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terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Ataques a viaturas moçambicanas na África do Sul: Maputo exige explicações ao governo sul-africano



A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, garantiu esta segunda-feira (30) que o Governo moçambicano está em contacto com a África do Sul por causa dos ataques que se têm registado contra viaturas com matrícula moçambicana. Macamo exige que estes ataques de desconhecidos a moçambicanos na África do Sul parem. 

"Acho que esse não é um desejo do Governo sul-africano. O problema principal é quando os ataques vão parar. É isso que também exigimos ao Governo sul-africano, que essas coisas parem", afirmou. A governante acredita que haverá em breve uma resposta das autoridades sul-africanas: "Penso que haverá uma resposta formal", referiu.

Na África do Sul, os moçambicanos têm também sido alvos de ataques xenófobos, que já deixaram dezenas de mortos. Os seus bens também têm sido vandalizados. 

Transportadores com matrícula nacional paralisam actividades

Os transportadores que usam carros com matrícula nacional, na rota Maputo-Durban-Maputo, via Ponta de ouro, decidiram suspender as suas actividades, desde o último domingo, por conta dos ataques e assaltos que se têm registado um pouco depois da fronteira.

Segundo o Coordenador dos Transportadores da Junta, Luís Mabunda, todos os operadores com chapas de matrícula nacional receiam deslocar-se à África do Sul usando a fronteira da Ponta de Ouro. Para o efeito, decidiram parquear os carros no terminal Interprovincial da Junta. Entretanto, Mabunda sublinha que os transportadores com chapa de matrícula sul-africana estão a trabalhar normalmente e os carros entram e saem de Durban sem que nada aconteça.

“Os bandidos estão a atacar os carros com matrícula moçambicana; basta atravessar um pouco a fronteira, uns 90 quilómetros, os passageiros são agredidos, os carros vandalizados e chegam a queimar as viaturas, mas quando descobrem que a matrícula é sul-africana, não fazem nada”, explicou.

Mabunda sublinha que, mesmo no domingo, um carro com matrícula sul-africana, levando 15 passageiros, saiu de Durban para Maputo e chegou bem. O mesmo carro saiu da Junta esta segunda-feira e o motorista informou que conseguiu chegar ao destino sem dificuldade.

“Nesta segunda-feira, os carros com matrícula nacional que se encontravam no Terminal da Junta estavam a mandar de volta os passageiros. No total foram sete pessoas que voltaram para casa, entretanto, um grupo considerado dos mais teimosos preferiu procurar outras alternativas para chegar a Durban, enquanto outros passageiros preferem apanhar carros até à fronteira de Ressano Garcia e de lá se viram”, referiu.


Fonte: Cartamoz 

Trump está de volta e quer voltar a ser presidente dos EUA

 


O ex-presidente Donald Trump esteve este sábado nos estados de New Hampshire e Carolina do Sul para dar o pontapé de saída à campanha eleitoral rumo à Casa Branca. 

Perante plateias de apoiantes convictos, Trump apresentou-se "mais zangado" e "mais comprometido" para vencer as primárias republicanas e suceder a Biden à frente dos Estados Unidos da América (EUA). 

A eleição de 2024 é a nossa única oportunidade para salvar o nosso país e precisamos de um líder que esteja pronto para o fazer no primeiro dia

Donald Trump 

Ex-presidente dos EUA

Em ambos os estados, Trump apostou no tema da imigração e da criminalidade, lembrando o seu famoso muro na fronteira com o México, para cativar as audiências

Os dois processos de destituição de que já foi alvo - protagonizando um facto inédito na história do país - não demoveram o republicano de se apresentar novamente aos eleitores, sendo para já o único candidato do partido na corrida à presidência.

Entre os possíveis adversários republicanos, estão o governador da Florida, Ron DeSantis, o ex-vice-presidente Mike Pence e a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, que foi embaixadora de Trump nas Nações Unidas, só devem iniciar as suas campanhas nos próximos meses.

O sonho de "voltar a fazer a América grande" recuperou assim um novo fôlego com Trump a assumir-se como o único "líder" preparado "para salvar o país" através de uma vitória já nas próximas eleições de 2024.


Fonte:Euronews 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Tanzânia vai enviar força especial para Moçambique no contexto da luta contra o terrorismo

 


A Polícia da República da Tanzânia tenciona enviar mais um contingente para Cabo Delgado, desta vez uma força especial, para reforçar o efectivo destacado em Agosto de 2021, na luta contra terroristas, no âmbito da missão militar da SADC.

O anúncio foi feito na última sexta-feira pelo Comissário de Operações e Formação da Polícia, Awadhi Haji, que falava em Moshi na Escola da Polícia da Tanzânia, no fim de mais um curso, segundo reporta o dar24.com, um jornal local. A notícia foi mais tarde veiculada este sábado pelo canal de televisão tanzaniano ITV.

As autoridades da Tanzânia anunciaram que pretendem enviar a Moçambique mais tropas, numa altura em que, na semana passada, circulou um alerta sobre ocorrência de eventuais ataques em cidades e locais de maior aglomeração populacional em Dar-es-Salam e noutras regiões.

O efectivo da Tanzânia baseado no distrito de Nangade, província de Cabo Delgado, é composto por mais de 270 homens, tal como foi anunciado na cidade de Pemba à margem do lançamento da missão militar da SADC em Moçambique. 


Fonte: Cartamoz 

Foram libertos os agentes do SERNIC detidos por falsificação de documentos

 


Encontram-se em liberdade os três agentes do SERNIC detidos por terem recorrido à documentos falsos para admissão no quadro do Serviço Nacional de Investigação Criminal. Ao todo foram detidos quatro implicados, três dos quais foram libertos após o pagamento de uma caução de 75 mil Meticais.

Os quatro agentes foram admitidos ao quadro do Serviço Nacional de Investigação Criminal sendo que usaram documentos de habilitações literárias falsos. Na sequência foi emitida uma nota que refere que.

“Três foram detidos nos dias 17 e 18 de Janeiro de 2023 e submetidos ao juíz de instrução criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo para o primeiro interrogatório judicial, que culminou com a validação da captura e aplicação da medida de coação de caução no valor de 75 mil Meticais para cada um, cumulada com a obrigação de apresentação à autoridade judiciária onde o processo estiver a correr seus termos”, refere o documento.

Na sequência, o Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional esclarece que “os quatro arguidos são indiciados pela prática do crime agravado de falsificação de documentos, previsto e punido nos termos da alínea a) do artigo 323 e do crime de uso de documento falso, previsto e punido nas disposições combinadas dos artigos 324 e 322, ambos do Código Penal, aprovado pela Lei n° 24/2019, de 24 de Dezembro, por terem ingressado no SERNIC com recurso a certificados de habilitações falsos”.

Importa referir que o processo continua ainda fase de instrução com vista a responsabilizar os agentes pelos crimes de que são acusados, e caso sejam condenados, poderão cumprir penas que variam entre 1 a 8 anos de prisão.

“Ucrânia precisa de novas armas para resistir à situação muito difícil em Donetsk”, diz Zelensky



O presidente da Ucrânia admitiu, este domingo, que o país está a enfrentar uma situação muito difícil em Bakhmut, Vuhledar e outras áreas na região de Donetsk, que está sob constantes ataques russos. Volodymyr Zelensky afirmou que o país precisa de novas armas para resistir aos “constantes” bombardeamentos dos russos.

O presidente ucraniano revelou que realizou uma reunião regular, com foco na situação da linha da frente dos combates, sobretudo em Donetsk e nas direções Sul.

“A situação é muito difícil. Bakhmut, Vuhledar e outras áreas na região de Donetsk estão sob constantes ataques russos. Há tentativas constantes de romper a nossa defesa. O inimigo não contabiliza o seu povo e, apesar das inúmeras baixas, mantém uma elevada intensidade de ataques”, disse Volodymyr Zelensky destacando as grandes baixas registadas no exército russo, em particular perto de Bakhmut.

“A Rússia quer que a guerra se prolongue e esgote as nossas forças. Assim, temos de fazer do tempo a nossa arma. Temos de acelerar os abastecimentos e encontrar novas opções de armamento para a Ucrânia”, disse de acordo com o Observador, que cita a Reuters.

Para Zelensky “isto só pode ser combatido com uma resiliência extraordinária e um entendimento completo de que, ao defender a região de Donetsk, os nossos guerreiros estão a defender toda a Ucrânia. Porque cada passo do inimigo impedido ali significa dezenas de passos impedidos dos ocupantes noutras direções. Sou grato a todas as nossas unidades e a cada guerreiro pessoalmente que, apesar de tudo, mantém a sua posição e repele os ataques inimigos na região de Donetsk.

Zelensky garantiu que está a ser feito de tudo para assegurar que a pressão da Ucrânia supere a capacidade de assalto dos ocupantes, sendo muito importante manter a dinâmica de apoio de defesa dos parceiros internacionais.

“A velocidade do abastecimento foi e será um dos fatores-chave nesta guerra”, destacou. “A Rússia espera prolongar a guerra, esgotar nossas forças. Portanto, temos que fazer do tempo a nossa arma. Devemos acelerar os eventos, acelerar o fornecimento e a abertura de novas opções de armamento.

Mortes por tuberculose aumentaram em Angola

 


O número de mortes por tuberculose preocupa as autoridades angolanas. O país já encomendou medicamentos urgentes para tratar a doença. Os especialistas estão preocupados com as muitas pessoas que abandonam o tratamento.

Angola tem medicamentos e laboratórios para tratar a tuberculose, mas a doença é atualmente a terceira maior causa de mortalidade no país. O alerta é de Vita Vemba, consultor do Programa de Controlo, Prevenção e Combate à Tuberculose.

"Ela nunca ocupou esse lugar no passado. Já esteve em décimo lugar, mas rapidamente está a galgar essa supremacia na mortalidade dos angolanos", afirmou Vemba que defende ainda mais ações e intervenções em relação a tuberculose.

Angola deu recentemente "luz verde" à compra urgente de fármacos para tratar a doença. E, insiste Vita Vemba, há "laboratórios suficientes" para o diagnóstico e as condições necessárias para os pacientes.

"Hoje temos laboratórios de baciloscopia em vários centros de saúde. Com Unidades de Tratamento (UT) e Unidades de Diagnóstico e Tratamento (UDT) conseguimos tratar os pacientes junto à sua zona de residência, evitando que percorram longas distâncias para encontrar tratamento adequado", disse.

Mesmo assim, Angola é um dos 30 países do mundo com mais casos de tuberculose. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o país registou 325 casos por 100 mil habitantes, em 2021. Estima-se 51 mortes por 100 mil habitantes.

Elevada taxada de abandono de tratamento

Autoridades de saúde angolanas identificaram pelo menos 4.667 casos de tuberculose no Kwanza-Sul (Foto ilustrativa)Foto: Adolfo Guerra/DW

Na última década, tem havido uma tendência decrescente de casos, mas, segundo Margareth António, do Departamento de Informação, Educação e Comunicação do Ministério da Saúde, ainda há muita gente a abandonar o tratamento antes do tempo.

"A taxa de abandono do tratamento foi de 17%."

No ano passado, só na província do Kwanza-Sul, houve 273 casos de abandono do tratamento, num total de 4.667 casos registados de tuberculose. E uma taxa de abandono de 5%. É preocupante, afirma a chefe do Departamento de Saúde Pública, Tatiana Lunga.

"Porque sabemos que a tuberculose é uma doença oportunista, que afeta pessoas com sistema imunológico [em baixo], que já possuem outras doenças como o HIV/SIDA e outras", explicou Lunga.

De acordo ainda com a chefe do Departamento de Saúde Pública de Angola, as causas do abandono prendem-se com os doentes de baixa renda, que não têm uma alimentação equilibrada, "porque os medicamentos são muito fortes e, sem alimentação, desistem do tratamento."

O Fundo Global de Luta contra a SIDA, Tuberculose e Malária tem estado a ajudar os pacientes com a distribuição de cestas básicas alimentares. Os especialistas em saúde pedem o envolvimento da sociedade na luta contra a doença no país.


Fonte: Dw 

domingo, 29 de janeiro de 2023

Trump garante que pode resolver guerra na Ucrânia em 24 horas

 


O ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, reiterou, ontem, que a invasão russa da Ucrânia nunca teria acontecido se ainda estivesse na Casa Branca e que poderia resolver o conflito em 24 horas.

As declarações foram feitas no lançamento da sua campanha eleitoral para as presidenciais de 2024, em Colúmbia, no estado da Carolina do Sul.

“Eu já vos disse antes, isto nunca teria acontecido com a Rússia”, referiu Trump no seu discurso, acrescentando que o presidente russo, Vladimir Putin, nunca teria entrado na Ucrânia se fosse ele o líder norte-americano, escreve o Notícias ao Minuto.

“E mesmo agora eu podia resolver isso em 24 horas. É tão horrível o que aconteceu. Essas cidades estão demolidas agora”, frisou.

Esta não é a primeira vez que Trump afirma que teria conseguido evitar o conflito. Em Abril, numa entrevista, o republicano revelou que ameaçou Putin “como ele nunca foi ameaçado antes”.

Trump considerou ainda que o “mundo ficará em pedaços” devido à gestão de Joe Biden, e de outros líderes mundiais no conflito entre a Ucrânia e a Rússia. “Há um monte de gente estúpida a liderar”, disse Trump, que acrescentou que se os líderes mundiais “não forem inteligentes, podemos acabar numa guerra nuclear”.

DONALD TRUMP LANÇA CAMPANHA ELEITORAL

O ex-Presidente norte-americano Donald Trump lançou oficialmente, este sábado, a sua campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 2024. Trump promete que o actual Chefe de Estado, Joe Biden não conseguirá mais quatro anos de governação.

A corrida às presidenciais de 2024 nos Estados Unidos da América começou com o lançamento da campanha eleitoral do ex-Presidente Donald Trump, cerca de três meses após ter anunciado a sua recandidatura à Casa Branca.

No seu discurso, durante uma aparição em Colúmbia, no Estado da Carolina do Sul, Trump disse estar convicto de que Joe Biden não será reeleito: “Esta campanha é sobre o futuro, sobre problemas. Joe Biden pôs os Estados Unidos da América no caminho rápido para a ruína e para a destruição. Vamos garantir que não consiga mais quatro anos”.

Na sua campanha, Donald Trump inclui questões de imigração e crimes que afectam o país e promete adoptar políticas diferentes das de Joe Biden.

“Precisamos de um líder que se levante pela América”, afirmou Trump advertindo que as eleições presidências de 2024 serão a última oportunidade de salvação para os Estados Unidos da América.

Até o momento, Donald Trump é o único candidato declarado para as eleições presidenciais de 2024.


Fonte: O país 

China regista 6.364 mortes por Covid-19 numa semana



As autoridades afirmaram que 289 mortes foram causadas diretamente pela covid-19 e que nos restantes 6.075 óbitos outras condições subjacentes também desempenharam um papel.

O número de mortes durante o período de sete dias representa uma queda de quase 50% em relação aos sete dias anteriores, quando foram registados 12.658 óbitos.

A última atualização das autoridades reporta a quase 216.000 hospitalizados par covid-19 a nível nacional a 26 de janeiro, dos quais cerca de 1.894 se encontravam em estado grave.

Nas últimas semanas foi questionada a veracidade dos números da morte na China avançados pelas autoridades: a empresa britânica de análise do setor da saúde Airfinity estimou recentemente que se podia atingir as 36.000 mortes por dia durante as férias de Ano Novo Lunar, quando milhões de chineses viajam por todo o país.

Durante a semana de feriados foram registadas 308 milhões de viagens, mais 23,1% do que no mesmo período em 2022, quando os limites de mobilidade estavam em vigor durante a política "zero covid".

Após quase três anos de duras restrições, confinamentos e encerramentos fronteiriços quase totais que acabaram por se materializar em protestos em várias partes do país, a China começou a desmantelar a política de "zero covid" no início de dezembro.


Fonte:Ao Minuto

Israel anuncia novas medidas para combater o terrorismo

 


Na sequência dos ataques em Jerusalém Oriental, o gabinete de segurança israelita decidiu facilitar o acesso dos cidadãos às armas de fogo. "Estamos preparados para qualquer cenário", disse o primeiro-ministro Netanyahu.

Em resposta aos recentes ataques em Jerusalém, os cidadãos israelitas deverão obter mais fácil e rapidamente licenças para armas de fogo no futuro, de acordo com um anúncio feito pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no sábado à noite após a reunião de emergência. Ainda não foram dados pormenores sobre como serão exatamente as facilitações para a aquisição de armas.

Revogação dos direitos de segurança social

O Gabinete de Segurança também decidiu tomar medidas contra membros da "família de terroristas apoiantes de terrorismo". Isto inclui alegadamente a retirada dos seus benefícios sociais e o acesso aos cuidados de saúde. Ainda não se sabe como será verificado exatamente se alguém é um apoiante do terror.

Além disso, foi decidido que o exército e a polícia deveriam recolher armas ilegais de uma forma direcionada. Outros passos, tais como "reforçar os colonatos judeus", deverão ser publicados posteriormente.

O gabinete de segurança estava reunido para abordar a situação após o ataque aos visitantes de uma sinagoga em Jerusalém Oriental que deixou sete mortos e um ataque que feriu dois, também em Jerusalém Oriental. Perto de Jericó, na Cisjordânia, houve outra tentativa de ataque no sábado, de acordo com o exército israelita. Um homem disparou um tiro contra um restaurante, disse ele. No entanto, alegadamente teve problemas com a sua arma, o que impediu mais tiros e baixas. Ninguém foi ferido. Está a decorrer uma caça ao atirador.

JerusalemJerusalem

O exército e a polícia reforçam a sua presença nas ruas após os ataquesFoto: Ronen Zvulun/REUTERS

Netanyahu adverte israelitas

O primeiro-ministro tinha anunciado antes da reunião de emergência que haveria uma resposta "forte" aos ataques sangrentos. Segundo Netanyahu, a resposta seria "rápida e precisa". "Não temos como objetivo uma escalada, mas estamos preparados para qualquer cenário". Instou novamente os seus compatriotas a não fazer justiça pelas suas próprias mãos, mas a deixar o exército, o Governo e as forças de segurança fazer o seu trabalho.

A situação de segurança em Israel e nos territórios palestinianos tornou-se muito mais tensa nos últimos tempos. De acordo com fontes palestinianas, nove pessoas foram mortas numa rusga pelas forças israelitas num campo de refugiados em Jenin na quinta-feira (26.01). Este foi o maior número de mortes numa tal operação em anos. O Hamas, o grupo terrorista que governa a Faixa de Gaza, expressou o seu agrado pelo ataque em frente a uma sinagoga em Jerusalém Oriental.

Mais de 600.000 colonos israelitas vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Os palestinianos reivindicam os territórios para um futuro Estado da Palestina com a Jerusalém Oriental Árabe como capital. O Hamas militante é classificado como uma organização terrorista pela Alemanha, União Europeia e EUA, bem como por alguns estados árabes.

Protestos contra o Governo de extrema-direita

Pela quarta noite de sábado consecutiva, dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se em Israel contra o Governo de Netanyahu. O protesto foi dirigido principalmente contra os planos do Governo para reduzir a influência dos tribunais e assim enfraquecer o sistema judicial.

Os planos controversos do Ministro da Justiça Jariv Levin prevêem, entre outras medidas, que uma maioria no Parlamento, o Knesset, deveria ser suficiente para aprovar leis - mesmo que o Supremo Tribunal as tenha anteriormente considerado inconstitucionais. O campo religioso de direita, ao qual Levin também pertencia, acusou repetidamente o Supremo Tribunal de interferir excessivamente nas decisões políticas.

Tel Aviv Tel Aviv 

Protestos em massa em Tel Aviv contra o novo Governo do primeiro-ministro NetanyahuFoto: Oren Alon/REUTERS

A oposição teme pela democracia no país, tendo em conta as reformas planeadas. Os peritos advertem que a separação de poderes será de facto abolida se os planos forem implementados. A coligação governamental de direita com o partido conservador Likud de Netanyahu também inclui partidos ultraortodoxos e nacionalistas.

Os recentes ataques também preocuparam os manifestantes. Os manifestantes acenderam velas em memória das vítimas. Também fizeram um minuto de silêncio por aqueles que foram mortos.


Fonte:Dw

sábado, 28 de janeiro de 2023

Moçambique espera decidir futuro da LAM até março

 


O ministro dos Transportes e Comunicações disse ter recebido em dezembro um relatório sobre a situação das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), decorrendo "o processo de revisão, reavaliação e validação do relatório".

O ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano, Mateus Magala, afirmou este sábado (28.01) que espera decidir o futuro das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) até março.

"Penso que até março estaremos em condições de tomar uma decisão sobre o futuro da LAM", indica um comunicado divulgado hoje, citando declarações feitas pelo ministro no final de uma visita à LAM, na sexta-feira.

Mateus Magala disse ter recebido em dezembro um relatório sobre a situação da empresa, decorrendo "o processo de revisão, reavaliação e validação do relatório”.

"O que pretendemos é ter uma companhia que nos orgulha, sustentável, competitiva, que não representa um custo para o Governo e que capitalize o mercado nacional, onde detém quase o monopólio", sublinhou.

A escolha vai ser feita "com uma mente empresarial”, disse.

"Não posso avançar se vamos privatizar ou transformar a empresa numa sociedade”, referiu, acrescentando que a avaliação em curso "envolve pessoas de topo na região e no mundo em matéria de aviação e reformas”.

Uma análise do Centro de Integridade Pública (CIP), organização não-governamental moçambicana, divulgada no final do ano, apontou a LAM como uma das empresas tecnicamente insolventes do setor empresarial do Estado - a sobreviver de injeções de capital e de garantias estatais para responder perante os credores, e, como tal, representando um elevado risco para a dívida pública.

Reforçar a fiscalização e gestão das empresas do setor empresarial e melhorar o controlo da dívida são compromissos do Governo moçambicano com o Fundo Monetário Internacional (FMI) no âmbito do programa de assistência financeira de 470 milhões de dólares (sensivelmente o mesmo valor em euros) até 2025.


Fonte:Dw