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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

TSU: Estamos surpresos com os novos quantitativos – diz Sindicato da Função Pública



“Surpresos” é como ficaram os funcionários e agentes de Estado ao ouvir o anúncio de novos quantitativos da Tabela Salarial Única (TSU), feito na passada terça-feira pelo vice-Ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa.

Em entrevista concedida à “Carta” ontem, o porta-voz do Sindicato Nacional Função Pública (SINAFP), Fernando Congolo, afirmou que os funcionários e agentes de Estado já estavam conformados com os quantitativos definidos pelo Governo, sendo que a sua expectativa era saber quanto o Governo ia diminuir dos salários dos altos dirigentes da nação, incluindo titulares de órgãos de soberania.

“Até semana passada, o que sabíamos é que haveria revisão salarial nos titulares dos órgãos públicos e não dos funcionários, mas ficamos surpreendidos esta semana, quando fomos chamados para o Gabinete do Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Sua Excia. Celso Correia, para sermos apresentados os novos salários. Foi quando nos apercebemos que estavam para diminuir os salários dos funcionários também”, revelou Congolo, para quem a deficiente comunicação está na origem dos problemas que se registam na implementação da TSU.

Segundo Fernando Congolo, definir quantitativos sem ter qualificadores continua sendo um contra-senso, pois, “a mudança de qualquer estrutura de pagamento deve obedecer às carreiras profissionais”, o que não está a acontecer com a TSU.

“Desde o princípio sempre questionamos como seria possível aprovar a TSU sem as carreiras. Também questionávamos a sustentabilidade da proposta, pois, sempre fomos informados que os aumentos salariais na ordem de 5% se deviam à fraca produção nacional”, explica a fonte.

O porta-voz do SINAFP defende que o Executivo tem estado a manipular os números e dá o exemplo dos novos salários-base de entrada na função pública. Afirma, por exemplo, não constituir verdade que o aumento salarial do Técnico Superior N1 (nível de licenciatura) tenha sido de 115%, pois, anteriormente este recebia 17.539 Meticais, que eram acrescidos de 50% de subsídio de técnico, totalizando 26.300 Meticais.

Porém, os 37.758,00 Meticais anunciados terça-feira são referentes ao salário bruto, devendo depois sofrer os descontos. Aliás, Congolo sublinha ter-se registado uma redução, visto que, no anterior enquadramento, o Técnico N1 estava enquadrado no nível 12C, cujo salário era de 46.758,00 Meticais.

“Reduzir 20% não é nada”

“Carta” questionou ao porta-voz do SINAFP qual era o sentimento da agremiação em relação à proposta de redução do vencimento do Presidente da República em 20%, anunciada terça-feira pelo vice-Ministro da Administração Estatal e Função Pública, em entrevista à Televisão de Moçambique.

Fernando Congolo respondeu nos seguintes termos: “sabemos que não se está a reduzir nada. 20% não é nada. Para quem ganha 300 mil, reduzir 60 mil Meticais não é nada, porque já tem outras regalias”, defendeu, questionando as razões de se pagar salário às pessoas com direito à casa, energia e até comida.

Refira-se que, depois de rever os quantitativos da TSU, o Governo deverá concentrar-se na TSU das Forças de Defesa e Segurança (FDS), onde também reina uma grande insatisfação, sobretudo na Polícia da República de Moçambique. 


O País 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Cólera mata quatro pessoas em Gaza

 


Quatro pessoas morreram, recentemente, na localidade de Chilaúlene, província de Gaza, devido ao novo surto da cólera naquela parcela da província.

De acordo com o Notícias Online, o surto começou após ingestão de carne mal conservada que resultou em diarreias e vómitos. Estes foram, depois, submetidos a testes que resultaram positivo para o vibrião colérico.

Dados referente às últimas 24 horas apontam que a província tem um acumulativo de 36 casos da cólera. Segundo o médico-chefe, Sérgio João Reinaldo, dos 36 acumulativos, quatro tiveram alta nas últimas 24 horas, sem registo de nenhum óbito. A fonte referiu que está em seguimento mais um caso que foi reportado à unidade sanitária.

Reinaldo fez saber que o sector está a redobrar esforços conjuntos para o tratamento e prevenção da doença. Disse que já foi instalado um centro de tratamento para receber, tratar e confinar todos os pacientes que apresentam sintomas da cólera.

“Estão criadas condições para fazer face ao surto” disse, tendo apelado à sociedade a redobrar forças, tendo em vista a reversão do cenário, missão prontamente assumida.


Folha de Maputo 



TSU: Salário de Nyusi vai reduzir em 20% – garante Governo

 


Uma semana depois de o Governo ter recomendado a Comissão Técnica Multissectorial de Avaliação do processo de implementação da Tabela Salarial Única (TSU) a propor medidas concretas, com vista à redução de salários e regalias dos “altos” dirigentes da nação, o Conselho de Ministros chamou para si, esta semana, a responsabilidade de avançar com a reforma salarial dos “chefes”, antes mesmo da entrega da proposta concreta por parte daquele referido grupo de trabalho.

Segundo o vice-Ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, o Governo vai reduzir em 20% o salário base do Presidente da República, passando dos actuais 331.516,00 Meticais para 265.212,80 Meticais, correspondente a uma redução de 66.303,20 Meticais.

A informação foi avançada ontem à noite, em entrevista à Televisão de Moçambique (TVM), após o Conselho de Ministros ter aprovado em definitivo os quantitativos da TSU, o novo salário mínimo da função pública e os salários bases de entrada no Aparelho da Administração Pública.

Na sua explanação, Impissa explicou que a redução, cuja data de entrada em vigor ainda não é pública, visa “criar uma maior aproximação com os diferentes grupos salariais na função pública”. Disse ainda que, sendo o salário do Chefe de Estado, o vencimento de referência, os efeitos desta medida deverão se reflectir nos restantes titulares dos órgãos de soberania e de órgãos públicos, cujos salários também serão revistos em baixa.

No entanto, o governante não explicou se a revisão em baixa dos salários dos altos dirigentes do país vai incluir os subsídios de representação, que fazem dos salários destes os mais astronómicos do Aparelho de Estado. Por exemplo, o Chefe de Estado ganha, actualmente, 132.606,40 Meticais em subsídio de representação.

Na entrevista concedida à TVM, no espaço do Telejornal, o porta-voz do Conselho de Ministros não explicou, igualmente, se a reforma em curso inclui a revisão das regalias concedidas aos mesmos dirigentes políticos.

“Faz parte da natureza humana querer mais do que aquilo que é bom”

Na entrevista de cerca de 7 minutos, Impissa afirmou que a decisão tomada ontem pelo Governo “constitui uma etapa crucial para a implementação da reforma salarial no Aparelho do Estado”, pois, foram reduzidas as diferenças salariais entre as diferentes carreiras. Disse também ter sido uma reforma histórica, pois, nos últimos anos, os percentuais de aumento rondavam entre 2% a 7%.

Questionado se as decisões tomadas nesta terça-feira resolviam os problemas dos funcionários, Impissa começou por dizer: “faz parte da natureza humana querer mais do que aquilo que é bom”.

Para o governante, os salários aprovados ontem pelo Conselho de Ministros são razoáveis, na medida em que o seu pagamento depende do nível de produtividade. Contudo, reconheceu que a TSU não veio resolver todos os problemas que apoquentam as classes profissionais, mas sim resolver os desníveis salariais.

Segundo Inocêncio Impissa, daqui em diante, o Governo irá rever os qualificadores profissionais, que poderão resolver boa parte dos problemas que têm sido colocados por diferentes grupos profissionais, com destaque para os médicos, professores e juízes.

Refira-se que esta foi a segunda sessão ordinária do Conselho de Ministros no ano de 2023, que teve a TSU como o principal ponto de agenda. A sessão de ontem foi discutida na ausência do Chefe de Governo, Filipe Nyusi, que se encontrava nos Emirados Árabes unidos a cumprir uma visita de trabalho.


Cartamoz 

TSU: Comissão de Avaliação propõe redução das regalias dos altos dirigentes do país

 




Ainda promete fazer correr muita tinta a implementação da Tabela Salarial Única (TSU), a maior “dor-de-cabeça” do Governo nos últimos seis meses de 2022. Desta vez, o ponto da discórdia poderá ser a proposta de redução de regalias dos altos dirigentes da nação, uma sugestão levada à mesa de debate pela Comissão Técnica de Avaliação do processo de implementação da TSU.

Segundo o Vice-Ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, a medida foi apresentada ontem pela Comissão Técnica de Avaliação do processo de implementação da TSU ao Conselho de Ministros, que esteve reunido na sua primeira sessão ordinária do ano de 2023.

Ao Governo, disse Impissa, a Comissão apresentou um conjunto de seis recomendações, com destaque para a “redução da remuneração, que inclui vencimentos, suplementos e regalias dos dirigentes superiores do Estado, bem assim dos órgãos de soberania”.

A medida, disse o governante, visa reduzir as discrepâncias salariais verificadas no processo de implementação da TSU em relação aos funcionários com níveis salariais inferiores. No entanto, a proposta não foi totalmente acolhida pelo Governo, que recomendou a Comissão a apresentar os quantitativos que devem ser reduzidos dos salários dos altos dignitários da nação.

Segundo o porta-voz do Conselho de Ministros, “a proposta não é conclusiva”, pelo que a Comissão Técnica foi dada um prazo de 15 dias para apresentar “medidas concretas”, de modo que o Governo possa “responder dentro deste mês de Janeiro a possibilidade de pagamento de salários no modelo mais correcto”.

A redução das regalias, refira-se, deverá afectar, entre outros, os Presidentes da República, da Assembleia da República, do Conselho Constitucional e dos Tribunais Supremo e Administrativo; a Procuradora-Geral da República; o Primeiro-Ministro; deputados; Ministros; Vice-Ministros; Secretários de Estado; Governadores; Presidentes dos Municípios; do Director do SISE (Serviço de Informações e Segurança do Estado); e Presidentes e Directores-Gerais dos Fundos e Institutos Públicos.

Lembre-se que, no quadro da TSU, o vencimento do Presidente da República constitui referência para a determinação do vencimento do titular ou membro de órgão de soberania e de gestores de órgão público. Neste momento, Filipe Nyusi recebe, mensalmente, o dobro do salário 21A, acrescido de um subsídio de representação equivalente a 40% do respectivo vencimento. Isto é, encaixa mensalmente 331.516,00 Meticais de vencimento base e 132.606,40 Meticais de subsídio de representação, totalizando 464.122,40 Meticais.

Para além deste astronómico salário, o Chefe de Estado, tal como os restantes altos dignitários do país, beneficia-se de uma casa protocolar; viaturas protocolares; protecção para si, cônjuge e seus dependentes; assistência médica e medicamentosa para si, cônjuge e dependentes; entre outras regalias, garantidas com recurso aos impostos pagos pelos contribuintes moçambicanos.

Aliás, é devido a esta lista infindável de regalias de que se beneficiam os membros do Governo e titulares de órgãos de soberania, que causou um coro de indignação dos funcionários e agentes do Estado, que se sentiram injustiçados com a nova política salarial do Estado moçambicano.

Deve-se rever os critérios de enquadramento de funcionários com cargos de chefia

Para além da redução das regalias dos altos dignitários do país, a Comissão Técnica de Avaliação do processo de implementação da TSU recomendou a revisão dos critérios e procedimentos de enquadramento dos funcionários que exercem funções de direcção e confiança.

Em causa está o facto de se ter constatado haver funcionários com cargos chefias que auferiam salários superiores aos seus chefes, facto que colocava em causa a legitimidade dos superiores hierárquicos em relação aos seus subordinados.

O Governo foi recomendado também a avaliar o processo de enquadramento, concluído no mês de Dezembro, e dos quantitativos pagos a cada funcionário, com objectivo de aferir o nível de conformidade legal. Igualmente, foi recomendado a elaborar e distribuir folhas individuais de salários, contendo informações finais do enquadramento dos funcionários, seus vencimentos, suplementos e descontos, como parte da conclusão do processo de enquadramento.

A Comissão Técnica propõe o Governo a prosseguir com o processo de análise e actualização dos qualificadores profissionais, sectoriais e nacionais, de modo a ajustá-los ao quadro jurídico-legal em vigor. “A medida vai permitir responder a questões que foram sendo apresentadas pelos diferentes grupos profissionais e funcionários, quer a título individual, assim como colectivo, sobre o processo de enquadramento”, explicou Inocêncio Impissa.

O grupo alerta ainda ao Governo para a necessidade de assegurar o pagamento de suplementos aos membros das Assembleias Provinciais no regime em que são processados, ou seja, através das senhas de presença.

O porta-voz do Conselho de Ministros explicou que, durante a implementação da TSU, verificou-se que os membros das Assembleias Provinciais eram pagos mensalmente, enquanto os seus salários são pagos “sazonalmente”. Isto é, sempre que decorrem as sessões do órgão.

Refira-se que o Governo decidiu descartar todas as propostas vindas dos grupos profissionais, no sentido de enquadrar os Técnicos Superiores N1 no nível salarial 16. Também decidiu não ouvir as reclamações dos grupos profissionais em torno do aumento dos subsídios, por exemplo, de exclusividade, tendo optado por manter os quantitativos dos funcionários em exercício e os 5% sobre o vencimento base para os novos ingressos.


Fonte: Cartamoz 


terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Audição do suposto mandante de raptos detido na RAS adiada para 26 de Janeiro

 


O tribunal sul-africano adiou para o dia 26 deste mês a audição de Esmael Nangy, acusado de liderar uma quadrilha que protagoniza raptos em Moçambique. A referida audição tem como objectivo abordar o pedido de liberdade condicional solicitado pelo acusado.

A audição de Esmael Nangy estava marcada para a última segunda-feira, mas o Tribunal de Magistrados de Tembisa, em Gauteng, na África do Sul, adiou-a para o próximo dia 26.

Segundo uma fonte da Procuradoria-Geral da República, a justiça moçambicana recebeu, na semana passada, uma notificação formal sobre a detenção do cidadão moçambicano.

No tribunal, onde o acusado compareceu por alguns momentos, a imprensa não foi permitida a captar imagens. A família de Esmael Nangy teme pela sua segurança e apelou para que não se filmasse.

Já o advogado do indiciado, Calvin Maile, de acordo com o Notícias ao Minuto, já rejeitou as acusações das autoridades moçambicanas no Tribunal de Magistrado de Tembisa, sublinhando que Esmael Nangy é um empresário “respeitado”, com residência permanente na terra do rand.

O suspeito foi detido há duas semanas num condomínio de luxo próximo de Pretória, a capital do país, com base num mandado de prisão e com pedido de extradição do Governo de Moçambique.

A Polícia apreendeu na sua posse uma arma de fogo 9mm licenciada, catorze munições de 9mm, cinco telemóveis, vários cartões bancários de bancos sul-africanos, bem como vários cartões SIM moçambicanos e sul-africanos, referiu a polícia daquele país.

Segundo a porta-voz policial, as autoridades moçambicanas solicitaram em Julho do ano passado a prisão e extradição do suspeito para “ir a julgamento por crimes de sequestro e conspiração cometidos em Moçambique”, acrescentando que Maputo não especificou os alegados crimes de “conspiração”.


Fonte: O país 

EN2 está a ser “engolida” por buracos e ANE culpa os camionistas

 


Trinta e nove quilómetros da Estrada Nacional Número 2 (EN2), na Província de Maputo, estão completamente esburacados. Os utentes reclamam dos estragos às suas viaturas, e a Administração Nacional de Estradas (ANE) diz que os culpados são os camionistas.

O actual estado da EN2 tira suspiro de qualquer condutor. “É o que os senhores estão a ver, a estrada está degradada e tenho pena das pessoas que vivem aqui por causa da poeira”, lamentou Pedro Cumbane, um dos automobilistas que faz trabalhos naquela rodovia.

A Administração Nacional de Estradas, delegação da Província de Maputo, responsabiliza os camiões de transporte de areia e pedras pela degradação da rodovia. “Confirmamos essa situação, principalmente nos primeiros sete quilómetros da estrada em que temos ali exploradores de pedreiras, temos transporte com excesso de carga, portanto temos uma situação em que a estrada já atingiu o limite do seu tempo de vida útil”, disse Rubina Nurmaomed, delegada da ANE na Província de Maputo.

A ANE diz que, para já, não tem dinheiro para uma intervenção profunda e vai fazer tapamento de buracos enquanto mobiliza recursos para reabilitação da estrada.

“A ANE tem estado a intervir com simples actividade de rotina que são os tapamentos de buracos e limpeza de drenagens, mas não são suficientes, devido às limitações financeiras. A ANE está em processo de contratação de um empreiteiro que vai reabilitar os primeiros sete quilómetros e vai fazer o tapamento de buracos até à Vila de Namaacha.”

O Governo desistiu de concessionar a EN2 por não terem aparecido boas propostas. “Essa estrada já esteve no rol para ser concessionada, entretanto as propostas não satisfaziam as exigências mínimas do Governo e esta pretensão foi adiada para a procura de melhores alternativas.”


Fonte: O país 

Bolsonaro tem três dias para explicar decreto de golpe de Estado

 


O Tribunal Superior Eleitoral do Brasil deu ao ex-Presidente Jair Bolsonaro três dias para explicar o conteúdo de um projecto de decreto, que simulava um golpe de Estado, encontrado na residência de um ex-ministro.

O prazo foi fixado, ontem, numa decisão do juiz do tribunal eleitoral Benedito Gonçalves, que ordenou a inclusão do documento numa investigação contra Bolsonaro por alegado abuso de poder durante a campanha para as eleições presidenciais de Outubro.

O texto controverso é o projecto de um decreto que permitiria a Bolsonaro estabelecer o estado de emergência para intervir no mais alto tribunal eleitoral e reverter o resultado das eleições de 30 de Outubro, em que foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o Observador, o documento foi encontrado pela Polícia Federal na residência de Anderson Torres, que era ministro da Justiça de Bolsonaro e está detido desde sábado sob a acusação de alegada omissão, pois era responsável pela segurança em Brasília quando milhares de radicais invadiram a sede da presidência, do Congresso e do Supremo Tribunal.

Bolsonaro foi também incluído pelo Supremo Tribunal Federal na lista das pessoas sob investigação pelos violentos acontecimentos de 08 de Janeiro, como autor intelectual e instigador dos ataques feitos por extremistas aos três poderes, em Brasília.

O ex-Presidente, que se encontra actualmente nos Estados Unidos, é suspeito de incitar apoiantes a invadir e vandalizar as sedes do parlamento, da presidência e do Supremo Tribunal a 08 de janeiro.

Caso Bolsonaro seja considerado responsável por abuso político e utilização de meios de comunicação oficiais a favor da campanha, o tribunal eleitoral pode condená-lo a um período de desqualificação política de pelo menos oito anos.


 Fonte: O país 

“Jazz ao pôr do sol” com Jimmy Dludlu, Judith Sephuma e Ótis na Ponta do Ouro



Jimmy Dludlu, Ótis e Judith Sephuma vão actuar na Ponta do Ouro, Província de Maputo. O evento denominado “Jazz ao pôr do sol” terá lugar no dia 3 de Fevereiro (sexta-feira), no Ponta Apart Hotel, a partir das 16h00.

Segundo a organização, não são nomes escolhidos por acaso. Afinal, é sabido que o conceituado músico Jimmy Dludlu é um dos artistas moçambicanos mais premiados a nível nacional e internacional, um verdadeiro orgulho para a nação moçambicana.

Radicado em Portugal, Ótis, por sua vez, tem gerido uma carreira de sucesso, sendo, por isso, um nome incontornável do jazz.

Já Judith Sephuma, é considerada a diva do afro-jazz sul-africano, e tem a particularidade de ser muito acarinhada em Moçambique.

Mais do que um concerto, “Jazz ao pôr do sol” é um conceito que o Ponta Apart Hotel pretende oferecer aos seus clientes e demais turistas que escolhem a praia da Ponta do Ouro para lazer, proporcionando-os uma vista paradisíaca ao pôr do sol pelo menos uma vez por semestre.

Trata-se de um projecto que vai promover o turismo cultural, casando a música, com particularidade para o jazz, e as atracções turísticas que este ponto do país ostenta, sendo uma referência devido aos seus encantamentos naturais.

Nesta primeira viagem do “Jazz ao pôr do sol”, o Ponta Apart Hotel espera receber cerca de 300 entusiastas do jazz, que em mais de três horas vão poder deliciar-se com boa música, enquanto se deslumbram com o perfume natural da praia da Ponto do Ouro.

O concerto, avança uma nota de imprensa, está a ser preparado ao mais alto nível em termos técnicos. A Top Produções é a empresa confiada para prover serviços de som, palco e luz com tecnologia avançada.


Fonte: O país 

TSU condenada ao fracasso – conclui CIP

 


“A TSU [Tabela Salarial Única] mostra-se problemática e condenada ao fracasso”. Esta é a tese defendida pelo Centro de Integridade Pública (CIP), uma organização da sociedade civil que zela pela transparência e integridade na gestão do erário.

Em causa estão os resultados da implementação da TSU pelo Governo, sete meses depois da mesma ter entrado em vigor, que se mostram longe dos projectados pelo Governo, por um lado, e dos esperados pelos funcionários e agentes de Estado, por outro.

Em Boletim sobre Finanças Públicas, publicado nesta segunda-feira, o CIP aponta dois factores que podem condenar a TSU ao fracasso, nomeadamente, a falta de critérios claros para a fixação de salários e a insustentabilidade financeira da emprntende que os critérios usados para determinar os salários dos diferentes escalões não encontram uma lógica válida e consensual, gerando “um sentimento de injustiça e motivo de pressão das diferentes classes profissionais”.

“As constantes alterações e a cedência perante as pressões que vão sendo exercidas pelas diferentes classes profissionais pressupõem que não existe um critério «definido» e que os salários têm estado a ser estimados de forma arbitrária e de acordo com o poder de negociação e da pressão que cada classe de profissionais possui dentro da Função Pública”, sublinha a organização.

Por outro lado, o CIP explica que a falta de estudo sobre o impacto da TSU no Orçamento do Estado “constitui uma fragilidade técnica grave por parte do Executivo e do Parlamento”, um erro que ditou a insustentabilidade financeira do projecto, coroado pela incapacidade do Governo em pagar, aos funcionários e agentes do Estado, o 13º salário para o ano de 2022.

O CIP lembra que os salários anteriores eram determinados em função do grau da formação académica, o que levou muitos funcionários públicos a apostar na sua formação académica como forma de garantir melhores salários.

“Com esta política [baseada na formação académica], foi possível contribuir para reduzir o nível de analfabetismo de 90%, em 1975, para 40%, em 2021, considerando ainda que o Estado é o maior empregador em Moçambique”, ilustra a análise daquela organização da sociedade civil, sugerindo ao Governo para recuar e redesenhar a TSU.

Lembre-se que a TSU dominou a primeira Sessão Ordinária do Conselho de Ministros de 2023, com a Comissão Técnica Multissectorial a propor a redução de salários e regalias dos altos dirigentes do país, a começar pelo Presidente da República. 


Fonte: Cartamoz 

O décimo terceiro vencimento e o Teatro Operacional Norte



Os deputados da Frelimo não brincam em serviço. Quando o Presidente anunciou que não haveria Décimo Terceiro Vencimento, na sua comunicação do Estado Geral da Nação em Dezembro na Assembleia da República, eles aplaudiram em uníssono. 

Nyusi apontou o Teatro Operacional Norte (TON) como o grande sugadouro dos fundos do Estado, razão principal da indisponibilidade do bônus salarial da função pública. Ele não mentiu! Tem havido um grande esforço orçamental de guerra. Nossas tropas estão melhor equipadas do que há dois anos atrás. 

Recentemente foram adquiridos blindados e carros de guerra Mahindra.

Quem fornece esse equipamento é José Parayanken, o dono da Mozambique Holdings, que representa a Mahindra (agora já está a fornecer tractores para o Sustenta). Parayanken também fornece fardamento, através da UNIPOL. 

O esforço de guerra tem outras nuances perversas. Recentemente, o Governo adquiriu dois aviões de transporte remodelados, comprados ao Grupo Paramount. Um Let-410 e um CN235M foram entregues às Forças Armadas Moçambicanas (FADM), para o transporte de carga e tropas.

Atenção: são aviões recondicionados. A opção para a compra de aviões recondicionados não foi explicada. De resto, as decisões de procurament no sector militar são ainda opacas. Teoricamente, há quem ganhe rios de dinheiro por traz dessa opacidade, a este nível, o que se enquadraria na categoria de grande corrupção pois envolve altas somas de monetárias e o nível superior da decisão política.

No caso do TON, há um nível intermediário de corrupção, centrado na Logística Militar. Milhões de Meticais estão a ser roubados ao longo das cadeias de fornecimento. Exemplo: Um pão que custa 6 Mts no mercado é colocado nas bases militares a 15 Mts. Uma carcaça de vaca chega a custar 6 vezes o preço real. Os militares nao recebem ração de combate. Vivem de produtos frescos. Relatos que colhemos de fontes da inteligência militar indicam que o nível de roubo é tremendo, com muita chefia envolvida. 

Ou seja, a guerra em Cabo Delgado está a drenar receitas do Estado para bolsos privados. No seio do Exército, há quem suspeita que a guerra vai levar mais anos pois ela beneficia elementos da classe política


Fonte: Cartamoz