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quinta-feira, 4 de maio de 2023

Irã apreende segundo petroleiro em águas estratégicas do Golfo



As ações do Irã ocorrem em meio a tensões elevadas entre o Irã e os EUA sobre um programa nuclear que levou a uma série de ataques a navios desde 2019. Os EUA pediram a Teerã que libere o navio "imediatamente".

O Irã apreendeu um petroleiro chamado Niovi na quarta-feira no estratégico Estreito de Ormuz - a estreita foz do Golfo Pérsico por onde passa um quinto do petróleo bruto do mundo .

É a segunda captura desse tipo por Teerã em menos de uma semana , após uma série de ataques a navios nas águas estratégicas do Golfo desde 2019. 

O que sabemos até agora

O promotor de Teerã disse que a Marinha da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGCN) apreendeu o navio-tanque após uma ordem judicial depois que um autor apresentou uma queixa, informou a agência de notícias Mizan.

O Niovi, de propriedade grega, viajava de Dubai para um porto chamado Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos, quando o pessoal do IRGCN o obrigou a mudar de rumo em direção às águas iranianas, disse a Marinha dos EUA.

Os EUA exigiram que o Irã "libertasse imediatamente o navio e sua tripulação". As ações do Irã são "contrárias à lei internacional", disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel. 

Na semana passada, o Irã apreendeu um petroleiro chamado Advantage Sweet no Golfo de Omã.

A Ambrey, uma empresa de segurança marítima, sugeriu que a apreensão de Advantage Sweet foi em resposta a uma recente apreensão pelos Estados Unidos de uma carga de petróleo a bordo do petroleiro Suez Rajan, das Ilhas Marshall. Ele supostamente estava contrabandeando petróleo bruto iraniano sancionado.

w Outro petroleiro no sudeste da Ásia, supostamente contrabandeando petróleo iraniano, também foi apreendido pelos EUA.

Tensões sobre um acordo nuclear

As tensões na região do Golfo começaram depois que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou-se do acordo nuclear do Irã com as potências mundiais em 2018 e reimpôs sanções incapacitantes ao Irã.

Isso limitou drasticamente o enriquecimento de troca de urânio de Teerã. Em uma tentativa de reduzir as exportações de energia do Irã, as duras sanções visam as vendas iranianas de petróleo e produtos petroquímicos.

Sempre que os EUA apreendem remessas de petróleo iranianas, Teerã responde de maneira recíproca.

A Marinha dos EUA disse que o Irã apreendeu ilegalmente pelo menos cinco navios comerciais no Oriente Médio nos últimos dois anos.

“O que estamos vendo agora é o retorno a um padrão muito familiar de pressão por sanções dos EUA e contrapressão iraniana” que começou durante o governo Trump, disse Torbjorn Soltvedt, analista da empresa de inteligência de risco Verisk Maplecroft.

Um diálogo indireto para reviver o pacto nuclear do Irã com as potências mundiais está paralisado desde setembro por vários motivos, incluindo a repressão do país aos protestos populares e as vendas de drones de Teerã para a Rússia.


⛲ Dw

Obama adverte sobre polarização em evento em Berlim



Na parte de Berlim de sua turnê global de palestras, o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, alertou sobre o perigo representado pela desinformação. Ele também compartilhou refeições com o chanceler Olaf Scholz e a ex-titular Angela Merkel.

O ex-presidente dos EUA, Barack Obama, alertou contra os perigos da polarização política durante um evento em Berlim na quarta-feira, como parte de sua turnê global de palestras.

No evento, Obama disse que alguns jovens acreditam em tudo o que veem em plataformas de mídia social como o TikTok.

Ele disse que isso pode levar à disseminação de desinformação , bem como à polarização, que ele citou como algumas das maiores ameaças à democracia.

A palestra de Obama foi realizada na Mercedes-Benz Arena, com 17.000 lugares. Os ingressos variaram de € 60 ($ 65) a € 550.

Obama se reúne com Scholz e Merkel

Enquanto estava em Berlim, Obama jantou com sua "velha amiga", a ex-chanceler alemã Angela Merkel , na terça-feira.

O mandato de Obama como presidente de 2009 a 2017 coincidiu com a última parte do mandato de Merkel, e os dois líderes tiveram um relacionamento caloroso.

Angela Merkel e Barack Obama jantandoAngela Merkel e Barack Obama jantando

Obama também se reuniu com a ex-chanceler alemã Angela aliança/dpa

O ex-presidente dos EUA também almoçou com o atual chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, na quarta-feira.

Ele disse que os dois líderes podem vir de partidos opostos, mas compartilham os mesmos valores básicos.

Essas diferenças de opinião contribuem para uma democracia saudável, acrescentou.


⛲ Dw

quarta-feira, 3 de maio de 2023

"Não existe liderança política na oposição” desde que morreu Dhlakama


O académico Lourenço do Rosário diz que há cinco anos que Moçambique não tem uma liderança de peso na oposição, depois da morte de Afonso Dhlakama. Já Dom Dinis Sengulane destaca o carisma e a influência que o líder da perdiz tinha na oposição.

Passaram, ontem, cinco anos depois que o antigo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, morreu vítima de doença. Para Lourenço do Rosário, que, vezes sem conta, teve de interagir com o malogrado para aproximar as partes com o Governo, o país está há cinco anos com uma fraqueza na liderança da oposição.

Do Rosário tem uma “sensação de que não há oposição”, que, para si, se justifica pelo facto de que “não existe uma figura, que não seja do poder, e que seja um líder político, que pensa diferente”. É uma percepção sobre a qual “ninguém, na oposição, tem carisma suficiente para dizer as coisas com peso”. Está tão certo que afirma que “ninguém” o pode “convencer disso, neste momento”.

Carisma é também destacada por Dom Dinis Sengulane, que busca, do passado, o poder que Dhlakama mostrou ter aquando da assinatura do Acordo Geral de Paz. É que “estávamos em guerra e, 24 horas depois do cessar fogo, os dois líderes tinham conseguido silenciar as armas, o que mostra o poder de influenciar”, disse Dom Dinis Sengulane.

DHLAKAMA ALERTOU SOBRE A NECESSIDADE DE SE TER UM SUCESSOR

Na última vez que Afonso Dhlakama orientou uma reunião da Comissão Política Nacional da Renamo lançou um alerta. Foi em Setembro de 2017 e a reunião alargou-se a outros quadros do partido.

O alerta foi: “não vejam Dhlakama como pedra e dizerem que têm um bom presidente e que puxa o partido. E se eu morrer hoje?”

Não morreu em Setembro de 2017, mas isso veio a acontecer cerca de oito meses depois, a 03 de Maio de 2018, ou seja, há exactos cinco anos. Foi-se o interlocutor de Joaquim Chissano, nas negociações de Roma, o interlocutor de Armando Guebuza no acordo de cessação das hostilidades em 2014 e de Filipe Nyusi nas matas da Gorongosa, nas negociações que culminaram com o Acordo de Paz Definitiva de Maputo.

Um homem que, embora usasse armas para mostrar insatisfação, sabia que, por exemplo, a solução para os conflitos pós-eleitorais no país estava num e único procedimento: o diálogo, que, segundo ele mesmo, não devia ter “prazo, devia-se sentar sempre que houvesse algo de errado; mas, para eliminar de uma vez por todas, é preciso entendermos as razões de fundo”.

Nas vezes que a fórmula funcionou, Afonso Dhlakama arriscava até alguns passos nos seus comícios quase sempre cheios e, até, contava, com algum humor, as peripécias dos embates entre a Renamo e as Forças governamentais. “Nós disparávamos um tiro em Morrumbala e as FPLM saíam a fugir e nós ficávamos cinco meses a carregar armas”.

Até carregavam as armas, mas ele era claro em dizer que não era isso o que queria. “O que eu quero é andar com a minha mulher com segurança, por saber que alguns dos nossos estão no topo das Forças”.

Esse não era um posicionamento que ele deixava apenas consigo, fazia questão de partilhar com quem se aproximasse, tal como fez com o Professor Doutor Lourenço do Rosário, que revelou ao “O País” que “a partilha do poder era uma das formas de garantir a pacificação deste país”.

Lourenço do Rosário foi, por várias vezes, mediador entre o Governo e a Renamo. Nessa qualidade, conheceu como poucos a figura de Afonso Dhlakama. “Afonso Dhlakama falava comigo em Sena, isso revelava a nossa cumplicidade”.

Uma cumplicidade que fez com que fosse a Lourenço do Rosário que a Renamo entregou as armas depois que, em 2015, a casa do líder da Perdiz foi cercada por forças governamentais, alegadamente para buscar equipamento bélico perdido num ataque anterior feito contra Dhlakama. Nessa altura, Dhlakama preferiu entregar as armas aos mediadores.

Foi Lourenço do Rosário quem fez chegar o armamento ao Governo, num episódio que o marcou de forma negativa. Do Rosário diz-se ter sentido “traído e que, diante das pessoas”, acabaram por ser eles os traidores, já que tinham sido os mediadores que foram buscar Afonso Dhlakama das matas no dia anterior.

Essa é a memória que, também, não sai da cabeça de Dom Dinis Sengulane, outro mediador dos diálogos entre o Governo e a Renamo. “Foi um episódio muito perigoso para todos. Precisámos de negociar com ele para que ele não fizesse o que queria mandar fazer”.

Na altura, Dhlakama tinha revelado o que queria mandar fazer: “Queria mandar destruir tudo, mas o meu espírito cristão desceu e eu fiquei calmo”.

Por falar em espírito cristão, do fundo das memórias do Bispo Dom Dinis surge um episódio em que foi usado o livro bíblico de São Mateus 5- versículo 7 para apelar à paz. Uma mensagem que ele aceitou “e pediu que a levássemos ao Presidente da República”.

E levou-se a mensagem a Joaquim Chissano. Daí foram tratados os passos subsequentes para que o Acordo Geral de Paz tivesse lugar em 1992. Desde então, dedicou-se à política activa.


⛲ O País 

Violência mancha recenseamento eleitoral em Moçambique

Recenseamento


Na primeira semana de recenseamento para as eleições autárquicas de 11 de outubro em Moçambique, o consórcio Mais Integridade registou vários casos localizados de violência, incluindo agressões entre FRELIMO e RENAMO.

"Quatro dias após o início do processo [no dia 20 de abril], começaram a ser reportados incidentes de violência nalguns municípios", refere o grupo de observação eleitoral, integrado por sete organizações não-governamentais moçambicanas.

No último dia 24, fiscais da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido no poder, e da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), principal força política da oposição, envolveram-se em violência no município de Angoche, província de Nampula, norte do país, informa o consórcio Mais Integridade num comunicado sobre o balanço da primeira semana do registo eleitoral.

Processo de recenseamento eleitoral decorre até 3 de junhoProcesso de recenseamento eleitoral decorre até 3 de junho


Na cidade de Nampula também houve agressões entre fiscais da FRELIMO e da RENAMO. Em Chimoio, capital da província de Manica, centro do país, um fiscal da RENAMO foi agredido, no dia 24, por agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM), diz o relatório de observadores.

"O fiscal estava a tentar impedir o recenseamento de indivíduos residentes fora do perímetro municipal", salienta-se no comunicado. Uma das queixas é de os partidos políticos estarem a mobilizar pessoas de fora da área municipal para se recensearem, violando a lei.

Em entrevista à DW África, Ernesto Nhanale, diretor-executivo do MISA Moçambique, organização de defesa da liberdade de imprensa que faz parte do consórcio eleitoral Mais Integridade, conta como tem decorrido o processo de recenseamento eleitoral, que prevê registar quase 10 milhões de eleitores até 3 de junho.

DW África: Quantos observadores é que o consórcio Mais Integridade tem? Estão presentes em que províncias e quantos postos de recenseamento conseguiram visitar?

Ernesto Nhanale (EN): Temos uma equipa de 68 observadores em todo o país. Começamos a nossa observação no dia 20 de maio e, basicamente, fizemos um total de 625 visitas a um total de 474 postos de rastreamento. Então, a nossa cobertura em termos de observação está em 27 municípios. Estamos a falar de 11% do total dos 4.292 postos de recenseamento que existem no país.

DW África: O consórcio eleitoral Mais Integridade tem, portanto, uma presença considerável no terreno.

EN: É uma amostra considerável. Basicamente, as nossas constatações são baseadas nas amostras que temos. Então, é válido para esses locais a que temos acesso, que são os 27 municípios.

DW África: E os vossos colaboradores tiveram livre acesso a todos os postos de recenseamento visitados e à informação necessária para a realização do vosso trabalho? Ou foram impedidos de fazer o trabalho?

EN: Nós, como consórcio, estamos a enfrentar algumas dificuldades que têm a ver com a inflexibilidade e demora no processo de credenciação dos nossos observadores. Em 19 de abril, já tínhamos submetido pedidos de credenciação em quase todas as províncias, mas somente Zambézia, Niassa, Manica e Inhambane conseguiram dar-nos credenciais. Então, tivemos dificuldades de credenciação que nos permitissem fazer as operações logo de imediato.

DW África: E o que é que detetaram nos postos de recenseamento? Houve muitas irregularidades?

EN: Desses postos que nós visitamos, quase 90% iniciaram no mesmo dia as operações na hora combinada. Somente uns 10% dos postos que nós visitámos é que não tinham começado a operação na data e na hora previstas.

DW África: E houve também alguns incidentes, casos de violência, não é assim?

EN: Ao longo desta primeira semana reportamos alguns incidentes, por exemplo, no município de Angoche e também na própria cidade de Nampula houve agressões de fiscais dos partidos FRELIMO e RENAMO. Também nesses dois municípios houve um fiscal da RENAMO, que é de Manica, que foi agredido em Chimoio. Houve também uma situação de agressão na província de Manica, concretamente em Chimoio.

DW África: No caso das agressões que se registaram, as agressões partiram de membros de partidos concorrentes? E houve algum partido que se destacou, digamos, pela negativa?

EN: Não há um apuramento concreto que nos permita dizer com propriedade quem são essas pessoas que que protagonizaram essas violações.


⛲ Dw

Frelimo submete proposta para adiar eleições distritais em 2024

 


A Constituição da República poderá mesmo ser revista para que se adie a realização das eleições distritais em 2024. Sucede que a bancada da Frelimo submeteu, hoje, ao Parlamento o projecto de revisão pontual da Lei Mãe.

Quase uma semana depois de a Comissão de Reflexão sobre a viabilidade das Eleições Distritais ter dito, no seu relatório, que não há condições para este escrutínio em 2024, a bancada maioritária no Parlamento decidiu, hoje, propor que a Constituição da República seja pontualmente revista.

E o caminho está livre para o efeito, até porque os cinco anos necessários para que a Lei Mãe seja revista já terão passado até Junho. Nesse período, o Presidente da República ainda terá alguma margem para convocar as eleições, depois de o mesmo Parlamento, apenas com o voto da bancada da Frelimo, ter reduzido o tempo de antecedência com que se deve marcar o dia da votação.

“Um grupo de deputados, acima de um terço, suportados maioritariamente por membros da bancada da Frelimo, submeteu a proposta de revisão pontual da Constituição da República, concretamente para a revisão do número 3 do artigo 311 que fixa a realização das eleições distritais para 2024, passando este a ter uma redacção diferente que fixa que as eleições devem ser realizadas quando as condições estiverem efectivamente criadas porque este debate continua”, disse Feliz Silva, porta-voz da bancada parlamentar da Frelimo.

A perspectiva da bancada da Frelimo é a de que se realizem as eleições distritais numa outra ocasião, que não seja no próximo ano. A revisão pontual visa, segundo assegura Feliz Silva, só retirar o ano da realização das eleições, que está previsto no número 3 do artigo 311 da Constituição da República.

“A revisão desta lei não só visa beneficiar os partidos políticos, como também toda a população. Quando auscultada pela comissão, a população disse claramente que não reunimos condições em vários aspectos, por isso achamos que vale a pena aprimorar.”

A decisão de realizar as primeiras eleições distritais em 2024 surge de um acordo havido entre Filipe Nyusi e Afonso Dhlakama, no âmbito da descentralização do poder.


⛲O País 

OMS abre possibilidade da eliminação da cólera no mundo

 


É possível controlar e acabar com a cólera no mundo, com o envolvimento das autoridades locais no combate à doença. O posicionamento é da Organização Mundial da Saúde, através do Grupo de Trabalho Mundial para o Controlo da doença.

A região Austral de África tem registado, desde o ano passado, o ressurgimento de surtos de cólera, associados a fragilidades no saneamento, que é agravado por eventos climáticos extremos.

“Estes eventos climáticos extremos colocaram pressão negativa nos esforços que foram desenvolvidos pelos países da região, incluindo Moçambique, para o controlo da cólera. Como resultado, tivemos surtos massivos em Moçambique e outros países da região”, disse Filipe Barbosa, representante da Organização Mundial da Saúde, Programa de Cólera.

Moçambique tem sido atingido por ciclones, mas ainda assim, conseguiu controlar o surto, o que para Grupo de Trabalho Mundial para o Controlo da Cólera constitui esperança para eliminação da doença no continente africano e no mundo.

“O Exemplo de Moçambique para mim ilustra duas grandes relações. A primeira é que é possível controlar a cólera, que é possível eliminar a cólera. É verdade que os desafios foram enormes, os eventos extremos climáticos vão continuar em toda a parte do mundo. A comunidade global deve providenciar mais apoio à África para o controlo da doença”, acrescentou Filipe Barbosa, representante da Organização Mundial da Saúde, Programa da Cólera.

O Grupo de Trabalho Mundial para o Controlo da Cólera para além da comunidade internacional, insta a sociedade no geral a adoptar as medidas de prevenção da doença para a devida erradicação.

O Grupo de Trabalho Mundial para o Controlo da Cólera (GTFCC, sigla em Inglês) é uma parceria de mais de 50 instituições, incluindo organizações não-governamentais, instituições académicas e agências das Nações Unidas.

A plataforma reúne organizações que trabalham em vários sectores e servimos como uma plataforma eficaz para apoiar os países na implementação do Roteiro Global, que tem como objectivo uma redução de 90% nas mortes por cólera e a eliminação da cólera em 20 países.


⛲ O País 

Máquinas do STAE excluem idosos e albinos na captação de imagens no recenseamento eleitoral



O processo recenseamento eleitoral continua a registar problemas em todo território nacional. Depois da falta de sistema em alguns distritos, as máquinas do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) enfrentam problemas na captação de imagens de pessoas idosas, com problemas visuais e com albinismo. 

Texto: Refacção

Na sua versão dos factos o STAE referiu que o problema deriva as constantes falhas na configuração de sistema nos aparelhos, adiantado que o problema já está ser resolvido.

“Esse é um problema que está a ser verificado, não porque as pessoas não acabam tirando fotos, mas porque existe ali um memento de espera que acaba ficando muito tempo, sobretudo para esses idosos e pessoas com albinismo”, explicou o director de Organização e Operações do STAE, Prince Uataia, para posteriormente revelar que o grosso dos casos ocorreu nas províncias de Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Manica e Cidade de Maputo.

Sobre o recenseamento que decorre na calada da noite em algumas províncias, com destaque para Zambézia, com propósito de favorecer o partido no poder, Utauia referiu que se deslocou àquele ponto de país para se inteirar das denúncias dos partidos da oposição.

Refira-se que dados tornado públicos pelo Secretariado Técnico de Administração Eleitoral apontam que nos primeiros dez dias do recenseamento eleitoral foram inscritos 1.800 eleitores dos 10 milhões previstos.


⛲ Evidências

Viatura das FADM cai numa emboscada no distrito de Muidumbe e há registo de feridos

 


Cerca de dez (10) militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) podem ter contraído ferimentos depois que a viatura em que viajavam caiu numa emboscada perpetrada por um grupo terrorista no último domingo, 30 de Abril, na região de Mandava, no distrito de Muidumbe, província de Cabo Delgado. Também se presume que haja mortos. 

Fontes contaram à ″Carta″ que a viatura emboscada transportava além de militares, muitos produtos alimentares para abastecer as posições que desde semana passada perseguem terroristas na região baixa do distrito de Muidumbe. A viatura vinha da posição das FADM, na aldeia Muambula, onde foi à busca de produtos alimentares, tendo de seguida caído na emboscada.

Segundo fontes na aldeia Miteda, no mesmo dia e num ambiente invulgar, foram vistos vários carros militares, incluindo uma ambulância a deslocar-se à zona baixa. A ambulância militar saiu da vila de Mueda e foi vista várias vezes a fazer a mesma rota, presumindo-se que estivesse a evacuar militares mortos ou feridos.

Durante a emboscada, de acordo com as nossas fontes, os terroristas apoderaram-se de produtos alimentares e de algumas armas que estavam na posse dos militares.

Refira-se que nas aldeias de Mandava, Mandela e Litapata, onde as Forças de Defesa e Segurança estão activas, a população ainda não retornou devido a relatos dando conta da circulação de terroristas que dependem da água do rio Messalo para consumo.


⛲:Cartamoz 

Detidas três pessoas por alegada ligação com terroristas em Mocímboa da Praia


Três indivíduos, sendo um homem e duas mulheres, foram detidos na última sexta-feira (29), pelas Forças de Defesa do Ruanda, alegadamente por estarem envolvidos na componente logística do grupo terrorista que tenta estabelecer uma base na região de Makulo, no distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado.

Fontes disseram à "Carta" que as pessoas detidas são todas da mesma família, aliás, uma delas supõe-se que seja esposa de um terrorista de quem terá recebido dinheiro e, por sua vez, na companhia de outros dois, compravam alimentos e outros produtos e deixavam num ponto previamente combinado, onde depois eram recolhidos.

As fontes explicaram que, das três pessoas detidas, uma já estava em fuga, tendo sido localizada graças à denúncia popular quando estava a caminho da aldeia Nazimoja. Não é primeira vez que as Forças do Ruanda capturam alguns residentes de Mocímboa da Praia, dentre os quais, alguns motociclistas, por alegadamente estarem a colaborar com os terroristas.

"Carta" soube igualmente que, no âmbito do envolvimento da população na vigilância e denúncia de movimentos estranhos, foram seleccionados e treinados jovens locais, que servem como elementos de ligação e informação com as Forças do Ruanda, o principal garante do cordão de segurança no distrito de Mocímboa da Praia. Estima-se que cerca de 130 mil pessoas, incluindo funcionários e agentes do Estado terão regressado a Mocímboa da Praia, mas a maioria ainda se encontra na vila.


⛲ Cartamoz 

Renamo e MDM unem-se para fiscalizar recenseamento Eleitoral

 


Os maiores partidos da oposição no país – Renamo e MDM – assinaram um acordo para fiscalizar o recenseamento eleitoral que decorre no país. Segundo os dois partidos, a medida visa a partilha de dados colectados no decurso do processo.

As denúncias sobre irregularidades no processo de recenseamento eleitoral já soam alto. Os dois principais partidos da oposição decidiram reunir as forças para fiscalizar o processo e partilhar as ocorrências.

De acordo com a Renamo, a medida vai permitir a partilha dos registos colectados na abertura e fecho diário de cada posto ao longo de todo o recenseamento eleitoral.

Em entrevista exclusiva ao “O País”, o director do Gabinete Central de Eleições na Renamo, José Mazuane, os partidos poderão fazer a partilha de registos de ocorrências relevantes para avaliação da fiabilidade e transparência do recenseamento eleitoral.

“Vamos trabalhar em conjunto na elaboração de recursos quando houver necessidade para tal”, avançou José Mazuane.

Faz ainda parte das medidas a planificação conjunta na alocação de fiscais e de supervisores. O MDM, através do seu porta-voz, Ismael Nhacucue, disse que a medida vai compensar casos em que se verifique lacuna na representação de um partido.

“Isso vai permitir que nós tracemos estratégias mais concretas porque estamos a perceber as diversas irregularidades que acontecem no terreno. Nos próximos dias, eventualmente, vamos trazer mais dados sobre as tentativas de fraude, vamos galvanizar o povo moçambicano”, disse Ismael Nhacucue.

Os dois partidos poderão ainda partilhar dados na elaboração dos relatórios no fim do recenseamento eleitoral para a determinação dos resultados agregados do número de eleitores de cada região.


⛲ O País