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segunda-feira, 12 de junho de 2023

Forças ruandesas “repõem a ordem na distribuição de comida” no bairro Aeroporto, em Mocímboa da Praia



Eram 08horas da manhã do último sábado (10.06) quando uma brigada composta por representantes do município de Mocímboa da Praia, uma organização humanitária e agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) deslocaram-se ao conhecido bairro de Aeroporto, no distrito de Mocímboa de Praia, na província de Cabo Delgado, com o intuito de distribuir comida a população local.

Portanto, chegando-se no local, começou um processo de selecção excludente, ou seja, em cada quarteirão eram escolhidas cinco famílias para receberem os mantimentos compostos por um saco de milho, óleo e outros produtos, contrariamente ao que se assistiu nos outros bairros da urbe, no bairro de Aeroporto, eis que elementos da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) e complô com membros da polícia municipal decidem entrar em acção, “disparando para o ar” com o objectivo de instalar o caos e apoderarem-se dos mantimentos doados e destinados para a população.

Entretanto, segundo fontes locais, a população acabou enfurecendo-se com a situação tendo começado uma confusão que durou cerca de uma hora, até que uma brigada de elementos das Forças de Defesa e Segurança (FDS) do Ruanda foi solicitada e prontamente se fez presente no local, onde acabou repondo a ordem e ordenado que a distribuição abrange-se toda a população do bairro Aeroporto e sem exclusão de ninguém.

No entanto, contou uma das fontes locais, que a razão da confusão foi devido ao facto do bairro Aeroporto ser considerado como um dos bastiões dos terroristas em Mocímboa da Praia, dai que os membros do município e da UIR terem orientado que a distribuição deveria ser para pessoas especificas e não para todos os moradores.

A fonte revelou que o outro motivo foi por causa das negociatas por detrás das doações que são feitas, uma vez que um dos produtos que estava para ser doado, que é o milho, tem bastante saída nos mercados locais, devido a sua escassez nos últimos tempos. Contudo, o comandante ruandês enviado para o local exigiu que todos fossem abrangidos, sem excepção, o que devolveu a tranquilidade no local.

De referir que a relação entre as autoridades policiais e militares nacionais em Mocímboa da Praia não é saudável, comparativamente as FDS do Ruanda que interagem adequadamente com as comunidades locais, facto que segundo fontes da “Integrity” já levou os membros influentes das comunidades a pedirem que sejam retirados do distrito o mais rápido possível, para que não hajam novos conflitos sociais.

⛲ Integrity 

Morreu hoje ex-primeiro ministro italiano

 


Morreu, na manhã desta segunda-feira, aos 86 anos, vítima de doença, o antigo primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.

Notícias avançadas pela imprensa italiana indicam que Sílvio Berlusconi tinha um histórico de problemas de saúde. O político estava internado desde a última sexta-feira no Hospital San Raffaele de Milão, na Itália.

Entretanto, Berlusconi havia sido, antes, internado no hospital devido a problemas respiratórios.

O político, que por muito tempo foi considerado a figura pública mais marcante da Itália, ocupou o cargo de primeiro-ministro durante nove anos, sendo o que por mais tempo permaneceu no cargo no pós-guerra, e o terceiro com mais tempo desde a unificação da Itália.

Berlusconi era o líder do Povo da Liberdade, um partido de centro-direita que fundou em 2009.

Perde a vida enquanto ocupava o cargo de deputado do parlamento europeu desde 2 de Julho de 2019.

LÍDERES MUNDIAIS LAMENTAM MORTE DE SÍLVIO BERLUSCONI

Líderes descrevem Sílvio Berlusconi como um homem sábio e um político que contribuiu para o desenvolvimento da política espanhola.

A Primeira-Ministra italiana, Giorgia Meloni, destacou Silvio Berlusconi como um dos homens mais influentes da história da Itália, considerando que, dele, o país aprendeu que não deveria deixar mais que lhe impusesse limites.

Por seu turno, o presidente russo, Vladmir Putin, diz que sempre admirou a sabedoria e a capacidade com que Berlusconi tomava as decisões equilibradas e com visão de futuro, mesmo nas situações mais difíceis.

Já a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, recordou o antigo Primeiro-Ministro italiano como um homem de coragem e determinação, o que fez dele um dos homens mais influentes da história de Itália e lhe permitiu fazer verdadeiros progressos no mundo da política, da comunicação e dos negócios.

⛲ O país 

Governador do Banco Central da Nigéria preso por causa do mau desempenho da economia do país


Enquanto em Angola o antigo governador do Banco Nacional, José de Lima Massano, celebra a nomeação para o cargo de Ministro de Estado para a Coordenação Económica, na Nigéria o governador do Banco Central, que teve seu o mandato marcado pela queda livre da moeda local, a naira, com múltiplas taxas de câmbio face ao dólar americano, e por taxas de juro elevadas, que atingiram dois dígitos, chegando aos 22,5% em maio passado, acaba de ser preso

Os serviços secretos da Nigéria detiveram o governador do Banco Central do país, Godwin Emefiele, depois de ter sido suspenso pelo Presidente nigeriano, Bola Ahmed Tinubu, na sequência de uma investigação.

“O Departamento de Serviços do Estado (DSS, na sigla em inglês) confirma que Godwin Emefiele, o governador suspenso do Banco Central da Nigéria, está agora sob custódia para fins de investigação”, disse hoje o porta-voz do DSS, Peter Afunanya.

No final de sexta-feira, o porta-voz do Gabinete do Secretário do Governo da Nigéria, Willy Bassey, afirmou num comunicado que o Presidente suspendera de funções o governador do Banco Central “com efeito imediato”. “Isto deve-se à investigação em curso no seu gabinete e às reformas planeadas para o sector financeiro”, acrescentou.

Willy Bassey disse que Godwin Emefiele tinha recebido instruções para entregar “imediatamente” os assuntos do seu gabinete ao vice-governador, que actuará como governador do Banco Central até que as investigações e as reformas estejam concluídas.

Godwin Emefiele, 61 anos, foi nomeado governador do Banco Central em 2014, depois de o seu antecessor, Lamido Sanusi, ter sido suspenso pelo então Presidente, Goodluck Jonathan, no final do seu mandato.

O seu mandato como governador do Banco Central da Nigéria foi marcado pela queda livre da moeda local, a naira, com múltiplas taxas de câmbio face ao dólar americano, e por taxas de juro elevadas, que atingiram dois dígitos, chegando aos 22,5% em maio último, segundo o Gabinete Nacional de Estatísticas.

No último trimestre de 2022, o banco central liderado por Godwin Emefiele introduziu uma política cambial para substituir as antigas notas de naira por novas, o que levou à escassez de dinheiro, afectando as transações comerciais. No mês passado, o gabinete de estatísticas do país afirmou que a escassez de dinheiro tinha abrandado o crescimento económico no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período do ano passado.

No seu discurso de posse, a 29 de maio, o presidente Bola Ahmed Tinubu criticou a política monetária de Godwin Emefiele, nomeadamente as taxas de câmbio múltiplas e a política cambial.

Em Angola a nomeação de José de Lima Massano, para chefiar a equipe económica do país, está a levantar acesos debates, sobretudo nos sectores que olham para o antigo governador como um dos responsáveis pela deterioração da economia do país.

Recorde, que o Presidente da República de Angola, João Lourenço, disse no acto de posse de Massano como governador do banco central, que o desempenho da economia angolana depende muito da forma como o Banco Nacional de Angola (BNA) cumpre com as obrigações conferidas pela Constituição e Lei. 

⛲ Cartamoz 

domingo, 11 de junho de 2023

CIP aponta 230 mil "eleitores fantasmas"

 


A ONG moçambicana Centro de Integridade Pública (CIP) calcula "230 mil eleitores fantasmas" no recenseamento para eleições autárquicas de 11 de outubro, distribuídos por 38 dos 65 municípios.

"Os números elevados sugerem que 230 mil eleitores fantasmas registaram-se", referiu o Centro de Integridade Pública (CIP) num documento de análise ao desvio entre os resultados do recenseamento e a população em idade de votar estimada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que terminou no dia 03 de junho. O CIP integra um consórcio de observação eleitoral.

A província de Gaza, um bastião da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), no sul do país, é a que apresenta o maior número: a região "conseguiu registar mais 53 mil adultos, em idade de votar, do que o Instituto Nacional de Estatística afirma existir".

A província recenseou 129% dos eleitores que estavam previstos, lê-se no documento. O CIP observa que a percentagem de eleitores alcançada em Gaza ultrapassa a média nacional, que atingiu 91%.

A ONG também apurou números expressivos em municípios de Cabo Delgado, norte do país, mas admite que a situação de guerra na região tenha levado ao deslocamento de milhares de pessoas, cujas inscrições se concentraram nos locais de acolhimento.

Como resultado desse cenário, inscreveram-se 194% de eleitores previstos para a ilha do Ibo, 113% em Pemba e 152% em Mueda.

"Não contamos estes como eleitores fantasmas", sublinhou o CIP.

De todos os 65 municípios do país, Lichinga, norte, registou a taxa de recenseamento mais baixa, com 66% do número de eleitores projetados.

"Repressão"

O CIP acusou as autoridades de terem recorrido à "repressão" para impedir uma maior adesão aos postos de recenseamento no município da Beira, centro, governado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido no país.

"Na Beira, a repressão dos eleitores da oposição funcionou e apenas 81% se recensearam, uma das taxas mais baixas do país", referiu.

O Instituto para a Comunicação Social da África Austral (MISA), outra ONG envolvida na observação eleitoral, considerou hoje em comunicado que os últimos dez dias de recenseamento eleitoral continuaram a registar-se "irregularidades e ilícitos eleitorais", sobretudo privilegiando a inscrição de algumas pessoas em detrimento de outras, remetidas para filas.

A ONG fez ainda referência a alegadas "ordens superiores" que fizeram com que alguns postos de recenseamento encerrassem antes do "novo horário de funcionamento", alargado pelos órgãos eleitorais.


⛲ Dw

Trump é acusado de 37 crimes e deve apresentar-se ao tribunal na terça-feira

 


O ex-presidente dos Estados Unidos é acusado de ter cometido 37 crimes no caso dos documentos confidenciais levados da Casa Branca. Donald Trump é também acusado de ter colocado em risco alguns dos maiores segredos de segurança dos Estados Unidos da América.

O ex-presidente norte-americano deverá fazer-se presente no tribunal federal de Miami, na próxima terça-feira, para ser acusado formalmente de 37 crimes no caso dos documentos confidenciais levados da Casa Branca.

As autoridades norte-americanas acusam Donald Trump, entre vários crimes, de retenção ilegal de segredos do Governo, obstrução da justiça, conspiração e de ter colocado em risco alguns dos maiores segredos de segurança dos Estados Unidos, que poderão colocar em evidência as vulnerabilidades do país em caso de ataque.

Numa acusação, de 49 páginas, tornada pública pela Justiça norte-americana consta que:

“Os documentos confidenciais que TRUMP guardou nas suas caixas incluíam informações sobre as capacidades de defesa e armamento dos Estados Unidos e de países estrangeiros; programas nucleares dos Estados Unidos; potenciais vulnerabilidades dos Estados Unidos e dos seus aliados a ataques militares; e planos para uma possível retaliação em resposta a um ataque estrangeiro”.

A acusação acrescenta que:

“A divulgação não autorizada destes documentos classificados poderia pôr em risco a segurança nacional dos Estados Unidos, as relações externas, a segurança das forças armadas dos Estados Unidos, as fontes humanas e a viabilidade contínua de métodos sensíveis de recolha de informações”.

Donald de Trump reagiu à acusação alegando ser inocente e que a incriminação não passa de uma caça às bruxas.

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Novo cessar-fogo de 24 horas no Sudão acordado com mediação de EUA e Arábia Saudita


Novo anúncio surge depois de vários períodos de tréguas anteriores que nunca foram respeitados.

O exército e os paramilitares em guerra no Sudão "acordaram" um novo cessar-fogo de 24 horas negociado por mediadores norte-americanos e sauditas, anunciaram esta sexta-feira diplomatas da Arábia Saudita, onde decorrem as conversações.

Este novo anúncio surge depois de vários períodos de tréguas anteriores, que nunca foram respeitados, desde o início do conflito, a 15 de abril, entre as tropas do general Abdel Fattah al-Burhan e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) do general Mohamed Hamdane Daglo.

"Representantes das forças armadas sudanesas e das RSF acordaram um cessar-fogo em todo o país a partir de 10 de junho às 06h00 da manhã, hora de Cartum" (05h00 em Lisboa), anunciaram a Arábia Saudita e os Estados Unidos, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do reino do Golfo.

⛲ CM

Última Hora:Filipe Nyusi deve preparar-se para julgamento Em Londres

 


Um juiz britânico avisou hoje que o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, deve preparar-se para o julgamento sobre o caso das "dívidas ocultas” em outubro em Londres, apesar de invocar imunidade. 

Numa audiência hoje no Tribunal Comercial, o juiz Robin Knowles admitiu que “não é o momento de tomar decisões sobre o que acontecerá se o resultado da [discussão sobre a] imunidade for num sentido ou noutro”, admitiu.

Porém, vincou, “todos, incluindo o Presidente Nyusi deve proceder com base no facto de que correm o risco de que esse julgamento aconteça e de que sejam envolvidos nele, ou das suas consequências”. 

As palavras do magistrado eram uma referência à proximidade entre uma audiência de três dias para discutir a questão da alegada imunidade do chefe de Estado moçambicano, apontada para o início de agosto, e o começo do julgamento, em 03 de outubro. 

O advogado que representou Nyusi em tribunal, Rodney Dixon, concordou que a questão da imunidade é crucial e que deve ser discutida "o mais cedo possível”. 

Filipe Nyusi foi nomeado no processo que decorre na justiça britânica pelo grupo naval Privinvest e pelo respetivo proprietário, Iskandar Safa, por entenderem que deve ser responsabilizado caso sejam provadas as alegações de corrupção contra a Privinvest. 

O Tribunal britânico autorizou a notificação do Presidente Nyusi em maio de 2021, mas esta só foi confirmada oficialmente em abril deste ano e hoje foi a primeira vez que se fez representar legalmente em tribunal para invocar imunidade diplomática.

O grupo naval libanês quer que Nyusi explique o envolvimento na compra de barcos e equipamento para pesca e proteção marítima em Moçambique através das empresas estatais Proindicus, Ematum e MAM. 

Filipe Nyusi era ministro da Defesa quando foram assinados os contratos com a Privinvest e contraídos empréstimos de cerca de 2,2 mil milhões de dólares com os bancos Credit Suisse e VTB, entre 2013 e 2014. 

Os empréstimos foram avalizados secretamente pelo governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) quando Armando Guebuza ainda era chefe de Estado, sem conhecimento do parlamento e do Tribunal Administrativo.

O caso, descoberto em 2016, ficou conhecido por "dívidas ocultas” e levou à suspensão de apoios internacionais, incluindo do Fundo Monetário Internacional (FMI), que só recentemente retomou a ajuda financeira ao país.

A Procuradoria-Geral de Moçambique iniciou uma ação judicial no Reino Unido em 2019 para tentar anular a dívida de 622 milhões de dólares da empresa estatal ProIndicus ao Credit Suisse, invocando que os contratos resultaram de corrupção.

Entretanto, o caso juntou mais processos relacionados com a suspensão de pagamentos das dívidas por Moçambique para serem julgados em conjunto entre outubro e dezembro de 2023.

Além de Nyusi, no processo em Londres estão nomeados vários altos funcionários públicos e figuras de Estado, como Guebuza e o antigo ministro das Finanças Manuel Chang.

Num julgamento em Maputo do mesmo caso que foi concluído em dezembro, 11 dos 19 arguidos foram condenados a penas de prisão de entre 10 e 12 anos. 

Três deles, Ndambi Guebuza, filho do ex-Presidente Armando Guebuza, e dois ex-dirigentes do SISE, Gregório Leão e António Carlos do Rosário, foram ainda condenados a pagar uma indemnização ao Estado equivalente a 2,8 mil milhões de dólares.

O juiz responsável, Efigénio Baptista, recusou ouvir Nyusi naquele processo.

⛲ Cartamoz 

TSU: Auditorias vão corrigir salários da função pública


O Estado moçambicano espera reduzir em 500 milhões de meticais (cerca de 7,2 milhões de euros) a massa salarial da função pública com as correções a efetuar após auditorias em curso.

"Cerca de 500 milhões de meticais: vai ser a redução decorrente do impacto das auditorias, pelas correções que vão ser feitas”, disse esta sexta-feira (09.06) Emanuel Mabumo, inspetor-geral de Finanças, em conferência de imprensa, em Maputo.

As auditorias devem estar concluídas até final de julho, referiu, e fazem parte das medidas anunciadas no início do ano pelo Governo para conter o crescimento da massa salarial com a implementação da Tabela Salarial Única (TSU).

As averiguações às contas abrangem 374 mil funcionários do Estado de todas as áreas.

Numa altura em que já foram analisados quase metade dos casos, foram detetadas inconformidades em 20%, referiu o inspetor-geral.

Aquele responsável prevê que "esta média se mantenha" até ao final das auditorias, o que permite avançar com a estimativa de 500 milhões de meticais de correção mensal.

Redução de salários de topo

A TSU foi aprovada em 2022 por forma a eliminar assimetrias e manter a massa salarial do Estado sob controle a médio prazo, mas o arranque fez disparar os salários em cerca de 36%, de 11,6 mil milhões de meticais/mês (169 milhões de euros/mês) para 15,8 mil milhões de meticais/mês (231 milhões de euros/mês). As correções vão fazer encolher este valor, assim como a redução de salários de topo aprovada em maio.

Max Tonela, ministro da Economia e Finanças de Moçambique, explicou na altura que a prioridade é racionalizar a despesa pública de maneira a "aumentar o envelope de recursos para financiar setores vitais e impulsionar a economia".

Uma das entidades atenta à despesa pública moçambicana é o Fundo Monetário Internacional (FMI), por via do programa financeiro de apoio ao país no valor de 450 milhões de dólares (415 milhões de euros) até 2025, aprovado há um ano.

O FMI já alertou para os desequilíbrios da massa salarial que deverão levar a uma revisão de alguns pontos do programa de financiamento por forma a mantê-lo sustentável.

Prevê-se que essa revisão conduza este mês ao terceiro desembolso do FMI no âmbito do programa, no valor de cerca de 70 milhões de dólares (65 milhões de euros).

⛲ Dw

quinta-feira, 8 de junho de 2023

Moçambicanos poderão estudar e estagiar no Qatar

 


Docentes e estudantes moçambicanos poderão ter oportunidade de formação e estágio no Qatar. A informação foi anunciada hoje pelo presidente da Fundação Katara, numa visita à Universidade Pedagógica de Maputo.

A visita do presidente da Katara Foundation, uma fundação da área da educação, artes e culturas do Qatar, começou por volta das 9 horas desta quinta-feira no campus da Universidade Pedagógica de Maputo.

Depois de passar por alguns laboratórios, o presidente da Katara Foundation, Khaled Al Sualiti, mostrou interesse em apoiar os docentes e estudantes moçambicanos com oportunidades de formação e estágio profissional naquele país asiático.

“Eles vão aprender sobre diplomacia, cultura e também teremos dois deles com a oportunidade de estudar em outras boas escolas da área. Aproveito a ocasião para convidar estudantes finalistas a virem fazer estágios no Qatar”, disse.

Por sua vez, o reitor da Universidade Pedagógica de Maputo agradeceu pela oportunidade de poder colaborar com as universidades do Qatar, principalmente, na área de energia.

“Temos áreas fundamentais em que as universidades se devem engajar, a primeira das quais seria uma transição energética, e o Qatar tem muita experiência em energia”, disse Jorge Ferrão, reitor da Universidade Pedagógica de Maputo.

O reitor da UP-Maputo, disse ainda que é preciso fazer uma transição digital e que deve ser feita com as melhores universidades do mundo.

A fundação Katara é formada por mais de 50 entidades dos sectores de educação, ciência, pesquisa e desenvolvimento.

⛲ O País 

Médicos voltam à greve nos próximos dias


Os médicos anunciaram ontem que vão retomar a greve, alegadamente porque o Governo não está a cumprir o acordado. O que se sabia é que as reivindicações dos médicos tinham sido já negociadas e até cumpridas, mas nada disso aconteceu. A Associação Médica de Moçambique convocou ontem a imprensa para anunciar uma terceira greve.

“O Governo não foi sério, não implementou o que acordou connosco. Do que foi acordado, apenas 10% é que foi implementado. Para além disso, neste mês de Maio, os médicos receberam os salários com reduções consideráveis, foram inferiores que os de Abril. Ninguém sabe explicar as razões disso, aproximamo-nos ao MISAU e não tivemos explicação do problema.”

E as preocupações dos médicos são as mesmas que as dos outros profissionais de saúde que suspenderam a greve, no domingo: más condições de trabalho.

“Nós temos falta de recursos para diagnóstico, desde reagentes de laboratório, equipamentos para exames de imagem (Raio X e TAC) até falta de medicamentos.”

Devido a esses problemas, há hospitais sem serviços de urgência em horários específicos e outros que vão implementar as restrições.

Não há data ainda para a greve, mas a Associação Médica de Moçambique diz que os prazos serão conhecidos já esta sexta-feira.

⛲ O país