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quarta-feira, 27 de março de 2024

Taxa de juros de referência cai de 16,50 para 15,75%

 


O custo do dinheiro para os bancos comerciais, ou seja, a taxa de juro MIMO, reduziu de 16,50% para 15,75%. Tal abre espaço para que as instituições financeiras emprestem dinheiro às famílias, empresas e ao Estado a taxas de juro mais baixas.

Com este marco, o sonho do Banco de Moçambique de reduzir a taxa de juro de política monetária para menos de 10%, em 36 meses, já começou a ser realizado.

Pela segunda vez consecutiva, em dois meses, o Comité de Política Monetária do Banco Central cortou o custo de dinheiro para os bancos.

“Esta decisão é sustentada pela consolidação das perspectivas de inflação em um dígito no médio prazo, num contexto em que a avaliação dos riscos e das incertezas associadas ás projecções continuam favoráveis”, anunciou Rogério Zandamela.

O corte da taxa abre espaço para os bancos comerciais se financiarem a custos mais baixos, ou melhor, concederem créditos mais baratos às famílias, empresas e ao Estado.

O custo de vida é sim um dos factores que contribuiu favoravelmente para a redução, mas há um outro que continua de alto risco, a dívida pública interna.

“A pressão sobre o endividamento público interno mantém-se elevada. O endividamento público interno, excluindo os contratos de mútuo e de locação e as responsabilidades em mora, situa-se em 344,0 mil milhões de Meticais, o que representa um aumento de 31,7 mil milhões em relação a Dezembro de 2023”, alertou o governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela.

Para o governador do banco central, é normal que o Estado contraia dívidas dentro do país, mas a forma como esse dinheiro é usado é que preocupa.

“Você pode se endividar e o dinheiro é investido em infra-estruturas, melhores capacidades e transformação da economia, isso é uma boa notícia, porque a dívida de hoje vai ser paga amanhã, agora, quando estamos a endividar-nos porque estamos a consumir, ou porque estamos a pagar salários e despesas correntes, aí já vira um outro ciclo”, explicou, ontem, Rogério Zandamela.

No que toca aos apagões frequentes registados no sistema financeiro, ligados a pagamentos e à carteira móvel, Rogério Zandamela culpa os bancos comerciais.

“As instituições atrasam ajustar os seus sistemas à nova plataforma e isso cria problemas. Eu já disse às instituições que têm que trabalhar porque atrasaram  ou porque acreditaram que não iria acontecer, não sei porquê”, referiu o governador.

Outro assunto que mereceu comentário foi o acordo extrajudicial com o banco Credit Suisse, através do qual o Estado passou a não ter de pagar parte da dívida de 622 milhões de dólares da ProIndicus. Zandamela não vê problemas no acordo.

“A dívida foi perdoada, mas nesse processo eles não eram os únicos credores, havia outros pequenos que exigiam pagamentos em dinheiro. Uma parte, usamos as nossas reservas para pagar esses pequenos credores, por parte de um acordo que tivemos”, explicou Rogério Zandamela.

No encontro que visava partilhar resultados da reunião do Comité de Política Monetária, o governador do banco central recusou-se a falar das recentes sanções a bancos comerciais, com destaque para o BCI e seus administradores.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Banco de Moçambique reduz Taxa de Juro para 16,50%

 


O Comité de Política Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique tornou público, na quarta-feira, 31 de Janeiro, que a taxa de juro de política monetária, sobejamente conhecida por MIMO, reduziu de 17,25% para 16,50%.

A instituição dirigida por Rogério Zandamela explica que “esta decisão é sustentada pela consolidação das perspectivas de manutenção da inflação em um dígito, no médio prazo, num contexto em que a avaliação dos riscos e incertezas associados às projeções da inflação é mais favorável”.

Aliás, segundo admitiu Zandamela na carta dirigida ao Fundo Monetário Internacional, o Banco Central tomou esta decisão para conter o aumento dos preços.

“Com a inflação agora de volta ao centro do intervalo da meta, o Banco de Moçambique vai monitorizar cuidadosamente a necessidade de ajustar a política monetária para continuar a cumprir o seu mandato de estabilidade de preços”, lê-se na carta enviado pelo Executivo ao FMI.

Por outro lado, o governador do Banco de Moçambique referiu que a redução da taxa de juro de política monetária faz parte do “ esforço da consolidação fiscal, a menor severidade dos eventos climáticos extremos e o impacto menos gravoso dos conflitos geopolíticos sobre a cadeia logística e sobre os preços das mercadorias a nível internacional”.

⛲ Evidências 

Economistas dizem ser “boa’’ e “razoável’’ a redução de taxa de juros

 


Egas Daniel diz que a redução da taxa de juros, dos antigos 17,25% para 16,50%, é uma decisão razoável por parte do Banco de Moçambique. Quanto aos seus efeitos para a economia, o economista entende que a decisão é apenas um lançar de expectativas. Entretanto, o também economista, Arlindo Langa, diz que a decisão é muito boa para a economia nacional.

01/02/2024 13:55O Banco de Moçambique reduziu a taxa de juro de referência de 17,25% para para 16,50%, uma decisão que não tomava desde 2020.

Isto significa que os juros a serem pagos aos bancos quando se empresta dinheiro poderão também ser reduzidos.

A decisão não surpreende o economista Egas Daniel, que diz que já era “esperada” e acrescenta ser uma medida “razoável” por parte do regulador, Banco de Moçambique, e “alinha o contexto de recuperação da economia e do bom desempenho de indicadores, como a inflação”, embora “ainda não possamos dizer que estejamos aliviados, o cinto apertado já aliviou um botão, continua apertado, mas menos do que antes, isto revela “uma tendência favorável para os próximos tempos”, concluiu.

Por o outro lado, quando analisa a mesma decisão, sob o ponto de vista dos impactos e feitos que esta poderá ter directamente na economia, Egas Daniel deixa de ser optimista, já que entende que “é mais um lançar de expectativa, porque ao nível em que está a taxa, por mais que tenha havido esta redução, boa, mais do que criar incentivos para o aumento de crédito à economia, aumento de investimentos e aumento de emprego e do crescimento económico, para mim, é o sinal que isto emite para a economia.

Tal “sinal” é o que vai “desancorar as expectativas e permitir que os agentes económicos possam, com maior confiança, investir mais e ter melhores expectativas em termos de retorno, lucratividade para os próximos meses”, explicou Egas Daniel.

Já Arlindo Langa antevê maior crescimento económico, dado que considera a redução da taxa de juros “boa” para a economia nacional, uma vez que “significa o aumento do investimento na economia e torna o dinheiro mais barato e as empresas menos viáveis, mas passam a ter recursos que lhes permitam investir e empregar mais pessoas”, declarou.

De acordo com o governador do Banco de Moçambique, a redução da taxa de juros é apenas o início da normalização das taxas. Em três anos, acredita Zandamela, poderá estar em torno de 10%.

⛲: O país