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terça-feira, 20 de julho de 2021

Julgamento de Jacob Zuma adiado para agosto

 


O julgamento do ex-Presidente sul-africano Jacob Zuma foi adiado para 10 e 13 de agosto de 2021 para adjudicação do pedido especial apresentado pela defesa do antigo chefe de estado.

Uma nota do "Notícias ao Minuto", refere que o juiz sul-africano Pite Koen disse que o tribunal manterá a sessão virtual até ordem em contrário.

A defesa de Zuma insiste na presença em tribunal do antigo chefe de Estado.

O caso de alegado suborno, com 20 anos, envolve Zuma e o fabricante francês de armamento, Thales. Zuma, que foi Presidente entre 2009 e 2018 enfrenta 18 acusações relacionadas com o caso, incluindo fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão, relacionadas com a compra de equipamento militar a cinco empresas de armamento europeias, em 1999, quando era vice-Presidente do país.

O julgamento decorrerá no Tribunal Superior, em Pietermaritzburg, a capital da província de KwaZulu-Natal, leste do país, uma das cidades mais atingidas na última semana pela onda de saques e violência que provocaram mais de 200 mortos.

O antigo Presidente sul-africano será ouvido por videoconferência, a partir da prisão, em Estcourt, KwaZulu-Natal, onde se encontra a cumprir uma pena de 15 meses por desrespeito ao Tribunal Constitucional, a mais alta instância judicial no país, decisão que originou os violentos protestos no país.

O fabricante francês do setor da Defesa enfrenta também acusações de corrupção e branqueamento de capitais. Tanto Zuma, como o grupo Thales sempre negaram as acusações.


COVID-19 mais agressiva e mortífera este mês

 


Nos primeiros 19 dias de Julho corrente, a COVID-19 já matou pelo menos 260 pessoas, contra 87 em igual período no início da segunda vaga, em Janeiro passado. Ou seja, matou três vezes mais. O Ministério da Saúde avisa que, se a prevenção continuar a falhar, a situação será mais grave em Agosto próximo.

Na segunda-feira, a directora-adjunta de Saúde Pública, Benigna Matsinhe, voltou a fazer soar o alarme ao afirmar que a pandemia da COVID-19 está a crescer de forma acentuada, em todos os indicadores, este mês, em comparação com o começo da segunda vaga, em Janeiro último.

Segundo a dirigente, só nos primeiros 19 dias do passado mês de Julho, que coincidem com o início da terceira vaga, o país registou 24.381 novas infecções, 1.132 novos internamentos e 260 mortes, contra 9.628 novos casos positivos, 419 hospitalizações e 87 óbitos em igual período no início da segunda vaga.

Por outras palavras, de acordo com a Direcção Nacional de Saúde Pública, estes números significam que, no início da terceira vaga, houve, em relação à segunda, um aumento de 14.753 novas infecções, 713 hospitalizações e 173 óbitos, uma subida de 153.2, 170.2 e 199%, respectivamente.

Por conta deste flagelo, disse Benigna Matsinhe, a terceira vaga está a ser marcada pela grande pressão sobre as hospitalizações. Consequentemente, das 583 camas disponíveis na Cidade de Maputo, 334, o que representa 57%, já estão ocupadas.

Em relação às outras províncias onde a situação da COVID-19 se deteriorou em tão pouco tempo e tende a tornar-se grave, a directora-adjunta de Saúde Pública explicou: “ademais, no país, há um total de 481 doentes internados devido à COVID-19, dos quais 309 são do sexo masculino e 172, feminino. As idades de 45 a 59 anos, igual ou superior a 60 anos são as mais afectadas pela doença.

Dos indivíduos internados, 296, mais de 61%, estão em estado clínico grave, 161 encontram-se em estado moderado e 24 em estado crítico.

Dos 481 pacientes hospitalizados, 403 precisam de oxigénio para respirar e 24 encontram-se sob cuidados intensivos.

Para a directora-adjunta de Saúde Pública, só um caminho pode evitar o caos no país: a prevenção.


Estudo prevê impacto nefasto ao Standard Bank e à economia em geral

 


Um estudo apresentado semana finda pela Associação Moçambicana dos Economistas (AMECON) prevê um grande impacto negativo ao Standard Bank e à economia em geral, devido à suspensão, do mercado cambial da referida instituição bancária, pelo Banco de Moçambique por um período de 12 meses, devido, conforme o regulador, à “manipulação da taxa de câmbio, instalação e implementação de uma rede de pagamento ilegal sedeada fora do país, perpetrada por funcionários seniores ou de topo do Standard Bank, bem como a não regularização dos termos de compromisso de exportações pelo Standard Bank ao banco de Moçambique”.

Num evento virtual que debatia o impacto da suspensão do Standard Bank do mercado cambial, o economista e autor do estudo Estêvão Mboane começou por realçar que a instituição bancária em questão é a terceira mais importante do sistema financeiro nacional. Afirma ainda ter a maior quota na reserva de conversão cambial no mercado interbancário nacional, de tal modo que alguns bancos dependem dele para obter divisas.

Além disso, Mboane lembrou que o Standard Bank é o maior actor no sector de oil&gas, tendo financiado cerca de 80 por cento do Projecto Coral Sul em instalação, em mar, na Bacia do Rovuma e liderado pela italiana ENI.

Cinte dessas realidades que colocam o Standard Bank em vantagem, o investigador depreendeu para o próprio banco a “perda de negócio (eficiência e lucratividade), transmissão de clientes de moeda externa, custos reputacionais (redução de confiança), redução de penetração e mercados internacionais, risco de corrida aos depósitos em USD e Metical, pagamento de multas”.

Para o sistema financeiro em geral, o analista prevê um risco de redução dos níveis gerais de eficiência, redução (temporária) da actividade no mercado cambial interno. Na sua apresentação, o economista avançou, nesse contexto, que a “transição será mais veloz que a transferência de liquidez, facto que poderá levar o Banco de Moçambique a intervir para capitalização, tanto em Dólar, quanto em Metical”.

Economicamente, a nossa fonte prevê custos reputacionais, de transacção e transição para os clientes do Standard Bank e todos os seus relacionados (internos e externos), possíveis pressões cambiais, nomeadamente a depreciação do Metical.

Entretanto, Mboane vê benefícios com a suspensão do Standard Bank do mercado cambial.

Para o sistema financeiro, o investigador apontou o aumento da transparência e confiança dos agentes económicos sobre a regulamentação existente, combate a comportamentos e arbitragem. Para a economia, a fonte prevê "o combate de assimetria de informação e arbitragem: os parâmetros das principais variáveis macroeconómicas (ex: taxa de câmbio) poderão tender a reflectir as necessidades reais da economia e, consequentemente, maior sucesso das intervenções de política cambial".

Outro investigador diz que regulador exagerou nas sanções

Convidado a comentar no evento, o analista político e investigador no Centro de Integridade Pública (CIP), Baltazar Fael, afirmou ter havido, por parte do Banco de Moçambique, excesso de zelo na aplicação das sanções, desde pecuniárias até suspensão do banco do mercado cambial por um período de um ano.

“O Banco de Moçambique aplicou medidas gravosas, uma pecuniária e outra de suspensão ao mercado cambial que vai impactar no desenvolvimento da actividade dos clientes. Penso que esse conjunto de sanções poderia ser melhor ponderado no sentido de se aplicarem, sim, mas o regulador teria cuidado na suspensão do exercício cambial, porque isto vai pôr em causa a economia no geral ou em alguns sectores em que clientes do Standard Bank operam”, afirmou o investigador.

Face ao excesso de zelo por parte do Banco Central, o investigador espera que depois sejam quantificados os prejuízos que o Standard Bank sofreu com esta acção, o sistema em geral e os clientes.

Por fim, Fael apelou ao Banco de Moçambique a tomar as suas medidas com equilíbrio tendo em conta que a robustez do sistema financeiro nacional não é tão forte, embora seja constituído por mais de 17 bancos comerciais.


Estudante acusado de morte de Colega em Cingapura

 


Os alunos da River Valley High School foram brevemente mantidos nas salas de aula na segunda-feira, antes de serem liberados

Um estudante de 16 anos em Cingapura foi acusado de assassinar um colega estudante, em um caso que chocou o país.

Policiais chamados a uma escola secundária na segunda-feira encontraram o corpo de um menino de 13 anos em um banheiro. Um machado foi apreendido como prova.

As investigações iniciais revelaram que os dois meninos não se conheciam.

A violência extrema nas escolas é rara em Cingapura, que tem uma das taxas de criminalidade mais baixas do mundo.

O incidente fez com que a prestigiosa River Valley High School fosse temporariamente fechada. Os alunos que foram mantidos nas salas de aula enviaram mensagens em pânico para seus amigos e pais, com alguns dizendo que viram uma pessoa empunhando um machado, de acordo com reportagens da imprensa.

Eles foram finalmente libertados depois que o acusado foi preso.

Em uma audiência na terça-feira, o jovem de 16 anos foi acusado de assassinato que em Cingapura pode resultar na pena de morte. No entanto, como ele tem menos de 18 anos, ele pode ser condenado à prisão perpétua.

Os promotores pediram ao juiz que o adolescente fosse internado para avaliação psiquiátrica.

Disseram no tribunal que ele já havia sido paciente em uma instituição de saúde mental, depois de ter tentado se matar em 2019.

O ministro da Justiça e Assuntos Internos de Cingapura, K Shanmugan, disse mais tarde que as investigações preliminares sugeriam que o acusado havia comprado o machado online.

"Todos nós sofremos com os pais do menino que foi morto. É difícil até mesmo descrever a verdadeira extensão de sua dor", acrescentou.

De acordo com a lei de Cingapura, a vítima e o suspeito não podem ser identificados, pois são menores de 18 anos.

O ministro da educação do país, Chan Chun Sing, disse que seu ministério estava trabalhando em estreita colaboração com a polícia nas investigações, e também se dirigiu a estudantes no país, dizendo: "Você nunca está sozinho e estaremos sempre prontos para ajudá-lo."

O incidente gerou intensas discussões online entre os cingapurianos sobre segurança escolar e saúde mental dos alunos. Alguns também levantaram questões sobre como o acusado conseguiu comprar o machado.


Pedro Castillo declarado presidente eleito do Perú


Castillo ganhou o voto popular nas eleições do mês passado, mas foi acusado de fraude eleitoral pela rival de direita Keiko Fujimori

Pedro Castillo foi declarado presidente eleito do Peru semanas depois de ganhar o voto popular em um segundo turno bastante disputado.

A autoridade eleitoral do país anunciou seu veredicto após analisar as alegações de fraude eleitoral de sua rival de direita, Keiko Fujimori.

Castillo, um ex-professor e líder sindical de 51 anos, obteve pouco mais de 50% dos votos.

Ele agora fará o juramento como presidente do Peru em 28 de julho.

Depois que o júri anunciou seu veredicto, Castillo fez um discurso na capital, Lima.

"Vamos trabalhar juntos e unir este país", disse Castillo, de acordo com o meio de comunicação RPP. "Vamos rejeitar qualquer coisa que vá contra a democracia."

Em um tweet, o atual presidente do Peru, Francisco Sagasti, disse que recebeu bem o anúncio.

“Que este seja o início de uma nova etapa de reconciliação, consenso e unidade”, acrescentou.

Castillo estourou no cenário nacional há quatro anos, quando liderou milhares de professores em greve bem-sucedida por causa de salários.

Durante sua campanha presidencial, Castillo prometeu nacionalizar os lucrativos setores de mineração e hidrocarbonetos do Peru e disse que pretendia criar um milhão de novos empregos em um ano.

Ele também propôs reintroduzir a pena de morte para ajudar a combater o crime.

Castillo venceu a eleição do mês passado por uma margem de apenas 44.000 votos - derrotando Fujimori em sua terceira candidatura à presidência.

Ele já havia reivindicado a vitória, mas uma série de contestações legais por Fujimori atrasou um veredicto oficial dos funcionários eleitorais.

Fujimori forneceu poucas evidências de suas alegações de eleição, e o partido Peru Livre de Castillo rejeitou as acusações. Os observadores eleitorais, incluindo a Organização dos Estados Americanos, também disseram não ter encontrado nenhuma irregularidade.

Antes do anúncio da noite de segunda-feira, Fujimori disse que aceitaria o resultado.

"A verdade vai sair de qualquer maneira", acrescentou ela. "Vamos todos trabalhar juntos para restabelecer a legitimidade em nosso país."

A Sra. Fujimori é filha do ex-presidente Alberto Fujimori, que está na prisão cumprindo pena de 25 anos por crimes, incluindo corrupção e abusos aos direitos humanos.

A própria Fujimori está sendo investigada por suposta corrupção e lavagem de dinheiro, afirma ela ter motivação política. Ela passou um total de 13 meses na prisão entre 2018 e 2020, quando foi libertada em liberdade condicional.

Seu fracasso em se tornar presidente significa que os promotores agora podem prosseguir com as acusações contra ela.

Fujimori é acusada de aceitar dinheiro da gigante da construção brasileira Odebrecht para financiar suas candidaturas presidenciais fracassadas em 2011 e 2016. Os promotores afirmam que buscam uma pena de 30 anos de prisão.


Moçambique recebe mais de 300 mil vacinas contra COVID-19



Através do seu sector da Saúde, Moçambique recebeu, ontem segunda-feira, um lote de 302.400 de vacinas Johnson & Johnson de dose única contra Coronavírus. Trata-se de uma doação do governo norte-americano no quadro da iniciativa COVAX.

O Ministro da Saúde, Armindo Tiago, citado pela "TV Miramar" diz que este lote chega numa altura em que a terceira vaga da COVID pressiona o Sistema Nacional de Saúde, e as previsões são caóticas se as tendências se mantiverem.

Desde o início da pandemia, os Estados Unidos da América investiram cerca de 38 milhões de dólares para fortalecer a resiliência em Moçambique.


segunda-feira, 19 de julho de 2021

China acusada de ataque cibernético a servidores Microsoft Exchange


O Reino Unido, os EUA e a UE acusaram a China de realizar um grande ataque cibernético no início deste ano.

O ataque teve como alvo os servidores Microsoft Exchange, afetando pelo menos 30.000 organizações em todo o mundo.

Os serviços de segurança ocidentais acreditam que isso sinaliza uma mudança de uma campanha de espionagem direcionada para um ataque destrutivo, levando a preocupações de que o comportamento cibernético chinês esteja aumentando.

O Ministério de Segurança do Estado (MSS) chinês também foi acusado de ampla atividade de espionagem e um padrão mais amplo de comportamento "imprudente".

A China negou anteriormente as acusações de hacking e diz que se opõe a todas as formas de crimes cibernéticos.

A convocação unificada de Pequim mostra a gravidade com que este caso foi encarado. Oficiais de inteligência ocidentais dizem que os aspectos são marcadamente mais sérios do que qualquer coisa que já viram.

Tudo começou em janeiro, quando hackers de um grupo ligado à China conhecido como Hafnium começaram a explorar uma vulnerabilidade no Microsoft Exchange. Eles usaram a vulnerabilidade para inserir backdoors em sistemas aos quais poderiam retornar mais tarde.

O Reino Unido disse que o ataque provavelmente permitirá a espionagem em grande escala, incluindo a aquisição de informações pessoais e propriedade intelectual.

Foi realizado principalmente contra sistemas específicos que se alinhavam com os alvos anteriores da Hafnium, como empreiteiros de defesa, think tanks e universidades.

"Acreditamos que ciberoperadores trabalhando sob o controle da inteligência chinesa aprenderam sobre a vulnerabilidade da Microsoft no início de janeiro e estavam correndo para explorar a vulnerabilidade antes que fosse amplamente identificada no domínio público", disse uma fonte de segurança à BBC.

Se isso fosse tudo, teria sido apenas mais uma operação de espionagem. Porém, no final de fevereiro, algo significativo mudou.

O ataque direcionado tornou-se um empilhamento em massa quando outros grupos baseados na China começaram a explorar a vulnerabilidade. As metas foram ampliadas para abranger as principais indústrias e governos em todo o mundo.

Passou de espionagem direcionada para um ataque massivo de quebra e captura.

Fontes de segurança ocidentais acreditam que a Hafnium obteve conhecimento prévio de que a Microsoft pretendia corrigir ou eliminar a vulnerabilidade e, portanto, compartilhou com outros grupos baseados na China para maximizar o benefício antes que se tornasse obsoleto.

Foi a imprudência da decisão de espalhar a vulnerabilidade que ajudou a impulsionar a decisão de chamar os chineses publicamente, dizem as autoridades.

O Reino Unido também levantou a questão da ciberatividade chinesa em particular com Pequim durante um longo período, incluindo a entrega de dossiês de evidências.

A Microsoft divulgou a vulnerabilidade em 2 de março e ofereceu um patch para fechá-la. Nesse ponto, mais hackers em todo o mundo perceberam seu valor e se juntaram.

Cerca de um quarto de milhão de sistemas globalmente foram deixados expostos - muitas vezes empresas e organizações de pequeno ou médio porte - e pelo menos 30.000 foram ccomprometidos

Os governos ocidentais acusam o MSS de usar hackers para alugar e querem romper os laços com eles.

O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido disse que o governo chinês "ignorou repetidos apelos para encerrar sua campanha imprudente, permitindo que atores apoiados pelo Estado aumentem a escala de seus ataques e ajam de forma imprudente quando pegos".

A Casa Branca disse que se reserva o direito de tomar medidas adicionais contra a China por causa de suas atividades cibernéticas.

A UE, enquanto isso, disse que o hack "resultou em riscos de segurança e perdas econômicas significativas para nossas instituições governamentais e empresas privadas".

Mas os espiões ocidentais ainda estão lutando para entender por que o comportamento chinês mudou. Se os hackers fossem autorizados a escalar, isso sugeriria uma mudança radical no que o país está disposto a fazer e aumentaria o medo de que eles não se importem mais em serem pegos.

Em parte, é por isso que tantos governos se uniram para sinalizar suas preocupações. Japão, Austrália, Canadá e Nova Zelândia juntaram-se à Otan na emissão de uma declaração de "solidariedade".

Os países também chamaram a atenção para um comportamento chinês mais amplo, vinculado a dois grupos conhecidos como APT 40 e APT 31, que se acredita estarem vinculados ao MSS.

Apesar da linguagem forte, não há sinais de novas sanções contra a China. Em contraste, novas sanções foram impostas à Rússia para, a recente campanha silarWinds que muitos especialistas acreditam ter sido menos séria do que a campanha do Microsoft Exchange ligada à China.

Algumas autoridades, no entanto, esperam que a China seja mais sensível do que a Rússia às pressões internacionais.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou acusações criminais contra quatro hackers MSS, as quais dizem estar vinculadas a uma campanha de longo prazo que visa governos estrangeiros e entidades em setores-chave em pelo menos uma dúzia de países.

Em última anális, fontes de segurança ocidentais acreditam que o MSS está por trás de todas as atividades reveladas hoje e esperam que uma ação internacional coordenada exerça pressão sobre suas atividades.


Quênia: 13 mortos na explosão de um caminhão a gasolina


Treze pessoas morreram e outras ficaram gravemente queimadas no noroeste do Quênia depois que um caminhão de gasolina que havia capotado pegou fogo e uma "enorme bola de fogo" engolfou uma multidão na noite de sábado.

Quando o tanque de combustível colidiu com outro veículo em uma rodovia que ligava a cidade de Kisumu à vizinha Uganda, os espectadores correram para o local do acidente com galões para coletar o combustível vazado.

Mas o caminhão pegou fogo sem aviso, deixando muitos chocados e com cicatrizes.

"Fomos acordados por uma explosão muito alta. Quando saí correndo, vi uma enorme bola de fogo e as pessoas gritavam", disse o morador Jack Odhiambo.

Os que estavam no local primeiro conseguiram escapar com segurança com algum combustível, disse a testemunha Magdalene Adhiambo.

Mas outros voltaram para um segundo turno, e a multidão cresceu à medida que mais e mais pessoas chegavam na esperança de ter sorte.

“Saímos para ir buscar combustível no caminhão-tanque capotado, meu vizinho que mora ao lado saiu para pegar o combustível também. Pegamos um pouco na primeira viagem e trouxemos para casa, mas quando voltamos pela segunda vez, foi quando o caminhão-tanque explodiu ", lembra Diana Odongo, que perdeu dois parentes na explosão.

"Você não podia ver em lugar nenhum"

Mais de 20 sobreviventes receberam tratamento neste hospital próximo. Wycliffe Otieno disse que tinha acabado de começar a encher seu galão quando a mancha ao redor dele pegou fogo, deixando-o com queimaduras.

Wycliffe Otieno disse que tinha acabado de começar a encher seu galão quando a mancha ao redor dele pegou fogo.

"Pude correr para um lugar seguro ... Só não sei a sorte que tive, porque me disseram que as pessoas com quem estávamos não sobreviveram", disse Otieno em sua cama de hospital.

"Não dava para ver em lugar nenhum, eu não podia correr porque já estava pegando fogo e queimou minhas mãos e minhas calças porque toquei na gasolina. Eu até tinha um amigo que queimou lá", disse outra vítima que se recusou a dê seu nome.

Charles Chacha, chefe da polícia local do condado de Siaya, onde ocorreu o acidente, disse que 24 pessoas estavam hospitalizadas com queimaduras graves. Anteriormente, ele disse que as crianças estavam entre os feridos.

"O número de mortos que temos até agora ainda é de 13. Estes são os corpos no necrotério", disse Chacha.

A polícia disse no domingo que o número de mortos pode aumentar, com investigadores tentando contabilizar os desaparecidos e ossos carbonizados encontrados entre os destroços do caminhão-tanque.

Equipes de bombeiros chegaram ao local duas horas depois para apagar o inferno. A causa da explosão ainda não é conhecida.

Quatro motocicletas foram encontradas queimando não muito longe do caminhão-tanque. Testemunhas disseram que motoristas de motocicleta correram para o local com galões e estavam perto do caminhão-tanque quando ele explodiu.

“Alguns foram queimados com suas motocicletas”, disse Otieno.

Acidentes mortais envolvendo caminhões de combustível não são incomuns no Quênia e em toda a região da África Oriental. Em 2009, mais de 100 pessoas morreram em circunstâncias semelhantes a noroeste de Nairóbi.

Mais recentemente, pelo menos 100 pessoas morreram quando um petroleiro explodiu na Tanzânia em 2019, enquanto em 2015 mais de 200 morreram em um acidente semelhante no Sudão do Sul.


Camião transportando cerveja capota na cidade de Maputo


 

Um camião que transportava grandes quantidades de cerveja capotou, na manhã deste domingo e condicionou mobilidade na rotunda de Missão Roque, na cidade de Maputo.

O veículo, que puxava duas trelas carregadas de mercadoria, percorria a Av. De Moçambique na direcção Zimpeto/Benfica. O veículo descrevia a rotunda da Missão Roque quando a mercadoria nas duas trelas abanou e causou desequilíbrio.

Do acidente não houve vítimas humanas, mas sim danos ao veículo e destruição da mercadoria transportada, cerveja em grandes quantidades.


Tropa ruandesa é liderada pelo Major General Innocent Kabandana, conhecido por exterminar opositores de Kagame

 

https://beira-magazine.blogspot.com/?m=1

A tropa ruandesa, que se encontra em Moçambique desde o passado dia 09 de Julho para combater os ataques terroristas na província de Cabo Delgado, é liderada pelo temível Major General Innocent Kabandana, conhecido por perseguir e assassinar opositores de Paul Kagame no estrangeiro.

Informações avançadas à “Carta” indicam que Innocent Kabandana já esteve nos Estados Unidos da América (EUA), Canadá, República Democrática do Congo, Burundi e alguns países de África em missões de “extermínio” de opositores do presidente ruandês. Desde 2020, comanda a Academia Militar de Ruanda.

Por exemplo, nos EUA, onde trabalhou por cinco anos, foi responsável pela eliminação de diversos cidadãos ruandeses, tidos como incómodos ao sistema político vigente. Já na República Democrática do Congo e no Burundi, de acordo com o jornal ruandês Great Lakes Post, atacou aldeias dos nativos e matou refugiados da etnia hútus. Aliás, na década de 90, garante também o jornal ruandês Jambo News, Kabandana foi responsável pelo assassinato de três bispos, nove padres, um crente e uma criança de oito anos de idade.

Face ao histórico sombrio do responsável pela tropa ruandesa presente em Cabo Delgado, “Carta” conversou com alguns membros da Comunidade ruandesa em Moçambique, que garantiram conhecer o modus operandi de Kabandana, porém, referiram que a sua segurança está a cargo do governo moçambicano.