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domingo, 11 de abril de 2021

Moçambique é um centro de decisão para o futuro do cinema africano



 Inadelso Cossa acredita que Moçambique, neste contexto, é um país decisivo para o futuro do cinema produzido no continente. A partir de Lisboa, onde vive, o cineasta defendeu, esta sexta-feira, que o Estado deve envolver-se mais para que a sétima arte desenvolva a nível nacional.


Ano passado, Inadelso Cossa foi nomeado membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, instituição norte-americana responsável pela atribuição dos Óscares. A viver em Lisboa, onde trabalha, o realizador olha para as potencialidades artísticas do seu país com mais experiência internacional. Por isso defende que Moçambique é um centro de decisão importante para o futuro do cinema regional e africano em geral.


Em parte, Inadelso Cossa acredita nas potencialidades cinematográficas do país devido à sua nomeação a membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Para o artista, esse reconhecimento significa e deve significar muito para Moçambique. Por exemplo? “Significa que Moçambique passa a decidir na nomeação e entrega dos Óscares. Estar na Academia de Hollywood significa que fazemos parte de um grupo de influência que, a nível mundial, regula e aconselha sobre diversas tendências cinematográficas”.


Na percepção do cineasta, enquanto Moçambique contribuir para a descoberta de novas vozes da região, será decisivo. Igualmente, a confiança a si depositada representa, assume, a responsabilidade de seleccionar, aconselhar, criar grupos de discussão e servir como mentor para futuros realizadores que querem afirmar-se no mercado cinematográfico. “Tudo isto prova que o cinema está a tomar outras direcções, independentes de questões económicas e culturais”.


Ao mesmo que admite a importância de integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood para a sua carreira, Cossa sugere que o Estado moçambicano se envolva mais nas produções de filmes de modo que tenha obras elegíveis aos Óscares de melhor filme estrangeiro, por exemplo. “O poder tem de começar a acreditar que o cinema não é apenas diversão, mas olhar para a sétima arte como ferramenta para divulgar o país além-fronteiras, para promover cultura de intercâmbio e gerar rendimento. Só a partir desse passo vamos continuar a ter cinema com responsabilidade”.


Segundo entende Inadelso Cossa, estar na academia é um bom começo e, como jovem, é uma grande responsabilidade porque faz com que seja embaixador do meu país. “Espero que esta minha experiência dê frutos no futuro e espero um dia ver um filme moçambicano e propor para ser nomeado à academia”, sublinhou.


INADELSO COSSA EM PERFIL


Inadelso Cossa é realizador de cinema, produtor e director de fotografia, fundador da produtora 16mmFILMES, Membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, nos EUA, desde 2020. Faz cinema desde 2006. Os seus filmes abordam temas como a memória pós- colonial, trauma, oralidade perdida e amnésia colectiva em Moçambique. A história “não oficial” do píis é quase sempre o veículo do seu cinema, onde o realizador se posiciona de forma pessoal, pois acredita ser seu dever participar no enredo de um país em busca da própria memória. É vencedor do prémio Estação Imagem – Mora de melhor documentário no festival internacional de curtas-metragens FIKE – Évora em 201.


O seu primeiro documentário de longa-metragem: Uma memória em três actos fez estreia mundial no festival IDFA – Festival Internacional de Documentários de Amsterdão, Países Baixos, 2016, e, desde então, tem participado em festivais de cinema como o Indie Lisboa – Festival Internacional do Cinema Independente de Lisboa, Portugal 2017, o festival internacional de cinema de Durban, África do Sul, 2017, e Festival Internacional de Cinema de Zanzibar, 2018.


O filme ganhou o Prémio Especial do Júri no Festival Internacional de Cinema de Zanzibar em 2018 e o Prémio da comissão flamenga UNESCO para melhor documentário africano no Afrika Film Festival Leuven, Bélgica 2020. Inadelso Cossa foi convidado a integrar o júri nos festivais IDFA em Amsterdão 2018, Doc Fest Sheffield 2018, na Inglaterra, e World Press Photo 2020, nos Países Baixos. Cossa também é autor dos seguintes filmes: Xilunguine, a terra prometida, Uma memória quieta, Karingana: os mortos não contam histórias (em produção) e As noites ainda cheiram a pólvora (produção).

Príncipe Filipe terá cerimónia fúnebre discreta

 


 As salvas de 41 tiros ecoaram por todo o Reino Unido e também no mar, por parte da marinha, onde serviu, em homenagem ao Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, marido da Rainha Elizabeth II da Inglaterra, que morreu na última sexta-feira aos 99 anos.


O funeral vai decorrer no sábado, dia 17 de Abril, numa cerimónia discreta no Castelo de Windsor, limitada à família, devido às restrições sanitárias impostas pela pandemia da COVID-19 e também por vontade do Príncipe Filipe.


O Príncipe Carlos, herdeiro do trono, apareceu em público para uma pequena declaração à imprensa: “Queria dizer que o meu pai, ao longo dos últimos mais de 70 anos, deu um apoio empenhado e formidável à Rainha, à família, ao país e a toda a Commonwealth. Como imaginam, eu e a minha família sentimos muito a falta dele”, disse o herdeiro do trono britânico, citado pela Euronews.


O Príncipe Harry, filho de Carlos, que abdicou das funções reais e vive nos Estados Unidos, estará presente, ao contrário da esposa, Meghan Markle, que não fará a viagem por estar grávida.


Segundo a Euronews, o primeiro-ministro, Boris Johnson, também estará ausente nas cerimónias, uma vez que as restrições ligadas à COVID limitam a presença a 30 pessoas. Boris Johnson alega preferir não tirar o lugar a algum familiar que queira estar presente.

PR diz que jornalista não deve reproduzir vontades contrárias à unidade dos moçambicanos


 O Presidente da República, Filipe Nyusi, defende que o jornalista moçambicano não deve ser reprodutor de vontades contrárias à unidade dos moçambicanos, através da difusão de informações incorrectas e manipuladas que visam desmotivar o cidadão a contribuir para o desenvolvimento do país.


Numa mensagem enviada ao “O País” por ocasião do Dia do Jornalista Moçambicano, o Chefe de Estado reconheceu, porém, o empenho dessa classe na abordagem dos teatros operacionais centro e norte e por reportar os acontecimentos com “rigor, profissionalismo e patriotismo”.

“A celebração desta data acontece num momento bastante peculiar, por causa da pandemia da COVID-19, que é um desafio de todos nós, não só por condicionar a própria actividade do jornalista, mas principalmente por afectar o normal funcionamento da sociedade como um todo”, escreve o Presidente.

Filipe Nyusi considera que, apesar de o jornalismo ser uma actividade “vital” na educação da sociedade no que diz respeito à COVID-19, constitui “uma visão patriótica para a vida mais saudável e atitude responsável”.

O Governo diz reconhecer o papel do jornalista e, por isso, “tem adoptado medidas, visando facilitar o exercício desta nobre profissão, através de Leis ajustadas ao ofício jornalístico e conducentes à criação de órgãos independentes e de regulação isentas de ingerência externa”.

No documento enviado pela Presidência, Nyusi diz que o executivo continuará a “acarinhar o jornalista moçambicano, para que o jornalismo seja um verdadeiro veículo de transmissão de informação fidedigna, valores de patriotismo, construindo uma sociedade mais coesa e educada”.

O dia 11 de Abril deste ano celebra-se sob lema “Rigor e Profissionalismo: Desafios do Jornalismo Contemporâneo”. 

In O pais

Raúl Domingos empossado conselheiro de Estado


  O antigo negociador-chefe da Renamo nas conversações para o Acordo Geral de Paz, Raúl Domingos, substitui Daviz Simango no Conselho de Estado e foi desafiado pelo Presidente da República a contribuir para a pacificação do país.


MAPUTO- Raúl Domingos passa a integrar o órgão político de consulta do Presidente da República, em substituição de Daviz Simango, falecido no dia 22 de Fevereiro passado.

Político com passagens pela Renamo onde chefiou a equipa do partido que negociou com o Governo os termos do Acordo Geral de Paz de 1992 e a posterior criou o Partido da Paz, Democracia e Desenvolvimento, Raúl Domingos é desafiado pelo Presidente da República a usar do seu conhecimento e experiencia para ajudar o país a ultrapassar os três principais desafios da actualidade.

O Conselho de Estado é dirigido pelo Presidente da República e composto pelo Presidente da Assembleia da República, antigos presidentes do parlamento, sete personalidades eleitas pela Assembleia, o Primeiro-Ministro, o presidente do Conselho Constitucional, Provedor de Justiça, antigos Presidentes da República não destituídos da função, quatro personalidades designadas pelo Chefe do Estado e o segundo candidato mais votado para o cargo de Presidente da República.

In o país

Abel Xavier agradece pedidos de regresso aos Mambas

  


A página do Facebook de Abel Xavier tem sido têm sido "bombardeada" por inúmeros comentários de seguidores moçambicanos que pedem o seu regresso para comandar os Mambas após a saída de Luís Gonçalves.


MAPUTO- Tocado pelo reconhecimento, o técnico português reagiu, mostrando abertura para analisar uma eventual proposta da Federação Moçambicana de Futebol (FMF) para assumir o destino dos Mambas.


"Devido às inúmeras mensagens de apoio e carinho que tenho recebido do povo moçambicano, às quais não posso ficar insensível ou indiferente pelo grande respeito que vós tenho, deixo-vos aqui os meus mais sinceros agradecimentos. O vosso reconhecimento pela minha dedicação e entrega ao futebol moçambicano, como certamente terá acontecido com todos aqueles que me antecederam e procederam, significa muito para mim", pode ler-se.


No seu extenso e emotivo comentário, Abel Xavier reitera que está e estará sempre disponível para apoiar no desenvolvimento do futebol moçambicano: "Sabendo igualmente o quanto o desporto significa para vocês, eu poder contribuir para o sucesso do futebol nacional foi, é e será sempre um dos meus objectivos e uma questão a avaliar. Estamos juntos e espero em breve poder celebrar convosco as Vitórias que o Futebol Moçambicano merece. Abraço a todos".


Abel Xavier orientou a selecção moçambicana de 2016 a 2019.

Violência policial em Myanmar faz 82 mortos num só dia


 Oitenta e duas pessoas foram mortas, em apenas um dia, em Myanmar numa acção de repressão das forças de segurança contra manifestantes pró-democracia, anunciou uma organização não-governamental, citada pela imprensa local.


O número de mortos foi compilado pela Associação de Assistência aos Prisioneiros Políticos, que faz a contagem diária das vítimas e detenções resultantes da repressão após o golpe de Estado de 01 de Fevereiro, que depôs o Governo eleito de Aung San Suu Kyi.


De acordo com o Notícias ao Minuto, no relatório divulgado ontem, o grupo disse esperar que o número de mortos em Pegu aumentasse, à medida que mais casos fossem verificados.


Pelo menos 701 pessoas já foram mortas pelas forças de segurança desde que os militares assumiram o poder, de acordo com a Associação de Assistência aos Prisioneiros Políticos.


O ataque a Pegu foi o terceiro na última semana, envolvendo o uso da força para tentar esmagar a persistente oposição à junta militar no poder.


A maioria dos protestos nas cidades e vilas do país é realizado por manifestantes pacíficos que se assumem como parte de um movimento de desobediência civil, escreve a fonte que temos vindo a citar.


Mas à medida que a polícia e os militares intensificavam o uso da força letal, uma facção de manifestantes armou-se e alguns activistas já se apelidam de “exército civil”.


A junta militar tomou também outras medidas para desencorajar a resistência. Recentemente publicou uma lista de 140 pessoas ligadas às artes e ao jornalismo, acusando-as de divulgar informações que minam a estabilidade do país e do Estado de Direito.


A enviada especial das Nações Unidas para Myanmar, Christine Schraner Burgener, chegou sexta-feira à capital tailandesa, Banguecoque, numa missão regional, durante a qual pretende sondar a posição de vários governos do sudeste asiático, tendo-lhe sido negada a autorização para visitar Myanmar.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

"Devemos proibir armas de assalto" Biden


 O Presidente dos EUA, Joe Biden, pediu ontem a proibição de armas de assalto pessoais, revelando o seu plano para enfrentar o que chamou de "epidemia" de violência armada no seu país.


"A violência armada neste país é uma epidemia. É uma vergonha internacional", desabafou o Presidente norte-americano, durante um evento na Casa Branca, perante sobreviventes de tiroteios em várias cidades dos EUA.

"A dor deles é imensa", lamentou Biden, antes de revelar um plano para o combate à posse e venda de armas.

"Devemos proibir armas de assalto e carregadores de alta capacidade", disse o Presidente norte-americano, durante um evento na Casa Branca.

Joe Biden garantiu que nenhuma dessas medidas, que serão enviadas para o Congresso em breve, "violará" a segunda emenda da Constituição, que é invocada pelos defensores do direito à compra e posse de armas nos Estados Unidos.

O plano do Presidente norte-americano inclui a revisão de leis federais sobre armas produzidas ou montadas pelos cidadãos e que, por isso, não possuem um número de série, sendo mais difíceis de controlar.

Joe Biden também quer que as pistolas modificadas, que se tornam mais perigosas, sejam sujeitas a aprovação por agências reguladoras e que os seus proprietários sejam sujeitos ao pagamento de taxas.

Bebé roubado já está em Maputo

 


Chegou na noite desta quinta-feira, na capital do país, o bebé recuperado pela Polícia na Zambézia, depois de ter sido roubado no bairro Costa do Sol, na cidade de Maputo.


MAPUTO- Segundo o Jornal Notícias, trata-se de Vasquinho, de dois meses de idade, que foi retirado da casa dos seus pais por uma mulher que dizia ser amiga da família.


A chegada do menor no aeroporto de Maputo foi anunciada pelo Porta voz da Polícia da República de Moçambique, na cidade de Maputo, Leonel Muchina.

Doze estrangeiros foram decapitados em Palma

 


Informações avançadas pelo jornal O País, na tarde desta quinta-feira, indicam que 12 estrangeiros, que se encontravam “refugiados” no Hotel Amarula, no dia do ataque terrorista à vila de Palma, norte da província de Cabo Delgado, foram decapitados pelos terroristas.

Sem avançar as circunstâncias em que as pessoas foram mortas, O País, baseando-se numa fonte da Polícia da República de Moçambique, refere que os corpos foram enterrados recentemente a 100 metros daquela estância hoteleira.

Eram brancas, 12 pessoas de raça branca. Eram todos estrangeiros, não sei, não posso dizer as nacionalidades. Eles estavam no local e os corpos estavam aqui, como podem ver pelas manchas de sangue (local da decapitação e enterro)”, escreveu O País, citando Pedro da Silva Negro, membro da PRM que teve a missão de dirigir as cerimónias fúnebres dos malogrados.


Por seu turno, o porta-voz do Teatro Operacional Norte, o Brigadeiro Chongo Vidigal, garante que será mobilizada, com carácter de urgência, uma equipa de médicos legistas para o reconhecimento dos cadáveres.


“Ao nível da retaguarda, está a trabalhar-se nisso, não tenho ainda dados sobre isso (data da chegada da equipa da medicina legal)”, disse a fonte, em entrevista à Televisão de Moçambique.

Até agora não está claro se as pessoas terão sido assassinadas durante ou após a saída das Forças de Defesa e Segurança (FDS) daquele estabelecimento hoteleiro ou se fazem parte do grupo de cidadãos assassinados durante a evacuação das pessoas que se refugiaram ao Hotel Amarula.


Lembre-se que, quatro dias após o ataque, o porta-voz do Ministério da Defesa Nacional, Omar Saranga, informou que sete pessoas, que se encontravam no Hotel Amarula, terão sido emboscadas pelos terroristas após precipitarem-se numa coluna de viaturas que saía daquela estância turística. 

CTA diz que alguns empresários começam a beneficiar-se da valorização do Metical

 


O economista e Director-Executivo da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Eduardo Sengo, avança que a apreciação do Metical face ao Dólar norte-americano (USD) e demais moedas está a surtir efeitos positivos em negócios de alguns empresários. Todavia, para que efectivamente os empresários e famílias se beneficiem do cenário, Sengo apela ao Banco de Moçambique a adoptar medidas que estabilizem a taxa de câmbio ao nível do país.

Nos últimos dias, o valor da moeda norte-americana tem estado a cair, invertendo o cenário observado nos últimos 12 meses, em que 1 USD saiu de 65 Meticais para 75 Meticais, facto motivado pela crise pandémica. Entretanto, durante o mês de Março último, a moeda nacional recuperou os 10 Meticais que tinha perdido em relação ao Dólar. Isto é, actualmente, 1 USD custa mesmo 65 Meticais.

  O Banco de Moçambique diz que a apreciação do Metical, nos últimos dias, deve-se à procura totalmente satisfeita de divisas, como resultado de uma maior fluidez que se observa no mercado cambial, bem como medidas de política monetária por si tomadas, em Janeiro passado, que incluíram o ajustamento das taxas de juro de referência.

Em entrevista exclusiva à “Carta”, o economista da CTA diz, porém, que a valorização da moeda nacional é reflexo de medidas expansionistas do Dólar, tomadas pelo Governo dos Estados Unidos da América (EUA), o que permitiu maior disponibilidade da divisa no país. Aponta também o impacto da “guerra comercial” entre a China e os EUA.

“Mas, internamente, está também a redução das nossas importações ao longo do tempo, por efeitos da crise pandémica”, acrescentou Sengo.

Em relação ao impacto da apreciação do Metical (face a outras moedas) na economia, o nosso entrevistado disse estar a verificar-se, principalmente nos empresários que se dedicam à importação de diferentes produtos e serviços para o país.

“Está-se a reflectir no negócio das empresas, mas obviamente que ainda é em curto espaço de tempo. As poucas importações que continuam a acontecer tornam-se menos caras porque a valorização do Metical está a ocorrer, mas o espaço de tempo ainda é curto. Era bom que a tendência se mantivesse durante todo o semestre”, afirmou o economista.

Para que as empresas e, consequentemente, as famílias se possam beneficiar longamente da valorização do Metical, Sengo diz que é preciso que o Banco de Moçambique tome medidas de estabilidade cambial.

“Quer dizer que não podemos amanhã acordar com 1 USD a custar 60 Meticais e, no dia seguinte, 70 Meticais. Por outras palavras, é preferível estar nos 60 ou 70 Meticais, mas durante muito tempo, que estar a oscilar”, explicou.

Entretanto, para que haja estabilidade cambial, o Director-Executivo da CTA apela ao Banco de Moçambique a “instituir regras que não criem instabilidade no mercado; prover divisas para importações essenciais e também ser prestador de última instância quando as empresas (ou o país) precisarem de resolver determinados problemas, pois, quando fazemos comércio externo, as nossas reservas vão para o Banco de Moçambique”.

Questionado sobre quando é que o cenário de valorização do Metical vai reflectir-se no bolso do cidadão, Sengo disse que só depois de o stock dos produtos importados com o USD em alta esgotar. “Ora, todas as importações que ocorrem na base do USD não levam menos de dois meses para chegar a Maputo, mas as importações feitas em Rand levam entre uma a duas semanas. Significa que se o Metical estiver a ganhar terreno podemos ver efeito em duas semanas, mas relativamente ao USD, cujas importações vêm de outros continentes, o reflexo é moroso”, explicou.