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sexta-feira, 4 de junho de 2021

Secretário geral da Federação Moçambicana de Futebol diz que nenhuma pedra será retirada no órgão

 



O Secretário geral da Federação Moçambicana de Futebol diz que nenhuma pedra será retirada no órgão. Em reacção às queixas do selecionador nacional de futebol, Hilário Madeira considera que houve mal-entendido e já está ultrapassado.


Horácio Goncalves apareceu na quarta-feira para fazer soar o alarme na Federação Moçambicana de futebol. O técnico português ao serviço da selecção nacional disse há pedras no organismo que inviabilizam o seu trabalho e que precisam urgentemente serem retiradas.


Esta sexta-feira, o secretário-geral do órgão máximo que superintende o futebol nacional veio explicar-se. Hilário Madeira diz entender o descontentamento do técnico, mas faz parte de “águas do passado”.


“Ficamos surpreendidos com o discurso do mister porque em nenhum momento nos abordou antes sobre o assunto. Tratou-se de um mal-entendido a nível interno, mas já está ultrapassado”, garantiu Madeira.


Na sua entrevista, Horácio Gonçalves foi categórico. Ou se retiram as pedras ou ele não tem perfil de treinador da selecção. Sobre este assunto, Hilário Madeira diz que não há pedra nenhuma a retirar.


“Acho que não há necessidade de retirar pessoas ou pedras. Estamos todos alinhados, trabalhamos todos para o bem da selecção nacional e todos queremos bons resultados”.


Lembre-se que Horácio Gonçalves chegou à selecção nacional há um mês e meio, depois de ter deixado o Costa do sol.

Ataques em Cabo Delgado: Maputo defende “revisão” do modelo de defesa na cooperação com a Tanzânia

 



O secretário permanente do Ministério da Defesa de Moçambique defendeu ontem, num encontro com quadros da Tanzânia, a "revisão" dos modelos adoptados no domínio da defesa face a novas ameaças, com destaque para o terrorismo.

A situação política e militar internacional convida todos os intervenientes em questões de defesa e segurança a reverem conceitos e a reequacionarem os modelos até agora seguidos", declarou Casimiro Mueio, durante a terceira sessão da comissão conjunta permanente de Defesa e Segurança entre Moçambique e Tanzânia em Dar-Es-Salaam, segundo uma transcrição da sua intervenção ontem distribuída pelo Ministério da Defesa moçambicano.


Cabo Delgado, uma das duas províncias moçambicanas que fazem fronteira com a Tanzânia, está sob ataque desde outubro de 2017 e a violência está a provocar uma crise humanitária com mais de 2.800 mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED, e 714.000 deslocados, de acordo com o Governo moçambicano.


Em novembro do último ano, Moçambique e Tanzânia assinaram um acordo para troca de informações sobre as incursões de grupos armados naquela região e a parceria entre os dois países é apontada por vários investigadores como fundamental para travar os rebeldes.


Na sessão de ontem, Casimiro Mueio reiterou a necessidade de uma actuação conjunta para responder às ameaças que a região está a sofrer nos últimos anos.


"Torna-se cada vez mais evidente que os chamados conflitos clássicos tendem a ser substituídos por conflitos de baixa intensidade caracterizados por acções de guerra assimétrica, em que se destaca o terrorismo", declarou Casimiro Mueio, frisando que há "necessidade de criar as sinergias para conjuntamente" enfrentar os desafios regionais.


O número de deslocados aumentou com o ataque contra a vila de Palma em 24 de março, uma incursão que provocou dezenas de mortos e feridos, sem balanço oficial anunciado.


As autoridades moçambicanas anunciaram controlar a vila, mas aquele ataque levou a petrolífera Total a abandonar por tempo indeterminado o recinto do empreendimento que tinha início de produção previsto para 2024 e no qual estão ancoradas muitas das expectativas de crescimento económico na próxima década

O antigo Primeiro-ministro da República da Maurícia, Sir Anerood Jugnauth, faleceu aos 91 anos

 



O antigo Primeiro-ministro da República da Maurícia, Sir Anerood Jugnauth, faleceu aos 91 anos, escreve o Africanews.


Jugnauth, que ocupou o cargo de Primeiro-ministro por muito tempo, mais de 18 anos, foi considerado o pai do milagre económico da Maurícia na década de 1980.


Jugnauth ocupou o cargo de Primeiro-ministro entre 1982 e 1995 e entre 2000 e 2003 e, posteriormente, entre 2014 e 2017, e, depois, passou o cargo ao seu filho, Pravind Jugnauth, que é o Primeiro-ministro das Maurícias até hoje.

Pelo menos 19 pessoas morreram num naufrágio no leste da Réplica Democrática do Congo

 


Pelo menos 19 pessoas morreram num naufrágio ocorrido no Lago Tanganica da região de Uvira, no leste da República Democrática do Congo (RDC).


Trata-se de um de naufrágio que ocorreu na noite desta quinta-feira. De acordo com o administrador de Uvira, Mboko Ramazani, citado pela Angop, pelo menos 19 corpos foram recuperados no Lago Tanganica e várias pessoas continuam desaparecidas. Onze indivíduos foram resgatados pelos pescadores de uma aldeia próxima ao local.


“As buscas estão em curso para encontrar outros corpos e o balanço pode aumentar, porque não existe um manifesto para determinar o número exacto de passageiros a bordo”, explicou Ramazani.


Os ventos fortes são apontados como causa principal do naufrágio em Uvira.


 

quinta-feira, 3 de junho de 2021

PR inaugura Centro de Recursos de Chimoio do ISCED

 



O Presidente da República, Filipe Nyusi, procede, amanhã, no Posto Administrativo de Cafumpe, distrito de Gondola, província de Manica, a inauguração do Centro de Recursos de Chimoio do Instituto Superior de Ciências e Ensino à Distância (ISCED).


De acordo com uma nota da Presidência da República, “o empreendimento é o primeiro edifício de raiz de um Centro de recursos do ISCED, uma instituição moçambicana privada de Ensino Superior, criada em 2012”.


Nesta deslocação, Filipe Nyusi far-se-á acompanhar pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, quadros da Presidência da República e de outras instituições do Estado.

Irão e RCA perdem direito de voto na Assembleia Geral da ONU por excesso de dívidas

 



A República Centro Africana e o Irão perderam o direito de voto na Assembleia Geral das Nações Unidas, devido ao excesso de dívidas. Em risco de ficar numa situação igual, estão três países africanos, nomeadamente São Tomé e Príncipe, Comores e Somália, escreve SIC Notícias.


Na terça-feira, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, enviou uma carta ao presidente da Assembleia Geral do órgão das Nações Unidas, Volkan Bozkir, a apontar que São Tomé e Príncipe, Comores e Somália estão com valores em atraso ao órgão.


São Tomé e Príncipe precisa pagar ao órgão 829.888 dólares para restabelecer o direito de voto, as Comores devem pagar 871.632 dólares e a Somália 1.443.640 dólares, segundo a agência de notícias do Estado angolano.


Entretanto, os três estados ainda podem votar na actual sessão, que termina em Setembro, graças a uma resolução aprovada pela própria Assembleia Geral das Nações Unidas.


Relativamente à República Centro Africana e ao Irão, os pagamentos mínimos necessários para restabelecer o direito de voto ascendem a 29.395 dólares e 16 milhões de dólares, respectivamente.

Moza Banco: João Figueiredo deixa funções executivas celebrando ter alcançado o “break even”, mas criticado por alegada manipulação de resultados

 



João Figueiredo, um dos mais diligentes executivos da banca de Moçambique, acaba de resignar da liderança executiva do Moza Banco. Numa breve declaração à “Carta”, ele disse que chegou o tempo de se dedicar mais à família, 42 anos depois

Figueiredo não sai do Moza. O banco decidiu adoptar “um novo modelo de governação corporativa em linha com as melhores práticas internacionais do sector”, procedendo a uma separação das funções de Chairman e Presidente da Comissão Executiva, tendo sido contratado para o efeito o gestor bancário Manuel Soares, o qual irá desempenhar as funções de PCE do Moza Banco já a partir do mês de Julho.


Manuel Soares, também moçambicano, era CFO no BCI, onde começou como auditor até chegar ao topo, tendo feito, em certo momento, sombra ao antigo PCE Paulo Sousa.



João Figueiredo sai das funções executivas do Moza dois meses depois de um banco ter anunciado que alcançou o “break even” 4 anos após a intervenção do Banco de Moçambique e que fecha ano de 2020 com um resultado líquido de 146 milhões de Meticais contra os 776 milhões de meticais negativos em 2019, consolidando a sua posição de Banco referência do sistema financeiro moçambicano e reforçando a confiança dos seus clientes e demais stakeholders”.


Este resultado apurado foi apresentado pelo Conselho de Administração no passado dia 20 de Abril na assembleia geral ordinária do Banco, onde os accionistas aprovaram o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2020.


O banco destacou o facto de, no final do ano transacto, ter alcançado um rácio de liquidez de 42,5 %, acima do indicador regulamentarmente estabelecido de 25,% e um rácio de solvabilidade de 14,83%, superando o mínimo de 12% definido pelo Banco de Moçambique. A rendibilidade de capitais próprios (ROE) e rendibilidade dos activos (ROA) situaram-se em 1,87% positivos (2019: 9,07% negativos) e 0,31% positivos (2019: 1,85% negativos); o crescimento do seu activo em 14%, o crescimento dos recursos em 20%, e um ligeiro crescimento da carteira de crédito em 1%. 


Break Even? O lucro anunciado não provém “strictu sensu” da actividade bancária


O alcance do “break even” pelo Moza, depois do imbróglio em que o banco esteve metido, suscitou dúvidas na praça. Vários analistas torceram o nariz. E fizeram sua leitura crítica do Relatório de Gestão e Demonstração Financeiras de 2020, conforme apresentado pela gestão. Eis as conclusões de dois especialistas contactados pela “Carta”:


·O lucro anunciado pelo Moza não provém ‘stricto sensu’ da actividade bancária. O lucro líquido de 145,5 milhões de meticais, anunciado com pompa e circunstância como sendo o sinal do ‘break even’, resulta essencialmente de ajustamentos de imparidades, em contraciclo dos efeitos do Covid sobre a economia, registados pelos outros bancos.

·Os lucros ocorrem assim, num contexto de perdas significativas de valor dos activos, de redução brusca e acelerada dos fundos próprios (27,8%) e queda abrupta do rácio de solvabilidade, num único ano de 2020 (!).


Esta degradação de indicadores reflecte uma substancial quebra de valor dos activos do Moza Banco no ano 2020, desnadamente do rácio de solvabilidade de 2020, publicado pelo Banco, 14,83%, ainda acima do requerido pelo Banco Central (12%), mas que revela uma tendência de drástica redução relativamente ao ano anterior (23,83% em 2919). O rácio de solvabilidade caiu 38% em relação a 2019.


Ontem, num breve contacto com “Carta”, João Figueiredo declinou comentar estas e outras leituras alternativas às contas de 2020. “Após a minha Carta de Resignação de hoje (ontem) não me vou pronunciar sobre estes temas agora. O que lhe posso garantir é que saio com a consciência tranquila de ter trabalhado com a minha equipa e que hoje temos um Moza Banco substancialmente melhor do que aquele que eu encontrei quando lá cheguei

PayTech, pagamentos digitais: o caso de sucesso de uma startup eminentemente moçambicana

  


A PayTech, uma empresa emergente no mercado moçambicano, fundada e operada por jovens moçambicanos, tem estado, há quase meia década, a dinamizar pagamentos digitais no país. Teve o seu início de operação em 2017, com uma visão virada em trazer a área de tecnologia de informação para todos os níveis sociais, dedicando todo o seu esforço em contribuir com a literacia digital, desenvolvimento de aplicativos e soluções de pagamentos digitais em carteiras fechadas

Em contacto com “Carta”, Edy Barrote descreveu que a PayTech apareceu no mercado, quando o empresário Amade Camal, representante da SIR MOTORS, desafiou dois jovens moçambicanos (dos quais é parte), formados em Engenharia Informática pelo Instituto Superior de Transportes e Comunicações (ISUTC), a criar um sistema de bilhética nacional, com o objectivo de digitalizar o processo de compra de bilhetes e de acessos aos transportes públicos 100% cashless para o serviço intermodal da Metrobus.


“O sistema de bilhética 100% moçambicano é um sucesso e actualmente possui uma carteira de 20 mil utilizadores registados com mais de 1 milhão de transacções por ano e uma eficiência de 98,7%. Em 2019, após atingir dois milhões de transacções com o sistema de bilhética electrónica, a PayTech desenvolveu, juntamente com o BCI, o cartão Txova Bancário, que foi a segunda geração do cartão Txova recarregável. O Txova Bancário é um cartão com duas componentes, uma valência bancária e outra valência de transportes, que permite que os seus clientes não só usem o cartão para acesso aos serviços de mobilidade da Metrobus, mas também tenham acesso a todo o ecossistema financeiro” afirmou Barrote

Em 2018, Barrote contou que a PayTech começou a desenvolver um aplicativo digital, designado "Moogle'', que agrega mais de 62 serviços para responder às dificuldades no acesso, por exemplo, à restauração, compras em supermercados, serviços de táxi, ambulância, envio de expedientes/encomendas.

O Engenheiro descreveu que o Moogle é uma plataforma capaz de unir diversos comerciantes aos compradores de forma simples e prática, sem que tenham um contacto físico. “Actualmente, contamos com mais de seis serviços disponíveis no Moogle, dos quais, destaca-se o táxi, mercado, restaurantes, ambulância, reboque, entregas de documentos e carga. Através do Moogle, os usuários registados podem visualizar os produtos oferecidos por diferentes lojas, supermercados e restaurantes, comprar e receber as compras ao domicílio, reduzindo a necessidade de deslocamento para locais públicos”, explicou a fonte.


Para os agentes económicos, a fonte sublinhou que o Moogle oferece às empresas serviços acessíveis aos seus clientes por qualquer smartphone com internet, contribuindo, deste modo, para acelerar o processo de transformação digital, facilitando e reduzindo o investimento necessário, passando a oferecer os seus produtos online


 Volvidos dois anos de existência, o Engenheiro relatou que a empresa diversificou o leque de ofertas para cobrir outras áreas que necessitavam de uma maior atenção nas Tecnologias de Informação e Comunicação para além dos transportes, nomeadamente, desporto, governação electrónica, centros religiosos, entre outros.


Em 2020, Barrote contou que a PayTech assinou um memorando de entendimento com a mesquita Mohammad, com vista a desenvolver uma solução capaz de melhorar a comunicação e a colecta das contribuições dos crentes. Desta forma, desenvolveu-se um aplicativo para a mesquita e um cartão de identificação do crente.


“No âmbito da Covid-19 e restrições impostas nos centros religiosos, a PayTech desenvolveu também um sistema de controlo de acesso e contagem de número de crentes que frequentam os centros religiosos permitido o maior controlo no acesso aos centros e bloquear o acesso após exceder a capacidade de lotação. Este sistema também permite fazer o rastreio caso existisse um caso de contaminação. Este sistema não foi só implementado na mesquita Mohammad, mas também na Mesquita Anuail e na Mesquita da Machava”, explicou o jovem

Cofundador da PayTech, Barrote assinalou que, ainda em 2020, a empresa assinou também um memorando de entendimento com o clube Ferroviário de Maputo, no âmbito do qual desenvolveu um aplicativo e cartão de identificação do sócio para o clube, capaz de fazer uma melhor gestão dos sócios dos clubes, gestão dos jogadores, gestão do histórico dos sócios e dos pagamentos das quotas, gestão de contribuições e lançamento de campanhas, gestão das participações dos sócios e venda de bilhetes para eventos, comunicação intensiva e interacção directa com os sócios.


Ainda em 2020, a nossa fonte contou que a PayTech assinou um memorando de entendimento com o Município da Matola, que visava a governação electrónica e digitalização do município de modo que o munícipe tivesse o seu município num smartphone. Este desafio culminou no desenvolvimento de um aplicativo e cartão do munícipe.


“O conceito de cartão do munícipe foi pensado para promover a integração digital e financeira dos munícipes que não têm acesso a smartphones, mas também servir de uma identidade digital do munícipe. Para além disso, este conceito foi desenvolvido na óptica da digitalização do processo de pagamento das taxas do mercado, dando a possibilidade ao vendedor de efectuar o pagamento da taxa e ter acesso ao histórico de pagamentos de forma simples e acessível. Esta solução não só ajuda a melhorar a gestão da receita colectada nos mercados, mas acima de tudo ajuda na aceleração da inclusão financeira, num segmento de munícipes sem precedentes bancários”, explicou Barrote.


Segundo o Engenheiro Electrónico, o aplicativo do Município da Matola consiste numa App mobile e uma plataforma de gestão central. Este produto foi desenhado a pensar nos cidadãos que já têm acesso à internet e, particularmente, aos smartphones. Através da plataforma, os cidadãos têm acesso ao pagamento de taxas municipais de forma digital, marcação de audiências, acompanhamento das últimas notícias, comunicados e alertas, participação de ocorrências, atendimento em tempo real, acesso a documentos de apoios, tramitação de licenças municipais, entre outros.


Para Barrote, o aplicativo em questão introduz uma nova abordagem de relacionamento entre o governo municipal e o cidadão e, com a implementação da solução, a edilidade estará muito mais próxima do munícipe, provendo um serviço com maior qualidade

Mia Couto e Manoela Pamplona trazem “A revolta dos instrumentos”

 


A revolta dos instrumentos é o título do livro infantil escrito por Mia Couto e por Manoela Pamplona. A sessão de pré-lançamento (online) foi partilhada esta terça-feira, Dia Internacional da Criança.


A edição do livro A revolta dos instrumentos é uma ideia do grupo TP50. A quatro mãos, a obra literária foi escrita por Mia Couto e pela brasileira Manoela Pamplona, especialmente para crianças, com a pretensão de promover a arte educativa. “Nos tempos que correm, estamos a desenvolver muitos conteúdos sem conteúdo, desprovidos de educação e mensagem. Na minha opinião, as crianças precisam muito de elementos educativos e a arte sempre foi um meio por excelência para isso”, disse António Prista, sublinhando que há anos que TP50 decidiu criar conteúdos que tenham a ver com o contexto moçambicano e universal. Então, naturalmente, Mia Couto e Manoela Pamplona escreveram o livro que também foi transformado em peça de teatro e em disco.


O livro, cuja cerimónia de lançamento vai realizar-se nas próximas semanas, tenta recuperar a ideia de que o velho ou o que é antigo é importante. A história dos instrumentos dá valor ao que está em desuso, questiona a percepção de que o artista que está à frente do palco é que é o herói, o que faz com que os instrumentistas sejam esquecidos. Na verdade, os escritores quiseram resgatar o valor do que muitas vezes se encontra em segundo plano, explorando o diálogo como factor determinante na resolução de conflitos.


Durante a escrita, Mia Couto gostou muito da ideia de que a música não está separada do texto e/ou da história, até porque, desde sempre, a espécie humana sempre narrou eventos cantando e vice-versa: “Ouvindo uma história desta, regressamos a uma certa infância que sobrevive dentro de nós”. E Manoela Pamplona salientou: “Lapidamos esta história, fazendo com que se tornasse divertida, lúdica e profunda”


Na cerimónia de pré-lançamento do livro, partilhada no Facebook da Fundação Fernando Leite Couto, houve leitura encenada e musicada com a cantora Lenna Bahule, acompanhada por Nicolau Cauneque, e com as actrizes Sufaida Moyane e Maria Clotilde.

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Cidade da Beira: Como Previsto Chuvas pela INAM a ventos fortes

Está a acontecer neste exato momento na cidade da beira chuvas e ventos modera.

Vejam o vídeo abaixo vai nos mostrar como está sendo e está acontecendo está chuva e trovoadas, ventos