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‏إظهار الرسائل ذات التسميات ataque terrorista. إظهار كافة الرسائل
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الاثنين، 13 مايو 2024

Ataque terrorista à vila de Macomia resulta em mais de dez mortos e saque de bens

 


Contrariamente à contra-ofensiva para travar os terroristas que tinham tomado a vila de Macomia na sexta-feira passada anunciada pelo Presidente Filipe Nyusi, aquele grupo filiado ao Estado Islâmico causou danos significativos, matando, saqueando e destruindo bens públicos e privados e levando consigo 15 viaturas.

Fontes na vila de Macomia asseguram que as FDS foram infelizes na resposta aos terroristas que tinham ocupado as quatro principais vias de acesso àquela região.

Machude Salimo Abudo disse à "Carta" que, durante as mais de 24 horas de ocupação, os terroristas mataram mais de dez pessoas, na sua maioria membros das Forças de Defesa e Segurança, além de registo de feridos em ambas as partes.

O nosso interlocutor contou que quatro civis foram atingidos por balas perdidas nos bairros Nanga e Xinavane e produtos alimentares foram saqueados nos estabelecimentos comerciais.

"Começando pelos mortos, dois corpos foram encontrados em Changane, igual número em Napulubo e um [também de militar] ali na estação. Outros quatro corpos foram encontrados na zona da Ceta e aqui também devo incluir o comandante da força local de Xinavane e outro das FADM aqui mesmo em Nanga", disse a fonte.

Segundo a mesma fonte, os terroristas apoderaram-se de pelo menos 15 viaturas, algumas das quais das organizações não-governamentais Médicos Sem Fronteiras, Acção Contra Fome, da Força Local e de particulares.

"Estes carros foram usados para carregar comida em direcção a Mucojo", acrescentou a fonte.

Um outro morador de Macomia descreveu que o ataque à vila de Macomia foi feito por um grande número de terroristas. A mesma fonte falou também do possível rapto de dois ou três funcionários das organizações humanitárias sediadas na vila de Macomia.

"Na verdade, muitas coisas foram roubadas e queimadas nos Médicos Sem-Fronteiras e noutra organização chamada Fundação Contra Fome, no Registo Civil e nos Serviços de Infra-estruturas. Outras coisas não se aproveitam, mas sobretudo levaram muita comida", apontou.

Um funcionário da MSF em Macomia confirmou o saque de bens, incluindo roubo de medicamentos e de quase todas as viaturas, mas não comentou sobre o rapto de funcionários da sua ou outra organização humanitária em Macomia.

As nossas fontes acreditam que também houve baixas do lado de terroristas, além dos que foram mencionados no Comunicado das FADM.

"Eu vi dois feridos da parte dos terroristas, outras pessoas aqui mesmo na vila viram os feridos carregados numa motorizada em direcção a Mucojo. Então, eles sofreram também, mas não tanto", confirmou a nossa fonte.





 (Carta)


الجمعة، 22 مارس 2024

Terroristas intensificaram ataques em Fevereiro e mataram 20 membros das FDS



No passado mês de Fevereiro, segundo o Observatório dos conflitos, Cabo Ligado Mensal, os terroristas intensificaram ataques na província de Cabo Delgado e mataram pelo menos 20 membros das Forças de Defesa e Segurança. O relatório do Observatório dos Conflitos aponta, por outro lado, que “a falta de comunicação consistente sobre o conflito no norte de Moçambique continua a ser uma das maiores fraquezas das autoridades moçambicanas na sua resposta à insurgência”.

O recrudescimento do terrorismo em Fevereiro provocou uma nova onda de deslocados. No mês em alusão, de acordo com o Observatório dos conflitos, Cabo Ligado Mensal, entre os dias 09 e 28, os grupos armados intensificaram ataques no sul do distrito de Chiùre, sendo que apenas tiveram um confronto com as Forças de Defesa e Segurança.

“O mês de Fevereiro foi mais notável pelo avanço do Estado Islâmico de Moçambique (EIM) para sul, até ao distrito de Chiúre, e por uma vitória significativa do grupo no distrito de Macomia. O EIM esteve activo em Chiúre entre 9 e 28 de Fevereiro, com pelo menos um grupo a deslocar-se para norte, para o distrito de Ancuabe, na segunda metade do mês, presumivelmente regressando aos campos no distrito de Macomia. Embora as Forças de Segurança Ruandesas (RSF) tenham sido enviadas para Chiúre a partir da sua base de Ancuabe, a norte, ACLED regista apenas um confronto entre o EIM e as forças estatais no distrito de Chiúre durante o mês, e um confronto com a milícia desarmada de Naparama”, refere o relatório

Na sequência das incursões dos terroristas, o Observatório dos conflitos, Cabo Ligado Mensal revela que pelo menos 20 membros das Forças de Defesa e Segurança foram abatidos.

“No distrito de Macomia, a 9 de Fevereiro, o EIM invadiu uma base das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) na aldeia de Mucojo, na costa de Macomia. Esta foi a terceira vez que o controlo da aldeia mudou de mãos desde 20 de Janeiro. O EIM matou pelo menos 20 no ataque. As FADM não regressaram à aldeia, cedendo assim efectivamente o controlo de Mucojo e áreas circundantes ao EIM”

Apoiando-se nos depoimentos do Presidente da República, Filipe Nyusi, e do ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, sobre o estágio do terrorismo na província de Cabo Delgado àquele relatório conclui que “a falta de comunicação consistente sobre o conflito no norte de Moçambique continua a ser uma das maiores fraquezas das autoridades moçambicanas na sua resposta à insurgência”, por sinal, “uma característica desde o início do conflito”.

⛲ Evidência

السبت، 17 فبراير 2024

Governador de Cabo Delgado diz que população "continua a circular"

 


O governador de Cabo Delgado, norte de Moçambique, afirmou hoje que a província permanece ativa e que a população "continua a circular", após a Embaixada de França ter alertado contra deslocações ao território devido aos ataques terroristas.

"Aprovíncia continua ativa, as atividades estão em curso. A população continua a circular e a realizar as suas atividades. Quem vem visitar Cabo Delgado visita da melhor forma, realiza as suas atividades e regressa para a sua origem sem percalços", afirmou Valige Tauabo.

A Embaixada de França em Moçambique está a apelar aos cidadãos franceses para não viajarem para as cidades de Mocímboa da Praia, Pemba e Palma, em Cabo Delgado, devido à "ameaça terrorista".

"Devido à presença de uma ameaça terrorista e de rapto nas cidades de Mocímboa da Praia, Pemba e Palma, é fortemente recomendado não viajar para estas cidades, bem como viajar nas estradas que ligam estas localidades", lê-se numa mensagem aos viajantes publicada na quarta-feira pela Embaixada de França em Maputo.

"Ficamos preocupados porque são os nossos primeiros parceiros", reagiu ainda Valige Tauabo, defendendo que este é "o melhor momento" para os empresários definirem o investimento em Cabo Delgado.

"Depois vai encontrar tudo ocupado e fica tarde", apontou, reconhecendo ainda assim que o alerta da Embaixada da França serve como uma forma de aumentar a vigilância na província.

A multinacional francesa TotalEnergies tem planeada a construção de uma central nas proximidades de Palma, para produção e exportação de gás natural, avaliada em 20 mil milhões de dólares (cerca de 18,6 mil milhões de euros), mas a obra está suspensa desde 2021 devido aos ataques terroristas.

Nas últimas semanas têm sido relatados casos de ataques de grupos insurgentes em várias aldeias e estradas de Cabo Delgado, inclusive com abordagens a viaturas, rapto de motoristas e exigência de dinheiro para a população circular em algumas vias.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou na quarta-feira a autoria de um ataque terrorista em Macomia, em Cabo Delgado, e a morte de pelo menos 20 pessoas, um dos mais violentos em vários meses.

Através de canais de propaganda, o grupo terrorista documentou o ataque a uma posição das forças armadas moçambicanas, levando material bélico, e reivindicou ainda outro ataque em Chiúre.

Contudo, o administrador distrital de Macomia, Tomás Badae, confirmou na segunda-feira que os grupos de insurgentes que atuam em Cabo Delgado atacaram uma posição das Forças de Defesa e Segurança (FDS) no distrito.

O ataque aconteceu entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado passado, entre 23:00 e 03:00 (21:00 e 01:00 em Lisboa), no posto administrativo de Mucojo, a 45 quilómetros da sede distrital de Macomia: "Tomaram, sim, a posição e assaltaram-na, mas não temos mais informação se ainda estão lá ou já abandonaram".

Na terça-feira foi confirmado o ataque, também agora reivindicado pelo EI, no distrito de Chiúre, com a destruição de várias infraestruturas e igrejas.

Oataque começou por volta das 17:00 (15:00 de Lisboa) de segunda-feira e prolongou-se até quase à meia-noite

O alvo foi a sede do posto administrativo de Mazeze, no interior do distrito de Chiúre, onde os rebeldes atearam fogo ao hospital, secretaria do posto administrativo e a residência da chefe do posto administrativo, avançou o administrador distrital de Chiúre.

"As infraestruturas estão basicamente destruídas", disse Oliveira Amimo, acrescentando que os rebeldes destruíram a capela pertencente à Igreja Católica.

"A parte de infraestruturas privadas, a capela dos padres, também foi destruída e neste momento o inimigo continua nas matas", acrescentou.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos alguns ataques reivindicados pelo EI, o que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos do gás.

⛲ Ao Minuto 

الجمعة، 16 فبراير 2024

Terroristas tomam Quissanga, desguarnecida, e convocam residentes para uma reunião na Mesquita

 


Relatos frescos recebidos há momentos a partir Pemba, e confirmados, revelam que a vila pesqueira de Quissanga, a norte de Pemba, na região do Parque Nacional das Quirimbas, foi ontem assaltada por um contingente de terroristas fortemente armados. Os relatos descrevem um novo “modus operandi”: eles não matam mas acariciam os populares, sobretudo os que professam o islamismo; na estradas não incendeiam viaturas mas cobram uma taxa de circulação.

Nesta manhã, um empreiteiro de Pemba que estava a reabilitar um estabelecimento público foi obrigado a desembolsar 150 mil Meticais para evitar que sua viatura “Ford” fosse incendiada e seus 4 homens, que saiam de Quissanga para a capital de Cabo Delgado, fossem mortos.

O empresário, que pediu anonimato, disse que usou um serviço de transferência via carteira móvel para fazer o pagamento. Seus homens foram mandados regressar à vila, onde esconderam a viatura e fugiram para a praia local na tentativa de encontrar uma barcaça que lhes levasse a Pemba.

Um outro empresário local passou pela mesma vicissitude na tarde de ontem, tendo desembolsado uma quantia não determinada em dinheiro, evitando a queima de uma viatura e a morte dos seus trabalhadores.

A tomada de Quissanga, ontem, contaram-nos, foi sem qualquer resistência. Não há vestígio de tropas locais (as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, o exército regular), e os poucos agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), que estavam acantonados no local, também fugiram em debandada. “Foram vistos, misturados com a população, descendo para a praia".

Quissanga é hoje uma vila com toda a sua normalidade capturada pelos terroristas que, numa nova maneira de actuar, não visam as populações. Pelo contrário, incentivam os muçulmanos a permanecerem. As nossas fontes disseram que, nesta manhã, os terroristas, que se dizem afiliados ao Estado Islámico, estavam a convidar os populares para se juntarem na Mesquita local, pelas 13 horas, na mesma altura do início do “Salat al-Jumu'ah”, a habitual oração das sextas feira. Nossas fontes garantiram-nos que Quissanga está sem efectivo militar há vários dias.

⛲ Cartamoz 

الثلاثاء، 13 فبراير 2024

Distrito de Chiúre alvo de ataques terroristas

 


Há quase uma semana que o distrito de Chiúre, no sul da província de Cabo Delgado, vem sendo alvo de ataques terroristas e, até ao momento, várias aldeias estão parcialmente destruídas e abandonadas.

O último ataque, segundo confirmou o administrador do distrito, ocorreu no posto administrativo de Mazeze, durante quase todo o dia de segunda-feira.

“Eles começaram a circular no distrito desde o dia 3 de Fevereiro e ontem (segunda-feira) atacaram a sede do posto administrativo de Mazeze, onde destruíram várias infra-estruturas públicas e privadas, incluindo capelas e algumas residências da população que acabou por fugir para outros pontos do distrito”, confirmou Oliveira Amimo, administrador de Chiúre.

Até ao momento, segundo a fonte, “o Governo ainda não tem muitos detalhes, porque todas as instituições públicas em Mazeze estão fechadas”.

Além de Chiúre, o grupo armado tem estado a protagonizar ataques no distrito de Meluco, na zona centro da província de Cabo Delgado.

RELATOS DE ATAQUES EM MACOMIA

A Voz da América escreve que, num outro ataque, que sugere estar coordenado, os rebeldes reforçaram na passada sexta-feira, 9 de Fevereiro, a sua presença em Mucojo, uma vila importante de Macomia, que os insurgentes tinham ocupado a 21 de Janeiro.

Na costa, as forças de segurança retomaram Mucojo, sem luta, no dia 31 de Janeiro, mas voltaram a perder para os rebeldes após intensos confrontos e ocupação da posição militar na sexta-feira.

“Essa nova posição da força moçambicana (marinha) em Mucojo-sede foi ocupada. Neste momento, há militares da força mortos e vários outros desaparecidos”, precisou uma fonte militar, baseada em Pemba, sem muitos pormenores.

ATAQUE A AUTOCARRO

Já na tarde do passado sábado, 10 de Fevereiro, um condutor de uma carrinha ligeira de transporte de passageiros morreu atingido por bala após um grupo armado ter disparado contra a viatura em Meluco.

A viatura, que fazia o trajeto Pemba-Meluco, foi atacada cerca das 15h00 locais, e alguns passageiros continuavam desaparecidos, contou à “Voz da América”, um professor local, baseado em Muaguide-sede, citando um parente que sobreviveu ao ataque.

AVANÇO PARA O SUL

As Forças de Defesa e Segurança moçambicanas ainda não comentaram sobre a nova vaga de ataques de grupos rebeldes.

Entretanto, o Projecto de Registo de Dados de Conflitos (ACLED, na sigla em língua inglesa) indica que grupos de insurgentes avançaram de forma “dramática” para sul a partir de Mucojo, no distrito de Macomia, atravessando o distrito de Quissanga e espalhando-se pelos distritos de Metuge, Ancuabe, Mecufi e Chiúre.

Outro grupo seguiu até ao rio Lúrio, onde atravessou no sábado, e acampou-se na aldeia Ciripa, do lado da vizinha província de Nampula.

Neste percurso, os rebeldes emboscaram civis e forças de segurança pelo caminho. Os insurgentes iniciaram o seu avanço para sul, em Quissanga, no dia 19 de Janeiro, chegando a Mussomero, a apenas quatro quilómetros da sede distrital, quatro dias depois, refere a publicação Cabo Ligado, que acompanha o conflito em Cabo Delgado.

O chefe de Estado, Filipe Nyusi, reconheceu estes movimentos no seu discurso do Dia dos Heróis, a 3 de Fevereiro, e afirmou que os insurgentes estavam a tentar desviar os avanços das forças de segurança para longe das bases insurgentes.

A nova vaga de ataques terroristas ocorre numa situação de transição, em que as tropas da SADC, que ajudam Moçambique no combate ao terrorismo desde Junho de 2021, estão em vias de saída do território moçambicano.

Até agora as autoridades ainda não confirmaram, comentaram ou reagiram aos recentes ataques.

⛲ O país 

الاثنين، 12 فبراير 2024

Terroristas atacam posição das Forças de Defesa e Segurança em Moçambique

 




Residentes locais dão conta de várias baixas entre os militares moçambicanos, mas não há ainda confirmação das autoridades.

Os grupos rebeldes que aterrorizam a província moçambicana de Cabo Delgado atacaram uma posição das Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Moçambique no distrito de Macomia.

O ataque a posição das FDS aconteceu entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado, entre 23h00 e 03h00 (21h00 e 01h00 em Lisboa), no posto administrativo de Mucojo, a 45 quilómetros da sede distrital de Macomia, na região central da província moçambicana de Cabo Delgado, disse à comunicação social local o administrador distrital, Tomas Badae.

"Tomaram, sim, a posição e assaltaram-na, mas não temos mais informação se ainda estão lá ou já abandonaram", disse Tomas Badae, administrador de Macomia.

Desde a ocorrência do ataque, a comunicação com Mucojo ficou interrompida.

"Há problemas de comunicação em Mucojo, então torna-se difícil dizer se estão ainda lá ou não", frisou, sem mais detalhes.

Rlatos de residentes locais à imprensa dão conta de várias baixas entre os militares moçambicanos, mas não há ainda confirmação das autoridades.

As confrontações levaram algumas pessoas a abandonar os seus campos de produção.

"Os terroristas estão a matar e a situação está cada vez mais difícil", lamentou à Lusa uma fonte a partir de Macomia.

Na manhã de sábado, os rebeldes atacaram a comunidade de Litamanda, também em Macomia, onde, segundo fontes locais, terão matado uma jovem de 19 anos.

"Litamanda tem um número muito reduzido de pessoas a viver lá e, acho eu, por isso eles entraram. A jovem foi encontrada morta nas imediações", disse à Lusa uma fonte próxima à vítima.

A situação gerou pânico entre os moradores, parte dos quais decidiram abandonar a aldeia para se refugiarem na vizinha comunidade de Chai, onde tem uma posição militar.

A aldeia de Litamanda faz fronteira com o distrito de Muidumbe.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reivindicados com o grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos do gás.

Após um período da relativa estabilidade, nas últimas semanas novos ataques e movimentações foram registados em Cabo Delgado, embora localmente as autoridades suspeitem que a movimentação esteja ligada à perseguição imposta pelas Forças de Defesa e Segurança nos distritos de Macomia, Quissanga e Muidumbe, entre os mais afetados.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

⛲ Cm

السبت، 3 فبراير 2024

Nyusi pede aos jovens que não se juntem aos terroristas



Em declarações neste Dia dos Heróis Moçambicanos, Filipe Nyusi alertou para novas tentativas de recrutamento por parte dos terroristas no norte do país. Disse ainda que, em 2023, foram detidas 38 pessoas por rapto.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse, este sábado (03,02), que as movimentações dos grupos extremistas em novos pontos de Cabo Delgado pretendem desviar os avanços das forças governamentais, que estão em direção às principais bases dos terroristas.

"Com este movimento, [os terroristas] pretendem desviar a intenção e o avanço das forças que estão em direção às principais posições dos terroristas (...) Vários postos avançados dos terroristas foram atacados, assaltados e destruídos, tendo provocado a fuga de terroristas em pequenos grupos", declarou Filipe Nyusi, durante as cerimónias centrais de celebração do Dia dos Heróis, que se comemora hoje.  

Em causa estão novos ataques e movimentações registados após um período de relativa estabilidade em Cabo Delgado, episódios que, para as autoridades locais, estão ligados à perseguição imposta pelas Forças de Defesa e Segurança nos distritos de Macomia, Quissanga e Muidumbe, entre os mais afetados.

Cabo Delgado: O conflito estará longe do fim

Segundo o chefe de Estado, as forças governamentais, com apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, estão a desencadear "operações imediatas", que incluem a "ocupação e consolidação" de posições estratégicas em Mucojo, no distrito de Macomia, e fiscalização costeira.

"As forças de defesa e segurança têm como última finalidade negar a penetração e mobilidade dos terroristas pelo mar, incluindo o seu reabastecimento através das ilhas adjacentes, tendo nas últimas 72 horas entrado em contacto direto com um grupo que se mantém em fuga na reta Ancuabe - Metuge", avançou Filipe Nyusi, referindo que quer ver "esclarecida a origem e motivação" deste grupo.

Novas tentativas de recrutamento

O chefe de Estado moçambicano alertou também para novas tentativas de recrutamento de jovens por parte dos grupos rebeldes, episódios que estão a ser registados mais ao e também em dois distritos de Nampula, província vizinha, nomeadamente Memba e Eráti.

"Apesar de tudo isto, queremos apelar à nossa resiliência coletiva, com vista a suster as investidas dos terroristas. Aos jovens, apelamos para não aderirem ao recrutamento e a reportarem qualquer movimento estranho que possa condicionar a segurança das comunidades", declarou Filipe Nyusi.

Nos últimos dias foram registados novos ataques e movimentações após um período de relativa estabilidade em Cabo DelgadoNos últimos dias foram registados novos ataques e movimentações após um período de relativa.

A movimentação dos grupos terroristas nos últimos dias também foi observada no distrito de Quissanga, perto dos campos de produção agrícola junto ao distrito de Metuge, criando pânico e levando as populações a abandonarem as atividades.

Raptos: 38 detidos em 2023

Na mesma ocasião, o Presidente moçambicano fez saber que as autoridades do país detiveram, desde janeiro de 2023, 38 pessoas envolvidas em casos de rapto.

Do total dos 13 casos registados neste período, avançou, sete foram consumados e os restantes foram travados pelas autoridades, que conseguiram resgatar pelo menos três pessoas. 

"É um novo tipo de crime, onde os criminosos estudam como o mesmo deve ser executado", acrescentou o chefe de Estado moçambicano.

No número total de pessoas detidas (38), três têm nacionalidade sul-africana, país que faz fronteira com Moçambique.

Segundo o chefe de Estado moçambicano, as operações policiais durante o período também criaram condições para o desmantelamento de quatro cativeiros, bem como a apreensão de três armas de fogo, seis munições, quatro viaturas e seis telemóveis. 

"Este mal (...) requer a colaboração de todos, incluindo as famílias dos que foram afetados", frisou Filipe Nyusi, avançando que, além de esforços operacionais, o executivo moçambicano tem apostado na cooperação internacional e no reforço da legislação face ao crime organizado, bem como a formação de oficiais.

"Grupos diversificados foram e continuam a ser formados fora e dentro do país", acrescentou. 

A onda de raptos em Moçambique começou em 2011, afetando, sobretudo, empresários e seus familiares. Após um período de relativa estabilidade, os casos voltaram a ser registados nos últimos anos, principalmente nas capitais provinciais, com destaque para Maputo.

⛲ Dw

الخميس، 1 فبراير 2024

Terroristas matam duas pessoas no distrito de Metuge

 


Um dos grupos terroristas dos vários que se subdividiram nas últimas semanas nos distritos de Macomia e Quissanga, escalou o distrito de Metuge, no passado fim-de-semana, onde matou duas (2) pessoas, ambas do sexo masculino, enquanto trabalhavam nos campos agrícolas na aldeia Pulo. Metuge está a cerca de 50 quilómetros da cidade de Pemba.

Fontes disseram à "Carta" que o grupo capturou três pessoas, sendo que uma conseguiu escapar depois de maus tratos e outras duas foram decapitadas.

"Foi na zona de Pulo, lá vivem também famílias deslocadas. Na verdade, duas pessoas foram decapitadas e a terceira escapou e veio informar na aldeia. Os corpos foram enterrados no domingo, lá mesmo nas machambas", contou à "Carta" Mário Alfredo a partir da sede de Metuge. O mesmo grupo de terroristas foi visto a dirigir-se ao posto administrativo de Mazeze, distrito de Chiúre, mas, ao passar pelas machambas da aldeia Impiri no distrito de Metuge raptou mulheres e crianças.

"As forças governamentais tinham saído para perseguição, porque na zona de Impiri raptaram mulheres e crianças nas machambas numa zona montanhosa próximo da aldeia Nipataconas. A nossa força foi para lá, embora tenha saído um pouco tarde", acrescentou a fonte.

À comunicação social, o administrador de Metuge, Salésio Paulo, confirmou a morte de uma pessoa, um homem de mais de 40 anos de idade. Salésio Paulo alertou que os terroristas tinham tomado a direcção para o distrito de Chiúre, garantindo que apesar do pânico, a população não se movimentou, mas está com receio de se fazer às suas machambas.

Lembre-se que, no dia 26 de Janeiro, o Presidente Filipe Nyusi, vindo de Kigali, no Ruanda, fez uma escala em Metuge onde num encontro com as Forças de Defesa e Segurança admitiu que a situação não é das melhores em Cabo Delgado.

Nyusi apontou que a situação estava crítica nos distritos de Quissanga e Macomia, sobretudo no posto administrativo de Mucojo, onde há duas semanas os terroristas tomaram controlo.

⛲ Cartamoz 

الأحد، 7 يناير 2024

MSF lamentam morte de colaborador em incursão rebelde na Mocímboa da Praia

 


A organização não-governamental Médicos Sem Fronteira (MSF) lamentou hoje a morte de um colaborador durante um ataque de rebeldes, na sexta-feira, no distrito de Mocímboa da Praia, província moçambicana de Cabo Delgado, próximo à sede da vila.  

Mocímboa da Praia. MSF lamentam morte de colaborador em incursão rebelde

"Estamos de luto e muito tristes com a perda do nosso colega neste ataque em tão tenra idade (menos de 30 anos). Este nosso colega era um membro ativo da comunidade que estava empenhado em ajudar a salvar dezenas de vidas através da divulgação de mensagens de promoção da saúde, identificação e encaminhamento de pacientes para cuidados especializados, incluindo mulheres grávidas e crianças", refere a coordenadora de emergências da MSF em Cabo Delgado, Marta Cazorla, citada numa nota de imprensa da ONG.

O novo ataque aconteceu por volta das 19:00 locais (17:00 em Lisboa), na comunidade de Chimbanga, a menos de 50 quilómetros da sede distrital, a vila de Mocímboa da Praia, tendo pelo menos três pessoas sido mortas e destruídas várias residências.

Segundo a MSF, em 2023 outro trabalhador foi morto durante um ataque enquanto viajava num transporte público no distrito de Macomia.

"Embora tenha havido uma narrativa crescente de estabilização em Cabo Delgado, a situação de segurança permanece volátil, com a morte e deslocação forçada de civis a ser observada de forma regular", acrescenta a organização na nota, frisando que, apesar deste ataque, vai continuar a prestar assistência médica e humanitária às famílias afetadas nos distritos de Macomia, Mocímboa da Praia, Mueda, Muidumbe, Nangade e Palma.


Além deste ataque, outro grupo de terroristas, com recurso a canoas, chegou na quinta-feira à ilha de Tembuze, também em Cabo Delgado, tendo aterrorizado pescadores e saqueado produtos de comércio e outros bens da população.

Os ataques a Mocímboa da Praia e outros pontos de Cabo Delgado acontecem numa altura em que as populações estão empenhadas na produção de alimentos, atividade ameaçada por estes ataques.

Na quarta-feira, grupos armados que têm aterrorizado a província de Cabo Delgado voltaram a atacar o distrito de Mocímboa da Praia, na comunidade de Ntótwé, a escassos quilómetros de Awasse, onde está montada uma das posições das forças ruandesas que apoiam Moçambique no combate aos grupos rebeldes em Cabo Delgado.

O ataque terá provocado um número ainda indeterminado de mortos, de acordo com fontes no terreno.

A nova incursão rebelde em Mocímboa da Praia provocou a fuga de populares de Ntótwé para o posto administrativo de Awasse, embora tenha merecido uma resposta imediata das forças moçambicanas e ruandesas que estão na região.

A localidade de Ntótwé, a pouco mais de 100 quilómetros da sede de Mocímboa da Praia, está localizada ao longo da estrada nacional número 380, uma das poucas asfaltadas da região e que liga aos distritos mais ao norte de Cabo Delgado, onde estão ancorados os projetos do gás do Rovuma.

O distrito de Mocímboa da Praia, no norte de Cabo Delgado, foi o primeiro alvo dos terroristas, em 05 de outubro de 2017, tendo os insurgentes atacado, depois, outros pontos da província.

No total, cerca de 62 mil pessoas, quase a totalidade da população, abandonaram a vila costeira devido ao conflito que começou há seis anos, com destaque para as fugas em massa que ocorreram após a intensificação das ações insurgentes em junho de 2020.

Após meses nas 'mãos' de rebeldes, Mocímboa da Praia foi saqueada e quase todas as infraestruturas públicas e privadas foram destruídas, assim como os sistemas de energia, água, comunicações e hospitais.

A província de Cabo Delgado enfrenta há mais de seis anos um levantamento armado com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu em 22 de novembro "decisões" sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em Cabo Delgado, nomeadamente com reservistas, tendo em conta a prevista retirada das forças estrangeiras que apoiam no terreno contra os grupos terroristas, prevista para julho.


⛲ Ao Minuto 

الأحد، 31 ديسمبر 2023

Cabo Delgado: Novo ataque terá matado quatro militares

 


O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria de um ataque em Cabo Delgado, norte de Moçambique, em que afirma terem morrido quatro militares. Autoridades moçambicanas permanecem em silêncio.

De acordo com informação avançada pelo grupo terrorista nos seus canais de propaganda, o ataque terá ocorrido esta semana e provocou a morte de quatro militares do exército moçambicano e da Missão de Assistência Militar Internacional de Segurança (SAMIM).

Nos mesmos canais, o grupo terrorista apresenta alegadas provas dos confrontos com os militares que tem vindo a travar em Cabo Delgado recentemente, nomeadamente no distrito de Macomia.

A Lusa ainda não conseguiu confirmar no terreno a veracidade desta informação e o Governo moçambicano não comenta este tipo de ataques.

Aquele grupo terrorista reivindicou na sexta-feira (29.12) um outro ataque em Cabo Delgado em que afirmou terem morrido nove militares.

Antes, em 09 de dezembro, o Estado Islâmico já tinha reivindicado a autoria de um ataque em Cabo Delgado em que morreram cinco militares, afirmando ainda ter decapitado um cristão, civil.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

Pedido de Nyusi

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu em 22 de novembro decisões sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em Cabo Delgado, nomeadamente com reservistas, tendo em conta a prevista retirada das forças estrangeiras que apoiam no terreno contra os grupos terroristas.

"Decisões concretas sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em relação à sua ação no combate ao terrorismo em Cabo Delgado no período após a retirada das forças amigas da SAMIM [missão da SADC em Moçambique] e do Ruanda", pediu Nyusi, na abertura do XXIV Conselho Coordenador do Ministério da Defesa Nacional.

"Para o efeito, a vossa reflexão deve igualmente avaliar a forma de melhor capitalizar o manancial de reservistas, empenhando-os direta ou indiretamente em várias missões em prol da defesa da soberania e integridade territorial do nosso país. E a realidade atual justifica", acrescentou.

A cimeira da SADC aprovou em agosto passado a prorrogação da missão em Cabo Delgado, por 12 meses, até julho do próximo ano. Uma missão de avaliação propôs em julho passado a retirada completa dos militares da SAMIM em Cabo Delgado até julho de 2024, assinalando que a situação na província "está agora calma", apesar de os riscos prevalecerem.

Nas recomendações, a missão de avaliação aconselha o início gradual da saída da SAMIM a partir de 15 de dezembro deste ano e a conclusão da retirada em 15 de julho de 2024, isto é, um dia antes do fim do prazo da prorrogação decidida na terça-feira da semana passada pela 'troika' da SADC.

Além da SAMIM e das forças governamentais moçambicanas, combatem a insurgência em Cabo Delgado as tropas do Ruanda, estando estas a operar no perímetro da área de implantação dos projetos de gás natural da bacia do Rovuma.

⛲DW

الأربعاء، 23 أغسطس 2023

Morto vice-comandante dos terroristas em Cabo Delgado

 


Foi morto o vice-comandante das operações terroristas em Cabo Delgado pela força conjunta que combate os ataques naquela província. A informação é avançada pelo Ministério da Defesa Nacional, que diz também que uma unidade das FADM sofreu uma emboscada, mas todos os elementos saíram ilesos.

O Ministério da Defesa Nacional anunciou, esta quarta-feira, em comunicado, mais uma baixa por parte dos terroristas.

O vice-comandante da equipa que tem estado a desestabilizar Cabo Delgado foi morto pela força conjunta, composta pelas Forças de Defesa e Segurança, forças da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) e as ruandesas.

“Na sequência das operações em curso de combate às acções terroristas que as FADM e as forças amigas estão a levar a cabo na província de Cabo Delgado, foi abatido o terrorista Abu Kital, que ocupava a posição de vice-comandante das operações dos terroristas do grupo Al Sunna wall Jammat (ASWJ) e adjunto de Ibin Omar, também conhecido por Abu Suraka. Na mesma operação, foi posto fora de combate o terrorista Ali Mahando que, à semelhança do Abu Kital, ocupava importantes funções no seio do grupo terrorista”, diz o comunicado do Ministério da Defesa.

Mas, nem tudo corre sem sobressaltos no trabalho da força conjunta que está a lutar contra o terrorismo. Uma equipa das Forças Armadas sofreu, terça-feira, uma emboscada dos terroristas, embora sem vítimas.

“Nesse exercício contínuo de combate aos terroristas, uma Unidade Motorizada das FADM, que se encontrava integrada numa coluna militar com destino a Quiterajo, por volta das 8h e 30 min da última terça-feira, entrou numa emboscada inimiga e capotou numa ‘ponteca’, tendo, de seguida, se incendiado, porém, os seus ocupantes saíram ilesos.”

Os novos avanços no combate ao terrorismo surgem depois de o Presidente da República ter dito, a 10 de Agosto corrente, que todos os terroristas foram desalojados de Cabo Delgado.

O Ministério da Defesa promete disponibilizar mais informações de movimentações de outros integrantes dos terroristas assim que as tiver.

⛲ O país 

الأربعاء، 11 يناير 2023

FDS abatem seis terroristas na região de Xitaxi em Muidumbe

 


Seis (06) terroristas foram abatidos na madrugada desta terça-feira, pelas Forças de Defesa e Segurança, na aldeia Xitaxi, distrito de Muidumbe, Cabo Delgado, onde recentemente protagonizaram vários ataques, provocando a fuga de centenas de pessoas.

Fontes disseram à "Carta" que os terroristas foram abatidos quando tentavam assaltar a posição das FDS na aldeia Xitaxi, que fica próximo a Chai-sede, onde recentemente atacaram com sucesso e apoderaram-se de várias armas e munições.

Refira-se que a aldeia Xitaxi fica próximo do rio Messalo, no distrito de Muidumbe, onde tal como em Macomia está em curso, desde 1 de Janeiro, a operação Vulcão IV, levada a cabo pelas FDS moçambicanas e parceiros da SAMIM e do Ruanda.


  Fonte:Cartamoz 

السبت، 19 مارس 2022

FDS abatem 10 supostos terroristas na ilha de Matemo

 


Dez supostos terroristas foram mortos na quarta-feira, na ilha de Matemo, zona centro da província de Cabo Delgado.

A informação foi confirmada pelo Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique numa conferência de imprensa, um dia depois de o grupo armado ter assaltado a ilha, onde além dos habitantes locais vivem centenas de deslocados.

“Cerca das duas horas do dia 16 de Março, os terroristas romperam a ilha de Matemo, distrito do Ibo onde aterrorizaram a população, e quando as Forças de Defesa e Segurança tomaram conhecimento, imediatamente foram destacadas as Forças Aérea e Marítima para o local onde travaram fortes combates, e dados preliminares dão conta de 10 terrorista abatidos e diverso material bélico apreendido,” revelou Ernesto Madungue, porta-voz da PRM em Cabo Delgado.

Além dos supostos terroristas mortos, a Polícia fala da existência de outros membros do grupo armado, que alegadamente estão encurralados. “Os terroristas ainda continuam na ilha, fazendo-se passar por população, razão pela qual as Forças de Defesa e Segurança continuam no local para clarificar o ponto da situação”, explicou Ernesto Madungue, que pediu a colaboração da população na denúncia dos elementos do grupo armado.

Devido aos ataques terroristas, a Polícia interditou a circulação de pessoas e bens na zona, até que a situação volte à normalidade.

“Exortamos a todos pescadores e aqueles que têm feito a navegação marítima para que, neste momento, não se possam fazer à zona até que a situação esteja clarificada”, avisou o porta-voz da PRM em Cabo Delgado.

Este é o segundo ataque terrorista registado na ilha de Matemo desde que Moçambique recebeu ajuda militar da República do Ruanda e da SADC.

No primeiro assalto, ocorrido em Janeiro último, segundo apurou o “O País”, o grupo armado entrou e saiu da ilha sem se confrontar com as Forças de Defesa e Segurança.


Fonte:O país

الأربعاء، 9 مارس 2022

Terroristas matam Comandante da Força Local de Nova Zambézia em Macomia

 


Um Comandante da Força Local da aldeia Nova Zambézia, no Posto Administrativo de Chai, distrito de Macomia, província de Cabo Delgado, foi assassinado na noite do último domingo, em resultado de mais um ataque terrorista.

De acordo com as fontes, para além de matar o Comandante dos Milicianos, os insurgentes apoderam-se de duas armas de fogo, que estavam na posse da vítima. As fontes contam que a Força Local de Nova Zambézia foi atacada, quando realizava mais uma acção de patrulha na região. As fontes não avançaram qualquer dado sobre o estado dos restantes membros da Força Local e muito menos se terá havido baixas entre os insurgentes.

O ataque à Força Local de Nova Zambézia é o segundo a ser relatado em menos de duas semanas no Posto Administrativo de Chai contra as forças de segurança. Lembre-se que, na última semana de Fevereiro, os insurgentes atacaram uma posição da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) na aldeia V Congresso (que dista a 10 Km de Nova Zambézia), tendo matado um agente daquele ramo da Polícia da República de Moçambique (PRM).

Refira-se que as aldeias Nova Zambézia e V Congresso fazem parte de uma pequena lista de povoações, cuja população não se movimentou em massa para a vila de Macomia ou outros distritos tidos como seguros na província. Aliás, na sequência do ataque de domingo, as fontes garantem que parte da população refugiou-se nas machambas e outra “escondeu-se” na aldeia vizinha de Nkoe. 


Fonte: Carta

السبت، 5 فبراير 2022

Terroristas atacam Ilha de Matemo e matam duas pessoas

 


A Ilha de Matemo, pertencente ao distrito do Ibo, província de Cabo Delgado, voltou a ser alvo de ataques terroristas. Na passada terça-feira, 01 de Fevereiro, a paradisíaca Ilha do Arquipélago das Quirimbas foi atacada por um grupo de insurgentes, tendo resultado na morte de duas pessoas, por sinal marinheiros.

De acordo com fontes locais, para além de matar os dois marinheiros, o grupo queimou casas, vandalizou o centro de saúde local, roubou medicamentos e produtos alimentares e apoderou-se de seis embarcações a motor de casco de madeira.

Refira-se que a Ilha de Matemo é um dos pontos de desembarque e embarque de deslocados. Neste momento, de acordo com as fontes, a Ilha conta com mais de 8.500 deslocados que, na sua maioria, não têm familiares na cidade de Pemba, capital provincial de Cabo Delgado, ou que não dispõem de dinheiro para seguir até à terceira maior baía do mundo.

Enquanto iss

No distrito de Nangade, foram encontrados quatro corpos, todos de indivíduos do sexo masculino, em avançado estado de decomposição. Um dos corpos é de um menor, de aparentemente 10 anos de idade. Os corpos foram encontrados nas aldeias de Ngalonga (dois) e Unidade (dois) e as fontes acreditam que sejam resultado dos ataques terroristas ocorridos na última semana.

As fontes acreditam ainda haver corpos espalhados naquelas aldeias, pois, há dezenas de pessoas que ainda estão desaparecidas.


Fonte:Cartamoz

الاثنين، 27 سبتمبر 2021

FDS repelem ataque em Quissanga e capturam 15 terroristas


Quinze terroristas atacaram, na última quinta-feira, a aldeia de Lindi, localizada no Distrito de Quissanga, onde dispararam e incendiaram casas, criando pânico e fuga para a mata. Segundo fontes locais, quando os terroristas entraram não havia nenhum contingente militar na região, até que, horas depois, unidades das Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas dirigiram-se ao local onde por algumas horas trocaram tiros com os terroristas.

Os 15 capturados foram levados à Cidade de Pemba, onde foram apresentados à comitiva presidencial moçambicana e ruandesa lideradas pelo Presidente Filipe Nyusi e Paul Kagame, assim como aos convidados para as cerimónias oficiais do dia 25 de Setembro, dia do início da Luta de Libertação Nacional. A apresentação dos 15 terroristas ocorreu num dos quartéis da Cidade de Pemba na passada sexta-feira.

De salientar que os últimos acontecimentos em Quissanga têm retraído a população que já estava a voltar às zonas de origem depois que autoridades nacionais garantiram estarem criadas condições de segurança. Mas a realidade no terreno demonstra que ainda persistem alguns focos de instabilidade, uma vez que só nos últimos dias foram assassinadas mais de 17 pessoas nas aldeias de Namaluku, Tapará, Nakuta e Bilibiza.

Aliás, durante a conferência de imprensa realizada no sábado em Pemba, Filipe Nyusi reconheceu que ainda é cedo para celebrar qualquer vitória na sequência das operações das Forças Conjuntas.

الأربعاء، 10 مارس 2021

MOCÍMBOA DA PRAIA: População de regressa às zonas de origem

 

APOPULAÇÃO de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, vai regressar brevemente às zonas de origem, depois de se terem refugiado a outras zonas consideradas seguras, devido aos ataques terroristas.

A garantia foi ontem segunda-feira (08), pelo vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), Bertolino Capetine, que falava no âmbito das acções em curso no Teatro Operacional Norte.

Capetine sublinhou que o regresso da população às zonas de origem deverá incluir a reabertura da via que liga a cidade de Pemba e a vila de Palma, passando por Mocímboa da Praia.

“Nós vamos determinar a hora e o momento em que a comunidade deve voltar e a comunicação social vai ser convidada para testemunhar este grande acto. É só daí que vamos anunciar e comunicar as autoridades governamentais no sentido de convidar as comunidades para regressar a Mocímboa, porque é do interesse do estado moçambicano ver Mocímboa em dia, a fazer aquilo que nos habituou”, disse.

O vice-chefe do Estado Maior General das FADM sublinhou que a vila de Mocímboa da Praia não está sob controlo de terroristas, mas várias infra-estruturas foram destruídas pelo terroristas desde Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) já não estão sob controle dos terrorista, escolas, hospitaise outros.