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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Empregadores menos dispostos a contratar a curto prazo

 


O mais recente relatório Indicadores de Confiança e Clima Económico, do Instituto Nacional de Estatística, avança que a perspectiva de emprego registou queda no primeiro trimestre de 2024, ou seja, as projeções de absorção de mão-de-obra por parte das empresas caíram no início do ano, apesar da tendência favorável do clima económico.

Interrompendo o perfil favorável que vinha registando desde o segundo trimestre de 2023, os empresários mostraram menor disposição para contratar num horizonte de curto prazo.

Este indicador (empregabilidade), que mede o optimismo empresarial qualitativo sobre o emprego, evoluiu em contramão com o índice da actividade económica, que mostra sinais progressivos de recuperação, uma tendência iniciada em 2023.

Como explicar que, num contexto de recuperação do clima económico, apesar de constrangimentos, as empresas tenham menos disposição para contratar?

O economista Egas Daniel entende que os constrangimentos registados pelas empresas no primeiro trimestre, como a dificuldade de acesso a financiamentos, a falta de matéria-prima e a queda da procura no ramo comercial justificam a queda do “apetite” em contratar.

“O relatório cita alguma limitação no acesso à matéria-prima que aumenta o custo das empresas e, aliada à dificuldade no acesso a financiamento, priva as empresas de operarem no seu mais alto nível de produção e, muitas vezes, para compensar a baixa produção, têm de restringir alguns factores de produção, neste caso a mão-de-obra”, disse o economista que falava no programa O País Económico, da STV Notícias.

Por outro lado, o economista argumenta que a procura mais branda, típica do primeiro trimestre, e os choques climáticos que se agregam a este factor de limitação geram uma menor necessidade de produzir e, consequentemente, menor capacidade de contratação, principalmente a mão-de-obra sazonal.

“Outrossim, estamos a ter um aumento dos níveis de produção no sector industrial. Não quer dizer que este aumento de produção é proporcional à mão-de-obra, porque isso depende de se é capital intensivo ou mão-de-obra intensiva. Pode-se abrir uma empresa que produz muito e alimenta o PIB, mas se grande parte do que é preciso para produzir são máquinas, então é natural que haja essa restrição de procura por trabalho”, explicou Daniel.

O documento explica que a apreciação negativa do indicador teve maior impacto nos sectores de serviços e de comércio, onde as perspectivas de emprego diminuíram substancialmente no período em análise.

Isto acontece num contexto em que a Função Pública reduziu significativamente os sinais de contratação, o que abre portas a uma possível deterioração do cenário de empregabilidade no país.

O sector público prevê contratar 4880 novos funcionários durante o exercício económico de 2024, de acordo com o Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE).

A maioria das novas contratações será destinada às áreas da saúde e educação, que vão contar com 1294 e 2909 trabalhadores, respectivamente. “Do total de novos funcionários aprovados para a educação, 2803 destinam-se ao ensino geral, 48 para o técnico, 24 para o superior e 34 para a formação profissional”, lê-se no PES.

O sector da agricultura vai poder contratar 455 funcionários e os órgãos do sistema de administração da justiça vão contar com mais 222, segundo o documento.

Nesta senda, o economista Egas Daniel julga que, enquanto a Função Pública limita o nível de empregabilidade, o número de pessoas que não conseguem aceder ao mercado de trabalho será extremamente alto.

“Se a população moçambicana está a crescer com essa proporção, 2,7% da média anual, significa que o Estado devia criar condições para que o mercado de emprego cresça na mesma proporção. Portanto, os mais de 500 mil jovens que anualmente entram para o mercado de trabalho estão entregues à sua sorte”, avançou Daniel.

Entretanto, o economista chama atenção para o facto de que o Estado não deve ser o maior empregador, cabendo-lhe ter um número de funcionários capaz de sustentar a provisão eficiente dos seus serviços públicos.

Assim, sustenta a ideia de que ao Estado cabe criar condições para que o sector privado possa ter uma dinâmica de produção e produtividade que leva à contratação de pessoas na economia.

Que soluções podem ser empregues para salvar milhões de moçambicanos do desemprego? Egas Daniel entende que a viragem não será do dia para noite. “A realidade em Moçambique mostra que 90 por cento dos empregos são informais e, se entramos para uma análise por sector, veremos que a agricultura é o sector que mais absorve, por isso grande parte das pessoas estão num sector com baixa produtividade e com que o problema da sazonalidade”, afirmou.

A viragem no contexto da empregabilidade, segundo Egas Daniel, passa pela criação de condições em sectores intermediários entre a agricultura e serviços como os de processamento e manufactura, que precisam de mão-de-obra intensiva.

Nesta ordem, julga que o Estado tem de incentivar o surgimento de indústrias intensivas em mão-de-obra, o que passa por um processo gradual de transformação da economia.

Os dados apresentados pelo INE, nos Indicadores de Confiança e Clima Económico, são consensuais aos do Índice de Robustez empresarial, apresentado pelo sector privado no primeiro trimestre. A avaliação concluiu que o indicador de empregabilidade continua frágil. A fragilidade é explicada, no documento, pelo aumento de empregos a tempo parcial ou temporários, principalmente devido à redução na demanda por mão-de-obra no sector agrícola, que superou o efeito positivo registado no sector de hotelaria e restauração.

Nesta ordem, o índice de emprego temporário e em tempo parcial fixou-se em 30,6%, influenciado pela demanda de mão-de-obra para atender à época alta do turismo.

quinta-feira, 11 de abril de 2024

VAGAS INEXISTENTES: JOVEM DE 25 ANOS DETIDA POR BURLAR 17 JOVENS COM PROMESSAS DE EMPREGO

 


Uma jovem de 25 anos foi detida por supostamente enganar 17 jovens, arrecadando cerca de 225 mil meticais ao prometer empregos, na cidade de Xai-Xai, Província de Gaza. 

A jovem que fazia parte de uma organização de um centro de saúde em Xai-Xai e actuava como recrutadora. A jovem visitava outros distritos, como Chibuto e Bilene, em busca de jovens interessados em emprego. 

Cada jovem deveria pagar 20 mil meticais pela vaga após a apresentação do projecto. Posteriormente, os 17 jovens foram instruídos a deslocar-se até Macia para participar de uma formação após o pagamento. É aqui onde o esquema é desfeito. 

Ao chegarem a Macia, os supostos formadores não compareceram, e não atendiam mais as chamadas. Alguns dos jovens residentes em Macia conheciam a residência da recrutadora e, ao dirigirem-se até lá, houve um tumulto que chamou a atenção das autoridades.

A indiciada confessa ter feito as cobranças, mas alega que também foi vítima de seu chefe, pois não sabia que se tratava de uma fraude. Ela afirma que não precisou fazer nenhum pagamento para ingressar na organização.

terça-feira, 9 de março de 2021

Sheila Ibrahimo diz que '' Casamento não é Emprego''

 


  A apresentadora e influencer, Sheila Ibrahimo, endereça uma forte mensagem a todas mulheres pela passagem de mais um 08 de Março, que é o dia internacional das mulheres. A apresentadora começa dizendo o seguinte: “casamento não é emprego”Mulheres só poderão levantar Mulheres se elas forem fortes e lutarem pelos seus sonhos” “Estudem, trabalhem muito, não aceitem que ninguém nos dê vantagem por sermos mulheres, nós não precisamos disso” “Feliz dia internacional da Mulher que fomos, que somos e que seremos”, frisou a apresentadora.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Baixa perspectiva de emprego continua a agravar a confiança do sector de construção

 


 

Em Novembro último, o Indicador de Confiança Empresarial do sector da construção voltou a contrair-se, embora tenuemente, continuando assim com a trajectória descendente que vem registando nos últimos três meses da sua série temporal, reporta o Instituto Nacional de Estatística (INE), em brochura sobre os Indicadores de Confiança e de Clima Económico.

 

No mês em análise, o saldo do sector da construção situou-se em 79.7 pontos contra os 80 pontos registados no mês anterior.

 

A autoridade explica que a queda ténue da confiança foi influenciada pela avaliação desfavorável da carteira de encomendas, facto que ocorreu pelo segundo mês consecutivo e que se traduziu na queda drástica da perspectiva de emprego apesar da subida ligeira da perspectiva de volume de negócios no período de referência.

 

“Em alinhamento com o indicador síntese do sector, a actividade actual foi de ténue redução, numa conjuntura em que a perspectiva de preços do sector aumentou de forma ligeira se comparada com o mês anterior”, acrescenta o INE em brochura.

 

No sector da construção, a nossa fonte reporta que cerca de 39% de empresas registou, no mês de referência, alguma limitação no desempenho normal da sua actividade, o que representou 9% de diminuição de empresas em dificuldades face ao mês anterior.

 

Os principais obstáculos, lembra o INE, continuaram a ser a baixa procura (48%), a falta de acesso ao crédito (15%) e os outros factores não especificados (24%), em ordem de importância.

 

A publicação “Indicadores de Confiança e de Clima Económico” é uma brochura sobre os resultados do inquérito de conjuntura, realizado mensalmente pelo INE no país. Trata-se de uma compilação de opinião dos agentes económicos (gestores de empresas) acerca da evolução corrente da sua actividade e perspectivas a curto prazo, particularmente sobre emprego, procura, encomendas, preços, produção, vendas e limitações da actividade.

 

Num cômputo geral, o INE relata que a conjuntura económica no mês de Novembro manteve-se favorável pelo quarto mês consecutivo, facto que continuou a dever-se às apreciações positivas das perspectivas de emprego e da procura que aumentaram ligeiramente no mês de referência. O saldo saiu de 83.3 pontos em Outubro, para 86.4 no mês de Novembro, uma subida de três pontos. (Carta)