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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Terroristas expulsos de todos os distritos de CABO DELGADO

 


O Presidente da República moçambicana, Filipe Nyusi, afirmou que as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique expulsaram os terroristas de todos os distritos que ocupavam na província de Cabo Delgado, norte do país.

"As nossas forças de Defesa e Segurança, também assistidas pela força local, continuam a perseguir sem tréguas os terroristas, tendo-os desalojado de todos os distritos que até 2021 ocupavam", afirmou Filipe Nyusi, na noite de quinta-feira (10.08), em Maputo, numa receção ao homólogo queniano, William Ruto, que se encontra em visita de Estado ao país.

A província de Cabo Delgado enfrenta há quase seis anos a insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência armada levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novos ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.

"Prosseguem os esforços de luta contra os terroristas que atacam alguns distritos da província de Cabo Delgado, conjugando a cooperação multilateral e a bilateral, da SADC, através da SAMIM [Missão Militar da África Austral], e do Ruanda, respetivamente", detalhou o Presidente moçambicano, ao descrever a situação a William Ruto.

Acordos com o Quénia

Os governos de Moçambique e do Quénia assinaram na quinta-feira (10.08), em Maputo, no âmbito desta visita de Estado, quatro memorandos de entendimento e quatro acordos, um dos quais no domínio da defesa.

"Porque os desafios de combate ao terrorismo são comuns e exigem esforços concertados, mesmo antes de um acordo formal no domínio de defesa e segurança, já temos vindo a trabalhar com o seu país, acolhendo a experiência queniana, que tem enfrentado este flagelo com sucesso ao longo dos anos", destacou ainda Filipe Nyusi, na mesma intervenção, dirigindo-se ao homólogo do Quénia.

O conflito no norte de Moçambique já fez um milhão de deslocados, de acordo com Alto-Comissariado das Nações Unidas para pós Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

Os dois países têm sofrido ataques associados aos grupo extremistas Al-Shabaab e ao Estado Islâmico.

⛲ DW

Cada moçambicano gasta 734 Meticais por mês para se alimentar – IOF 2022

 


Dados do Inquérito sobre Orçamento Familiar (IOF 2022) divulgados ontem pelo INE (Instituto Nacional de Estatística) revelam que, no ano passado, a despesa média mensal per capita (por pessoa) em produtos alimentares e bebidas não alcoólicas foi de 734,00 Meticais, equivalente a 3.358,00 Meticais por cada agregado familiar.

De acordo com IOF 2022, a percentagem de gastos em produtos alimentares e bebidas não alcoólicas é mais significativa na área rural, tendo-se situado em 49,3 por cento, em comparação com a área urbana, onde representa 27,8 por cento da despesa total.

“As despesas em transporte têm maior relevância nas áreas urbanas (15,5 por cento) que nas rurais (7,3 por cento). O mesmo se verifica na divisão de restaurantes, hotéis, cafés e similares com uma importância relativa de 9,4 por cento nas áreas urbanas e 4,7 por cento nas rurais”, sublinha a fonte.

No geral, o INE revela que os agregados familiares residentes em Moçambique gastaram, em média, 8.661,00 Meticais por mês, o equivalente a 1.893,00 Meticais por pessoa. O gasto médio mensal dos agregados familiares do país é quase o dobro do salário mínimo nacional que vigora em 2022, que era de 4.591,68 Meticais, que era pago no subsector da pesca de kapenta. Isto é, as despesas mensais são superiores ao rendimento mensal.

A despesa média mensal da área urbana, detalha, situou-se acima da média nacional, com 12.548,00 Meticais (2.686,00 Meticais per capita), enquanto na área rural fixou-se em 6.680,00 Meticais (1.475,00 Meticais per capita).

O IOF 2022 revela que as províncias de Maputo, Cidade de Maputo, Manica e Sofala têm despesas médias mensais acima da média nacional, sendo que as das províncias de Maputo e Cidade de Maputo correspondem a quase dobro da média nacional, com cerca de 18.803,00 e 17.076,00 Meticais, respectivamente. Por sua vez, a martirizada província de Cabo Delgado teve a despesa média mensal mais baixa por agregado familiar, com 5.213,00 Meticais.

De acordo com o IOF 2022, do total das despesas das famílias moçambicanas, 40,1 por cento são detidas por 10 por cento da população mais rica, enquanto 10 por cento da população pobre absorve 0,9 por cento. O relatório diz ainda que a população pobre gasta mensalmente, por pessoa, 170,00 Meticais e a mais rica despende mensalmente, por pessoa, 7.589,00 Meticais. Sublinha que 50 por cento da população absorve cerca de 14,6 por cento das despesas totais.

“Analisando a estrutura das despesas, de acordo com a posição do chefe do agregado familiar no processo laboral, nota-se que os agregados familiares, cujos chefes trabalham em organismos internacionais/embaixada e nas empresas públicas, têm os níveis de despesas per capita mensais mais elevados com 6.900,00 Meticais e 6.727,00 Meticais, respectivamente, apesar de pouca expressão em termos populacionais (0,03 por cento e 0,24 por cento, respectivamente)”, enfatiza o relatório, sublinhando que os agregados familiares cujo chefe trabalha por conta própria apresentam despesas médias per capita na ordem 1.465,00 Meticais.

Perto de 80 por cento das famílias são chefiadas por trabalhadores por conta própria

O IOF 2022 revela que, em Moçambique, existem 6.909.016 agregados familiares, dos quais 66,2 por cento encontram-se na área rural. As províncias de Nampula e Zambézia são as que possuem o número mais elevado de agregados familiares (20,6 por cento e 18,3 por cento, respectivamente), enquanto Gaza (4,6 por cento) e Cidade de Maputo (3,9 por cento) apresentam menor percentagem.

O documento expõe que grande parte dos chefes de agregados familiares são camponeses (64,6 por cento), seguidos de operários não agrícolas (9,2 por cento). Sublinha ainda que a maioria dos chefes de família encontra-se na condição de trabalhadores por conta própria sem empregados (78,9 por cento), seguida de trabalhadores de empresas privadas (9,9 por cento) e da administração pública (5,4 por cento).

O IOF 2022 defende que, em média, os agregados familiares moçambicanos são constituídos por 4,6 membros, sendo que a maior parte tem entre três a quatro membros, representando 33,0 por cento. Seguem-se agregados familiares constituídos por cinco ou seis membros (29,6 por cento). Em cada 100 agregados familiares, diz o relatório, 71 são chefiados por homens e apenas 29 são chefiados por mulheres. Observa-se ainda que 50 por cento dos agregados familiares são chefiados por pessoas abaixo de 41 anos (idade mediana).

Refira-se que, em termos metodológicos, o Instituto Nacional de Estatística garante que cada agregado familiar seleccionado foi visitado durante sete dias contínuos. A recolha de dados para o IOF foi feita durante um período de 12 meses, para captar a variabilidade das despesas, receitas e outras características socioecónomicas durante o ano

⛲ Cartamoz 

INE confirma existência de apenas 30,1% de famílias com três refeições por dia no país



Está de volta o debate acerca do número de refeições que são feitas diariamente pela população moçambicana. Depois de o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, ter garantido, em Março, que “90% da população tem alimentação segura, ou seja, já consegue ter três refeições por dia”, agora é a vez do Instituto Nacional de Estatística (INE) apresentar a sua versão em torno do tema.

Dados do Inquérito sobre Orçamento Familiar (IOF 2022), divulgados na passada quarta-feira, confirmam o aumento do número de famílias que tem acesso a três ou mais refeições por dia no país, porém, numa proporção inferior a 50%.

Segundo o IOF 2022, o número de agregados familiares que fizeram três ou mais refeições à data da pesquisa aumentou de 27,8%, em 2019/20, para 30,1%, em 2022. A percentagem equivale a pouco mais de 2.079.613 agregados familiares, o correspondente a 9.566.223 pessoas. Já a proporção de agregados familiares que não fizeram nenhuma refeição reduziu de 0,9% para 0,7%, enquanto a número de agregados com uma refeição baixou de 12,2% para 11,7% e com duas refeições por dia reduziu 59,2% para 57,5%.

“Ao analisar os dados por área de residência, é possível observar que a proporção de agregados que não fizeram nenhuma refeição é maior na área rural em comparação com a área urbana em ambos os anos. Já a proporção de agregados que fizeram três ou mais refeições é maior na área urbana”, sublinha o documento, contrariando os dados do Governo.

O Inquérito sobre Orçamento Familiar de 2022 diz ainda haver grandes diferenças na distribuição do número de refeições consumidas, apontando factores socioeconómicos, culturais e geográficos de cada região como estando na origem destas diferenças. “Por exemplo, em Cabo Delgado, no IOF 2022, 31% dos agregados familiares fizeram apenas uma refeição no dia anterior, enquanto em Maputo Cidade essa proporção foi de apenas 9,9%. Em Nampula, no IOF 2022, 21,5% dos agregados familiares fizeram três ou mais refeições, enquanto em Cabo Delgado essa proporção foi de apenas 11,2%”, sublinha.

“No geral, houve uma pequena diminuição na prevalência da alimentação menos adequada no IOF 2022 em relação ao IOF 2019/20 [de 54,7% para 50,2%], com um aumento correspondente na prevalência da alimentação adequada [de 44,4% para 48,8%]. No entanto, a prevalência da alimentação mais que adequada permaneceu a mesma [1%]”, concluiu o Inquérito.

Refira-se que semanas depois de ter lançado a polémica, Celso Ismael Correia explicou que a sua afirmação teve como base o Relatório de Avaliação da Segurança Alimentar Pós-Colheita 2022, elaborado pelo SETSAN (Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional). O estudo abrangeu 151 distritos e teve como amostra 12.890 agregados familiares, o equivalente a 0,2% do total dos agregados familiares existentes no país. 

⛲ Cartamoz 

MDM junta-se a quatro partidos para ganhar eleições autárquicas na Beira

 

MDM

Apoiantes do partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM) em campanha 

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) vai fazer uma aliança política com quatro partidos políticos na Beira, incluindo, duas organizações dissidentes da Renamo, para manter a sua gestão na segunda maior cidade de Moçambique, nas eleições autárquicas de 11 de Outubro.

Partido para Paz, Democracia e Desenvolvimento, Partido Independente de Moçambique, Partido Ecologista e Partido Revolução Democrática (RD) são os escolhidos pelo MDM para ganhar votos e manter a liderança na Beira.

"O que se pretende com estas parcerias é consolidar o poder da oposição e, mais do que isso, criar sinergias para o combate político, nas eleições de 2024, que o objectivo é naturalmente destronar a Frelimo", disse o porta-voz do MDM, Ismael Nhacucué

Por sua vez, o presidente do partido Revolução Democrática, Vitano Singano, disse que tomou a decisão de apoiar incondicionalmente o MDM por considerar que Beira é a capital da oposição e defender a boa governação.

⛲ Voa português 

Níger: CEDEAO ordena mobilização "imediata" de força militar

 


A CEDEAO ordenou a mobilização "imediata" da sua força de reserva, dias depois de expirar um ultimato contra a junta militar golpista no Níger. O bloco regional garante que "todas as opções" estão em cima da mesa.

O diálogo é o caminho, insistiu esta quinta-feira (10.08) o Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, no dia em que os chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) se reuniram em Abuja para debater a situação no Níger, depois do golpe de Estado.

Tinubu reconheceu contudo que o ultimato da CEDEAO, que ameaçava com o uso de força, "não produziu os resultados esperados".

A organização reiterou nesta cimeira de emergência que "todas as opções" estão em cima da mesa, incluindo o envio da força militar. Mas o caminho prioritário é outro, disse o Presidente da Nigéria.

"Temos de chamar à mesa todas as partes envolvidas, incluindo os autores do golpe de Estado, em discussões sérias para os convencer a abandonar o poder e reconduzir o Presidente Bazoum. É nosso dever esgotarmos todas as avenidas para assegurar um retorno rápido à ordem constitucional no Níger", sublinhou.

Para já, a CEDEAO diz que vai endurecer as sanções financeiras e comerciais contra o Níger.

Ao mesmo tempo, e sem avançar detalhes, os líderes do bloco regional ordenaram que se prepare "imediatamente" uma força militar que possa ser enviada para restabelecer a ordem constitucional no país. 

Analistas sublinham, no entanto, que a mobilização da força poderá demorar várias semanas, pelo que ainda há tempo para dialogar.

A junta militar do Níger prometeu responder a qualquer ataque externo e ameaçou matar o Presidente deposto, Mohamed Bazoum, se os países vizinhos consumarem uma intervenção militar, segundo disseram funcionários ocidentais, sob condição de anonimato.

Pouco antes da cimeira, os líderes golpistas anunciaram um novo Governo, chefiado pelo economista e ex-ministro Mahamane Lamine Zeine, que acumulará as pastas da Economia e das Finanças.

⛲ Dw

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Eleições: O “recado de Oswaldo Petersburgo para Venâncio Mondlane, Manuel de Araújo e outros candidatos da RENAMO”

 


IFoi durante a sua intervenção na gala da 3ª edição do miss cadeirante -2023, realizada ontem (09.10) no distrito de Bilene, na província de Gaza, que Oswaldo Petersburgo, Secretário de Estado da Juventude e Emprego disse de viva voz, “que os políticos de todos os partidos não devem aproveitar-se dos jovens no dia 12 de agosto”, por sinal, o Dia Internacional da Juventude.

Petersburgo disse que “em Moçambique, obviamente que há espaço para todos os moçambicanos. Acreditámos que os moçambicanos de bem e aqueles que estão com o bem, vão respeitar o dia 12 de agosto, que é dia internacional da juventude, não é dia de outra coisa. Da mesma forma que existe dia do ambiente, da mesma forma que existe dia do trabalhador, da mesma forma que existe dia da função pública, existe também dia internacional da Juventude. E como SEJE não deixaria, uma vez mais de apelar, de forma particular aos partidos políticos, para respeitarem o dia internacional da juventude e não transformarem o dia internacional da juventude, no dia de campanhas políticas”.

Prosseguindo, Oswaldo Petersburgo afirmou que “a juventude tem consciência. E se a ideia é lançar uma semente no dia 12 de agosto para germinar no dia 11 de outubro, já é tarde, porque estes jovens têm consciência e tem muita consciência (…) e a nossa lei eleitoral diz os momentos exatos em que deve-se fazer esse tipo de actividade, então vamos continuar a exortar aos partidos políticos para respeitarem o dia internacional da juventude, obviamente que as ligas juvenis partidárias podem participar, devem participar porque são jovens e tem direito de participar (…) tendo sempre sentido de Estado (…) estarem juntos e a trabalharem para que possamos ter um dia internacional da juventude (…) e se existirem sobressaltos, a nossa imprensa esta aqui, tem registos e poderão ser responsabilizados aqueles que fizerem confusão”.

Entretanto, esta mensagem de Oswaldo Petersburgo surge numa altura em que vários cabeças de listas da RENAMO marcaram a apresentação pública aos eleitores no dia 12 de agosto, por sinal dia Internacional da Juventude. Havendo inclusive candidatos que já colocaram seus “spots publicitários” e cartazes a circular como os políticos Venâncio Mondlane, Manuel de Araújo, Ricardo Tomas e tantos outros.

Estranhamente, no evento em que Oswaldo Petersburgo proferiu tais “palavras” e que foram bastante aplaudidas pelos jovens presentes, apenas a Organização da Juventude Moçambicana (OJM), o braço juvenil do partido Frelimo é que foi realçada pelo SEJE com “grande jubilo” e nenhuma outra organização partidária foi elogiada, comprovando que a mensagem acima citada Ipsis verbis pela nossa reportagem é um “recado para os políticos dos partidos da oposição” que marcaram as suas actividades políticas exatamente para o dia 12 de agosto, o dia Internacional da Juventude.

⛲ INTEGRITY 

Nyusi justifica atrasos salariais com implementação da TSU


Presidente moçambicano afirma que atrasos salariais na função pública resultam da entrada em vigor da Tabela Salarial Única (TSU), reiterando que não há problemas de fundos. Filipe Nyusi apela à "calma e paciência".

"Não há problemas de salários por causa de carência […] o momento de transição [para a TSU] por si só está a trazer estas descontinuidades que exigem paciência", observou esta quinta-feira (10.08) o chefe de Estado moçambicano, durante uma conferência de imprensa em Maputo, no final de uma reunião com o Presidente queniano, William Ruto, que visita Moçambique.

Filipe Nyusi assinalou que a transição para a nova tabela salarial foi um "mega elemento" que "mudou a vida das pessoas", pedindo a "suficiente calma" para que "paulatinamente o problema seja resolvido".

"Que não haja um esforço de degradar o sistema ou de aproveitamento. Tem de haver um ambiente onde as pessoas colaboram para a solução", acrescentou Filipe Nyusi, indicando que, apesar dos atrasos salariais, a nova tabela trouxe benefícios em alguns casos.

"Estava eu a falar com um cidadão ontem e que me dizia que havia médicos que recebiam 52 mil meticais [738 euros], mas agora estão acima de 100 mil meticais [pouco mais de mil euros]. Então, neste caso, quando se resolve um problema aparecem outros problemas", acrescentou.

Na segunda-feira, o Ministério da Economia e Finanças disse que os atrasos nos pagamentos de salários, sobretudo na polícia e no exército, devem-se a problemas de cadastro no novo sistema de pagamento.

Os militares e polícias "tinham um sistema de processamento de salários paralelo e foi decidido que eles tinham também de migrar para um processamento único do Estado", referiu, na altura, o diretor nacional de Contabilidade Pública, Manuel Matavel.

De acordo com Matavel, 94% do efetivo do Ministério do Interior foi cadastrado, 97% dos quais já tiveram o salário de junho, e no Ministério da Defesa foram cadastrados 95% dos funcionários, 94% dos quais também recebeu o salário.

⛲ Dw

Quénia quer produzir comida em Moçambique

 


Moçambique e Quénia querem explorar ainda mais as oportunidades de negócios que existem nos dois países. Os quenianos, por exemplo, gostariam de usar as terras moçambicanas para produzir comida para o continente inteiro.

Os ministros dos negócios estrangeiros de Moçambique e Quénia mantiveram, ontem, um encontro no contexto da preparação da visita do Presidente queniano a Moçambique, que começa hoje.

No mesmo contexto, juntaram-se delegações dos dois países numa comissão mista. É a segunda vez que uma comissão mista de Moçambique e Quénia se reúne. A primeira foi há mais de 10 anos em Nairobi, capital queniana.

Nesta, fez-se a avaliação da implementação dos acordos da primeira reunião. São dois países que têm relações comerciais muito baixas, mas entendem que poderiam ser mais. “Entendemos que os dois países têm muitas potencialidades por explorar, exortamos as equipas das duas delegações que façam de tudo para que exploremos essas potencialidades”, expressou Verónica Macamo, ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique.

Já o homólogo queniano diz que essa exploração de potencialidades deve ser feita num nível maior, envolvendo princípios maiores do que financeiros. “Precisamos de reavivar o pan-africanismo. Sabem que somos um continente de 1,4 mil milhões de pessoas. Isso significa um enorme mercado e muito dinheiro.

Há pessoas que vêm fazer dinheiro em África e, nós, africanos, não fazemos isso no nosso próprio continente”, disse Afred Mutua, ministro dos Negócios Estrangeiros do Quénia.

Novas minutas foram assinadas. Com elas, ficam criadas as bases para novos acordos entre os dois países, principalmente no contexto da visita presidencial que inicia esta quinta-feira. Estas duas delegações fizeram trabalhos mais técnicos e partilharam informações sobre as potencialidades. “Fomos também informados de que têm larga potencialidade para agricultura e os quenianos são muito empreendedores e gostaríamos de ver como podemos colaborar e produzir comida, não só para Moçambique, mas para África”, realçou Mutua.

Para a chefe da delegação de Moçambique, há uma outra ilação importante a tirar: “Temos de aumentar o nível de implementação dos acordos da primeira comissão mista”.

O encontro contou com a presença de altos funcionários dos ministérios dos Negócios Estrangeiros dos dois países.

Fonte:O país

Nyusi anuncia reactivação de comissão mista de cooperação entre Moçambique e República Checa



Moçambique e a República Checa analisaram, durante a visita de Filipe Nyusi àquele país, a necessidade de maior cooperação na agricultura, industrialização, turismo e infra-estruturas. O Chefe do Estado moçambicano voltou, hoje, ao país e fez um balanço positivo da visita.

A meio da manhã desta quarta-feira, o Chefe de Estado, na companhia da Primeira-Dama e delegação oficial, desembarcou na base área do Aeroporto Internacional de Maputo, depois de ter estado na República Checa por dois dias, onde manteve vários contactos com as autoridades daquele país e sector privado e diz que a visita trouxe resultados positivos para a cooperação entre os dois Estados.

“Tivemos momentos em que discutimos as prioridades da nossa cooperação, muito mais na área económica porque, a nível político e diplomático, já estamos afinidade há bastante tempo. Nós definimos áreas como agricultura, industrialização, que eles são muito fortes também, o turismo, as infra-estruturas, energia, entre outras; consideramos que a visita foi boa, portanto a nossa avaliação à visita que fizemos é positiva”, disse Nyusi.

Nyusi fala também do combate ao terrorismo e mudanças climáticas como temas que estiveram em debate durante a visita.

“Discutimos sobre a solidariedade que aquele país tem para connosco na área de combate ao terrorismo e às mudanças climáticas”, acrescentou.

O Estadista diz que partilhou o quotidiano do país com a comunidade moçambicana residente na República Checa: “Para nós, podermos dizer exactamente o que está a acontecer, foi bom saber que eles têm o sentimento da pátria e de cidadania e explicamos não só sobre o terrorismo, mas também sobre o processo DDR na conversa descontraída, em que partilhamos com eles a vida do nosso país”.

Na mesma ocasião, o Chefe de Estado mostrou-se satisfeito com a convivência e contribuição da comunidade moçambicana naquele país.

Naquele país foi abordada a guerra entre a Rússia e a Ucrânia: “Tivemos também abordagem em torno do conflito entre a Rússia e a Ucrânia; compreenderam as nossas posições, naturalmente eles disseram a sua posição e o seu interesse e no fundo nada colide, praticamente todos queremos a paz, mas, como se busca a paz, os caminhos são diferentes”.

O Presidente da República, Filipe Nyusi, deu a conhecer que será reactivada, em breve, a comissão mista que vai trabalhar para relançar a cooperação entre Moçambique e República Checa.

⛲ O País 

Rapper moçambicano Doppaz tem liberdade autorizada após pagar caução

 


Crítico do Presidente Filipe Nyusi vai responder em liberdade num processo em que é acusado de incitamento à desobediência coletiva e instigação pública.

Um tribunal de Maputo decidiu colocar em liberdade o rapper moçambicano Doppaz nesta quarta-feira, 9, depois de ter sido detido do domingo, 6, pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que o acusou de incitamento à desobediência coletiva e instigação pública.

O advogado do músico disse que foi-lhe imposta uma caução de cerca de mil dólares e que agora está nos trâmites para efetivar a sua libertação.

Na base da prisão está um vídeo em que exige que alguém "mate o Presidente da República e seus filhos".

⛲ Voa português