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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Nyusi sublinha que despesa do Governo suplantou receitas até Setembro de 2021

 


Em Informe Anual sobre a Situação Geral da Nação, proferido ontem a partir da Assembleia da República, o Presidente da República (PR), Filipe Nyusi, disse que, até ao terceiro trimestre de 2021, o Estado tinha alcançado uma receita de 217.8 biliões de Meticais, correspondente a uma realização de cerca de 82% em relação à meta anual, contra uma despesa de 249.3 biliões de Meticais, o que corresponde a 67.7% da meta anual, com um défice de financiamento coberto por recursos internos e externos.

Os dados mostram que o Governo continuou a gastar mais que produzir, através da colecta de mais receitas aos cofres do Estado. Entretanto, estes dados contrariam os números apresentados pelo próprio Governo, em Outubro passado, no fim da 37ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, que indicavam que, até Setembro, o Governo tinha colectado 198.067,2 milhões de Meticais, contra os 174.918,3 milhões de Meticais gastos no mesmo período.

No que toca ao pagamento da dívida pública que o Governo tem vindo a contrair em nome do Estado, Nyusi relatou que, até Setembro último, foram desembolsados 44 biliões de Meticais, dos quais cerca de 22.9 biliões de Meticais referentes à dívida interna e 21 biliões de Meticais referentes à dívida externa.

Falando na casa do povo, perante os deputados, governantes e não só, Nyusi garantiu que está, igualmente, em processo o pagamento e regularização da dívida aos fornecedores de bens e serviços ao Estado, mas sem avançar montantes.

Quanto à macroeconomia, o PR explicou que depois de a actividade económica de 2021 ter recuperado lentamente do impacto da Covid-19, calamidades naturais e insegurança no centro e sul, tendo até o terceiro trimestre o Produto Interno Bruto crescido cumulativamente 1.78%, o Executivo espera que em 2022 o crescimento económico atinja 2.1%.

Quanto à inflação, até Outubro, a variação média de 12 meses situou-se em 5.3%, registando uma tendência de ligeira aceleração. Esta mudança decorre em grande parte da fraca procura, reforçada pela postura restritiva, em termos de política monetária e fiscal, com maior destaque para o agravamento de divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas, restauração, hotelaria e cafés. A nível externo, Nyusi associou também a aceleração da inflação à subida de preços de combustíveis e demais produtos de que Moçambique depende do exterior.

A propósito da dependência do exterior, o PR relatou que a importação de bens e serviços custou à economia moçambicana 3.3 biliões de USD, contra 2.4 biliões de USD que o país absorveu das exportações. Nyusi justificou a fraca exportação com a menor procura global derivada da crise pandémica da Covid-19.

O Chefe de Estado informou que, no período em análise, o saldo das Reservas Internacionais Líquidas situou-se em 3.7 biliões de USD, enquanto as Reservas Internacionais Brutas situaram-se em 3.8 biliões de USD, montante suficiente para cobrir mais de seis meses de importações de bens e serviços em caso de choques à economia moçambicana.

Por essas razões, concluiu: “o Estado da Nação é de auto-superação, reversão às tendências negativas e conquista da estabilidade económica”. 


Fonte:Cartamoz

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Metical esteve mais estável no mês de Julho

 


Em Julho de 2021, a moeda nacional, o Metical, apresentou-se menos volátil aos choques externos, relativamente aos últimos quatro meses.

Segundo uma análise do banco Millennium Bim publicada esta quarta-feira, 11 de Agosto, no mês de Julho, o Metical manteve a tendência de depreciação iniciada em Maio, contudo com menor intensidade, tendo registado uma depreciação mensal de 0,22% face ao Dólar norte-americano (USD/MZN), fixando-se em 63,63.

De acordo com a nota do Millennium Bim, em Julho de 2021, as vendas cambiais foram superiores em relação às compras cambiais e com melhor desempenho comparativamente ao mês de Maio (que foi o pior no primeiro semestre de 2021), no qual se registou um significativo afundamento desta rubrica, contrariando a tendência de estabilidade que vinha a ser notada desde Janeiro do corrente ano.

Concorreu para este efeito o aumento da oferta e liquidez em Dólar no mercado cambial, favorecido pelo incremento do volume das compras cambiais dos bancos comerciais com o público, que se situaram em USD 562,88 mio (+82,6% m/m), em maior proporção que o incremento mensal nas vendas cambiais que se situaram em USD 643,01 mio (+21,6% m/m).

Neste capítulo, e de acordo com o Millennium Bim, as cotações do Mercado Cambial Interbancário (MCI), referentes à relação Euro/Metical, mantiveram-se elevadas, seguidas das do Dólar/Metical e, por fim, do Rand/Metical.

O saldo das Reservas Internacionais Brutas, reportadas até Julho de 2021, situou-se em USD 3.8 mil mio, com cobertura para mais de seis meses de importações (excluindo grandes projectos), preservando as tendências de 2019 e 2020.

Factores exógenos, aliados ao aumento da inflação na África do Sul e do preço das principais commodities no mercado internacional, com atenção ao petróleo, poderão aumentar a procura doméstica por divisas. Ainda assim, o alumínio continua a liderar as exportações das commodities, seguido do carvão que, particularmente nos meses de Janeiro e Abril de 2021, superou o carvão e, por fim, o petróleo, todas numa tendência crescente

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Metical deprecia pela primeira vez desde Fevereiro - Moza Banco

 


No seu mais recente Boletim Económico, o Gabinete de Estudos Económicos do Moza Banco, revelou que o metical apresentou um comportamento inverso ao verificado nos três meses anteriores, depreciando contra as principais divisas de transacção no país. A depreciação do Metical impulsionou a injecção de USD 145 milhões no Mercado Cambial Interbancário, o maior volume de vendas desencadeadas pelo Banco de Moçambique há vários anos para a cobertura da procura de divisas por partes dos agentes importadores.

No mercado internacional, o aumento acentuado da inflação nos Estados Unidos da América, assim como os receios nos países asiáticos quanto à situação epidemiológica (ex: Singapura e Taiwan) que propiciaram o refúgio em activos mais seguros, levaram à uma ligeira apreciação do dólar norte-americano contra as restantes principais divisas (ex: libra esterlina e euro). 

Ainda de acordo com o documento que temos vindo a citar, em Maio de 2021, a capitalização da Bolsa de Valores de Moçambique registou um crescimento de aproximadamente MZN 2.5 mil milhões, evolução provocada pela emissão da terceira e quarta séries de obrigações do tesouro, no valor de MZN 5 mil milhões, não obstante a redução das cotações de títulos accionistas, com principal destaque para a HCB (MZN 1 mil milhões) e EMOSE (MZN 47 milhões). Os índices bolsistas internacionais continuaram a evoluir favoravelmente no mês de Maio, reflectindo a expectativa de retoma da actividade económica mundial bem como o aumento das expectativas de evolução da inflação, principalmente nos Estados Unidos da América