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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Apoiantes de Bolsonaro roubaram armas do palácio presidencial

 


Um ministro e um deputado brasileiros denunciaram que apoiantes do ex-Presidente Jair Bolsonaro roubaram armas de fogo, guardadas no palácio presidencial em Brasília, aquando da invasão, no domingo, das sedes dos três poderes do país.

Segundo o Notícias ao Minuto, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência brasileira, Paulo Pimenta, mostrou dois estojos de armas de fogo vazios, em cima de um sofá parcialmente queimado no Palácio do Planalto, de acordo com um vídeo e fotografias divulgadas no Twitter.

O deputado Wadih Damous, que acompanhou Paulo Pimenta, sublinhou que os assaltantes "tinham informações" sobre o que estava guardado no Gabinete de Segurança Institucional da presidência, uma vez que levaram armas, munições e documentos.

Apesar dos danos causados, o Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, garantiu que vai retomar, hoje, os trabalhos no Palácio do Planalto, numa mensagem divulgada no domingo através do Twitter.

"Os golpistas que promoveram a destruição do património público em Brasília estão sendo identificados e serão punidos (...). Democracia sempre", salientou.

Lula da Silva deslocou-se, no domingo à noite, à sede do executivo brasileiro para conferir os estragos provocados no local, indicou o canal de televisão TV Globo.

O chefe de Estado brasileiro foi ainda recebido pela presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, na sede do tribunal.

Durante o dia de domingo, Lula da Silva ausentou-se de Brasília para realizar uma visita oficial à cidade de Araraquara, no interior do estado de São Paulo, em solidariedade com a população afectada por fortes chuvas que caíram na região.

Apoiantes do ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram, no domingo, as sedes dos três poderes do país em Brasília, obrigando a uma intervenção federal para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.

A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, assim como desocupar totalmente a praça dos Três Poderes, na capital brasileira, numa operação que resultou também em pelo menos 300 detenções.

A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes de Bolsonaro, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a esplanada dos Ministérios, em Brasília.


Fonte:folha de Maputo 

Escolas que cobraram valores acima dos previstos para matrícula devem devolver

 


A Escola Secundária de Muhalaze e outras devem reembolsar aos pais e encarregados de educação valores de matrícula acima dos previstos. A Direcção Provincial da Educação de Maputo diz desconhecer os critérios de cobrança dos valores cobrados.

Pais e encarregados de educação de alunos da Escola Secundária de Muhalaze, na Província de Maputo, mostraram-se indignados com a direcção da instituição, devido às altas taxas de matrícula cobradas.

No estabelecimento de ensino, eram cobrados, para a matrícula, valores de 1100 a 1500 Meticais, para a 10ª e 11ª classes, respectivamente. Entretanto, a Direcção Provincial da Educação de Maputo desconhece os valores, acima dos normais, cobrados pela escola.

“O critério que as escolas determinaram para fazer essas cobranças não é do conhecimento da Direcção Provincial de Educação, por isso, logo que tomamos conhecimento desta prática, chamámos atenção ao Serviço Distrital que, por sua vez, interagiu com as escolas”, disse José Luís porta-voz da Direcção Provincial da Educação de Maputo.

José Luís diz que todas as escolas a nível nacional devem seguir a instrução ministerial número 7, de 2022, que proíbe a introdução de novas taxas de matrícula.

“Há uma variação de escola para escola devido à sua localização, mas o intervalo é de 400 a 750 Meticais. Os valores estão dentro deste intervalo, há taxas para o curso diurno e outras para o curso nocturno”, secundou.

José Luís frisa que todos os pais e encarregados de educação que já efectuaram os pagamentos de matrícula com os referidos valores devem ser reembolsados.

“As escolas que chegaram a cobrar os valores acima daquilo que é recomendado devem fazer a devolução dos valores aos pais e encarregados de educação, emitindo um comprovativo de que houve a devolução desse valor. Esta é uma orientação que já foi deixada a todos os distritos de Maputo. Segundo, em caso de reincidência ou renitência de alguma escola, fazer ou continuar a fazer essas cobranças, vamos agir administrativamente como sector”, acrescentou José Luís.

A Escola Secundária de Muhalaze cobrava, para as matrículas da 10ª classe, no curso diurno, o valor de 1100 Meticais, sendo que, actualmente, são cobrados 650 Meticais. Para as matrículas da 11ª classe, no curso diurno, cobravam-se 1300 Meticais, mas, hoje, são 650 Meticais.

Sabe-se que, além dos valores cobrados nas matrículas, os alunos deverão adicionar 500 Meticais para a construção das salas de aula.


Fonte: O país 

Acidente de viação mata 40 pessoas e fere outras 85 no Senegal

 


Pelo menos 40 pessoas morreram e outras 85 ficaram feridas em resultado de um acidente de viação ocorrido neste domingo, no Senegal. Entre os feridos, 36 estão em estado grave.

O acidente ocorreu, este domingo, quando dois autocarros que transportavam passageiros colidiram na região de Kaffrine, no centro de Senegal.

O presidente senegalês, Macky Sall, usou a sua conta no Twitter para decretar luto nacional de três dias.

Os acidentes de trânsito são frequentes no país devido a falta de manutenção das estradas e dos carros.

Sall acrescentou que um conselho interministerial realizará uma reunião na mesma data para tomar medidas firmes sobre segurança rodoviária e transporte público de passageiros.

Não há mais detalhes disponíveis sobre o acidente fatal


Fonte: O país 

Terroristas divulgam vídeo com ameaça de novos ataques em Cabo Delgado

 


Num vídeo de dois minutos e 51 segundos, supostamente filmado nas florestas do rio Messalo, em Dezembro findo, e divulgado por um dos seus canais de propaganda, os terroristas, que aparecem a jurar lealdade ao seu líder morto Abu Al-ussein Al-Quraishi, ameaçam efectuar novos ataques nos próximos dias, na província de Cabo Delgado e noutros locais. 

O protagonista do vídeo, que fala em Kiswahili, língua muitas vezes usada para comunicação dos terroristas, alerta que aquele grupo se irá vingar da morte do seu líder, aumentando novos ataques contra aqueles que chama de "cristãos". 

No referido vídeo, além de juramento de lealdade ao líder Abu Al-Quraishi, os terroristas aparecem em sessão de treino militar, exibindo não apenas as técnicas de guerra, como também armamentos. 

Refira-se que as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas e seus aliados do Ruanda e da missão militar da SADC estão a trabalhar desde primeiro de Janeiro, ao longo do rio Messalo, para desactivar esconderijos dos terroristas. 

Uma fonte militar disse, sem mais detalhes, que duas bases, uma servindo de local de treinamento e outra de retenção de reféns, tinham sido identificadas pelas forças que lideram a operação Vulcão IV numa região entre os distritos de Muidumbe e Macomia.

E Ministro da Defesa visita Forças de Segurança do Ruanda em Mocímboa da Praia

O Ministro da Defesa Nacional, Major-General Cristóvão Artur Chume, juntamente com o Comandante do Exército, Major-General Tiago Alberto Nampele, visitaram, na última quinta-feira, (5), as Forças de Segurança do Ruanda (RSF) que operam em Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado . Eles foram recebidos pelo Comandante da Força-Tarefa Conjunta da RSF, Major-General Eugene Nkubito.

O Ministro elogiou a melhoria significativa da situação de segurança na província de Cabo Delgado e visitou várias posições defensivas de ex-terroristas, incluindo Awasse e o porto comercial de Mocímboa da Praia. 

Saudou ainda a cooperação existente entre as forças ruandesas, moçambicanas e da SAMIM, incluindo a recente operação “Vulcão IV”, que desalojou com sucesso remanescentes do grupo terrorista Ansar Al Sunna nos seus novos esconderijos ao longo do rio Messalo nos distritos de Muidumbe e Macomia.

O ministro Chume comandou o ramo do Exército das Forças Armadas de Defesa de Moçambique durante as operações iniciais de contraterrorismo que contaram com a RSF em Julho de 2021.


Fonte: Cartmoz 

Covid-19: Nova variante XBB.1.5 detectada pela primeira vez na África do Sul

 


A Universidade de Stellenbosch, na África do Sul, anunciou ontem que detetou pela primeira vez no país a presença da sublinhagem XBB.1.5, associada a uma maior transmissibilidade da covid-19.

A variante foi descoberta numa sequenciação de genes realizada pelos investigadores da universidade numa amostra colhida no dia 27 de dezembro, disse o diretor desta unidade, Tulio de Oliveira, no Twitter, citado pela agência de informação financeira Bloomberg.

Na quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou estar a avaliar o risco da nova XBB.1.5, que está a propagar-se rapidamente em vários países, como os Estados Unidos, onde já representa cerca de 40% dos casos de covid-19.

A líder técnica da OMS na resposta à covid-19, Maria Van Kerkhove, foi mais longe e afirmou, na videoconferência de imprensa, que a XBB.1.5 "é a subvariante mais transmissível detetada até agora".

A XBB.1.5 é uma recombinante de duas sublinhagens da BA.2 e foi originalmente identificada em outubro de 2022, tendo já sido detetada em 29 países, a que se junta agora a África do Sul.

A covid-19 é uma doença respiratória infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, um tipo de vírus detetado há três anos na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, tendo assumido várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.

A doença é uma emergência de saúde pública internacional desde 30 de janeiro de 2020 e uma pandemia desde 11 de março de 2020.


Fonte: Cartmoz 

Lula da Silva acusa Bolsonaro de estimular invasões violentas em Brasília

 


O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, acusou, ontem, o ex-presidente Jair Bolsonaro de genocida, por provocar e estimular invasões violentas a edifícios públicos neste domingo, em Brasília, capital do país.

"Este genocida não só provocou isso, não só estimulou isso, como, quem sabe, está estimulando também pelas redes sociais", afirmou Lula da Silva referindo-se a Bolsonaro que está em Orlando, nos Estados Unidos.

"Na verdade, ele fugiu para não me colocar a faixa. É muito triste. Depois da festa democrática do dia primeiro de janeiro, a festa mais importante da posse de um Presidente da República", acrescentou o chefe de Estado brasileiro, referindo-se à ausência de Bolsonaro na cerimónia de posse que marcou o início da sua gestão.

Referindo-se às centenas de "bolsonaristas" que resistiram, acampados em áreas de Brasília, principalmente defronte do quartel-general do Exército, Lula da Silva disse que tiveram medo de atacar no dia da sua posse devido à presença dos apoiantes do novo chefe de Estado que estavam na Praça dos Três Poderes, mas considerou que os extremistas que apoiam o ex-presidente aproveitaram "o silêncio de um domingo quando a gente ainda está montando um governo" para atacar os prédios públicos mais emblemáticos de Brasília.

"Hoje todo o mundo sabe que tem mais de um discurso do ex-presidente da República estimulando isso. Ele [Bolsonaro] estimulou a invasão na Suprema Corte", afirmou Lula da Silva.

O Presidente brasileiro decretou a intervenção federal em Brasília depois de centenas de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro terem invadido e vandalizado o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), sedes dos poderes legislativo, executivo e judicial.

Os manifestantes, que furaram as barreiras de proteção da polícia, pedem uma intervenção militar para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.

A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do STF e o chefe de Estado brasileiro prometeu que todos os responsáveis pelas invasões serão punidos.


Fonte:Folha de Maputo 

Polícia sul-africana detém suposto líder de sequestros em Moçambique

 


Um homem procurado por se presumir que lidera um grupo sequestradores que pedia resgate no país foi detido, no sábado, à noite, num condomínio de luxo próximo de Pretória, anunciou ontem a polícia da África do Sul.

"Uma equipa multidisciplinar liderada por membros da Célula de Planeamento Trilateral (TPC) e da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) invadiu uma propriedade de luxo em Centurion onde deteve o alegado líder, procurado por casos de rapto em que pedidos de resgate foram feitos em Moçambique", referiu o comando nacional da Polícia Sul-Africana (SAPS), em comunicado, divulgado ontem.

Centurion é uma área residencial com mais de 200 mil habitantes situada entre Pretória, a capital do país, e Midrand, na província sul-africana de Gauteng,

O comunicado da polícia sul-africana, a que a Lusa teve acesso, sublinha que as forças de segurança sul-africanas "agiram com base num mandado de prisão e num pedido de extradição do Governo de Moçambique".

"No sábado à noite, a equipa que também integrou a "Task Force" Especial (STF), e a unidade de Inteligência Criminal e Crime Organizado prendeu Esmael Malude Ramos Nangy, de 50 anos, numa residência em Centurion" salientou.

"A polícia apreendeu na sua posse uma arma de fogo 9mm licenciada, catorze munições de 9mm, cinco telemóveis, vários cartões bancários sul-africanos, bem como vários cartões SIM moçambicanos e sul-africanos", adiantou a nota da polícia sul-africana.

Para os devidos efeitos, o homem comparecerá ao tribunal da magistratura de Randburg, em Joanesburgo, na segunda-feira, segundo a polícia sul-africana.


Fonte: Folha de Maputo 



domingo, 8 de janeiro de 2023

Apoiantes de Bolsonaro forçam entrada no Congresso

 


Centenas de apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram hoje a sede do Congresso Nacional numa manifestação em que pedem uma intervenção militar para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


O grupo, que defende teses golpistas, ultrapassou uma barreira policial e subiu a rampa que dá acesso à cobertura dos prédios da Câmara dos Deputados e do Senado.


Centenas de militantes radicais fiéis do ex-chefe de Estado estão acampados em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, desde o dia seguinte às eleições de 30 de outubro, nas quais Lula da Silva derrotou Bolsonaro.


A polícia brasileira usou gás lacrimogéneo para tentar repelir os manifestantes, que estavam concentrados no exterior do edifício.


A zona em torno do Congresso estava isolada pelas autoridades, mas os apoiantes de Bolsonaro, que se recusam a aceitar a eleição de Lula da Silva, conseguiram romper os cordões de segurança e várias dezenas conseguiram subir a rampa deste edifício de arquitetura moderna para ocupar a cobertura.


As imagens impressionantes, que trazem à memória a invasão do Capitólio nos Estados Unidos da América por apoiantes do então Presidente Donald Trump, mostram uma verdadeira maré humana fluindo em direção ao Congresso, edifício onde se situam a Câmara dos Deputados e o Senado.


Manifestantes apareceram na cobertura, mas também em todos os relvados adjacentes, inclusive o do palácio presidencial do Planalto

Vestindo maioritariamente camisolas com as cores amarela e verde e bandeiras do Brasil, os manifestantes atacaram alguns veículos da Polícía Legislativa, que assegura a segurança do Congreso.


Na sua marcha em direção ao Congresso, os manifestantes destruíram também as barreiras de proteção e armados com paus enfrentaram os agentes da autoridades no local, que infrutiferamente os tentaram conter.


Lula da Silva, que assumiu a Presidência de Brasil no passado dia 01, encontra-se este fim de semana na cidade de Araraquara, em São Paulo.


Os “bolsonaristas” montaram acampamentos em várias cidades, sobretudo defronte de unidades militares numa tentativa de convencer as forças armadas a impedir o regresso de Lula da Silva à Presidência, onde exerceu dois mandatos (2003-2011).


Os acampamentos começaram a ser desmantelados na sexta-feira em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, onde ocorreram alguns distúrbios.


No sábado, o ministro da Justiça, Flávio Dino, autorizou a atuação da Força Nacional de Segurança, grupo de elite das forças policiais de todo o país, mobilizado para missões especiais.

Antes da invasão do Congresso, Flávio Dino pronunciou-se nas redes sociais e disse que os opositores terão que esperar até 2026, quando serão realizadas as próximas eleições presidenciais, assim como o atual governo esperou entre 2018 e 2022, período do mandato presidencial de Jair Bolsonaro.

Em comunicado, o ministro da Justiça disse que o seu ministério convocou uma reunião de emergência com os órgãos de segurança para tratar das manifestações.

Lula da Silva venceu a segunda volta das eleições, em 30 de outubro, com 50,9% dos votos válidos contra 49,1% de Bolsonaro.

Jair Bolsonaro, que não entregou simbolicamente o poder a Lula da Silva, deixou o Brasil antes do final do ano para os Estados Unidos.

Barragem dos Pequenos Libombos já está cheia e vai descarregar a qualquer momento

 


A situação está crítica no rio Umbeluzi na Província de Maputo, onde a Barragem dos Pequenos Libombos está com níveis de enchimentos acima de 80% e não há capacidade para mais encaixe. Assim, poderá fazer descargas de água, o que vai causar inundações e condicionar a transitabilidade em Boane.

Na última época chuvosa, o rio Umbeluzi encheu o seu caudal e inundou áreas ribeirinhas e infra-estruturas e, como consequências, foi condicionada a transitabilidade.

Na zona de Mazambanine, em Boane, 25 bairros ficaram sitiados e dependiam de embarcações para se comunicar com a vila-sede e demais pontos da Província de Maputo.

Este domingo, a Direcção Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos alerta que serão feitas descargas acima de 50 metros cúbicos por segundo e, de novo, Mafuinane, Mazambanine, Boane podem ficar com a transitabilidade condicionada, tal como aconteceu no ano passado.

“A situação hidrológica da Bacia do Umbeluzi, neste momento, está crítica porque estão a afluir em Goba cerca de 130 metros cúbicos por segundo e estamos com um nível de enchimento nos Pequenos Libombos de cerca de 88% e não temos capacidade para poder encaixar, então a opção única que existe neste momento é descarregarmos”, avançou Agostinho Vilankulo, responsável do sector.

As descargas a serem efectuadas visam salvaguardar a integridade física da Barragem dos Pequenos Libombos, “devido às grandes afluências a montante porque estamos a receber cerca de 30 metros por segundo; é muito para a bacia de Umbeluzi. Há uma decisão que vai ser feita para salvaguardar aquilo que é a segurança da infra-estrutura”.

Aos residentes dos diferentes bairros de Boane que dependem da travessia do rio para sua mobilidade não são recomendados a atravessar os rios sem os meios apropriados.


Fonte: O país 

Cólera mata oito pessoas em Niassa e coloca Zambézia e Tete em alerta

 


As três províncias moçambicanas que fazem fronteira com o Malawi estão em alerta máximo. Situação preocupante regista-se em Niassa, onde houve registo de mais de 500 casos e morte de oito pessoas. Há, ainda, suspeita de haver cólera nos distritos de Mecanhelas e Sanga, na mesma província.

Seis anos depois, a província de Niassa volta a reportar casos de cólera. Os primeiros pacientes foram diagnosticados no distrito de Lago, que faz fronteira com o Malawi, país que já registou mais de 18 mil casos da doença nos últimos meses. Dos 379 casos registados em Lago, houve seis óbitos e um paciente continua internado.

“Já em Lichinga, desde a primeira semana de Dezembro até hoje, registamos um total de 220 casos; infelizmente, dois desses pacientes perderam a vida devido a complicações causadas pela doença. Actualmente, o que nos preocupa é o facto de termos outros focos nos distritos de Sanga (vizinho do distrito de Lago e de Lichinga), mas também o distrito de Mecanhelas na região Sul da província. Esses distritos já reportam casos de diarreia. Fizemos colheita de amostras que foram enviadas para o Instituto Nacional de Saúde, de onde virá o resultado se temos ou não cólera nesses locais”, revelou Ramos Mboane, director provincial de Saúde.

As autoridades de saúde suspeitam que os casos sejam importados do Malawi. “Temos a reportar ligação epidemiológica com o surto do Malawi para a situação do distrito do Lago, porque o surto aconteceu a menos de 10 km da linha de fronteira com aquele país vizinho. Para este caso, podemos afirmar, com alguma certeza, que há ligação epidemiológica com o surto do Malawi. A nível de Lichinga, porque houve movimentação de pessoas do distrito de Lago para Lichinga e vice-versa, fica difícil fazermos essa ligação epidemiológica com o Malawi”, justificou Mboane.

Em alerta também estão as autoridades de saúde de Tete, outra província que faz fronteira com o Malawi. “Não temos nenhum caso confirmado, e se houver alguma eventualidade, estamos prontos para intervir. Temos equipas provinciais e distritais a trabalhar no assunto”, avançou Hélder Dombole, chefe de Saúde Pública de Tete.

Já a província da Zambézia regista alguns casos de diarreia, mas ainda não há registo de surto da doença. “Estamos a fazer o bloqueio, isto é, equipas de vigilância estão a trabalhar nos distritos que fazem fronteira com o Malawi. Nesses locais, temos apostado em fazer desinfecções das mãos com água e sabão para impedir que a doença entre na nossa província”, destacou Aníbal Fernando, representante da Direcção Provincial de Saúde da Zambézia.

As autoridades alertam para a observância das medidas de prevenção, principalmente por ainda se estar na época chuvosa.


Fonte: O país