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segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Profissionais de saúde moçambicanos suspendem greve e Retomam as Actividades



A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) anunciou a suspensão, a partir desta segunda-feira, da greve que começou há uma semana, para dar espaço às negociações com o Governo.

"A greve fica suspensa até dia 5 de novembro e nós estamos na mesa com o Governo", declarou o presidente da APSUSM, o enfermeiro Anselmo Muchave, em conferência de imprensa realizada na noite passada (27.08) em Maputo.

O Sistema Nacional de Saúde moçambicano enfrentava uma crise provocada por greves de funcionários, convocadas, primeiro, pela Associação Médica de Moçambique (AMM), que também suspendeu o seu protesto, e depois pela Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), que exige melhores condições de trabalho também para outros profissionais de saúde.

Anselmo Muchave, líder da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de MoçambiqueAnselmo Muchave, líder da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique

Anselmo Muchave, líder da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de MoçambiqueFoto: Romeu da Silva /DW

Segundo o presidente da APSUSM, a decisão resulta de um apelo feito pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, e vai dar espaço às conversações com a nova equipa do Governo que tenta travar o colapso do sistema nacional de saúde.

"Nós nos sensibilizamos com o povo moçambicano e vamos continuar a falar com esta nova equipa. Os colegas que sofreram descontos com a greve vão ter as suas faltas justificadas e os valores repostos", acrescentou Anselmo Machave.

Entre outros aspetos, a APSUSM, que abrange cerca de 65.000 técnicos, serventes e enfermeiros, exige que o Governo providencie medicamentos aos hospitais, que têm, em alguns casos, de ser adquiridos pelos pacientes, a aquisição de camas hospitalares, a resolução do problema da "falta de alimentação" nas unidades de saúde, bem como equipar ambulâncias com materiais de emergência para suporte rápido de vida ou de equipamentos de proteção individual não descartável, cuja falta de fornecimento vai "obrigando os funcionários a comprarem do seu próprio bolso".

Médicos já voltaram ao trabalho

Na quarta-feira, a Associação Médica de Moçambique (AMM) anunciou também a interrupção, até 2 de outubro, da greve que estava em curso desde 10 de julho para dar espaço às conversações com o novo grupo negocial liderado pelo primeiro-ministro moçambicano, Adriano Maleiane.

O novo canal negocial surgiu uma semana depois de um clima de tensão entre o Governo e os médicos, quando o porta-voz do Conselho de Ministros considerou que as principais exigências da classe não encontravam enquadramento na lei, não descartando a possibilidade de afastar os médicos que insistirem no protesto, principalmente os profissionais que estão nas categorias de especialização e nomeação provisória.

 A AMM considerou que a posição do executivo moçambicano mostrava não haver qualquer interesse em resolver o problema no sistema de saúde, ameaçando paralisar os serviços mínimos que a classe tem prestado desde o início da greve daqueles profissionais, que protestam, sobretudo, contra cortes salariais, no âmbito da aplicação da nova tabela salarial da função pública, e falta de pagamento de horas extraordinárias.

A aplicação da nova tabela salarial na função pública está a ser alvo de forte contestação por parte de várias classes profissionais, com registo de atrasos salariais e cortes criticados por vários segmentos do aparelho do Estado moçambicano.

⛲ Dw

domingo, 27 de agosto de 2023

RENAMO ameaça paralisar Moçambique em caso de morte

 


O Presidente da RENAMO, principal força de oposição em Moçambique, ameaçou "parar o país" caso algum membro daquele partido seja morto, dias após o autarca de Nampula denunciar uma alegada tentativa de homicídio.

"Se um dos elementos da RENAMO for assassinado nós vamos fazer parar este país. Temos essa força", declarou Ossufo Momade, citado este sábado (26.08) pela comunicação social local.

Em causa está uma denúncia do presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Paulo Vahanle, que acusou um membro da Unidade de Proteção de Altas Individualidades, à paisana, de o tentar eliminar durante um evento público, uma versão desmentida pela polícia, que alega que o agente em causa estava em missão de serviço.

O presidente da RENAMO acusa a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido no poder, de estar envolvida na alegada tentativa de homicídio, queixando-se de ter sofrido o atentado similar há alguns anos.

"Este é um projeto do partido FRELIMO. A FRELIMO quer tentar aniquilar alguns membros da Renamo (...) Eu vou deixar um apelo para o chefe de Estado: é preciso corrigir estas situações", afirmou Ossufo Momade, acrescentando que "a paz está ameaçada". "E é uma vergonha para o próprio Presidente e para Moçambique", frisou.

A alegada tentativa de homicídio ocorreu na terça-feira (22.08) durante as celebrações do 67.º aniversário da cidade de Nampula, segundo o autarca.

"Eu, estando na tribuna, recebi informações de movimentos estranhos de um indivíduo que depois foi capturado e surpreendido com uma arma de fogo do tipo pistola com 15 munições", declarou na quinta-feira Paulo Vahanle, avançando que a arma em causa, apresentada durante a conferência de imprensa, pertencia à Unidade de Proteção de Altas Individualidades da Polícia da República de Moçambique (PRM).

Contactado pela Lusa, o porta-voz da Polícia da República de Moçambique na província de Nampula esclareceu que se tratou de um mal-entendido, avançando que o membro da corporação estava em missão de serviço.

"Isso não passou de um mal-entendido. O agente em causa estava devidamente instalado e é preciso referir que uma das formas ou estratégias que a polícia tem para garantir a ordem e tranquilidade é colocar agentes à paisana para intercetar qualquer ameaça. Portanto, nesse processo, alguns homens que estavam na comitiva do presidente do município entenderam que o agente da PRM que estava ali estava a apresentar movimentos estranhos o interpelaram. Esta é uma situação, 'a priori', ilegal, porque eles não têm mandato para tal", declarou Zacarias Nacute.

O autarca de Nampula foi eleito pela Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), principal partido da oposição, e ocupa o cargo desde 2018 - sendo que a RENAMO dirige oito dos 53 municípios que foram a eleições naquele ano, cabendo um ao Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e os restantes 44 à Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido no poder.

Vahanle ascendeu ao cargo depois de vencer na eleição intercalar de março de 2018, na sequência do assassínio, a tiro, em outubro de 2017, do seu antecessor Mahamudo Amurane (MDM).

Paulo Vahanle voltou a ganhar nas eleições autárquicas de outubro daquele mesmo ano.

⛲ DW

sábado, 26 de agosto de 2023

Níger autoriza invasão de aliados no seu território

 


A junta militar no poder no Níger autorizou os aliados Mali e Burkina Faso, que são igualmente governados por militares, a invadirem o território nigerino caso a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental use a força para impor que a ordem democrática seja restabelecida.

A junta militar do Níger, liderada pelo general Abdourahamane Tchiani, está disposta a sustentar o novo regime, apesar das frequentes ameaças lançadas pela CEDEAO, desde 30 de Julho, para a reposição do Governo democrático do Presidente deposto, Mohamed Bazoum.

Com efeito, a junta assinou duas ordens, autorizando as Forças de Defesa e Segurança do Burkina Faso e do Mali a intervirem no território nigerino, em caso de invasão armada pela CEDEAO.

No início deste mês, em comunicado conjunto, o Mali e o Burquina Faso alertaram que qualquer intervenção em território nigerino seria considerada “uma declaração de guerra” também contra esses dois países.

Embora CEDEAO e o Níger digam que uma solução pacífica é a prioridade, a acção militar é uma alternativa real. O bloco argumenta que, se a tomada de poder no Níger for bem-sucedida, outras poderiam ocorrer em África, levando a uma sucessão de golpes de Estado que, de certa forma, já estão em curso e se alastrariam ainda mais. Argumentam, ainda, que o golpe tende a prejudicar os esforços regionais de combate ao terrorismo islâmico.

Entretanto, pesa contra a invasão a possibilidade de ela gerar um conflito de maior amplitude, com o envolvimento inclusive de superpotências, como a Rússia.

Esta sexta-feira, o Níger expulsou embaixadores dos EUA, França, Alemanha e Nigéria, tendo até ao final de domingo para deixar o país.


Fonte: o país

Filipe Nyusi exige retirada de restrições económicas que afectam a economia cubana

 


Moçambique condena o bloqueio económico, comercial e financeiro imposto a Cuba pelos Estados Unidos da América, desde 1960, depois da revolução cubana que afectou milhares de comerciantes norte-americanos. Filipe Nyusi, que falava, na última sexta-feira, apelou a união das nações.

Quarenta e seis anos depois, um Chefe de Estado cubano volta a pisar o solo moçambicano. Depois de Fidel Castro, em 1977, Miguel Díaz-Canel efectua uma visita de Estado a Moçambique e foi recebido, na manhã da última sexta-feira, com honras militares, na Presidência da República, por Filipe Nyusi.

Durante o encontro entre os dois estadistas, foi abordada a crise financeira que a Cuba atravessa, devido ao bloqueio comercial imposto pelos Estados Unidosda América, desde 1960, depois da revolução cubana, que culminou com a expulsão daquele país de milhares de norte-americanos.

Filipe Nyusi condenou as restrições. Reiteramos a posição de Moçambique de, mais uma vez, exigir que sejam removidas as restrições. O mundo precisa de coexistir; os povos precisam de estar juntos para poder desenvolver e existem questões importantes e urgentes que precisam de resolução e isso só pode acontecer havendo harmonia,compreensão e tolerância, apelou o Presidente de Moçambique. Nyusi manifestou, ainda, o interesse em reforçar a cooperação na formação de médicos especialistas.

Há interesses de Moçambique, correspondidos pela República de Cuba, no sentido de aumentarmos o caudal de formação de profissionais de saúde, no caso os técnicos especialistas. O país tem estado a formar muitos médicos, mutos profissionais de saúde em diferentes áreas, mas precisamos de especialização e Cuba é uma referência mundial em termos de formação de pessoal de saúde de alta qualidade, de empenho e trabalho enorme, acrescentou.

A Cuba, que já conta com mais 350 profissionais que apoiam o Sistema Nacional de Saúde, garante continuidade da cooperação no domínio da saúde, mas também de educação e tecnologia.

Aqui, constatámos que a clínica de tratamento da diabetes já está pronta para que entre em funcionamento e amanhã (sábado) faremos a inauguração. Este centro contará com o trabalho árduo dos nossos profissionais de saúde e acredito que vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida do povo, contra uma doença que prevalece e tende a aumentar na zona austral de África, disse Miguel Díaz-Canel, Presidente da Cuba.

O Estadista cubano cuja visita a Moçambique terminou este sábado, agradeceu ao seu homólogo pelo apoio no combate ao bloqueio financeiro, que já causou protestos populares contra o Governo cubano.

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Presidente cubano visita Moçambique

 


Quarenta e seis anos depois, um Chefe de Estado cubano volta a pisar o solo moçambicano. Depois de Fidel Castro, em 1977, Miguel Díaz-Canel efectua uma visita de Estado a Moçambique e será recebido, com honras militares, na Presidência da República de Moçambique, por Filipe Nyusi.

Na visita de Estado de dois dias (25 e 26), os dois Chefes do Estado vão avaliar o nível de cooperação, bem como encontrar mecanismos para fortalecer os laços de amizade.

Cuba é um parceiro estratégico para Moçambique, principalmente nas áreas de educação e saúde.


Fonte: O país

Cabo Delgado: Líder terrorista morto em combate

 


Bonomade Machude Omar, líder do Estado Islâmico em Moçambique, que coordena os grupos que atuam na província de Cabo Delgado, foi morto em combate, avançam as Forças Armadas de Defesa de Mocambique (FADM).

Bonomade Machude Omar, líder do Estado Islâmico em Moçambique, que coordena os grupos que atuam na província de Cabo Delgado, foi morto em combate.

A informação foi avançada esta sexta-feira (25.08) pelo chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Joaquim Rivas Mangrasse, na capital provincial, Pemba.

"Da averiguação feita, e ela ainda continua, foi constatado, com evidências factuais, a colocação fora de combate do líder principal que dirige as operações desde a eclosão do terrorismo em Moçambique, o moçambicano Bonomade Machude, conhecido como Ibn Omar nas matas, conhecido também por Abu Suraka", anunciou, numa declaração à imprensa, no quartel de Maringanha, o general Joaquim Rivas Mangrasse.

"As imagens estão disponíveis, estão a merecer uma avaliação definitiva, pois ao lado do líder terrorista Ibn Omar foram igualmente atingidos mortalmente mais dois seus seguidores diretos, ainda por identificar, na companhia de mais terroristas", acrescentou, na mesma comunicação.

Ibn Omar, considerado o líder do grupo radical Estado Islâmico em Moçambique, foi visado pela segunda fase da denominada operação "Golpe Duro II", em curso. No terreno em Cabo Delgado, combatem o terrorismo as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

"O terrorismo ainda não terminou"

"Como temos estado a afirmar, o terrorismo ainda não terminou", avisou hoje o general Joaquim Rivas Mangrasse, acrescentando que atualmente os rebeldes atuam em “pequenos grupos dispersos”.

"Estes são a razão da nossa permanente vasculha e limpeza", afirmou.

"Contudo, reafirmamos que o inimigo foi desalojado de todas as sedes distritais que se encontravam ocupadas. Mais uma vez, as operações continuam em coordenação com os nossos parceiros", acrescentou o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Moçambique.

Esta semana o Estado Islâmico reivindicou dois ataques às Forças Armadas de Moçambique em Cabo Delgado, apontando a morte de pelo menos nove militares, mas ainda não confirmados oficialmente.

Em duas mensagens divulgadas pelos canais de propaganda do grupo foi referido que o primeiro ataque resultou de uma "explosão de uma bomba" contra forças moçambicanas, no distrito de Mocímboa da Praia, sem mais detalhes.

No segundo alegado ataque, na mesma província, mas neste caso no distrito de Macomia, o Estado Islâmico afirmou que matou sete soldados moçambicanos e dois oficiais, numa "emboscada".

⛲ Dw

Vahanle confirma tentativa de assassinato por agente da UPAI e apresenta arma

 


O Edil da cidade de Nampula, Paulo Vahanle, confirma a tentativa do seu assassinato, frustrado pela sua segurança, que alegadamente estava a ser engendrado por um agente da Unidade de Protecção de Altas Individualidades (UPAI).

Depois de um silêncio de mais de 48 horas após o sucedido, Vahanle chamou, esta quinta-feira, jornalistas para lhes apresentar a arma de fogo e 15 munições. O autarca conta que, no passado dia 22 de agosto corrente, quando a autarquia celebrava os 67 anos de elevação à categoria de cidade, a sua segurança deteve um membro confesso pertencente a Unidade de Protecção de Altas Individualidades (UPAI), ao lado da tribuna principal.

Segundo Vahanle, das investigações feitas, o “alegado assassino” confessou que estava numa viatura de cor azul e, para além dele, estava acompanhado por mais quatro colegas com a mesma missão [assassina-lo]. “Primeiro, ele lamentou-se, depois disse que iria sofrer, ou seria morto (por falhar a tentativa) com senhora ministra do Trabalho, e ficamos sem perceber que motivos levariam a ministra do Trabalho para essa missão [assassinato]”, disse.

O suposto assassino foi detido na posse de uma arma de fogo do tipo pistola, carregada com 15 munições. Paulo Vahanle é também guarnecido por ajudante de campo membro da UPAI, que, aliás, reconheceu o colega, mas que desconhecia as razões da sua presença no local.

O mais estranho, para Paulo Vahanle, é que “esta força [UPAI] funciona aqui ao lado a quase cinco metros e a cerimónia é aqui, como é que ele vai precisar de viatura com quatro colegas [para reforçar efectivo]? E, para além disso, esse senhor foi capaz de se introduzir aqui e pedir uma camiseta e boné e vestir-se aqui, o quer dizer que a camisa dele [fardamento policial] tinha tirado”, disse.

O presidente do município de Nampula diz que a tentativa do seu assassinato tem a ver com ligações políticas partidárias, mas diz que não vai vergar e continuará a lutar por Nampula mesmo que lhe custe a morte. “Há questões que nos deixam muito preocupados; a primeira é que essa força [UPAI] que traz esta arma está instalada no quintal do cabeça-de-lista do partido FRELIMO [simultaneamente Governador de Nampula], e esse cabeça-de-lista e toda a direcção máxima do partido não se faz presente em nenhum momento nas festividades 67 anos da nossa cidade”, lamentou.

Polícia desmente tentativa de assassinato e diz que o agente estava em serviço

O porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Nampula, Zacarias Nacute, nega tentativa de assassinato a Paulo Vahanle, mas assume que o agente é membro da corporação e que estava escalado para proteger o Edil e a população.

Nacute diz ainda que: “é preciso deixar claro que a Polícia da República de Moçambique, no âmbito da garantia da ordem e segurança públicas, tem várias formas de funcionamento e uma delas é de alocar agentes da PRM à paisana sem que para isso possa levantar suspeitas aos indivíduos que, por ventura, possam querer cometer algum delito. No entanto, queremos também repudiar dado ao facto de que trava-se de um local onde existiam outros membros da Polícia a garantir a segurança do local e o próprio comandante da Polícia Municipal é um agente da PRM e poderiam fazer chegar essa informação para poder esclarecer, mas infelizmente tivemos essas situação e reiteramos que se trata de um agente que estava devidamente escalado”, disse.

Mas, Paulo Vahanle rebate: “a PRM não pode, de forma alguma, comunicar ao povo moçambicano que se trata de falso alerta. A verdade é que vinham para me assassinar, mas eu, Paulo Vahanle, não estou sozinho”, disse.

O Edil de Nampula, que além da protecção do Estado usa uma força alocada pelo seu partido, diz que vai reforçar o seu pessoal, para evitar que seja assassinado tal como aconteceu com o seu antecessor Mahamudo Amurane, a 4 de outubro de 20217. 

⛲ Cartamoz

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Profissionais de saúde “abandonam” serviços mínimos

 


Os profissionais de saúde paralisaram, hoje, todas as actividades nas unidades sanitárias do país. Dizem que não vão mais prestar serviços mínimos até ver resolvidas todas as suas preocupações e que estes serão prestados pelos médicos.

Se por um lado os médicos retomaram, esta quinta-feira, as actividades, os outros profissionais de saúde em greve, entre técnicos, enfermeiros, anestesistas, serventes e motoristas, decidiram paralisar, no mesmo dia, tudo, até os serviços mínimos.

“Os profissionais de saúde irão, a partir deste momento, ficar em casa, excluindo os médicos. A classe médica vai prestar os serviços dos motoristas, dos maqueiros, dos agentes de serviço e dos trabalhadores das morgues. Os serviços mínimos e os demais serão prestados na totalidade pelos médicos”, disse Anselmo Muchave, presidente da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM).

A agremiação explicou ainda que a troca da equipa de negociação não é fundamento suficiente para suspender a greve, e o que quer mesmo é ver todas as suas preocupações resolvidas, alegando que “acordos são acordos e estes devem ser cumpridos”.

Sem avançar quais, o presidente da Associação dos Profissionais de Saúde disse haver avanços nas negociações, entretanto “só voltamos quando tudo estiver conforme o acordado. Não queremos correr o risco de pedir mais um período, por isso achamos melhor aguardar a resposta em casa”.

Entre as queixas dos profissionais de saúde estão os problemas de enquadramento na Tabela Salarial Única, a falta de medicamentos e as condições precárias nas unidades sanitárias.

Com a suspensão da prestação de todos os serviços pelos profissionais de saúde, os hospitais prevêem que haja sobrecarga.

“Haverá sobrecarga de serviços para os médicos e isso vai prejudicar a qualidade assistencial, por isso apelamos aos profissionais de saúde para que voltem ao trabalho e continuem as negociações estando nos seus postos”, explicou Vanda Zitha, médico-chefe da Cidade de Maputo.

A greve dos profissionais de saúde que envolve mais de 60 mil profissionais de todo o país arrancou no último domingo, com previsão de 21 dias prorrogáveis

⛲ O país 

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

A Associação Black Bulls rescindiu o contrato de trabalho com o treinador Hugo Martins, por conta dos maus resultados registados nos últimos jogos dos touros que custaram a liderança.

 


A Associação Black Bulls comunica a todos de que chegou a acordo para a rescisão amigável de contrato de trabalho com o mister Hugo Martins.

O clube agradece ao mister pelo empenho, dedicação e elevado sentido de profissionalismo demostrados ao longo dos meses que durou a ligação.

É de certeza um de nós- escreveu nesta tarde de quarta-feira, 23 de Agosto, o clube na sua conta oficial do Facebook.

Nos últimos sete jogos os touros só registaram uma vitória, frente ao Costa do Sol, por (3-1), três derrotas e o mesmo número de empates. E actualmente equipa ocupa a segunda posição com 28 pontos em 15 jogos realizados, menos um que o líder Ferroviario da Beira.

Médicos Suspendem à greve e voltam a trabalhar a partir de amanhã

 



A Associação Médica decidiu suspender a greve que se arrastava há mais de 30 dias. A classe regressa ao trabalho amanhã, entretanto espera ver avanços nas negociações até 2 de Outubro.

A criação de uma nova equipa, liderada pelo Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, para negociar com os médicos, veio animar a classe, que decidiu regressar ao trabalho.

É um novo capítulo que se começa no processo das negociações entre o Governo e os médicos, que estavam num braço-de-ferro devido ao enquadramento na Tabela Salarial Única contestado pela classe.

De acordo com o Presidente da Associação Médica de Moçambique, Milton Tatia, a ideia é dar tempo e espaço à nova equipa negocial, anunciada esta terça-feira pelo Governo, para trazer respostas positivas às suas reivindicações.

Entre as reivindicações urgentes constam a melhoria das condições de alimentação dos pacientes e das condições precárias de algumas unidades sanitárias.

A greve nacional dos médicos envolveu mais de dois mil profissionais de todo o país e a suspensão ocorre depois de duas prorrogações.

⛲ O país