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quarta-feira, 2 de junho de 2021

União Africana Suspende Mali

 



A União Africana suspendeu o Mali, ontem, com efeitos imediatos, de participar em todas as actividades da organização, até que a ordem constitucional normal seja restabelecida no país. A decisão é consequência de dois golpes de Estado em nove meses, orquestrados por militares.


Poucos dias depois de a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental anunciar a suspensão do Mali das suas instituições, esta terça-feira foi a vez da União Africana.


O Conselho de Paz e Segurança da organização internacional que promove a integração entre os países do continente africano disse que os militares malianos devem regressar, urgente e incondicionalmente, aos quartéis e se abstenham de qualquer interferência futura no processo político no Mali.


A União Africana pediu ainda o estabelecimento de condições para o regresso a uma transição democrática sem entraves, transparente e rápida.


Caso contrário, o Conselho de Paz e Segurança da organização não hesitará em impor sanções específicas e outras medidas punitivas contra os que impedem a transição.


O Mali tem sido palco de golpes de Estado, resultantes de motins promovidos por militares, em 1968, 1991, 2012 e em Agosto do ano passado.

Galp diz que não há falhas no fornecimento de gás no Grande Maputo

 



Numa altura em que vários consumidores de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) ou gás de cozinha da Galp sofrem com a escassez do produto, principalmente na área metropolitana do Grande Maputo, a empresa nega haver falhas no fornecimento. Pelo contrário, afirma ter havido aumento de fornecimento nos últimos meses.

Essas informações constam de uma carta que a Galp Moçambique enviou ao Jornal em resposta ao pedido de esclarecimento da escassez de GPL no Grande Maputo. A resposta da empresa vem um dia depois de a "Carta" noticiar a crise no fornecimento daquele produto.


Eis, ipsis verbis, o que a Galp Moçambique escreve na carta: “Não houve, da parte da Galp, quaisquer falhas no fornecimento de GPL; bem pelo contrário, houve um aumento da disponibilização de GPL para fazer face ao crescimento da procura – demonstrado pela subida das vendas, por parte da Galp, durante o mês de Maio em relação a Abril e ao mês homólogo do ano passado. De resto, terá sido esse crescimento da procura e a preferência dos clientes pela marca Galp, entre outras razões eventuais às quais a Galp é alheia, que terá levado a que, em alguns casos muito pontuais e circunscritos à Cidade de Maputo, a disponibilidade de GPL não fosse suficientemente célere para a reposição integral do stock”.


Todavia, noutra vertente, a empresa contradiz-se, ao assumir que o seu parque de enchimento está em obras, facto que leva a depreender-se que diminuiu o nível de enchimento e, por consequência, reduz o fornecimento do produto.


“Tal como tem sido noticiado, a Galp tem em curso grandes obras de beneficiação e modernização no seu Parque de Enchimento de Garrafas com o intuito de melhorar significativamente a infra-estrutura de armazenagem e enchimento de garrafas de GPL de forma a aumentar, ainda mais, a sua disponibilidade no mercado nacional e dar resposta à cada vez maior apetência dos consumidores por este produto”, escreve a Galp na carta.


Embora questionada, a Galp não disse quando as obras vão terminar, nem explicou o que faz para mitigar o problema (aliás, diz não haver falhas), o que leva a concluir que a crise de fornecimento do gás continua longe de terminar. Também não explica em que níveis aumentou o seu volume de produção e muito menos explica em que níveis aumentou a procura do seu produto. 

Munícipes de Milange pedem mais acções para a melhoria da vida

 



O município de Milange assinalou, ontem, 57° aniversário de elevação à categoria de Vila. 57 anos depois, os munícipes clamam por investimentos para a galvanização da economia.


O município conta com mais de 51 mil habitantes, de acordo com o censo de 2017.


Os munícipes, interpelados pela nossa reportagem, contam que, não obstante a falta de emprego, iluminação nos bairros, entre outros problemas, Milange está a registar alguns avanços.


Subiana Jacinto, jovem, natural e residente na autarquia de Milange, chamada a falar sobre o desenvolvimento do município, não poupou na sua abordagem.


“Nós precisamos de emprego. Quando há oportunidade, escolhem- se entre eles. Isso não é bom. Aqui precisamos, também, de ver iluminação nos bairros.


A energia, ora às vezes apaga, ora às vezes acende e nós ficamos sem saber o que está a acontecer.


Muitas vezes, perguntamo-nos, será que a Cahora Bassa é nossa mesmo?!”, questionou, insatisfeita.


Alberto Geraldo, outro munícipe de Milange, fez saber que a situação de emprego é caótica e, por isso mesmo, pede ao Governo central que apoie as iniciativas juvenis.


O edil Felisberto Mvua diz que o município tem assinalado um desenvolvimento na economia e nas infra-estruturas, embora a COVID-19 tenha comprometido a realização das actividades para o bem dos munícipes.

Militares devem devolver o dinheiro roubado à banca em Palma

 



A pilhagem a Palma é uma consequência cruel do desleixo e do desgoverno que reina no Exército (no Estado e na Sociedade). Uma tropa sem moral, mergulhada na ladroagem. Não há pobreza que justifique esse comportamento. Como ganhar a guerra com este estados das coisas?

 

Quanto ao roubo aos bancos, o Comandante-em- Chefe das Forças Armadas, Filipe Nyusi, tem de agir já!. Recuperar o dinheiro que for possível recuperar e devolver aos bancos. Os oficiais superiores que confiscaram as malas estão bem identificados. Aqui está um caso concreto de ladroagem que devia assustar o Comandante Filipe Nyusi. Não fazer nada é passar selo branco à roubalheira e pilhagem protagonizada por elementos que deviam demonstrar um grande dever de ética e moral.

Palma à saque: militares do Exército "varrem" tudo, incluindo bancos (BCI e Standard Bank)

 



Quando a poeira assentar em Palma, a vila vai mostrar ao mundo um cenário dantesco. Para além das imagens da destruição terrorista, já conhecidas, como os escombros do que era a Agência BCI (que também ilustra este artigo), Palma está assombrada pelos avanços dos militares do Governo contra a propriedade individual e colectiva. 

 

Fontes do interior do Exército relatam cenários dramáticos de invasão e roubo de propriedade alheia. Residências e negócios particulares foram assaltados. A vasta gama de empresas que forneciam serviços à indústria foi arrasada. Armazéns e contentores e acampamentos e estaleiros foram vandalizados pela tropa governamental, descrevem as fontes. Motorizadas, geradores, utensílios para construção civil, computadores, impressoras são furtadas. O destino do produto do roubo é a Tanzânia, país que recebe esses bens com uma mão, enquanto com outra expulsa refugiados moçambicanos. Os militares circulam com seus "troféus" sem qualquer restrição, diante de suas chefias. 

 

A pilhagem em Palma, agora da autoria dos militares do Exército, começou logo que os terroristas foram empurrados para seu refúgio em Mocimboa da Praia (para onde levaram 4 camiões, com os quais abrem vias de circulação no meio do mato, permitindo-lhes movimentarem-se longe das patrulhas do Governo).

 

Duas semanas depois do assalto à Palma a 24 de Março, foi relatado que a Saipem, uma multinacional de apoio à indústria de LNG, colocou à venda grande parte do seu equipamento a preços de bagatela pois já estava a sofrer roubos por parte dos militares do Exército. Outro equipamento foi transportado para Maputo. Grosso modo, a quase totalidade dos estaleiros de Palma foram vandalizados. E quando houver condições de segurança para a retoma dos projectos, vai ter que se começar do zero.

 

Assalto à banca

 



Há pouco mais de uma semana, militares do Exército protagonizaram uma cena inimaginável. Na calada da noite, puseram-se a disparar, dissimulando um ataque terrorista, espantando os incautos. Aliás, durante dez dias consecutivos, os militares usaram o troar dos balázios noite adentro, nesse fingimento de ataque terrorista. Foi assim que varreram os bens alheios na vila. E foi, também, o estratagema usado para roubar o que tinha sobrado de papel-moeda na posse dos bancos. O alvo foram dois bancos. Os militares dinamitaram os cofres dos dois bancos e levaram consigo tudo o que lá havia, dinheiro em Meticais e USD. Uma fonte estima em 60 milhões de Meticais o valor na posse dos militares. 

 

Os dois bancos visados são o Standard Bank e o BCI. Na agência do SB, os militaŕes usaram explosivos para derrubar as paredes traseiras, pois a porta da sua casa forte é de nível 5, suficientemente forte para resistir a um arrombamento com o uso de ferramentas manuais. 

 

Depois que tiveram acesso à casa forte, varreram toda a "massa". Na Agência do BCI arrombaram um cofre que estava no meio dos "escombros". Para o efeito, os militares-ladrões usaram geradores e baterias que haviam surrupiado em estaleiro que forneciam apoios aos projectos de gás. Depois puseram-se em fuga, deixando as máquinas no terreno.

 

De acordo com as nossas fontes, na semana passada alguns militares tentaram desertar usando barcos para Pemba, levando consigo o dinheiro. Já estavam na zona de Afungi. Mas foram interceptados durante a revista 



errada que tenta evitar que terroristas se misturem com quem foge deles (e do Exército) a caminho de Pemba, por mar. Boa parte do dinheiro roubado foi apreendido e está na posse de oficiais superiores. Nossas fontes desconfiam que os tais oficiais fizeram o confisco para proveito próprio, não sendo certo se irão devolver o dinheiro aos bancos

terça-feira, 1 de junho de 2021

"Meus filhos não vão vender, vão brincar como qualquer criança”

 



Para algumas crianças na cidade de Maputo, o 01 de Junho não foi para brincar ou celebrar, senão mais um dia de trabalho para conseguirem alguma refeição a si e às suas família, já que assumem o papel de encarregados e trabalham para sustentá-las.


Artur é nome fictício de um rapaz de 11 anos que, na Praça dos Trabalhadores, diariamente vende ovos cozidos para ajudar a sua mãe. O petiz sabe o que se comemora no dia 01 de Junho e até entende que aquele não é o seu lugar, mas ao “O País” diz não ter escolha.


“A minha mãe é quem me mandou para vender ovos e faço-o todos os dias, depois da minha volta da escola. Agora como não vou sempre à escola, passo mais tempo a vender e volto à casa entre às 17 e 18 horas. Hoje, 01 de Junho, é, para mim, um dia normal e, porque é dia da criança, tinha combinado com os meus amigos para sairmos para brincar, mas a minha mãe ordenou-me que viesse trabalhar”, disse o menor Artur, visivelmente triste.


Por uns instantes, lembrar que 01 de Junho é dia para celebrar com outras crianças, Artur não aguentou à pressão da vida e desatou a chorar, pois, como justificou as suas lágrimas, estar ali não é o seu desejo; passa o dia, ora no sol, ora na chuva. A natureza do seu trabalho o obriga a passar por tanto sofrimento.


“Na escola, quando os meus colegas me perguntam se eu vendo aqui, fico com vergonha e eles começam a rir-se e a zombar-se de mim”, lamentou aos soluços.


Artur não se identifica com o trabalho que exerce, até porque o ambiente em que pratica o negócio é impróprio para crianças. Passa maior parte do tempo com pessoas de todo tipo e diz que tem permissão para tirar apenas 20 meticais para se alimentar.


Artur estuda, está na quinta classe, mas nem sequer conhece os direitos que tem e, por ter obrigações de um adulto, garante que os seus filhos não vão passar pela mesma situação.


“Os meus filhos não vão vender, vão brincar como qualquer criança; vou comprar roupa para eles e, no dia 1 de Junho, vão brincar e vou dar-lhes muitos presentes”, disse, convencido, o pequeno Artur.


O menor em referência não é o único nessa situação de ambulante ou algo afim. Ao longo da cidade de Maputo, várias são as crianças cuja infância lhes é roubada por terem deveres de pessoas adultas.


Passo-a-passo e, nas calmas, José caminha todos os dias de Maxaquene a Magoanine para vender folhas de chá. O pequeno de 13 anos vem de Gaza e, na mesma calmaria com que fala, chegou a Maputo na esperança de ter um futuro melhor, contudo a cidade capital do país não é bem o que sonhava e os seus dias de criança estão a ser roubados por um trabalho árduo.


“Estar aqui não é fácil, se não consigo vender, não tenho o que comer”, deplorou José.


Hoje, 1 de Junho, queria estar como outras crianças, porém, já que não pode, ainda lhe sobra algo que ninguém pode roubar – lembranças dos bons momentos que já viveu.


“Lembro que lá, em Gaza, no dia 1 de Junho levávamos comida em casa e íamos à escola, brincávamos, cantávamos, jogávamos bola e os professores davam-nos presentes”, recordou, sorridente, o menor.


Mesmo brincando em lugares arriscados, de forma inocente e trabalhando como se tratasse de adultos, têm algo que ninguém os devia tirar – o direito de ser crianças e de viver os momentos dessa faixa etária de inocência.

Pelo menos oito mortos e 11 feridos em ataque no Paquistão

 



Pelo menos oito pessoas morreram, incluindo quatro soldados, e 11 ficaram feridas num ataque de rebeldes contra um posto militar em Quetta, no sudoeste do Paquistão, anunciou hoje o exército paquistanês.


O tiroteio ocorreu na segunda-feira à noite na zona de Pir Ismalil Ziarat, na província do Baluchistão, quando um grupo rebelde atacou um posto do Corpo de Fronteira, indicou o exército, citado pelo “Notícias ao Minuto”.


No ataque, quatro soldados do Corpo de Fronteira morreram e “seis ficaram feridos”, de acordo com um comunicado do gabinete de comunicação do Exército Paquistanês.


Os militares acrescentaram que quatro a cinco atacantes foram mortos no ataque e entre sete a oito ficaram feridos.


Na segunda-feira, dois soldados ficaram feridos quando o veículo em que viajavam foi atingido por um explosivo, no distrito de Turbat, perto da fronteira iraniana, também, no Baluchistão.

Sheila Afonso já não é secretária de Estado da Cidade de Maputo

 



O Presidente da República, Filipe Nyusi, exonerou, através de Despacho Presidencial, Sheila de Lemos Santana Afonso, do cargo de secretária de Estado na Cidade de Maputo.


A informação chegou à redação do “O País”, por meio de um comunicado de imprensa da presidência da República.


Sheila de Lemos Santana Afonso foi, pela primeira vez, nomeada secretária de Estado na Cidade de Maputo em Janeiro do ano transato

Feliz dia das crianças "1de junho"

 


Dia das crianças ou Dia da criança é uma data comemorativa celebrado anualmente em homenagem às crianças, cuja dia efetivo varia de acordo com o país.

Países como Angola , Portugal e Moçambique adoptam dia 1 de Junho.

Em 1959,foi proclamada em Genebra o dia internacional da criança ,sendo celebrado desde então em 1 de Junho em vários países.


O vídeo abaixo vai nos mostrar como está a ser este dia.



Bancada da Renamo não concorda com licenciamento de “tchovas”

 



A bancada da Renamo, na cidade de Maputo, não concorda com o licenciamento de veículos de tracção manual, vulgo tchovas, anunciado pela edilidade. A bancada entende que as taxas estipuladas pelo município estão muito acima dos rendimentos dos operadores de tchovas e a medida só vai abrir espaço para extorsão dos operadores.


“A forma, o momento e a estrutura municipal existente só vão dar espaço para violência desproporcional e injustificável por parte da Polícia Municipal, abrindo, assim, um novo caminho para o chamboco e extorsão contra os operadores de tchovas”, disse Gilberto Chirindza, porta-voz da Bancada Municipal da Renamo.


A iniciativa ora contestada, denominada Postura da Revisão de Veículos de Tracção Manual foi aprovada na passada quarta-feira passada (26 de Maio), beneficiando do voto maioritário da Bancada da Frelimo. Segundo Chirindza, a Renamo posicionou-se contra porque na sua opinião, não faz sentido.


“Primeiro, porque o proponente não auscultou os visados, segundo, as taxas para o licenciamento são muito elevadas e, por último, as multas estão longe de capacidade de um operador de tchova’’ justificou.


A nova Postura determina a obrigatoriedade do registo do veículo, sendo que o detentor deverá ter um livrete e uma matrícula. Para a obtenção da licença será cobrado ao operador o valor de 1500 meticais, válido por dois anos e 750 meticais para a renovação.


Para fins comerciais, segundo a postura aprovada, será necessário que o veículo tenha uma cobertura para proteger os produtos e, se for para carga, deverá ter uma lona ou uma rede, para que os produtos não caiam no chão.


A Bancada Municipal da Renamo insta a edilidade a rever a actuação da Polícia Municipal para garantir a vida e a segurança dos munícipes. “Basta violência e extorsão, violência só gera violência”, repisou, Gilberto Chirindza