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terça-feira, 2 de maio de 2023

Secretário de Estado do Governo do Uganda morto a tiro por um guarda-costas


Um secretário de Estado do Governo do Uganda foi hoje morto a tiro por um guarda-costas, numa aparente disputa privada, segundo o exército e os meios de comunicação social locais.

O agressor, que não foi identificado publicamente, disparou depois a arma contra si próprio, segundo a emissora estatal UBC e outros.

A vítima, Charles Engola, trabalhou no Governo do Presidente Yoweri Museveni como secretário de Estado responsável pelo Trabalho e era um coronel reformado do exército.

O porta-voz do exército, Felix Kulayigye, disse numa breve declaração que um “infeliz incidente” levou à morte de Engola. “Informaremos o público dos pormenores à medida que investigarmos conjuntamente o assunto”, disse Kulayigye no Twitter.

O tiroteio ocorreu dentro da casa de Engola, num subúrbio da capital do Uganda, Kampala (na foto), onde se encontra ainda a polícia. O motivo não foi imediatamente esclarecido, mas a imprensa local disse que terá resultado de uma aparente disputa sobre o salário do guarda.


⛲ Integrity de

Loló Correia já na Zambézia para apurar irregularidades no recenseamento eleitoral

 


O director-geral do STAE já está na Zambézia para investigar a emissão de cartões de eleitor fora da hora e dos postos de recenseamento em Gurúè, Chiúre e Mocuba, denunciada pelo vice-presidente da CNE, Fernando Mazanga. Em conferência de imprensa, esta terça-feira, o STAE admite haver irregularidades no censo.

O vice-presidente da Comissão Nacional de Eleições, Fernando Mazanga, disse, no último sábado, que o director-geral do STAE tinha sido ordenado por si e pelo presidente da CNE, Carlos Matsinhe, para ir a Zambézia averiguar casos de recenseamento nocturno, substituição irregular de brigadistas e outras iregularidades em Mocuba e Gurúè.

Sem citar nomes, Mazanga afirmou que o responsável máximo do STAE viu sua viagem de sábado travada por pessoas que querem prejudicar o normal decurso do recenseamento eleitoral.

Entretanto, esta terça-feira, o STAE convocou a imprensa para apresentar o balanço dos 10 primeiros dias do censo de eleitores, onde avançou que Loló Correia já se encontra na Zambézia para averiguar os casos.

“O director-geral não está aqui a dirigir uma delegação na província da Zambézia para averiguar este e outros casos, junto das autoridades locais, refiro-me às comissões provinciais de eleições, assim como ao STAE Provincial. Ao nível da Direcção-Geral foram produzidas instruções que impedem que esse tipo de práticas possam ocorrer”, vincou Prince Uataia, director de Organização e Operações do STAE.

Além deste, há mais casos registados, dos quais Correia deverá informar-se e combater. Mas Uataia justifica um dos acontecimentos.

“Tendo-se observado avarias de algumas impressoras PVC nos postos de recenseamento eleitoral, as brigadas continuaram com a colecta de todos os dados dos eleitores e deixam para posterior a impressão dos cartões PVC. Nos armazéns do STAE em Gurúè e Chiúre, procedeu-se à impressão dos cartões destes registos recorrendo às impressoras de outras brigadas”, revelou.

Assim, “a Direcção-Geral do STAE instruiu todas as brigadas de recenseamento eleitoral a realizarem todo o trabalho atinente ao recenseamento nos postos aprovados pela CNE e dentro do horário estabelecido”.

Relativamente a um outro caso despoletado por Fernando Mazanga, sobre Movimentação de Brigadistas, em Quelimane, o dirigente disse que “a Direcção-Geral do STAE instruiu todas as direcções provinciais para que as trocas sejam feitas mediante uma fundamentação com autorização do director provincial”.

Sobre as falhas no equipamento de captura da imagem de potenciais eleitores, que se verificou, sobretudo nas províncias de Cabo Delgado, Niassa, Nampula, Manica e Cidade de Maputo, o director de Organização e Operações do STAE diz que já há soluções.

“Em alguns casos, têm-se registado dificuldades na captura de fotografia de idosos, pessoas com albinismo e com deficiência visual. Este é um problema que está a ser verificado. Não é que as pessoas não tiram foto. Existe um momento de espera para que a sua imagem seja captada, mas, neste momento, está em curso a actualização da versão do software nos mobiles, no sentido de corrigir este problema”, garantiu.

Segundo o STAE, até ao dia 29 de Abril passado, já tinham sido inscritos mais de um milhão e oitocentos eleitores em todo o país, dos cerca de 10 milhões pretendidos, o que significa que mais de 80% de pessoas ainda não foram recenseadas.


⛲O País 

MUIDUMBE: Forças conjuntas intensificam o combate aos terroristas nas proximidades do rio Messalo

 


 Forças Locais, as FDS travaram nesta terça-feira (02.05) um forte combate contra os terroristas que ainda mantém-se aos arredores do distrito de Muidumbe, na província de Cabo Delgado. Dados colhidos pela nossa equipa indicam que alguns membros das FADM saíram feridos do combate. 

As fontes locais revelaram que, por exemplo, na aldeia Muambula, nos últimos dias, ocorreram vários disparos, acompanhados de circulação de helicópteros que estiveram a circular na zona baixa do distrito de Muidumbe, junto do rio Messalo. A mesma zona onde encontrava-se a base kathupa dos terroristas, entretanto, destruída pelas FDS no ano passado.

Devido as constantes circulações dos terroristas na região, a população de Mandava, Mandela e Litapata, não consegue regressar às suas casas.

Refira-se que, na semana passada, o vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Moçambique (FADM), Bertolino Capetine, trabalhou em algumas comunidades do distrito de Muidumbe.

Um dos objectivos da visita do alto dirigente das FADM foi fortalecer as relações entre os militares, autoridades locais e a população em geral.


⛲ Integrity 

População bloqueia e queima pneus na localidade de Mafuiane em Namaacha


Está interrompida, desde a madrugada desta terça-feira, a circulação rodoviária na estrada Nacional Número 2, na localidade de Mafuiane, no distrito de Namaacha, na Província de Maputo.

A população barricou a estrada e avançou para queima de pneus e troncos de árvores.

A população disse à reportagem da Miramar que em causa está a intransitabilidade da via e poeira levantada pelos camiões que transportam pedras para a construção.

Dezenas de carros ficaram impossibilitados de atravessar de Boane para Namaacha e vice-versa.

A polícia foi despachada de emergência ao local. A Miramar acompanhou o lançamento de gás lacrimogêneo para dispersão da população. Neste momento decorrem acções de limpeza da via para a retoma da circulação.


⛲ Integrity 

Cresce ameaça da mudança climática em África

 


A União Africana alerta que as alterações climáticas estão a agravar os índices de pobreza e a ameaçar a segurança e o bem-estar das populações, sobretudo em África. Para reduzir o seu impacto, está em curso um Plano de Acção para a Recuperação Verde.

A responsável da União Africana para a Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável frisou que a elaboração de um plano estratégico é um passo fundamental para se alcançar um futuro próspero em particular para o povo do continente africano.

A Comissão da União Africana informou que está a prosseguir com a implementação do Plano de Acção para a Recuperação Verde e da Estratégia de Acção para as Alterações Climáticas e o Desenvolvimento Resiliente, que garanta que os territórios sejam resilientes.

O projecto coloca uma grande ênfase nas necessidades dos países insulares em desenvolvimento, criando resiliência em sectores-chave como o turismo, que é fortemente dependente do clima, e promovendo a segurança alimentar através da promoção de uma agricultura inteligente.

A União Africana reconhece, por outro lado, que os Pequenos Estados Insulares, como Cabo Verde, por exemplo, estão na linha da frente das catástrofes provocadas pelas alterações climáticas, pelo que o organismo está empenhado em alargar o seu apoio à redução do risco de catástrofes, através de um sistema de alerta e acção rápida.


⛲ O País 

segunda-feira, 1 de maio de 2023

Redmi Note 12: gama tem novo modelo qualidade / preço para 2023



A gama de smartphones Redmi Note 12 acaba de receber um novo modelo com caraterísticas dignas de nota e preço ainda mais competitivo. Em causa está o smartphone Xiaomi Redmi Note 12R Pro que ora estreia na China para completar esta série.

A propósito, recordamos alguns dos modelos desta linha na qual se incluem os Redmi Note 12 5G, Redmi Note 12 Pro 5G, e Redmi Note 12 Pro+ 5G. Em simultâneo, temos também os Redmi Note 12 Pro Speed Edition, bem como o Redmi Note 12 Turbo.

Este é o novo modelo Xiaomi Redmi Note 12R Pro

smartphone Xiaomi Redmi Note 12R Pro

Os vários esquemas de cor disponíveis para o smartphone Xiaomi Redmi Note 12R Pro.

Importa frisar, porém, que nem todas estas versões chegarão à Europa e como tal também não agraciarão as lojas em Portugal. No entanto, a maioria chegará efetivamente para renovar o segmento de mercado entre os 250 euros até aos 500 euros em 2023.

Atentando agora no novo modelo Redmi Note 12R Pro temos um ecrã de 6,67 polegadas de diagonal, tecnologia OLED com resolução Full-HD+ e alta taxa de atualização a 120 Hz. A isto soma-se a interface MIUI 14 da Xiaomi e o sistema Android 13 da Google.

Usa o processador Snapdragon 4 Gen 1 da Qualcomm

smartphone Xiaomi Redmi Note 12R Pro

Processador Snapdragon 4 Gen 1 no smartphone Xiaomi Redmi Note 12R Pro.

O mais importante é o seu processador. Temos aqui o Snapdragon 4 Gen 1 no "coração" do Redmi Note 12R Pro. Há ainda espaço para 12 GB de memória LPDDR4x RAM bem como 256 GB de armazenamento interno UFS 2.2 a alimentar este telemóvel Xiaomi.

Podemos também apontar a presença de uma bateria com 5 000 mAh de capacidade, além de carregamento rápido a 33 W da sua célula energética.

Câmara dupla de 48 MP e frontal de 16 MP

smartphone Xiaomi Redmi Note 12R Pro

Ecrã AMOLED Full-HD+ a 120 Hz no smartphone Xiaomi Redmi Note 12R Pro.

O Xiaomi Redmi Note 12R Pro conta com uma câmara principal de 48 MP (grande angular), bem como uma câmara auxiliar de 2 MP (profundidade / macro). Na sua parte frontal encontramos uma câmara secundária de 16 MP para as selfies.

Contamos também com o leitor de impressões digitais embutido na lateral, no botão On/Off do smartphone que possui uma estrutura de margens retas, bem definidas com construção maioritariamente em plástico.

As conetividades do Xiaomi Redmi Note 12R Pro contemplam o dual SIM 5G, Wi-Fi 802.11ac, Bluetooth 5.1, uma porta Infra Vermelhos, GPS, NFC, a porta jack de 3.5mm, bem como a porta USB-C.

Preço e disponibilidade do Xiaomi Redmi Note 12R Pro

smartphone Xiaomi Redmi Note 12R Pro

Conetividade 5G assegurada e brilho máximo de 1200 nits no smartphone Xiaomi Redmi Note 12R Pro.

O smartphone Xiaomi Redmi Note 12R Pro está disponível numa única configuração de memória com 12 GB de RAM e 256 GB de armazenamento interno. O seu preço, na China, é de 1 999 yuan, o equivalente a 289 dólares ou 263 euros à atual taxa de câmbio.

Este smartphone Android chegará em três esquemas de cor: Dourado, Preto e Branco, de momento apenas disponível na China.


⛲ 4gnews

domingo, 30 de abril de 2023

Sudão: Grupo paramilitar propõe novo cessar-fogo de 72 horas


O grupo paramilitar Força de Apoio Rápido (RSF) anunciou de forma unilateral a extensão das tréguas que terminavam este domingo (30.04) à noite, para manter abertos os corredores humanitários e a retirada de civis.

"Em resposta aos apelos internacionais, regionais e locais, anunciamos a extensão da trégua humanitária por 72 horas, a partir da meia-noite" local, disse o grupo paramilitar Força de Apoio Rápido num comunicado publicado no Twitter, citado pela agência espanhola de notícias, Efe.

Esta nova extensão das tréguas, a terceira de 72 horas desde que foi anunciada a primeira, no dia 24 de abril, tem como objetivo "abrir corredores humanitários e facilitar o movimento de cidadãos e residentes, permitindo satisfazer as suas necessidades e o acesso a áreas seguras", acrescenta o grupo para militar.

O Exército do Sudão ainda não reagiu a este anúncio, apesar de ter mandado este domingo (30.04) um enviado especial à Arábia Saudita para se reunir com as autoridades do país, que têm agido como mediadores no conflito.

Avião com ajuda humanitária

Um primeiro avião carregado com oito toneladas de ajuda humanitária, incluindo material cirúrgico, aterrou no Sudão, onde deverá permitir tratar 1.500 doentes no país, onde a maioria dos hospitais estão desativados devido aos combates, segundo a Cruz Vermelha.

O avião, que também transporta pessoal humanitário, descolou de Amã e aterrou em Porto Sudão, uma cidade costeira situada 850 quilómetros a leste de Cartum, onde se concentram os combates entre o exército e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF).

O espaço aéreo sudanês está encerrado desde 15 de abril quando começaram os combates no aeroporto de Cartum originados por tensões sobre a forma de integrar os paramilitares nas forças armadas no âmbito de um processo de transição democrática.

De acordo com o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), a remessa contém "produtos anestésicos, pensos, materiais de sutura e outros materiais cirúrgicos".

Cerca de 100.000 sudaneses fugiram para o norte do país desde o início dos combates, estimou hoje uma organização não-governamental da República Centro-Africana.

A organização do Secretariado-Geral do Comité Takia indicou, num relatório publicado pelo portal centro-africano Corbeau News, que quase a totalidade dos refugiados sudaneses se encontra na cidade de Amdafock, dividida em duas partes pela fronteira entre a República Centro-Africana e o Sudão, a cerca de 230 quilómetros a sudoeste da cidade sudanesa de Nyala, uma das mais afetadas pelos combates.

Segundo a organização não-governamental (ONG), a chegada de sudaneses à cidade disparou esta semana aproveitando as tentativas de cessar-fogo entre o exército e os paramilitares, ao ponto de, só entre a passada segunda e quinta-feira, terem chegado 63.240 sudaneses.

Esta semana, as Nações Unidas manifestaram o receio de que pelo menos 200.000 sudaneses pudessem fugir do país perante o arrastar do conflito.

O Sudão entrou hoje no 16.º dia consecutivo de confrontos entre o exército e as paramilitares da RSF, um conflito que já fez cerca de 530 mortos e mais de 4.500 feridos.


⛲ DW

sábado, 29 de abril de 2023

Renamo diz que resultados da CRED não são claros



A Renamo diz que não reconhece os resultados da CRED pelo facto de a comissão em si “inconstitucional”. Segundo o maior partido da oposição, as razões financeiras apontadas no seu relatório não são claras.

A comissão de reflexão sobre a pertinência da realização das eleições distritais em 2024 trouxe os resultados que não aconselham a realização de eleições distritais no país.

Aos ouvidos do partido Renamo, tal não constitui novidade até porque considera inconstitucional à própria CRED. “As eleições distritais são de um imperativo constitucional e se não houver um argumento suficientemente forte, todos os argumentos são inválidos”, disse Venâncio Mondlane.

Falando esta sexta-feira, numa conferência de imprensa, a Renamo disse ser pouco justificável a falta de dinheiro para a realização das eleições distritais, até porque: “Desde 1994 até hoje, não houve nenhuma eleição em Moçambique, seja ela geral ou autárquica, que o Estado tivesse capacidade com o orçamento dos Estado para fazer face. Todas as eleições que tivemos em Moçambique foram suportadas pela comunidade internacional”, disse.


⛲ O Pais

sexta-feira, 28 de abril de 2023

MDM diz que há máquinas falsas em alguns postos de recenseamento

 


O Movimento Democrático de Moçambique diz que o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral está a “apadrinhar” máquinas clandestinas de recenseamento eleitoral, em algumas autarquias do país. O partido diz que, em alguns postos, o processo decorre no período nocturno e acusa o STAE de estar a projectar uma fraude eleitoral.

O MDM acusa o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, STAE, de estar a ser parcial, a favor do partido Frelimo, no processo de recenseamento.

O partido diz que as irregularidades são parte de uma fraude eleitoral, já projectada pelo STAE com conivência da Comissão Nacional de Eleições.


⛲ O País 

Moçambique sem condições para fazer distritais, diz comissão


A Comissão de Reflexão sobre a Pertinência das Eleições Distritais (CRED) em Moçambique concluiu que "ainda não estão criadas as condições" para o pleito. Analista adverte para os perigos da não viabilização da votação.

O relatório apresentado esta sexta-feira (28.04) dá um parecer negativo à realização de eleições distritais em Moçambique, programadas para 2024.

A coordenadora da comissão, Helena Kida, que também é ministra da Justiça e Assuntos Constitucionais e Religiosos, foi o rosto da divulgação do documento e afirmou que "a conclusão a que se chega é que ainda não estão criadas essas condições".

"Esta não é conclusão do Governo, é de uma comissão que foi criada para tratar deste assunto e trazer, com base nas suas percepções, nas auscultações, com base no seu conhecimento, qual é a nossa realidade e como podemos avançar", frisou Kida numa conferência em Maputo.

"Organizar o que está mal"

O analista político Wilker Dias concorda com a posição da comissão no que toca aos termos administrativos.

"Primeiro a nível provincial, em que temos a figura de secretário de Estado e a figura do governador. Até certo ponto, estas figuras acabam entrando em choque, e isto reflete que ainda precisamos organizar o que está mal para depois darmos o passo seguinte", reconhece o analista.

Helena Kida refuta a posição da crítica de que a comissão sofreu influência para recomendar a não viabilização das eleições distritais.

"Então eu não sei se a comissão se sentiu influenciada e trouxe um percepto que já tinha ouvido. A comissão fez mais, não só disse o que pensava, mas fez o que ouviu e fez constar do documento, porque o Governo pretende ter uma base sólida para as medidas que vai tomar", afirmou a ministra da Justiça moçambicana.

A ministra recomenda, por outro lado, a continuação das negociações com os partidos da oposição e os movimentos da sociedade civil que contestam a posição da comissão.

"A própria comissão recomenda que haja negociações, que continuam a haver ao mais alto nível, para que eventualmente, seja qual for a conclusão que se chegar, que tenha sido o posicionamento consertado", ressalta.

O analista Wilker Dias adverte para os perigos que podem advir de um eventual falhanço das negociações entre os partidos, o que poderia "abrir uma ameaça eminente à paz e segurança em Moçambique".

"A RENAMO ainda não entregou todas as armas, há uma base da RENAMO que ainda está a funcionar. E sabemos, com experiências passadas para forçar o Governo a tomar uma decisão, qual foi o posicionamento do partido", recorda o analista moçambicano.

Segundo Wilker Dias, a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) quer eleições distritais para cimentar a sua influência no poder local, o que pode afastar um consenso nacional relativo ao adiamento do sufrágio.

"Eu acredito que o partido RENAMO poderá rejeitar esta ideia da não existência de eleições distritais, porque há muita firmeza por parte dos membros", conclui.


⛲ Dw