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quinta-feira, 13 de abril de 2023

Especialistas franceses treinaram soldados moçambicanos da força de reacção rápida (QRF)

 


A equipa móvel de formação das Forças Armadas da França da zona sul do Oceano Índico, em francês, Forces Armées dans la Zone Sud de l'Océan Indien (FAZSOI), reforçou durante um mês a Missão de Formação da União Europeia em Moçambique, em inglês, European Union Training Mission Mozambique (EUTM Moz), para treinar as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

Os 13 soldados franceses do segundo regimento da infantaria da marinha (2e RPIMa) não são estranhos em Moçambique, tendo estado anteriormente destacados em Maputo e Chimoio para treinar no domínio do serviço e apoio ao combate (CSS). O seu regime de treino para as tropas moçambicanas concentra-se na doutrina da força de reacção rápida (QRF), aumentando as suas habilidades militares antes do destacamento contra terroristas em Cabo Delgado.

O segundo regimento da infantaria da marinha está baseado na Ilha Reunião com proximidade geográfica, disponibilidade e conhecimento que o torna aliado valioso para melhorar as tropas de reacção rápida das FADM, disse em comunicado a Missão de Formação da União Europeia em Moçambique (EUTM Moz).

Manutenção de armamento, mecânica de viaturas, embarcações e pequenos equipamentos, bem como primeiros socorros de combate e comboios logísticos foram algumas das formações ministradas pela FAZSOI.

Além deste treinamento, a FAZSOI incluiu operações de drones e treinamento de combate motorizado.

Drones leves foram recentemente entregues às FADM através do programa de medidas urgentes da Facilidade Europeia para Paz (EPF) com os especialistas franceses ensinando o esquadrão de reconhecimento como usá-los. Estes drones vão dotar a força de reacção rápida moçambicana (QRF) de uma nova capacidade para missões de vigilância, detecção de curto alcance e recolha de informações, sem correr riscos e pôr em perigo a vida.

Novos veículos foram fornecidos pela União Europeia (EU) e usados para treinamento de combate motorizado. Com base na experiência adquirida no Sahel, a FAZSOI treinou todos os pelotões da força de reacção rápida moçambicana (QRF) em procedimentos contra dispositivos explosivos improvisados (IEDs). As tropas moçambicanas de reacção rápida podem agora proteger-se contra este tipo de ataque e reagir eficazmente se necessário


⛲ Cartmoz

Taiwan avisa que China se prepara para "lançar uma guerra"



O ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan defendeu que os recentes exercícios militares realizados pela China em redor da ilha indiciam que o gigante asiático está "preparado para lançar uma guerra" contra Taipé.

A chamada de atenção do ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Joseph Wu, foi expressa numa entrevista ao canal de televisão norte-americano CNN, em que sustentou que as autoridades chinesas "parecem estar a preparar-se para um conflito".

"Se olharmos para essas manobras militares, vemos que está a tentar lançar uma guerra. O Governo [de Taipé] vê o Exército chinês como uma ameaça que não pode ser aceite. Condenamo-lo por isso”, declarou Wu, acrescentando que os dirigentes chineses "terão que pensar duas vezes antes de usar a força contra Taiwan”.

"Não importa se for em 2025 ou 2027 ou mesmo mais tarde. Taiwan deve estar sempre pronto para tudo”, frisou.

Durante os exercícios militares desta semana, que decorreram entre sábado e terça-feira, a Marinha chinesa realizou ataques simulados com caças instalados em porta-aviões.

As manobras ocorreram um dia depois de a chefe de Estado de Taiwan, Tsai Ing Wen, regressar ao país após uma visita de dez dias a países da América Central e de uma deslocação aos Estados Unidos, onde se encontrou com o presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy, assim como com outros congressistas locais.

Pequim descreveu os exercícios como um claro "alerta às forças separatistas taiwanesas e àqueles que procuram interferir nos assuntos internos do país" e reiterou a importância de "defender a soberania nacional e a integridade territorial".

Quando questionado sobre o custo político da visita de Tsai Ing Wen aos Estados Unidos, Wu acrescentou que a China "não pode ditar a forma como Taiwan faz amigos".

"A China também não podem ditar o apoio que nos desejem dar", acrescentou.

À medida que sobem as tensões entre a China e os Estados Unidos sobre Taiwan, o presidente norte-americano, Joe Biden, indicou que Washington defenderá a ilha através da via militar, "se necessário", embora tenha enfatizado que adere ao princípio "uma só China”.


⛲ Cartamoz 

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Greve no ensino superior: Sindicalista volta a ser ameaçado


Secretário-geral do Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Angola diz que foi ameaçado de morte e a sua casa foi vandalizada. A greve é para continuar, mas é possível "recuperar o ano académico", afirma à DW.

O secretário-geral do Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Angola (SINPES) diz que tem recebido uma série de ameaças, para acabar com a greve no setor.

Em entrevista à DW, Eduardo Peres Alberto conta que a sua casa foi vandalizada ontem, por pessoas desconhecidas, e que a sua filha também já foi ameaçada de morte. Mas o sindicalista afirma que não vai ceder um milímetro às ameaças e salienta que a paralisação já tem 99% de adesão. Ainda assim, o ano académico pode ser salvo - se o Governo quiser, diz Eduardo Peres Alberto.

Há dias, a ministra do Ensino Superior, Maria do Rosário Bragança, garantiu o prosseguimento do ano académico.

DW África: Que ameaças tem recebido?

Eduardo Peres Alberto (EPA): Desde 28 de março que recebo ameaças. A primeira mensagem que recebi, a 28 de março, foi a dizer que estava a ir "muito longe" com a greve. Mandaram também mensagens de ameaça para o telefone da minha filha e deixaram na minha porta uma fotografia da minha filha, que extraíram da Internet e em que acrescentaram uma cruz, como ameaça de morte.

Ontem [10.04] vandalizaram a minha casa. Quebraram o vidro de um dos quartos e, em seguida, mandaram uma mensagem à minha filha, afirmando: "Já levaram o susto, na próxima vez vamos matar". A polícia já tem os números de telefone desses bandidos, mas até aqui não os consegue encontrar.

Eles exigem o fim da greve, e o nosso único parceiro é o Governo. Se somos parceiros do Governo e assinámos um memorando de entendimento a 17 de novembro de 2021, quem é o interessado no fim da greve sem a satisfação das reivindicações dos professores do ensino superior? [É por isso que] pensamos que há "milícias" ocultas, que podem ser do Governo… Se fossem só uns bandidos quaisquer, já teriam sido encontrados através do número de telefone.

Protesto de estudantes em fevereiro de 2022 contra a longa greve dos professores do ensino superiorProtesto de estudantes em fevereiro de 2022 contra a longa greve dos professores do ensino superior

Estamos preocupados com estas ameaças, porque eles podem mesmo matar, e a sociedade não pode ficar calada perante a violação flagrante dos direitos humanos.

DW África: Como andam as negociações com o Governo? Houve algum avanço?

EPA: Desde o dia 25 de outubro de 2022 até aqui, há um silêncio total por parte do senhor Presidente da República, João Lourenço.

Os salários praticados em Angola são miseráveis. O salário de um professor catedrático não chega aos 1000 euros – o professor universitário em Angola é um mendigo. E defendemos não só os professores universitários, como também os trabalhadores não docentes das instituições do ensino superior, porque compreendemos que não há escola sem técnicos. Portanto, salários condignos e o seguro de saúde são questões fraturantes.

DW África: Como desbloquear as negociações?

EPA: As negociações só estão a depender da vontade política do Governo. Do nosso lado, estamos abertos. Ainda que o aumento salarial seja faseado, continuamos a aguardar um convite do Governo.

DW África: Com todas essas ameaças, não pensa em recuar?

EPA: A greve é por tempo indeterminado. Angola é independente há mais de 45 anos e não podemos continuar com um ensino de má qualidade. Se o ano académico for anulado, é culpa do Governo. O Governo é que está interessado. Quem está em silêncio é o Governo.

A greve tem uma adesão de 99%. Contrariamos as declarações da senhora ministra, Maria do Rosário Bragança, que disse que há professores a trabalhar. Imagine que, num universo de 150 professores numa determinada unidade orgânica, só há 15 a dar aulas – vamos dizer que as instituições estão a funcionar em pleno?

Se houver entendimento com o Governo, podemos recuperar o ano académico. Só com um ensino superior de qualidade é que o país pode progredir.


⛲ Dw

terça-feira, 11 de abril de 2023

Joe Biden pensa em recandidatar-se à presidência dos EUA

 


O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, admitiu, finalmente, nesta segunda-feira, que tenciona recandidatar-se em 2024.

"Planeio candidatar-me, mas ainda não estamos preparados para o anunciar", afirmou em entrevista à rede de TV NBC.

É a primeira vez que Biden, de 80 anos, assume publicamente que poderá avançar com a recandidatura.

Ainda assim, de acordo com a Reuters, o anúncio oficial só deverá ser feito no verão.

Na semana passada, Robert F. Kennedy Jr., sobrinho do antigo presidente norte-americano John F. Kennedy, que foi assassinado em Houston em 1963, anunciou que irá concorrer para a presidência, juntando-se, assim, à escritora de livros de autoajuda Marianne Williamson, como os dois únicos candidatos anunciados.


⛲ Folha de Maputo 


Lançada Campanha de educação cívica eleitoral

 


 A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique lançou uma campanha nacional de educação cívica eleitoral, que visa “conscientizar” os cidadãos sobre a importância da sua participação nos processos eleitorais.

“A Comissão Nacional de Eleições apela à população em geral a uma participação colaborativa neste processo […] acatando as mensagens a si dirigidas e, por conseguinte, participar no recenseamento eleitoral e na votação, que é o objeto final deste processo”, disse Carlos Matsinhe, presidente da CNE.

 O responsável falava no distrito de Marracuene, na província de Maputo, durante o lançamento da campanha.

Segundo Carlos Matsinhe, os agentes de educação cívica irão de “porta em porta, aos mercados, escolas, paragens e em todos aglomerados” para levar mensagens sobre as “responsabilidades e tarefas do cidadão nos processos eleitorais”.

A campanha deverá ainda garantir a participação ativa dos cidadãos no recenseamento eleitoral como “fator-chave para a fase de votação de forma consciente e patriótica”.

O recenseamento para as eleições autárquicas vai decorrer de 20 de abril a 03 de junho e a votação está marcada para 11 de outubro, nos 65 municípios do país, incluindo 12 novos, que vão ter o escrutínio pela primeira vez.

O escrutínio deste ano está orçado em mais de 14,8 mil milhões de meticais (204,7 milhões de euros), referiu.

Moçambique entra este ano num novo ciclo eleitoral, com eleições autárquicas em outubro e gerais em 2024.


⛲ Cartamoz 

3 milhões de moçambicanos foram empurrados para a pobreza em 2020, diz Banco Mundial


A taxa de pobreza em Moçambique está a aumentar e é "uma das mais altas do mundo", afirma o Banco Mundial no seu Quadro de Parceria com o País de Moçambique (CPF, 23 Fev). Houve um "aumento acentuado na taxa de pobreza nacional" de 48% em 2015 para 63% em 2020. O Banco Mundial estima que "mais de 3 milhões de pessoas caíram na extrema pobreza em 2020", o que significa "18,9 milhões de pessoas vivendo na pobreza de acordo aos padrões nacionais em 2020."

Os dados da pobreza demoram a ser divulgados e o Banco Mundial estava comparando os Inquéritos aos Orçamentos Familiares (IOF) de 2014/15 e 2019/20. A taxa de pobreza nacional é baseada em MT40 por pessoa por dia. A linha de pobreza internacional é de US $2,15 por pessoa por dia em paridade de poder de compra (ppp) e mostra um aumento de 64% em 2015 para 74% em 2020.

A pobreza multidimensional, incluindo privações e falta de acesso à água e outros serviços, vinha caindo, mas aumentou de 71% em 2015 para 78% em 2020. "Nas áreas rurais, as condições reverteram para quase os níveis de 2002/03, com mais 95% das famílias a caírem na pobreza multidimensional." A pobreza multidimensional urbana aumentou de 32% em 2015 para 46% em 2020.

A maioria das pessoas que vivem abaixo da linha nacional de pobreza (MT40 por pessoa por dia) está no norte. As províncias mais pobres são Nampula (81% abaixo da linha nacional de pobreza), Cabo Delgado (77%). e Zambézia (75%), Cabo Delgado tornou-se muito mais pobre, com a segunda maior parcela de pobres na população total, em comparação com o terceiro em 2015.

“As instituições moçambicanas ainda precisam de melhorar a eficácia, a orientação pró-pobre e a confiança pública”, refere o CPF, apontando para a “fraqueza das instituições que não são inclusivas e que lutam para mediar e gerir as relações entre o Estado e os seus cidadãos. também expressa na percepção e na realidade de profundas desigualdades entre regiões e grupos, com um sentido entre alguns grupos de exclusão de poder, recursos, serviços e oportunidades." 

Mas o governo recusou-se a aceitar esta opinião sobre Cabo Delgado, e o Banco e a UE não conseguiram obter o envolvimento local no seu programa para a província. O CPF admite que o Banco apoia o programa PREDIN que “garante que o Governo está a orientar a resposta global ao conflito e que todas as intervenções no norte de Moçambique são coordenadas e alinhadas sob a sua liderança”. Ou seja, controlado a partir de Maputo.


⛲ Cartamoz 

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Professores angolanos "já não confiam neste Governo"


Sindicato Nacional dos Professores de Angola promete paralisar aulas no "mês crítico" de junho, caso o Executivo não implemente medidas acordadas. Há salários em atraso e subsídios foram adiados.

Os professores do ensino geral de Angola prometem paralisar as aulas em junho caso o Governo não cumpra com as medidas acordadas no final do ano passado e que deveriam ter entrado em vigor até março

A informação é avançada pelo secretário-geral do Sindicato Nacional dos Professores de Angola (SINPROF).

Em entrevista à DW, Admar Jinguma afirma que "os professores já não confiam no Governo", depois de o Executivo ter adiado de março para maio a implementação de um subsídio de 12,5%, entre outras medidas alcançadas em negociações.

O sindicalista fala ainda numa "crise generalizada" no funcionalismo público angolano, lembrando a greve no ensino superior público.

DW África: Qual é a situação dos professores do ensino geral angolano?

Admar Jinguma (AJ): Entre os meses de novembro e dezembro, tivemos duas paralisações que nos levaram à mesa de negociações com a equipa do Executivo. Entretanto, estamos a notar algum incumprimento relativamente às questões que foram acordadas na altura. Uma delas tem a ver com a implementação de um subsídio de 12,5% que estava marcada para o mês de março, mas que não aconteceu e o Governo não deu qualquer informação. Veio dizer que só será implementado no mês de maio. Além disso, há também a questão dos incentivos para os agentes que trabalham nas zonas recônditas, cujo diploma foi aprovado no mês de março, mas também não há uma indicação em termos de calendarização. Isso está a deixar a classe instatisfeita, porque as pessoas já não confiam neste Governo.

DW África: Há professores com salários em atraso?

AJ: É outra questão sobre a qual gostaríamos que o próprio ministro das Finanças se pronunciasse. Estamos no segundo mês consecutivo com atrasos salariais. Hoje tivemos indicação de que os municípios cujos professores não tinham ainda o salário começaram a receber.

DW África: O SINPROF vai reagir com uma greve, caso não seja implementado aquilo que foi prometido?

AJ: Temos um histórico de incumprimentos da parte deste Governo e isto tem feito com que haja greves generalizadas, não só no setor da educação. Estamos a viver agora uma greve no ensino superior público que já leva três semanas e a questão é a mesma: as pessoas assumem determinados compromissos e quando não são capazes de os materializar nos prazos que elas mesmo assumiram não vêm a público, não chamam os parceiros para dizer 'assumimos esses compromissos, mas em virtude de algumas dificuldades não os conseguimos materializar, dêem-nos algum tempo'. Nem conseguem fazer isso.


Se, eventualmente, até ao mês de maio, alguns destes compromissos não forem assumidos, nós não teremos outra coisa a fazer se não acionar este recurso legal para pressionar, através da greve, o atendimento das questões de forma imediata. Já vamos no quarto mês e oxalá o Governo não demore muito a materializar as questões que prometeu. Se não, no mês de junho - um mês crítico, porque é o último do ano letivo - não teremos boas histórias para contar.


DW África: Citou a greve no ensino superior público, novas reivindicações, esta ameaça de greve...como é que avalia a situação do setor da educação em Angola?

AJ: O MPLA e o Governo que sustenta andou-se "marimbando" para as questões da educação. Temos investimentos pouco ambiciosos no setor que se refletem nestas reivindicações. E a situação atual tem a ver com a má abordagem que o Executivo costuma fazer às reivindicações. Elas só surgem porque o Governo não tem estado a fazer bem o seu papel. Nós, enquanto trabalhadores, enquanto sindicalistas, o que temos estado a fazer é exigir ao Governo que cumpra o seu papel.


⛲ Dw

China simula ataque com munição real contra Taiwan

 


A China disse que mobilizou caças com munição real e o porta-aviões Shandong para executarem ataques simulados a alvos em Taiwan, após ter cercado o território com dezenas de aviões e navios de guerra.

Citado pela DW, o Comando do Teatro de Operações Oriental do Exército de Libertação Popular informou que vários grupos de caças H-6K com munição real realizaram vários ataques simulados em alvos importantes na ilha de Taiwan.

O exército chinês enviou dezenas de caças e 11 navios de guerra para próximo de Taiwan, na sequência do encontro entre a líder da ilha, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara dos Representantes do Congresso norte-americano, Kevin McCarthy, disse, esta manhã, o Ministério da Defesa de Taiwan.

A DW refere que os militares chineses anunciaram anteriormente “patrulhas de prontidão de combate” para um período de três dias, num aviso a Taiwan. A decisão de enviar aviões e navios de guerra para próximo do território surgiu após o encontro entre Tsai e McCarthy, na Califórnia.

Este fim-de-semana, Tsai reuniu com uma delegação do Congresso dos EUA, depois de voltar a Taipé.

A China respondeu ao encontro entre Tsai e McCarthy com o aumento da atividade militar e a proibição de viagens e sanções contra entidades e pessoas associados à viagem de Tsai aos EUA.


⛲ O País 

Detido moçambicano na Tanzânia, na companhia do estuprador sul-africano Thabo Bester e da sua namorada Nandipha Magudumana



O fugitivo, também conhecido como 'estuprador do Facebook', Thabo Bester, foi preso na Tanzânia na noite de sexta-feira (07), confirmou o governo sul-africano. Bester aliciava as suas vítimas, através desta plataforma de mídia social, sobretudo jovens atraentes, com promessas de ajudá-las a progredir nas suas carreiras de modelo e entretenimento. Mas ele iria estuprá-las, agredi-las e roubá-las.

Ele declarou-se culpado de duas acusações de estupro e uma de assassinato em julgamentos separados em 2011 e 2012 e foi condenado à prisão perpétua efectiva por estupro, roubo e assassinato. Confessou ao tribunal que pelo menos matou uma vítima.

No sábado (08), a polícia emitiu em Pretória um comunicado de imprensa confirmando a prisão de três pessoas na Tanzânia: Thabo Bester, a sua namorada, a médica socialite Nandipha Magudumana e Zacarias Alberto.

"(Nós) podemos confirmar que o fugitivo Thabo Bester com a sua cúmplice Nandipha Magudumana junto com um cidadão moçambicano que os ″assistia″ foram presos na Tanzânia ontem (07) à noite, após a emissão de um alerta da Interpol", disse Lamola numa conferência de imprensa.

O ministro da Polícia, Bheki Cele, disse que os três foram presos em Arusha, a dez quilómetros da fronteira com o Quénia, enquanto tentavam deixar o território tanzaniano. Na altura, Bester trazia um chapéu muçulmano. As autoridades tanzanianas mandaram parar o veículo SUV preto em que os fugitivos viajavam depois de terem saído de um hotel.

Os suspeitos chegaram a Arusha vindos de Dar-es-Salaam, disse Cele. Cada um dos suspeitos estava de posse de vários passaportes com nomes diferentes e nenhum dos passaportes foi carimbado, acrescentou.

Por seu turno, o ministro da Justiça Ronald Lamola acrescentou que as autoridades sul-africanas estão a investigar como os suspeitos conseguiram chegar à Tanzânia.

“Os passaportes dos acusados não foram carimbados. Se eles estavam a viajar de carro e violaram as fronteiras isso ainda não foi verificado”, disse ele. “A equipa que estamos enviando para a Tanzânia poderá verificar todos esses factos.”

Lamola disse que ainda não pode determinar quanto tempo a delegação enviada à Tanzânia ficará naquele país, mas a nação será "actualizada enquanto a equipa estiver lá".

O ministro da Justiça disse que ainda não se sabe como e onde o moçambicano detido se juntou ao arguido. Lamola disse esperar um processo separado para a expulsão do moçambicano.

Respondendo a algumas perguntas, numa conferência de imprensa organizada às pressas no último sábado (08), os Ministros da Justiça e da Polícia confirmaram que Thabo Bester e Nandipha Magudumana foram presos na Tanzânia na noite de sexta-feira.

“Confirmamos com todas as autoridades relevantes na Tanzânia que os fugitivos estão a ser processados no sistema de justiça da Tanzânia”, disse o ministro da Justiça, Ronald Lamola. “Estamos confiantes de que receberemos a máxima cooperação de nossa nação irmã, a Tanzânia, para nos ajudar a levar esses fugitivos à justiça. O nível de cooperação tem sido exemplar até agora”, continuou Lamola. A empresa britânica de segurança privada G4S que gere a prisão da qual Bester escapou disse que três funcionários foram demitidos em conexão com o incidente.

Lamola disse que é provável que Bester e Magudumana sejam deportados para a África do Sul, pois estão na Tanzânia ilegalmente. Agentes da polícia e os oficiais do departamento de justiça chegaram à Tanzânia este domingo (09), para facilitar o retorno de Bester e Magudumana.

O ministro Lamola disse que as autoridades da Tanzânia vão aconselhar sobre o que precisa ser feito para que Magudumana seja trazida de volta à África do Sul, já que ela estava naquele país ilegalmente. Em relação a Bester, é um caso claro de deportação, disse Lamola.

“Ele já foi julgado, condenado e fugiu de uma prisão sul-africana”.

Fuga da prisão

Bester e Magudumana estão fugindo desde que a notícia de sua fuga da prisão foi revelada pela GroundUp no mês passado. Inicialmente, acreditava-se que Bester havia morrido durante um incêndio na prisão de segurança máxima de Mangaung em Maio de 2022. Magudumana reivindicou os restos mortais carbonizados como sua 'esposa habitual', de acordo com Cele.

De acordo com o ministro Cele, Bester fingiu a própria morte numa fuga da prisão que embaraçou as autoridades, ao escapar de uma prisão em Bloemfontein em Maio do ano passado.

Acreditava-se que Bester tivesse morrido após se incendiar atrás das grades, mas no fim de Março a polícia disse que testes de DNA revelaram que os restos carbonizados encontrados na sua cela pertenciam a outra pessoa. Nandipha Magudumana administrou um esquema fraudulento com Bester depois que ele escapou da prisão.

Bester escapou do Centro Correcional de Mangaung em 3 de Maio de 2022 após fingir a sua morte num incêndio numa cela. O cadáver queimado foi encontrado na cela e recolhido por Magudumana, mas posteriormente foi confiscado pela polícia.

Magudumana então abordou o Tribunal Superior de Pretória, pedindo que o cadáver fosse devolvido a ela e alegando ser a esposa de Bester por direito consuetudinário. Documentos judiciais arquivados pelo Serviço de Polícia da África do Sul revelaram que não havia correspondência de DNA entre o cadáver e a mãe biológica de Bester, portanto, o corpo encontrado na cela não era de Thabo Bester.

Depois de escapar da prisão, Bester morou com Magudumana numa mansão arrendada em Sandton. Bester usava um documento de identidade e uma carta de condução com o nome “Katlego Nkwana”. O casal administrava a Arum Properties, enganando várias pessoas para que pagassem milhões por projectos de construção que nunca foram concluídos.

O gerente da mansão arrendada disse à GroundUp que Magudumana estava com a renda atrasada. Dias depois que GroundUp relatou pela primeira vez que Bester havia escapado, a mansão foi desocupada. Foi invadida pela polícia duas semanas depois, em 4 de Abril.


⛲ Cartamoz 

Jesus Cristo ressuscitou e muitas almas nasceram de novo

 


Mais uma vez, a celebração da páscoa em Maputo coincidiu com baptismos e crismas. As famílias entrevistadas pelo “O País” afirmam que o momento é de reflexão sobre os princípios cristãos ligados à paz, amor, união e reconciliação entre os seres humanos.

Reza a Bíblia Sagrada que as mulheres foram ao túmulo de Jesus e encontraram a pedra removida. Ficaram assustadas. Não sabiam o que lhe tinha acontecido. Mas aquela era a confirmação da vitória de Cristo sobre a morte. A história continua viva, intacta e seguida à risca pelos cristãos até aos dias de hoje.

Jesus Cristo ressuscitou e com Ele houve quem nasceu de novo, ou seja, recebeu o baptismo e já sabe muito bem que caminhos deve seguir daqui em diante.

“Baptismo é uma forma de dizer que já temos outra vida, já vivemos com Deus e viver com Deus, é fazer o que Ele (Deus) quer e levá-Lo sempre no coração”, destacou Emily Cumbane que foi baptizada este domingo.

E ela firmou este compromisso com Jesus diante de familiares que se sentaram à mesma mesa para testemunhar o acto. Afinal, sabem o que significa viver uma vida cristã.

“A Bíblia já nos diz que Jesus é o caminho e a verdade. Então, se está a andar num caminho que não é de Jesus, não está a andar no caminho. Se você pensa que tem a verdade e esta verdade não é Jesus, não transmite a verdade, porque Ele é que é a verdade e o caminho”, sublinhou Francisco João, cristão da Cidade de Maputo.

As famílias sentaram-se à mesa com um significado incomensurável: paz, amor, união e reconciliação entre membros.

“A família está unida, em paz e estamos todos felizes pelo baptismo da nossa filha e pela ressurreição de Cristo. Fazer banquete no dia de hoje significa união entre a família”, destacou Felicidade Cumbane, tia da baptizada.

E para os que já nasceram de novo, ou seja, já aceitaram seguir Cristo, a ressurreição de Jesus serviu para reafirmarem o compromisso de segui-lo. “O baptismo é morrer e tornar o mesmo corpo com Deus e a confirmação é dizer ‘eu confirmo que estou com Deus’. É uma sentença de que estamos com Deus”, explicou Rina da Glória, crismada este domingo.

E nem o fizeram por mera emoção ou para seguirem os demais. Sabem muito bem qual é o significado do sacramento.

“Confirmamos que temos fé em Jesus Cristo e em Deus, aceitando-o em nossas vidas. Muita coisa muda com Jesus em nossa vida. A nossa forma de nos comportar, passamos a confessar, saímos das trevas para luz e deixar os pecados para trás, começando uma nova vida”, afirmou a crismada Cármen Wilker.

O dia da ressurreição de Cristo não é simplesmente festa, é, também, momento de reflectir sobre os valores que devem guiar um ser humano, enquanto criatura de Deus. “Já sabíamos que Jesus iria ressuscitar. Então, cabe a cada um de nós ter um lugar para receber Cristo. Eu acredito que todos nós, da nossa família, estamos preparados para que Jesus renasça nos nossos corações”, disse Assunção Matsinhe, ainda que receosa na sua afirmação generalista.

Para os cristãos, a ressurreição é a maior vitória sobre a morte e Deus é o único com poder suficiente para derrotá-la.


⛲ O País