Grandes de Portugal: Cheias em Maputo

Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

Título do Artigo

Introdução do artigo...

Mais conteúdo... texto entre anúncios, naturalmente dividido.

Rodapé do site com links úteis, contacto, categorias, etc.

Mostrar mensagens com a etiqueta Cheias em Maputo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cheias em Maputo. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Moçambique em alerta máximo face à subida das águas dos rios



A subida dos níveis das águas em seis bacias, devido às chuvas intensas, faz soar os alarmes. Autoridades avisam para cheias na bacia do Limpopo, em Gaza.

Moçambique está em alerta máximo face à subida dos níveis das águas em seis bacias hidrográficas, devido às chuvas intensas nos países vizinhos. Trata-se dos rios Maputo, Umbeluzi, Incomáti, Limpopo, no sul, Montepuez, Lúrio, Megaruma e Rovuma, no norte.

Luísa da Conceição, técnica da Direção Nacional de Gestão de Recurso Hídricos, apelou à população que vive perto do rio Limpopo, em Gaza, para que abandone a zona. "A previsão meteorológica indica que haverá a ocorrência de chuvas fortes na bacia do Limpopo", avisou. "Neste momento, a bacia do Limpopo ainda não atingiu o nível de alerta, mas nos próximos tempos devemos prestar atenção".

Em 2000 e 2013, o transbordo do rio Limpopo foi responsável pelas cheias que se registaram na província de Gaza, particularmente nas cidades de Xai-Xai e Chókwe.

O vice-presidente do Instituto Nacional de Redução de Risco de Desastres (INGD), Gabriel Monteiro, afirmou que equipas já estão no terreno para avisar a população.

"Devemos dar atenção especial à bacia do Limpopo. Ontem mesmo iniciámos contactos com a província de Gaza para implementar o nível de prontidão. Eles já estavam em prontidão, mas com esta informação achamos que a província deve duplicar os esforços", disse.

Equipas de resgate resgataram residentes de Boane, província de Maputo, no sábado (11.02)Foto: ALFREDO ZUNIGA/AFP

Resgates em curso

Na segunda-feira (13.02), as águas do rio Incomáti chegaram a ameaçar cortar a Estrada Nacional 1 (EN1) na região da Manhiça, mais a norte da província de Maputo. As autoridades asseguraram, entretanto, que houve uma redução dos níveis das águas e a circulação não será interrompida.

As populações que vivem nas zonas de risco tiveram de ser retiradas. A redução das águas está a permitir mais resgates, segundo o vice-presidente do INGD, Gabriel Monteiro: "Com o abaixamento das águas, nós vemos que as próprias populações se aproximam aos locais onde podemos chegar. Isso está a acontecer na bacia do Incomáti."

O Instituto Nacional de Meteorologia alerta para mais chuvas fortes a moderadas em Maputo, Inhambane e Sofala, para esta quarta e quinta-feira. "Estamos a prever alguma precipitação que, em alguns lugares, poderá estar acima de 100 milímetros em 24 horas", afirma o meteorologista Acácio Tembe.

As chuvas fortes inundaram várias regiões na província de Maputo. Sete pessoas morreram e 37 mil pessoas foram afetadas, segundo os últimos dados oficiais.


Fonte:

domingo, 12 de fevereiro de 2023

Vítimas de cheias em Maputo que dizem que trabalho de Comiche é um fracasso

 


Fazem cinco dias em que famílias vivem em casas alagadas e aguardam pela evacuação na Cidade de Maputo. A situação torna-se dramática por não haver canais para o escoamento das águas da chuva. Algumas vítimas classificam como fracasso o trabalho que a edilidade tem feito. Eneas Comiche fala de aproveitamento político da situação das cheias.

No bairro de Maxaquene “C”, a casa de Nelly Moiane é uma das centenas que continuam dentro de água. São cinco noites passadas em claro e sem nada que possa fazer para contrariar a força das águas da chuva. Desesperada, Nelly diz que não tem como resistir, aceita abandonar a casa para um local seguro, mas não sai da memória o sofrimento destes dias.

“Estamos a viver dentro de água desde terça-feira; na quinta-feira, o meu marido ajeitou aquelas madeiras para servirem de cama”, contou a munícipe de Maputo.

Facto curioso é que, no bairro de Maxaquene “C”, foi construída uma bacia de retenção das águas da chuva, mas a infra-estrutura não está a ser capaz de reter água, tanto que inundou várias casas, como a de Calvino, que diz que “a água estragou tudo e deixou-nos sem nada”.

A Rua Marcelino dos Santos, no Distrito Municipal KaLhamankulo, recentemente reconstruída e reinaugurada, sumiu e deu lugar a um riacho.

Este é o drama das chuvas numa cidade onde as valas de drenagem são escassas e algumas das que existem não funcionam e a população reprova o trabalho feito pela edilidade.

De visita ao bairro, o edil de Maputo, Eneas Comiche, foi confrontado pelos moradores: “Por que não veio deste lado para ver como está a situação lá, cuide de nós pai, não vou falar nada, não vou insultar, não; peço tranquilidade e que cuide de nós para podermos elegê-lo e, se não cuidar [bem de nós], não vamos votar em si”, quebrou o silêncio Filomena Simbine, que, depois, disse, de forma directa e frontal, a Eneas Comiche: “o seu trabalho é um fracasso”.

Um tractor pertencente ao Município de Maputo com tanque-cisterna irrompe pela rua Marcelino dos Santos para bombear a água, depois de ter assumido, publicamente, que não está em condições de construir valas de drenagem. A edilidade apela aos cidadãos para contribuírem em limpezas para que não haja ocorrência de doenças. “O mais urgente é manter a limpeza porque tudo quanto é lixo pode agravar a situação sanitária”, exortou Eneas Comiche, para quem tem havido aproveitamento político da situação de inundações.

“Há aproveitamento político e nós estamos a acompanhar, mas não é isso que nos preocupa; nós estamos aqui para servir ao munícipe e estamos decididos para dentro daquilo que está no nosso plano de desenvolvimento municipal”, acusou o edil de Maputo.

Eneas Comiche visitou, junto da sua equipa de trabalho, os locais afectados pelas cheias na Cidade de Maputo.


Fonte:Opais