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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Níger: CEDEAO ordena mobilização "imediata" de força militar

 


A CEDEAO ordenou a mobilização "imediata" da sua força de reserva, dias depois de expirar um ultimato contra a junta militar golpista no Níger. O bloco regional garante que "todas as opções" estão em cima da mesa.

O diálogo é o caminho, insistiu esta quinta-feira (10.08) o Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, no dia em que os chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) se reuniram em Abuja para debater a situação no Níger, depois do golpe de Estado.

Tinubu reconheceu contudo que o ultimato da CEDEAO, que ameaçava com o uso de força, "não produziu os resultados esperados".

A organização reiterou nesta cimeira de emergência que "todas as opções" estão em cima da mesa, incluindo o envio da força militar. Mas o caminho prioritário é outro, disse o Presidente da Nigéria.

"Temos de chamar à mesa todas as partes envolvidas, incluindo os autores do golpe de Estado, em discussões sérias para os convencer a abandonar o poder e reconduzir o Presidente Bazoum. É nosso dever esgotarmos todas as avenidas para assegurar um retorno rápido à ordem constitucional no Níger", sublinhou.

Para já, a CEDEAO diz que vai endurecer as sanções financeiras e comerciais contra o Níger.

Ao mesmo tempo, e sem avançar detalhes, os líderes do bloco regional ordenaram que se prepare "imediatamente" uma força militar que possa ser enviada para restabelecer a ordem constitucional no país. 

Analistas sublinham, no entanto, que a mobilização da força poderá demorar várias semanas, pelo que ainda há tempo para dialogar.

A junta militar do Níger prometeu responder a qualquer ataque externo e ameaçou matar o Presidente deposto, Mohamed Bazoum, se os países vizinhos consumarem uma intervenção militar, segundo disseram funcionários ocidentais, sob condição de anonimato.

Pouco antes da cimeira, os líderes golpistas anunciaram um novo Governo, chefiado pelo economista e ex-ministro Mahamane Lamine Zeine, que acumulará as pastas da Economia e das Finanças.

⛲ Dw

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

França suspende ajuda ao Burkina Faso

 


A França decidiu suspender, até nova ordem, toda a ajuda ao desenvolvimento e apoio orçamental ao Burkina Faso, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, este domingo.

O anúncio surge numa altura em que o Burkina Faso e o Mali manifestaram solidariedade com os militares que tomaram o poder no Níger.

Os actuais projectos franceses de ajuda ao desenvolvimento para o Burkina Faso totalizam 482 milhões de euros, enquanto a ajuda orçamental prevista para 2022 ascende a 13 milhões de euros, escreve o Notícias ao Minuto.

As relações entre França e Burkina Faso deterioraram-se desde que o capitão Ibrahim Traoré tomou o poder num golpe de Estado em setembro de 2022.

A França apoia os países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) nos esforços para reintegrar no cargo o Presidente nigerino deposto, Mohamed Bazoum, preso desde o golpe de Estado de 26 de Julho.

Os Estados da CEDEAO ameaçaram intervir militarmente e deram aos militares um prazo, que terminou ontem, para restabelecerem a ordem constitucional.

⛲ Integrity 

sábado, 5 de agosto de 2023

Níger: "A CEDEAO não vai dizer quando e onde vai atacar"

 




Os contornos de uma "possível intervenção militar" contra os militares golpistas no Níger foram "definidos", diz a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)

O anúncio foi feito esta sexta-feira (04.08) pelo comissão para os Assuntos Políticos e de Segurança da CEDEAO, Abdel-Fatau Musah, no final da reunião de três dias, em Abuja, dos chefes de Estado-Maior da organização.

"Todos os elementos de uma possível intervenção foram trabalhados nesta reunião, incluindo os recursos necessários, mas também como e quando vamos projetar a força", disse Musah.

"Os chefes de Estado-Maior e as suas equipas têm trabalhado 24 horas por dia (desde quarta-feira) para desenvolver um conceito de operações para uma possível intervenção militar na República do Níger, a fim de restaurar a ordem constitucional e garantir a libertação do Presidente detido", acrescentou.

No entanto, "a CEDEAO não vai dizer aos golpistas quando e onde vai atacar", disse, adiantando que se trata de uma "decisão operacional que será tomada pelos chefes de Estado" da organização.

Em 30 de julho, a CEDEAO, que impôs pesadas sanções a Niamey, deu aos golpistas sete dias para restabelecerem a Presidência de Mohamed Bazoum, derrubado em 26 de julho, sob pena do recurso à "força".

"QUEREMOS QUE A DIPLOMACIA FUNCIONE"

Os golpistas autointitulam-se Conselho Nacional de Salvaguarda da Pátria (CNSP), que é liderado pelo general Abdourahamane Tiani.

A dois dias do fim do ultimato, a CEDEAO continua a afirmar que privilegia a via diplomática para resolver a crise no Níger, nomeadamente através do envio de uma delegação a Niamey.

A opção militar é, na sua opinião, a última a ser posta em cima da mesa.

"Queremos que a diplomacia funcione e queremos que esta mensagem seja claramente transmitida (aos golpistas), nomeadamente que lhes damos todas as oportunidades para inverterem o que fizeram", acrescentou o responsável da CEDEAO.

Os golpistas garantiram já uma "resposta imediata" a "qualquer agressão" por parte de um país da CEDEAO.

O Mali e o Burkina Faso, vizinhos do Níger governados também por militares após os golpes de Estado de 2020 e 2022, respetivamente, apoiam a junta. Os dois países, que foram suspensos dos órgãos de governo do bloco da África Ocidental, declararam que qualquer intervenção armada seria considerada "uma declaração de guerra" e teria como consequência a sua retirada da CEDEAO.

⛲ DW

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Militares da CEDEAO reúnem-se para discutir o golpe no Níger


Os chefes militares dos membros do bloco da África Ocidental, a CEDEAO, vão reunir-se em Abuja, capital da Nigéria, de quarta a sexta-feira, para discutir o golpe de Estado no Níger, informou a organização.

Oficiais militares dos países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reúnem-se hoje e até sexta-feira em Abuja, capital da Nigéria, para discutir o golpe de Estado no Níger.

No domingo, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental impôs sanções ao Níger e avisou que poderia usar a força, dando à junta uma semana para reintegrar o Presidente Mohamed Bazoum.

Um funcionário da CEDEAO disse também à AFP que uma delegação do bloco liderada pelo antigo Presidente nigeriano Abdulsalami Abubakar iria visitar o Níger na quarta-feira.

O primeiro-ministro do Níger, Ouhoumoudou Mahamadou, apelou à comunidade internacional a ajudar o país a restaurar a democracia. O político salientou que o Níger é crucial para o fortalecimento da democracia na África Ocidental e não só.

"O Níger é um país-chave em termos de segurança para o resto de África, mas também para o resto do mundo. (..) Podemos dizer que o Níger está na fronteira com a Europa e que os nossos esforços para combater a imigração ilegal estão a ajudar a reduzir o fluxo de migrantes que atravessam da Líbia para a Europa", disse Mahamadou.

Um ex-combatente jihadista, em entrevista à Associated Press (AP), defendeu na quarta-feira que o golpe no Níger apenas vai encorajar os extremistas islâmicos e aumentar a capacidade de recrutar no país e a violência, ameaçando ainda mais a estabilidade da região africana do Sahel.

Boubacar Moussa, que disse ser um ex-membro do grupo JNIM ligado à Al Qaeda e que já operou no Mali, considerou que o golpe pode tornar mais difícil melhorar a deterioração da situação de segurança no Níger.

Os líderes do golpe no Níger, que derrubaram o presidente do país na semana passada, juntaram-se aos vizinhos Mali e Burkina Faso para argumentar que um Governo militar pode proteger melhor o país da violência de militantes islâmicos. O golpe de Estado preocupou os países ocidentais que lutam para conter uma insurreição jihadista que surgiu no norte do Mali em 2012, avançou para o Níger e o Burkina Faso três anos mais tarde e agora ensombra Estados frágeis no Golfo da Guiné.

Um número incontável de civis, tropas e polícias foram mortos em toda a região, muitos deles em massacres impiedosos, enquanto cerca de 2,2 milhões de pessoas, só no Burkina Faso, fugiram das suas casas. Os prejuízos económicos foram devastadores.

⛲Dw

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Exército do Níger derruba Presidente e fecha fronteiras

 


O exército do Níger anunciou, na noite desta quarta-feira, através de um comunicado oficial lido na televisão nacional, que derrubou o Presidente do país, Mohamed Bazoum, após a contínua deterioração da situação de segurança e má gestão econômica e social e ordenou o fechamento das fronteiras.

O golpe do Estado foi anunciado na televisão nacional pelo porta-voz do Exército do Níger, o coronel major Amadou Abdramane acompanhado de outros nove oficiais fardados.

No comunicado, Abdramane declarou que as forças de defesa e segurança decidiram “pôr fim ao regime que vocês conhecem” devido às “preocupantes condições de segurança e má governação que afectavam o país”.

Os militares anunciaram nos comunicados o encerramento das fronteiras terrestres e aéreas do país e afirmaram que “todas as instituições da Sétima República estão suspensas” e que “as forças e segurança estão a lidar com a situação”.

“Pedimos a todos os parceiros externos que não interfiram”, “até que a situação se estabilize”, acrescentaram.

Ainda nos comunicados lidos pelocoronel Amadou Abramane em nome do presidente do Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CLSP), foi decretado toque de recolher das 22h às 5h em todo o território até segunda ordem”.

Também foi anunciado um toque de recolher das 22h às 05h, no horário local.

O presidente do Níger, Mohamed Bazoum, está detido por tropas da guarda presidencial desde o início desta quarta.

⛲ O País