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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Mocambique devia pedir ajuda externa para combater raptos

 


Os analistas moçambicanos Borges Nhamirre e Hélder Jauana dizem que o Estado falhou na missão de acabar com os raptos logo no início. Os dois analistas não entendem porque é que Moçambique não pede ajuda a outros países para estancar o fenómeno. Borges Nhamirre e Hélder Jauana falavam esta segunda-feira, no programa Noite Informativa, da Stv Notícias.

Moçambique continua a ser assolado pelos raptos desde 2021 e, até ao momento, foram registados 234, segundo dados do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC).

Um fenómeno que preocupa vários quadrantes da sociedade no país, que apresentam sugestões de soluções para que o fenómeno seja estancado e combatido em Moçambique.

Borges Nhamirre e Hélder Jauana consideram que o Estado moçambicano falhou na missão de acabar com os raptos logo no início e que, a esta altura, devia pedir ajuda a outros países para estancar o fenómeno.

Hélder Jauana, analista e académico, coloca questões que considera que não têm resposta ainda. “Aconteceu o primeiro rapto, aconteceu o segundo e depois aconteceu o terceiro. A pergunta é ‘como é que nós deixamos até hoje acontecerem 234 raptos, pelo menos nos meus registros?'”, questiona.

Segundo os dados que apresenta, Jauana diz que, dos 234 raptos que aconteceram, 12 destas pessoas foram assassinadas em cativeiros. A pergunta, para o analista moçambicano é “como é que tu deixas acontecer isso tudo e não solicitas ajuda?”.

Para Hélder Jauana, “há um discurso de que somos uma nação soberana” e não precisamos de ajuda. Mas, segundo disse, tal como acontece com a situação de Cabo Delgado, assolada pelo terrorismo, “foste buscar ajuda do Ruanda e da SAMIM. A minha grande questão é: o que está acontecer, que volvidos tantos anos, nós não nos preocupamos em ir buscar quem nos pode ajudar?”.

Jauana traz, ainda assim, propostas de soluções que podem ajudar nestas questões que coloca. “O Quénia é um país amigo e irmão para terrorismo e outros tipos de crimes. O Quénia, quando teve necessidade, pediu ao FBI americano para poder ajudar e tiveram ajuda”, esclarece.

“Eu, particularmente, ainda não percebi porque é que Moçambique não pede apoios à Mossad israelita, por exemplo, que é uma polícia que admiro e, para mim, é a melhor do mundo”, sugere e conclui que “para este tipo de crime, temos de pedir ajuda”.

Por sua vez, Borges Nhamirre diz que o país falhou na prevenção, porque “o melhor momento para combater ou impedir que um crime organizado floresça está na prevenção que é feita através de uma coisa chamada de ‘Comunidade de Inteligência’, que é um conjunto de instituições que se dedicam a estudar ameaças à segurança nacional”.

E não termina por aí: “Numa gíria securitária, diz-se que a segurança se mede pelos crimes que não acontecem”. E dá exemplos de muitas tentativas de assaltos a bancos e de ataques terroristas, “eventualmente, nas cidades como Pemba e Maputo”, que não aconteceram e tentativas de tráfico de crianças que, também, não aconteceram, “porque a inteligência trabalhou na prevenção e impediu que isso acontecesse”.

O analista diz que há dificuldades em controlar este mal, uma vez que, “a partir do momento em que há erupção deste fenómeno, é muito mais difícil parar”. Para além de que “quando se consolida e passa de ‘caso’ para ‘fenómeno’, fica ainda mais difícil estancar”.

Borges Nhamirre fala de ‘tentáculos’, numa perspectiva de que “aquilo que você vê como um pequeno raptor aqui ou um caso ali são só tentáculos de um grande centro de poder, e é difícil de identificar a cabeça do polvo”.

Estes comentários de Borges Nhamirre e Hélder Jauana vêm a propósito da actualização feita pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal em relação aos raptos que aconteceram recentemente, aquando da apresentação, na segunda-feira, de dois indiciados de envolvimento nos raptos de um empresário, a 20 de Janeiro, e outra vítima, a 1 de Novembro do ano passado.

De acordo com a actualização do SERNIC, o empresário raptado na Cidade de Maputo continua em cativeiro e a vítima raptada a 1 de Novembro de 2023 foi resgatada 51 dias depois e encontra-se em convívio familiar.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Capitólios estatais nos EUA receberam ameaças de bomba. FBI "a par"

 


Os capitólios de vários estados norte-americanos receberam, esta quarta-feira, ameaças de bomba, através de correio eletrónico. Não foi encontrada, no entanto, nenhuma evidência de explosivos.

Apolícia federal norte-americana (FBI) está "a par" de ameaças de bomba que chegaram, esta quarta-feira, a vários capitólios estatais do país, conta a ABC News.

As ameaças chegaram por correio eletrónico aos capitólios de diferentes estados, sob o título 'Explosivos no seu capitólio estatal'.

"O FBI está a par dos numerosos incidentes fraudulentos em que é feita uma ameaça de bomba num edifício do capitólio estatal. O FBI leva muito a sério as ameaças falsas porque colocam pessoas inocentes em risco", disse a autoridade em comunicado.

"Embora não tenhamos informações que apontem para uma ameaça específica e confiável, continuaremos a trabalhar com os nossos parceiros locais, estatais e federais de aplicação da lei para recolher, compartilhar e agir de acordo com as informações sobre ameaças que chegarem ao nosso conhecimento", lia-se ainda na mesma missiva.

A ameaça, enviada na manhã desta quarta-feira, incluía um texto em que o autor alegava: "Coloquei vários explosivos dentro do vosso capitólio estatal. Estão bem escondidos e serão detonados dentro de algumas horas. Vou assegurar-me que acabam mortos".

Os correios eletrónicos chegaram ao Kentucky, Maine, Missouri, Oregon, Nebraska, Rhode Island, Montana, Oklahoma, Pensilvânia, Nova Iorque, Dakota do Sul e Carolina do Sul.

Segundo a ABC News, vários edifícios foram colocados em 'lockdown' - ou seja, as suas portas foram trancadas ao exterior -, enquanto as autoridades realizavam buscas, e outros foram evacuados. A maioria acabou, no entanto, por voltar à normalidade entretanto, após a aprovação das autoridades.

Estas ameaças de bomba surgiram no seguimento de uma série de falsos relatos de tiroteios em casas de autoridades públicas nos últimos dias, noticiou a agência Associated Press (AP).

O governador do Kentucky, Andy Beshear, referiu, na rede social X, que o capitólio daquele Estado foi evacuado, enquanto a polícia investigava uma ameaça recebida pelo gabinete do secretário de Estado.

Beshear acrescentou que todos se encontravam em segurança e que as autoridades estavam cientes de ameaças semelhantes feitas a outros gabinetes em todo o país.

As autoridades norte-americanas encerraram o capitólio do Mississippi após uma ameaça de bomba no segundo dia da sessão legislativa.

O senado estatal adiou a sua reunião matinal depois de o prédio ter sido evacuado e cães farejadores de bombas circularem no edifício, e até este ser considerado seguro.

"Esta é uma investigação em andamento e não há mais ameaças ao capitólio ou aos edifícios vizinhos", frisou Bailey Martin, porta-voz do Departamento de Segurança Pública do Mississippi.

Os encerramentos foram breves na maioria dos estados.

O edifício do capitólio de Montana foi reaberto duas horas depois da ameaça, após uma busca ao edifício ter sido concluída, sem terem sido identificados perigos, explicou Megan Grotzke, porta-voz do Departamento de Administração.

Outros estados receberam ameaças, mas não encerraram.

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