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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Cólera pode propagar-se por todo o país

 


A cólera já matou 16 pessoas no país, de acordo com os dados actualizados, hoje, pelo Ministério da Saúde. As autoridades alertam que há risco de alastramento da doença em todas as províncias.

Até este domingo, informação que veio a público apontava para 13 mortes devido à cólera. Entretanto, o Departamento de Vigilância em Saúde Pública do Ministério da Saúde actualizou, esta segunda-feira, a informação.

“Nós temos um cumulativo de 1376 casos de cólera e 16 óbitos que correspondem a uma taxa de letalidade de 1,2%”, avançou Domingos Guihole, do Departamento de Vigilância em Saúde no Ministério da Saúde.

As autoridades de saúde encontram-se no terreno a fazer vigilância e lançam o alerta sobre a possibilidade de a cólera chegar a mais lugares do país.

“Todas as províncias têm um certo risco para poderem registar casos de cólera. O momento chuvoso que estamos a registar e a mobilidade de pessoas e bens podem fazer com que um caso que esteja na província de Niassa possa mover-se até Nampula.”

Mesmo com a ameaça da propagação da doença, as autoridades sanitárias reportam redução da média de novos casos na província de Niassa, que é a mais assolada.

“Vimos uma redução entre os dias 12, 13 e 14 de Janeiro corrente; reduzimos de 20 para 12 pacientes com a doença. E, ontem, houve entrada de 12, portanto estamos com uma tendência de redução à custa da actividade que é efectuada nas comunidades.”

Neste momento, a cólera está presente nas províncias de Niassa, Zambézia, Sofala e Gaza.

Fonte O país 

Raptado mais um agente económico no distrito de Nangade

 


Raptos alegadamente protagonizados por agentes da Unidade de Intervenção Rápida - UIR, muitas das vezes, sem o conhecimento das tropas estrangeiras, estão ainda a preocupar a população e em particular agentes económicos da sede do distrito de Nangade, norte de Cabo Delgado.

Uma comerciante local que pediu anonimato disse à "Carta" que o mais recente rapto aconteceu na noite de sábado e a vítima é um agente económico, bastante conhecido ao nível de Nangade-sede.

Contou que, por volta das 20:00 horas, homens fortemente armados e que se presume serem parte da Unidade de Intervenção Rápida-UIR invadiram a casa do comerciante, localmente conhecido por Anassi, no bairro Ndengamade e raptaram-no para parte desconhecida. Até último domingo, nada se sabia sobre o paradeiro do referido comerciante.

Anassi beneficiou no ano passado de um tractor no âmbito do Programa Sustenta e, em 2020, a sua viatura basculante com a respectiva mercadoria foi queimada por terroristas no troço Nangade - Pundanhar. Igualmente possui um estabelecimento comercial no mercado central de Nangade-sede.

Segundo a fonte, outros comerciantes, que nos últimos dias tentam regressar a Nangade-sede depois de se terem refugiado à Tanzânia, são ameaçados quase todos os dias e obrigados a dar dinheiro aos agentes da UIR, alegadamente porque estão associados ao terrorismo.

Várias fontes em Nangade-sede confirmaram igualmente que, no passado dia 25 de Dezembro, elementos da UIR tentaram raptar um outro comerciante de nome Ntopa, hoje refugiado na cidade de Pemba, por motivos de segurança.

Quando os agentes invadiram a casa de Ntopa, na madrugada do dia da Família, este conseguiu escapar e foi apresentar queixa no comando distrital, mas mesmo assim, furaram a tiro a sua viatura estacionada no quintal.


Fonte: Cartamoz 


Ancuabe junta-se à área sob responsabilidade das forças do Ruanda em Cabo Delgado

 


O porta-voz da Força de Defesa do Ruanda, Brigadeiro-General Ronald Rwivanga, confirmou na passada quinta-feira que Ancuabe, no sul de Cabo Delgado, é um novo sector sob responsabilidade das forças ruandeses, tal como Palma e Mocímboa da Praia, no nordeste da província, onde o contingente militar e policial está sediado desde o início da missão em Cabo Delgado em Julho de 2021.

Em Abril do ano passado, Ronald Rwivanga disse que os ruandeses “não têm intenção de assumir mais sectores” em Cabo Delgado, mas desde lá até cá, a situação de segurança na província mudou drasticamente. 

Inicialmente, nenhuma força internacional havia sido designada para o distrito de Ancuabe porque antes de Junho de 2022 nunca havia sido atacada, mas em Agosto era o distrito com maior número de mortes em Cabo Delgado, com os insurgentes lançando uma ofensiva nas regiões a sul da província.

Entretanto, desde Outubro que não se registam ataques em Ancuabe, mas as forças de segurança estão agora a posicionar-se para a reabertura desta frente. Uma fonte militar sugere que cerca de 1.000 soldados ruandeses poderão ser destacados para Ancuabe e igual número de soldados das FADM.

Estima-se que 2.500 militares e polícias ruandeses estão no terreno em Cabo Delgado representando um aumento de 1.000 no contingente inicial destacado em 2021.

A responsabilidade pela assistência às FADM nas operações de contra-insurgência em cada um dos distritos de Cabo Delgado é repartida entre os ruandeses e os vários contingentes que integram a Missão Militar da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM). A Força de Defesa do Ruanda já realizou anteriormente operações conjuntas para além dos sectores formais sob sua responsabilidade, nomeadamente no distrito de Macomia, mas apenas para fornecer apoio temporário.

O porta-voz da Força de Defesa do Ruanda, Brigadeiro-General Ronald Rwivanga, confirmou na passada quinta-feira que Ancuabe, no sul de Cabo Delgado, é um novo sector sob responsabilidade das forças ruandeses, tal como Palma e Mocímboa da Praia, no nordeste da província, onde o contingente militar e policial está sediado desde o início da missão em Cabo Delgado em Julho de 2021.

Em Abril do ano passado, Ronald Rwivanga disse que os ruandeses “não têm intenção de assumir mais sectores” em Cabo Delgado, mas desde lá até cá, a situação de segurança na província mudou drasticamente. 

Inicialmente, nenhuma força internacional havia sido designada para o distrito de Ancuabe porque antes de Junho de 2022 nunca havia sido atacada, mas em Agosto era o distrito com maior número de mortes em Cabo Delgado, com os insurgentes lançando uma ofensiva nas regiões a sul da província.

Entretanto, desde Outubro que não se registam ataques em Ancuabe, mas as forças de segurança estão agora a posicionar-se para a reabertura desta frente. Uma fonte militar sugere que cerca de 1.000 soldados ruandeses poderão ser destacados para Ancuabe e igual número de soldados das FADM.

Estima-se que 2.500 militares e polícias ruandeses estão no terreno em Cabo Delgado representando um aumento de 1.000 no contingente inicial destacado em 2021.

A responsabilidade pela assistência às FADM nas operações de contra-insurgência em cada um dos distritos de Cabo Delgado é repartida entre os ruandeses e os vários contingentes que integram a Missão Militar da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM). A Força de Defesa do Ruanda já realizou anteriormente operações conjuntas para além dos sectores formais sob sua responsabilidade, nomeadamente no distrito de Macomia, mas apenas para fornecer apoio temporário.

Lembre-se que o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), Almirante Joaquim Mangrasse, visitou no passado dia 23 de Dezembro de 2022 o contingente das forças ruandesas em Ancuabe.


Fonte: Cartamoz 




Mau tempo mata 28 pessoas nas Filipinas

 


O mau tempo está a matar nas Filipinas. De acordo com os dados do Conselho de Gestão e Redução de Risco de Desastres das Filipinas (NDRRMC), citadas pelo Notícias ao Minuto, 28 pessoas morreram e três continuam desaparecidas, na sequência de chuvas torrenciais, inundações e desabamentos de terras em várias regiões do sul e do leste das do país, desde o início do deste mês.


A região com mais vítimas mortais é Zamboanga, no sul de Mindanau, onde oito pessoas morreram, seguindo-se Visayas Oriental (sete), Mindanau do Norte (sete), Bicol (cinco) e Davau (uma), de acordo com o NDRRMC.


Mais de 155 mil pessoas continuam em centros de evacuação desde 02 de Janeiro e quase 1,4 milhões de habitantes foram afectados.


A mais recente tempestade, responsável por chuva forte no sul e leste do país na última semana, está a afastar-se das áreas mais afectadas. A agência meteorológica estatal (PAGASA) indicou que uma nova frente vai originar chuva forte no nordeste e oeste das Filipinas nas próximas horas. Como resultado, as autoridades aeroportuárias já anunciaram o cancelamento de vários voos domésticos.


As Filipinas, que são atingidas por 15 a 20 ciclones por ano, estão classificadas entre as nações mais vulneráveis aos impactos das alterações climáticas.


Especialistas de agências internacionais apontaram o mau estado das construções em bairros de lata como a principal razão para o elevado número de mortes causadas por catástrofes naturais no país.


Fonte: O país 

Nyusi realiza segunda visita aos Emirados Árabes Unidos em menos de três meses

 




O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, efectua, desde ontem, uma visita de trabalho aos Emirados Árabes Unidos, a convite do seu homólogo Sheikh Mohammed Bin Zayed Al Nahyan. A visita termina na próxima quarta-feira, 18 de Janeiro de 2023.

De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo Gabinete de Imprensa da Presidência da República, nos Emirados Árabes Unidos, Filipe Nyusi vai participar na cerimónia de abertura da Semana de Sustentabilidade, que terá lugar em Abu Dhabi, capital daquele país do Golfo Pérsico.

“A Semana de Sustentabilidade é um evento internacional de negócios, organizado pelos Emirados Árabes Unidos, através de uma entidade vocacionada ao desenvolvimento de energias limpas, no contexto da agenda internacional sobre a emissão zero de carbono e contenção de mudanças climáticas”, explica a nota.

A Presidência da República refere ainda que a visita visa “aprofundar e consolidar as relações de amizade, solidariedade e cooperação entre os dois povos e governos nos domínios acordados durante a visita realizada naquele país, em Outubro do ano passado”.

Esta é a segunda visita de Filipe Nyusi aos Emirados Árabes Unidos em menos de três meses. A última visita teve lugar em Outubro de 2022, tendo sido caracterizada como “bastante produtiva” pelo Chefe de Estado moçambicano.

As duas visitas, sublinhe-se, ocorrem num momento em que Filipe Nyusi continua no silêncio em torno da notificação feita pelo Tribunal Superior de Londres acerca do processo aberto pelo Grupo Privinvest, empresa sediada em Abu Dhabi.

O Grupo Privinvest, liderado pelo franco-libanês Iskandar Safa, processou Nyusi por considerá-lo elemento fundamental na “criação e subsequente sabotagem” das três empresas que contraíram as “dívidas ocultas”, entre 2013 e 2014, que levaram o país à sarjeta.

Fontes da “Carta” entendidas na matéria avançam a possibilidade de Filipe Nyusi estar a usar estas visitas para negociar, secretamente, com os executivos da Privinvest uma solução extra-judicial, de modo a evitar uma possível humilhação nos tribunais britânicos. 


Fonte: Cartamoz 

Nyusi destaca pacificação como marco do segundo mandato

 


A assinalar o terceiro ano do seu segundo mandato, PR moçambicano destaca como marco os esforços para a paz, sobretudo no conflito com a RENAMO, e afirma que o Governo está a "gerir e conter" terrorismo em Cabo Delgado.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, destacou este domingo (15.01) os "esforços" para a pacificação como um dos principais marcos do seu Executivo, quando se assinala o terceiro ano do seu segundo mandato. 

"Quando o nosso Governo começou, em 2015, havia ainda registo de ataques [no centro de Moçambique]. Tínhamos uma guerra e ninguém estava em paz", declarou o chefe de Estado moçambicano, durante uma conferência de imprensa convocada para assinalar o terceiro ano do seu segundo mandato em Maputo. 

Segundo Filipe Nyusi, no seu ciclo de governação, a paz foi sempre uma prioridade, principalmente no que diz respeito ao conflito armado com a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), maior partido de oposição que mantém um braço armado, agora em desmilitarização. 

"Tivemos de trabalhar e chegamos à fase em que estamos: em que os nossos irmãos da RENAMO já não vivem nas montanhas", acrescentou o chefe de Estado moçambicano. 

Embora Filipe Nyusi aponte como um marco os resultados das negociações com a RENAMO, o encerramento da base central do braço armado do partido na serra da Gorongosa foi, em dezembro, adiado devido a atrasos nas pensões que deviam ser pagas aos guerrilheiros desmobilizados. 

O processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) faz parte do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional, assinado a 6 de agosto de 2019, entre o chefe de Estado moçambicano e o líder da RENAMO, Ossufo Momade. 

O entendimento, que prevê abranger 5.221 elementos da guerrilha da RENAMO, foi o terceiro entre o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e a principal força da oposição, todos assinados na sequência de ciclos de violência armada entre as duas partes. 

Terrorismo: "Um elemento novo"

Segundo Filipe Nyusi, o terceiro ano do seu segundo mandato foi também marcado pelo terrorismo em Cabo Delgado, um desafio "novo" para Moçambique. 

"Foi um elemento novo, o nosso país nunca viveu o terrorismo. Estamos a conter e a gerir para garantir que o país continue estável", declarou, lembrando que o terrorismo é um "fenómeno universal". 

A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. 

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula. 

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED

domingo, 15 de janeiro de 2023

Quase 60 milhões de crianças podem morrer antes de 2030 se não se investir em saúde

 


Setenta e nove mil crianças morreram em 2020, no país, antes dos cinco anos de idade, devido à precariedade dos serviços de saúde. Os dados foram avançados, semana passada, pela Organização das Nações Unidas, que acrescenta que quase 60 milhões de crianças podem morrer antes de 2030 se não se investir em saúde.

Um relatório da Organização das Nações Unidas, divulgado semana passada, revela que há uma tendência de redução de casos de mortalidade infantil nos últimos 20 anos.

Segundo o documento, Moçambique tinha, em 1990, uma taxa de mortalidade, em crianças menores de cinco anos, de 245 por cada mil nascidos vivos.

Em 2000, ou seja, 10 anos depois, o número desceu para 171 e, em 2020, 72 crianças morreram a cada mil nascimentos.

As Nações Unidas indicam ainda que o número de mortes de crianças com menos de cinco anos no país baixou de 128 000 em 2000 para 79 000, no ano 2020.

O director da Divisão de Análise, Planeamento e Monitorização de Dados do UNICEF, Vidhya Ganesh, diz que a redução da taxa é global, contudo é preciso mais trabalho.

“O progresso é possível com uma vontade política mais forte e um investimento direccionado no acesso equitativo aos cuidados de saúde primários para cada mulher e criança”, disse Ganesh.

A ONU alerta que, caso não sejam tomadas medidas rápidas para melhorar os serviços de saúde, em todo o mundo, quase 60 milhões de crianças e jovens morrerão antes de 2030, e quase 16 milhões de bebés serão nados-mortos.

“O acesso e a disponibilidade de cuidados de saúde de qualidade continuam a ser uma questão de vida ou de morte para as crianças a nível mundial. A maioria das mortes de crianças ocorre nos primeiros cinco anos, metade das quais ocorre logo no primeiro mês de vida. Para estes bebés mais novos, o nascimento prematuro e as complicações durante o parto são as principais causas de morte. Do mesmo modo, mais de 40% dos natimortos ocorrem durante o parto – a maioria dos quais são evitáveis quando as mulheres têm acesso a cuidados de qualidade durante a gravidez e o parto. Para as crianças que sobrevivem depois dos primeiros 28 dias, doenças infecciosas como a pneumonia, a diarreia e a malária constituem a maior ameaça”, lê-se no relatório, divulgado a 10 de Janeiro corrente.

O documento indica que a África Subsaariana foi responsável por 56% de todas as mortes de menores de cinco anos em 2021, e o Sul da Ásia por 26% do total. As crianças que nascem na África Subsaariana estão sujeitas ao maior risco de morte infantil do mundo – 15 vezes maior do que o risco para as crianças na Europa e América do Norte.


fonte: O país 

sábado, 14 de janeiro de 2023

Pedidos de segunda via de cartas de condução passam a ser feitos pela internet

 


A medida foi anunciada, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários. Ainda, na ocasião, o PCA da Instituição fez saber que o processo, em tribunal, entre o Instituto público e a Brithol Michcoma, está na fase conclusiva.

Como forma de reduzir as longas filas de espera nas suas delegações, o Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários (INATRO) anunciou que está operacional, desde a semana passada, um novo portal virtual para o acesso aos serviços que oferece.

“O portal é um site da Internet com o seguinte endereço, WWW. BALÃO VIRTUAL. INATRO.GOV.MZ.”, anunciou o Presidente do Conselho de Administração, Chinguane Mabote,

Através do canal, os utentes podem tratar vários documentos, tais como a segunda via da carta de condução, consulta da situação do condutor e marcação para o atendimento e marcação para o atendimento.

Até ao momento, o balcão virtual funciona apenas para a Cidade e Província de Maputo. Mas, de forma progressiva, passará a funcionar em outras partes do país, onde o INATRO regista enchentes.

Já sobre a polémica dívida de 40 milhões de meticais, que levou à interrupção do contrato entre o INATRO e a Brithol Michcoma, empresa que fazia a impressão das cartas de condução, Chinguane Mabote disse que o processo continua no tribunal.

“ Esta questão está com as entidades competentes e estamos todos a par do processo, tanto o INATRO com a Brithol Michcoma, e satisfeitos com o processo e achamos que já está na fase conclusiva”.

No entanto, a produção de cartas de condução está garantida, com a entrada em funcionamento, na instituição, deste sistema com capacidade de imprimir até 1500 por dia.

Sobre o processo de captação de dados, que originou reclamação há alguns meses, porque alegadamente tornava morosa a realização de exames, o PCA do INATRO garante que tal vai passar a ser da responsabilidade das escolas, assim que houver condições.


Fonte: O país 

Afinal Yango opera sem licença na Cidade de Maputo

 


Uma equipa multissectorial deteve, esta sexta-feira, um indivíduo que exercia ilegalmente a actividade de táxi, na Cidade de Maputo. A edilidade diz que, além da falta de licença, o implicado usava uma aplicação não autorizada.

Nos dias que correm, têm surgido táxis que operam via online. Uma das aplicações usadas é a Yango. Segundo as autoridades, mesmo sem licença, particulares têm usado a referida aplicação para transportar pessoas. Sucede, porém, que a edilidade da capital não a reconhece.

“O ‘aplicativo’ é usado de forma diferente daquilo que é a postura adaptada pelo município da Cidade de Maputo para os táxis por ‘aplicativos’ em Abril de 2022. Não têm licenças, ou seja, trabalham de forma ilegal”, disse Nelson Massango, director de Mobilidade, Transportes e Trânsito no Conselho Municipal da Cidade de Maputo.

Mas as acusações chegam até aos táxis de praça, que também usam aplicações sem autorização do município.

“Usam aplicativos de táxi de praça que não estão autorizados a prestar estes serviços. Neste momento, usam viaturas de outros ‘aplicativos’. Além disso, usam viaturas particulares. Não há critérios claros, e são pessoas que, na sua maioria, não possuem carta de condução para poder seguir com esta actividade”, afirmou Nelson Massango.

Esta sexta-feira, um motorista da empresa Xiami, que trabalha com a aplicação Yango, foi detido por uma equipa multissectorial.


“Quando o miúdo foi solicitado, veio, e a Polícia foi ter com ele e pediu para este apresentar os documentos, mas ele mostrou renitência dentro da viatura, e a Polícia foi obrigada a imobilizar o carro dando tiro contra o veículo, atingindo, assim, o tanque de combustível, tudo isso porque ele mostrou resistência e quase atropelou uma agente de fiscalização da TAXIMA”, contou Simeão Grasite, fiscalizador da TAXIMA.


A gestão da empresa não concorda com a detenção e alega ter todas as licenças de trabalho para operar com a aplicação.

“Tanto as empresas quanto os motoristas têm todos os documentos para poderem operar como taxistas. Existe uma licença para trabalhar com táxi por ‘aplicativo’. Por acaso, o motorista que foi detido tem todos os documentos, inclusive documentos que, até certo ponto, fomos impedidos de tratar; conseguimos tratar e exibimos todos os documentos”, explicou oresponsável da Xiame.

A Associação dos Taxistas da Cidade de Maputo refere que a existência de táxis online está a ser prejudicial ao negócio.

“Ele veio às escondidas. Explodiu quando toda a gente começou a entrar. Já vinha fazendo pirataria há seis meses. Não pagam imposto, não pagam nada, enquanto nós pagamos anualmente ao município. Como se não bastasse, os carros que eles usam não têm seguros”, revelou Albino Mabelane, chefe da fiscalização da TAXIMA.


Segundo a Direcção de Mobilidade, Transportes e Trânsito do município de Maputo, desde o início das actividades da Yango, cerca de 50 viaturas foram apreendidas por falta de licença.


Fonte: O país 

“Terrorismo agravou situação humanitária no país em 2022”, revela relatório internacional

 


O relatório é da Human Rights Watch, uma organização internacional reconhecida por investigar casos de violação de direitos humanos. Os defensores dos direitos humanos dizem que Moçambique deve usar da sua influência como membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para reduzir casos de violação dos direitos humanos.

O relatório, que é resultado de uma análise, examinou a situação dos direitos humanos em quase 100 países do mundo, durante o ano 2022.

Nos países africanos, os países incluídos são Angola e Moçambique. Para o caso do nosso país, o relatório, lançado no sítio da internet da Human Rights Watch, começa por abordar a evolução do terrorismo, que assola o país desde 2017 e conclui que, em 2022, a situação agravou a crise humanitária no território nacional.

Sobre o exercício do direito à manifestação pacífica, o relatório refere que o Governo continuou a usar a força e as detenções arbitrárias para restringir o direito dos cidadãos à manifestação pacífica.

Já em relação à liberdade de imprensa, o documento diz que esta esteve condicionada, devido à aprovação de algumas leis que limitam a liberdade de expressão e o trabalho jornalístico, como é o exemplo da lei contra o terrorismo, aprovada em Maio de 2022, que estabelece que:

“Qualquer pessoa que dissemine falsas informações intencionalmente sobre o acto terrorista pode ser punida com uma pena de 8 a 12 anos de prisão.”

Relativamente a casos de rapto, o relatório sobre os direitos humanos lamenta ter continuado a haver agentes de polícia implicados, em todo o país.

Apesar deste cenário, o relatório refere que a comunidade internacional continuou a prestar apoio ao país no combate ao terrorismo.

REACÇÃO DOS DEFENSORES DOS DIREITOS HUMANOS

Em reacção ao assunto, os defensores dos direitos humanos dizem não estar surpreendidos com as constatações do relatório.

 A Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados de Moçambique e a Rede Moçambicana dos Defensores dos Direitos Humanos entendem que o país pode usar da posição que ocupa como membro não-perante do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas para mitigar problemas relacionados à violação dos direitos humanos.

Para a Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, apesar de o relatório ter levantado elementos já bem conhecidos pelo país, estes podem ser resolvidos se Moçambique usar do seu assento nas Nações Unidas para trabalhar nos assuntos.

“O relatório foi fiel e espelhou o que se viveu no país no ano de 2022. Cabe a Moçambique garantir que a sua nomeação no Conselho de Segurança não seja apenas para constar do papel, mas que sirva como um combustível. Estamos no primeiro mês do mandato nas Nações Unidas, este relatório, de novo, despertou a necessidade de responder às violações dos direitos humanos, bem como a necessidade de responsabilização”, disse Ferosa Chaúque, da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados de Moçambique.

Já para a Rede Moçambicana dos Defensores dos Direitos Humanos, o Governo moçambicano deve conciliar a ajuda Internacional com a da sociedade civil nacional.

“Podemos usar dessa influência para ter mais apoio internacional e colher experiências sobre a paz efectiva. Outro ponto é que o Estado precisa de juntar os actores que podem influenciar neste processo, incluindo a sociedade civil, que muito tem feito neste processo”, disse Sheila Nhacale, coordenadora da Rede Moçambicana dos Defensores dos Direitos Humanos.

Os defensores dos direitos humanos entendem, porém, que o trabalho a ser feito para garantir o respeito pelos direitos humanos abrange não apenas o mundo, no geral, mas as sociedades, em particular, por isso apelam a cada cidadão para contribuir para a causa.

Fonte: O país