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segunda-feira, 10 de junho de 2024

BCI, Millennium BIM e Standard Bank lideram com 75% dos 30,8 mil milhões de meticais de lucro bancário em 2023

 


BCI, Millennium BIM e Standard Bank concentraram 75% dos lucros bancários, que totalizaram 30,8 mil milhões de meticais (481,9 milhões de dólares) em 2023. Este resultado representa um aumento de 8,1% em relação ao ano anterior, segundo dados do Banco de Moçambique (BdM).

De acordo com a informação da Lusa, o relatório de estabilidade financeira de 2023 do BdM destaca que este crescimento se deve principalmente ao aumento dos outros resultados de exploração em cerca de 6 mil milhões de meticais (93,2 milhões de dólares) e da margem financeira em 2,3 mil milhões de meticais (35,2 milhões de dólares).

“O sector bancário manteve-se rentável e estável, com níveis adequados de capitalização, rendibilidade e liquidez durante o período em análise”, refere o relatório. No entanto, a qualidade dos activos, medida pelo rácio do crédito malparado (NPL), situou-se em 8,24%, acima do nível definido de 5%, apesar da tendência decrescente nos últimos anos.

O documento refere que os três bancos mencionados foram responsáveis por 22,8 mil milhões de meticais (356,7 milhões de dólares), correspondentes a 73,9% dos lucros totais do sector. “O rácio de solvabilidade do sector bancário foi de 25,67% em 2023, significativamente acima do mínimo regulamentar de 12%, acomodando as reservas de conservação dos bancos de importância sistémica”, lê-se na nota. O documento também menciona que, no final de 2023, a liquidez do sector bancário permaneceu em níveis satisfatórios, fixando-se em 47,42%, bem acima do mínimo regulamentar de 25%.

“O activo do sector bancário cresceu 7,27%, atingindo 918,5 mil milhões de meticais (14,4 milhões de dólares), impulsionado principalmente pelo aumento dos depósitos e recursos de outras instituições de crédito. No entanto, o crédito à economia registou uma contracção de 2,45% em 2023”, acrescenta o relatório.

O relatório aponta ainda que a concentração do sector bancário, medida pelas quotas dos activos, depósitos e crédito, continua a diminuir, sinalizando maior competitividade no mercado. Actualmente, cerca de 15 bancos comerciais operam no País.

“Em dezembro de 2023, as aplicações em instituições de crédito moçambicanas reduziram-se em 79,4 mil milhões de meticais (1,2 milhões de dólares), uma queda de 40,1% face ao período homólogo de 2022. Esta redução deveu-se essencialmente à diminuição das aplicações no Banco de Moçambique e dos depósitos em instituições de crédito, tanto no país como no estrangeiro, que caíram 39,62% e 49,05%, respectivamente”, explica o documento.

O relatório conclui destacando que os indicadores de adequação de capital mantiveram-se em níveis historicamente elevados, com o rácio de solvabilidade agregado fixando-se em 25,67%, 13,67 pontos percentuais acima do mínimo regulamentar, após ter atingido 26,77% em 2022.

⛲ INTEGRITY 

segunda-feira, 15 de abril de 2024

BCI, BIM e Standard continuaram bancos mais importantes em 2023 - aponta Banco Central

 


O Banco de Moçambique voltou a considerar o Banco Comercial e de Investimentos (BCI), o Banco Internacional de Moçambique (BIM) e o Standard Bank os melhores bancos do sistema financeiro do país, em 2023, tal como no ano anterior. A informação consta de um comunicado publicado há dias pelo Banco Central.

De acordo com a nota, o artigo 8, do Capítulo II do Aviso n.º 10/GBM/2018, de 22 de Outubro, sobre as Instituições de Crédito Domésticas de Importância Sistémica (D-SIBs), estabelece que o Banco de Moçambique deve publicar, até ao dia 30 de Abril de cada ano, a lista de instituições de crédito classificadas como sistémico ou importantes (D-SIBs) ou quase sistemicamente importantes (Quase D-SIBs), com base nos dados reportados a 31 de Dezembro do ano anterior, neste caso 2023.

Para o efeito, a metodologia proposta no referido Aviso segue uma abordagem de determinação de D-SIBs que assenta numa pontuação média de três indicadores com pesos distintos, designadamente: tamanho, com um peso de 50%; interligação, com um ponderador de 25% e, substituibilidade, com um peso de 25%.

Após o cálculo de cada indicador e a sua ponderação pelo respectivo factor, as pontuações obtidas pelo Banco Central para cada instituição indicam que o BCI foi, em 2023, o principal banco importante do sistema, com 220 pontos. No mesmo escalão permaneceu o BIM com 187 pontos. O Standard Bank continuou na terceira posição ao registar 182 pontos.

As instituições bancárias acima são consideradas principais porque, conforme reza o referido Aviso, a sua pontuação excede os 130 pontos. De acordo com o mesmo dispositivo legal, as instituições de crédito cuja pontuação esteja compreendida entre 65 e 130 pontos são designadas quase importantes, sendo os casos do Absa Bank Moçambique, que registou 99 pontos e o Moza Banco com 86 pontos.

O Aviso do Banco Central determina ainda que as instituições de crédito cuja pontuação esteja abaixo dos 65 pontos serão consideradas sem importância sistémica. Assim, de acordo com o comunicado, nessa faixa está o First National Bank Moçambique com 44 pontos, Nedbank, 43 pontos, First Capital Bank, 21 pontos, Access Bank, 20 pontos; Banco Nacional de Investimento, 16 pontos, United Bank for Africa e o Banco Société Générale Moçambique com 13 pontos, cada.

Dos bancos ou instituições financeiras sem importância sistémica estão também (abaixo de 10 pontos) a Vodacom M-pesa, com oito pontos, Letshego com sete pontos, Bayport e MyBucks Banking Corporation, com cinco pontos cada, Banco Mais e Ecobank com quatro pontos cada.

⛲ Cartamoz 

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Standard Bank volta a vender divisas a partir de hoje, mas ainda com limitações

 


O Banco de Moçambique comunicou, na última sexta-feira, que o Standard Bank Moçambique, SA é autorizado a realizar actividades cambiais de conversão de divisas com os seus clientes, com efeitos a partir desta segunda-feira, 26 de Julho de 2021. Porém, ainda com alguma limitação.

De acordo com o Banco Central, a autorização de venda de divisas surge pelo facto de aquela instituição bancária estar a cumprir integralmente (até última sexta-feira) com as acções previstas para o curto prazo, na sequência da implementação do plano de acção acordado com os accionistas do Standard Bank Moçambique, com vista à correção das irregularidades identificadas.

No entanto, o regulador do sistema financeiro nacional frisa, em comunicado, que apesar dessa autorização o Standard Bank continua impedido de participar no Mercado Cambial Interbancário.

“Em virtude deste impedimento, o Standard Bank Moçambique não poderá fazer cotações de taxas de câmbio, devendo, para efeitos de transacções em moeda estrangeira com o público, usar a taxa de câmbio de referência publicada pelo Banco de Moçambique, que resulta das cotações dos bancos comerciais participantes do Mercado Cambial Interbancário”, lê-se no comunicado.

O Banco de Moçambique comunica ainda que, através da inspectora residente, continua a acompanhar as actividades do Standard Bank Moçambique, e reitera que todas as suas operações e as do sistema bancário, no geral, estão a decorrer dentro da normalidade, e agradece a pronta colaboração dos accionistas.

Por seu turno, o Standard Bank também emitiu um comunicado, na última sexta-feira, a informar “o levantamento da suspensão da actividade cambial de conversão de divisas, que lhe foi aplicada pelo Banco de Moçambique”.

Na mesma nota, o Standard Bank informa que continuará a envidar todos os esforços junto do Banco Central para restabelecer na totalidade o funcionamento das suas operações no mercado cambial.

O Standard Bank foi suspenso de realizar todas as actividades que envolvam a conversão de moeda estrangeira no mercado cambial, a 30 de Junho último, na sequência das constatações apuradas durante a inspecção on-site em curso, pelo Banco de Moçambique.

Trata-se de irregularidades como a manipulação da taxa de câmbio, instalação e implementação de uma rede de pagamento ilegal sedeada fora do país, perpetrada por funcionários seniores ou de topo do Standard Bank, bem como a não regularização dos termos de compromisso de exportações pelo Standard Bank ao Banco de Moçambique.

Essas contravenções levaram a sanções pecuniárias a dois gestores de topo do Standard Bank e a referida suspensão ora levantada


terça-feira, 20 de julho de 2021

Estudo prevê impacto nefasto ao Standard Bank e à economia em geral

 


Um estudo apresentado semana finda pela Associação Moçambicana dos Economistas (AMECON) prevê um grande impacto negativo ao Standard Bank e à economia em geral, devido à suspensão, do mercado cambial da referida instituição bancária, pelo Banco de Moçambique por um período de 12 meses, devido, conforme o regulador, à “manipulação da taxa de câmbio, instalação e implementação de uma rede de pagamento ilegal sedeada fora do país, perpetrada por funcionários seniores ou de topo do Standard Bank, bem como a não regularização dos termos de compromisso de exportações pelo Standard Bank ao banco de Moçambique”.

Num evento virtual que debatia o impacto da suspensão do Standard Bank do mercado cambial, o economista e autor do estudo Estêvão Mboane começou por realçar que a instituição bancária em questão é a terceira mais importante do sistema financeiro nacional. Afirma ainda ter a maior quota na reserva de conversão cambial no mercado interbancário nacional, de tal modo que alguns bancos dependem dele para obter divisas.

Além disso, Mboane lembrou que o Standard Bank é o maior actor no sector de oil&gas, tendo financiado cerca de 80 por cento do Projecto Coral Sul em instalação, em mar, na Bacia do Rovuma e liderado pela italiana ENI.

Cinte dessas realidades que colocam o Standard Bank em vantagem, o investigador depreendeu para o próprio banco a “perda de negócio (eficiência e lucratividade), transmissão de clientes de moeda externa, custos reputacionais (redução de confiança), redução de penetração e mercados internacionais, risco de corrida aos depósitos em USD e Metical, pagamento de multas”.

Para o sistema financeiro em geral, o analista prevê um risco de redução dos níveis gerais de eficiência, redução (temporária) da actividade no mercado cambial interno. Na sua apresentação, o economista avançou, nesse contexto, que a “transição será mais veloz que a transferência de liquidez, facto que poderá levar o Banco de Moçambique a intervir para capitalização, tanto em Dólar, quanto em Metical”.

Economicamente, a nossa fonte prevê custos reputacionais, de transacção e transição para os clientes do Standard Bank e todos os seus relacionados (internos e externos), possíveis pressões cambiais, nomeadamente a depreciação do Metical.

Entretanto, Mboane vê benefícios com a suspensão do Standard Bank do mercado cambial.

Para o sistema financeiro, o investigador apontou o aumento da transparência e confiança dos agentes económicos sobre a regulamentação existente, combate a comportamentos e arbitragem. Para a economia, a fonte prevê "o combate de assimetria de informação e arbitragem: os parâmetros das principais variáveis macroeconómicas (ex: taxa de câmbio) poderão tender a reflectir as necessidades reais da economia e, consequentemente, maior sucesso das intervenções de política cambial".

Outro investigador diz que regulador exagerou nas sanções

Convidado a comentar no evento, o analista político e investigador no Centro de Integridade Pública (CIP), Baltazar Fael, afirmou ter havido, por parte do Banco de Moçambique, excesso de zelo na aplicação das sanções, desde pecuniárias até suspensão do banco do mercado cambial por um período de um ano.

“O Banco de Moçambique aplicou medidas gravosas, uma pecuniária e outra de suspensão ao mercado cambial que vai impactar no desenvolvimento da actividade dos clientes. Penso que esse conjunto de sanções poderia ser melhor ponderado no sentido de se aplicarem, sim, mas o regulador teria cuidado na suspensão do exercício cambial, porque isto vai pôr em causa a economia no geral ou em alguns sectores em que clientes do Standard Bank operam”, afirmou o investigador.

Face ao excesso de zelo por parte do Banco Central, o investigador espera que depois sejam quantificados os prejuízos que o Standard Bank sofreu com esta acção, o sistema em geral e os clientes.

Por fim, Fael apelou ao Banco de Moçambique a tomar as suas medidas com equilíbrio tendo em conta que a robustez do sistema financeiro nacional não é tão forte, embora seja constituído por mais de 17 bancos comerciais.


segunda-feira, 12 de julho de 2021

Standard Bank suspenso da actividade cambial por um ano

 


O Banco de Moçambique suspendeu o Standard Bank de toda a actividade cambial e de conversão de divisas, por um período de até um ano, e aplicou uma multa de pouco mais de 290 milhões de Meticais, como resultado do que classifica de “graves infracções de natureza prudencial e cambial”.

De acordo com um comunicado de imprensa emitido nesta tarde, o Banco Central detalha as infracções cometidas pelo Standard Bank e dois dos seus gestores, nomeadamente, Adimohanma Chukwuma Nwokocha (Administrador-delegado), e Carlos Domingos Francisco Madeira (Director da Banca Corporativa e de Investimentos).

“As infracções cometidas incluem, mas não se limitam a: i) manipulação fraudulenta da taxa de câmbio; ii) instalação e implementação de uma rede de pagamentos ilegal sediada fora do país, que, no geral, se assemelha à SIMOrede; iii) realização de operações irregulares de derivativos financeiros para a cobertura de risco associado à flutuação cambial, envolvendo o Director da Banca Corporativa e de Investimentos como cliente; iv) não regularização dos termos de compromisso das exportações; e v) não entrega ao Banco de Moçambique de gravações nos prazos estipulados, em clara acção de obstrução à actividade de inspecção”, descreve o comunicado.

Para além das medidas aplicadas ao banco em referência, a autoridade monetária decidiu suspender o Administrador-delegado do exercício de cargos sociais e de funções de gestão em instituições de crédito e sociedades financeiras no país, por um período de seis anos e aplicou-lhe uma multa no valor total de 6.380.090 (seis milhões, trezentos e oitenta mil e noventa meticais).

Para Carlos Domingos Francisco Madeira, o Banco Central aplicou uma multa no valor total de 14.036.198 (catorze milhões, trinta e seis mil e cento e noventa e oito meticais) e uma inibição do exercício de cargos e de funções de gestão em instituições de crédito e sociedades financeiras no país por um período de seis anos.

Na sequência das penalizações aplicadas, o Banco de Moçambique salienta que “com vista a salvaguardar os interesses dos clientes e de outros interessados, bem como assegurar a estabilidade do sistema financeiro, os accionistas do Standard Bank Moçambique, S.A. estão a colaborar com o Banco de Moçambique, por forma a sanar as irregularidades acima mencionadas”.

“Neste contexto, foram elaboradas medidas de acompanhamento contínuo que poderão ditar o levantamento da suspensão ao Standard Bank, S.A., antes do prazo estipulado, mediante avaliação positiva dos resultados”.


quinta-feira, 24 de junho de 2021

Standard Bank Moçambique Excluída do mercado cambial interbancário

 


O Standard Bank Moçambique foi ontem excluída de participar de todas as actividades do mercado cambial interbacário.


A informação foi partilhada esta quarta-feira, em um comunicado de imprensa do banco de Moçambique.


Sem referir as causas da decisão, o Banco Central explica, no referido comunicado, que a suspensão tem efeitos imediatos.