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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Há empresas a fecharem devido à onda de raptos

 


Há empresários a abandonarem o país por conta dos raptos que apoquentam a classe. A CTA exige do Governo a operacionalização da brigada anti-raptos e propõe envolvimento de actores externos para repor a segurança.

Face à onda de raptos que há mais de 11 anos apoquenta o sector privado, a Confederação das Associações Económicas (CTA) reuniu, esta terça-feira, as associações da agremiação para formalizar uma proposta de soluções aos raptos a ser entregue ao Governo.

O sector privado, que não partilhou que propostas concretas vai apresentar ao Executivo, revela que já há empresários a deixar o país por conta da insegurança, em consequência, algumas empresas já fecharam as portas.

Por isso, quer que o Governo traga soluções e questiona o porquê da não operacionalização da brigada anti-raptos. 

E porque o empresariado é céptico em relação à capacidade da polícia moçambicana, diz ser necessário envolver entidades externas. 

Sobre a informação que dá conta que alguns empresários são obrigados a pagar uma taxa de circulação aos criminosos para não serem raptados, a CTA não confirma.

A CTA condena o que chamou de “Grave discriminação” protagonizada pela polícia e imprensa, ao caracterizarem as vítimas de raptos por “cidadãos de origem indiana”. 

⛲: O país 


Ossufo Momade desafia edis eleitos pela Renamo a apostarem na governação honesta e inovadora

 


A cerimônia da tomada de posse dos edis eleitos nas VI Eleições Autárquicas está marcada para o dia 07 de Fevereiro. O líder da Renamo, que acusou o Executivo de não transferir a tempo e hora verbas para as autarquias geridas oposição, desafiou os edis que foram eleitos encabeçando a lista do partido por si presidido para apostarem na “governação participativa, coerente, honesta e inovadora”

Nas VI Eleições Autárquicas, segundo o Conselho Constitucional, a Renamo venceu em quatro municípios. Na terça – feira, 30 de Janeiro, o líder do maior partido da oposição manteve um encontro que os edis que serão empossados no dia 07 de Fevereiro, tendo na ocasião encorajado aos mesmos para não se vergarem perante as dificuldades que vão enfrentar nos próximos anos.

“Porque, somos um espelho de boas práticas governativas, preparamos os nossos edis a contar com as adversidades sociais e políticas muitas das vezes impostas pelo regime que tem embaraçado e gerando caos na administração autárquica nos municípios ganhos pelos partidos da oposição”, lê-se na mensagem divulgada na página do líder da Renamo no Facebook.

Ossufo Momade teceu, por outro lado críticas ao partido no poder pelo facto deste não transferir a tempo e hora verbas para as autarquias geridas oposição, instando os seus edis a serem honestos e inovadores.

“Encorajamos, na ocasião, os edis eleitos a seguirem firmes e confiantes nos nossos manifestos, com o fim último de servir os munícipes em uma governação participativa, coerente, honesta e inovadora”, declarou

⛲: Jornal evidência 


Moçambique é o 35.º país mais corrupto da África subsaariana

 


Moçambique desceu cinco lugares e é o 35.º Estado mais corrupto entre os 49 países considerados da África subsaariana, segundo o Índice de Perceção da Corrupção da Transparência Internacional. O país passou para o lugar 147, entre 180, alcançando 25 pontos numa escala que vai dos zero a 100.

O relatório indica que a tendência de Moçambique nos últimos cinco anos traduziu-se na perda de um ponto e, considerando os últimos 11 anos, perdeu seis.

Moçambique só perde para Guiné-Bissau, que ascendeu a um lugar e é o 40.º país mais corrupto entre os 49 países da África subsaariana.

Já São Tomé e Príncipe desceu três lugares e é, entre os 49 Estados considerados, o 7.º país menos corrupto da África subsaariana, segundo o relatório, citado pela DW.

Segue Cabo Verde, que é o segundo país menos corrupto da África subsaariana, e o 31.º entre os 180 Estados e territórios considerados, no relatório.

O país obteve 64 pontos e o relatório destaca que Cabo Verde aprovou recentemente uma lei que cria uma plataforma electrónica para os operadores judiciários, com o objectivo de reduzir atrasos e processos pendentes.

Angola melhorou o combate à corrupção, fixando-se no 121.º lugar no Índice de Perceção da Corrupção, alcançando 33 pontos numa escala que vai dos zero aos 100.

O Índice de Perceção da Corrupção da Transparência Internacional indica que Angola melhorou 14 pontos desde 2019 devido a medidas anticorrupção, que foram aplicadas “de forma consistente”.

⛲: O país 



Filipe Nyusi avisa que os terroristas “não vão ter bons dias para sempre”

 


O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, voltou [ontem] a apelar aos moçambicanos que se juntaram aos grupos armados em Cabo Delgado para reconsiderarem a sua posição, avisando que "os terroristas não vão ter bons dias para sempre".

“Quero aproveitar esse momento para apelar aos que estão do lado do terrorismo para reconsiderarem a sua atitude (…) Aconselhamos a regressarem porque bons dias não serão para sempre do lado deles e nós não vamos ficar com as mãos cruzadas”, declarou o chefe de Estado, durante uma conferência de imprensa de balanço da visita que realizou a Roma, para participar na Cimeira Itália-África.

As incursões de grupos rebeldes na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, estiveram entre os temas que Filipe Nyusi debateu com quadros de diversos países à margem da cimeira.

“Não há nenhum momento em que nós negligenciemos a possibilidade de partilhar o ponto de situação [do combate contra o terrorismo]. Porque o terrorismo é um problema global. Não se combate o terrorismo sozinho e esta guerra não tem fronteiras”, declarou o Presidente moçambicano.

Filipe Nyusi disse ainda que as forças moçambicanas vão continuar a trabalhar para garantir a paz naquela província, avançando que as autoridades estão a adequar a luta ao novo modelo que os rebeldes agora apresentam.

“Vamos continuar com coisas concretas e na base da forma como o terrorista atua agora”, frisou o Presidente moçambicano.

⛲ INTEGRITY 

Moçambique vai receber 60 milhões de Euros do plano Mattei

  


O país vai receber, numa fase inicial, 60 milhões de euros do plano Mattei, apresentado na Cimeira Itália-África. A informação foi partilhada esta terça-feira pelo Presidente da República, no balanço da sua participação na cimeira Itália – África, em Roma.

Segundo a Rádio Moçambique, o “Plano Mattei” foi baptizado em homenagem ao fundador da gigante italiana de óleo e gás ENI, Enrico Mattei, multinacional no gás natural da Bacia do Rovuma, estimado em pelos menos 5.5 biliões de euros e faz parte de uma estratégia do Governo italiano para criar oportunidades em África, entre financiamentos, doações e garantias para empréstimos. 

Falando sobre a Cimeira Itália-África, Filipe Nyusi disse que “a Itália foi feliz por organizar este evento e os africanos mostraram claramente que não vinham simplesmente para ouvir que vão receber, mas vinham também dizer o que é que podem dar, para juntos podermos avançar e viu-se claramente que Moçambique é um player importante na economia”.

⛲: O país 


União Africana pede diálogo para evitar saídas na CEDEAO

 


A União Africana apelou, esta terça-feira, à conjugação de esforços para a preservação da unidade da CEDEAO e pediu a intensificação do diálogo entre o Mali, o Burkina Faso, o Níger e os dirigentes desta organização regional.

Em comunicado, citado pela DW, o presidente da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, expressou o seu “profundo pesar” na sequência do anúncio da saída do Mali, do Burkina Faso e do Níger da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), e declarou a total disponibilidade da Comissão da União Africana para ajudar a garantir um “diálogo fraterno, longe de qualquer interferência externa, venha ela de onde vier”.

O comunicado da UA surge após a declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros do Mali, Abdoulaye Diop, feita no Conselho de Ministros extraordinário, na segunda-feira, e divulgada pela Presidência do Mali nessa mesma noite, na qual defendeu que os três países trabalhem “pelos seus próprios interesses, livres de influências externas prejudiciais”.

A reunião extraordinária do Executivo realizou-se um dia depois de os três países vizinhos, governados por juntas militares, terem anunciado a saída da união económica de 15 nações, que tem uma moeda comum, o franco CFA, escreve a DW.

A retirada é uma reação directa às sanções económicas e financeiras impostas pela CEDEAO aos três países na sequência dos golpes de Estado, que levaram os militares ao poder, e à pressão do bloco para que regressem à ordem constitucional.

⛲: O país 


Ossufo Momade bloqueia internautas no facebook

 


Com o nível de popularidade completamente em baixo, depois de averbar uma derrota nas últimas eleições autárquicas e, de seguida, ter tentado se impor candidato natural da Renamo às eleições presidenciais de 2024 sem o crivo dos órgãos do partido, Ossufo Momade decidiu agora bloquear todos seus “detractores” na sua página oficial do facebook.

O bloqueio aos “detractores” dura há uma semana e teve seu início na passada quarta-feira, após ter publicado excerto de uma reportagem da RTP (Rádio e Televisão de Portugal) que aborda o encerramento das bases da Renamo, no âmbito da assinatura do Acordo Geral de Paz, celebrado em Roma (capital italiana), a 4 de Outubro de 1992.

Em concreto, o Presidente da Renamo decidiu definir os usuários que podem comentar as suas publicações, como forma de evitar comentários jocosos de que vem sendo vítima, desde fim de 2023, de grande parte dos internautas.

“Kota! Deixa os miúdos trabalharem. Vás ver o resultado”, “estamos a pedir para sair da presidência da RENAMO, queremos organizar o país”, “Ossufo está a estragar o partido” e “esse senhor é infeliz, vendeu o sonho dos moçambicanos à FRELIMO” são alguns dos comentários que se podem ler nas publicações do Líder da Oposição.

Como resultado da nova política de interacção com os seguidores, as publicações de Ossufo Momade feitas este ano não conseguiram ter mais de uma dezena de comentários. Aliás, a primeira publicação não teve sequer um comentário, enquanto a segunda publicação foi comentada apenas pela página oficial da Renamo.

No entanto, os poucos internautas que ainda conseguem comentar as suas publicações não deixam de manifestar o seu desagrado. “Senhor Presidente, fez o quê depois de perder outro município? Daqui a cinco anos, a RENAMO não vai conseguir ganhar nem um município”, escreveu um internauta após uma publicação acerca da reunião realizada ontem, em Maputo, entre Ossufo Momade, os Delegados Políticos e três Edis da Renamo eleitos nas últimas eleições. Manuel de Araújo não esteve presente.

Refira-se que Ossufo Momade encontra-se fora de mandato desde 17 de Janeiro último, não havendo, até ao momento, datas para a realização de eleições para a escolha do novo Líder. Venâncio Mondlane, Elias Dhlakama e Juliano Picardo já anunciaram a sua intenção de liderar o maior partido da oposição.

⛲ Cartamoz 

Inaugurada hoje a maior escola secundária de Moçambique

 


Foi inaugurada hoje, a maior escola secundária do país. Trata-se da Escola Secundária de Mafambisse, localizada no distrito de Dondo, província de Sofala.

A escola foi construída de raiz e custou 13 milhões de Dólares. Tem capacidade para acolher 10.000 alunos. 

A inauguração do edifício coincide com o arranque do ano lectivo 2024, cerimónia orientada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.

⛲: O país 


Multinacional de commodities, Trafigura, avalia riscos no Mar Vermelho, após navio ser atacado por Houthis

 


O Marlin Luanda, um navio-tanque de produtos petrolíferos operado em nome da Trafigura, foi atingido no passado dia 26 de Janeiro por um míssil no Golfo de Aden, após transitar pelo Mar Vermelho. Na sequência do ataque, a multinacional Trafigura anunciou no fim-de-semana que estava a avaliar os riscos de segurança de futuras viagens pelo Mar Vermelho depois que bombeiros apagaram um incêndio num navio-tanque atacado pelo grupo Houthi do Iêmen um dia antes.

As Forças Armadas dos Estados Unidos disseram que um navio da Marinha e outras embarcações prestaram assistência depois que o Marlin Luanda foi atingido por um míssil anti-embarcação.

“Nenhum outro navio operando em nome da Trafigura está actualmente em trânsito no Golfo de Aden e continuamos a avaliar cuidadosamente os riscos envolvidos em qualquer viagem, inclusive no que diz respeito à segurança e protecção da tripulação, juntamente com armadores e clientes”, disse a Transfigura em comunicado.

Os Houthis, apoiados pelo Irão no Iémen, assumiram a responsabilidade do ataque, afirmando em comunicado que dispararam mísseis contra o petroleiro britânico em resposta à agressão americano-britânica contra o nosso país (Iémen) e em apoio ao povo palestino.

A Trafigura, que tem escritórios no Reino Unido, disse que está a monitorar a situação numa altura em que navios militares na região se dirigem para prestar assistência. Um destroyer dos EUA, o USS Carney, está entre os navios que responderam ao pedido de socorro, segundo uma autoridade dos EUA.

A Trafigura confirmou que toda a tripulação está segura e o fogo foi extinto no tanque de carga. O navio está agora a navegar em direcção a um porto seguro e a tripulação continua a monitorar de perto a embarcação e a carga.

No comunicado, a Trafigura reconhece a excepcional dedicação e bravura do comandante e da tripulação do navio que conseguiram controlar o incêndio em circunstâncias altamente difíceis, bem como a assistência prestada pelos navios da Marinha da Índia, dos Estados Unidos e da França para alcançar este resultado.

Algumas companhias marítimas suspenderam o trânsito no Mar Vermelho, cujo acesso é a partir do Golfo de Aden, e fizeram viagens muito mais longas e mais caras ao redor da África para evitar serem atacados pelo grupo Houthi do Iémen, apoiado pelo Irão, e que começou a lançar ondas de drones e mísseis explosivos em navios em 19 de Novembro do ano passado, em resposta às operações militares de Israel em Gaza. Os ataques Houthi visaram principalmente navios cargueiros que atravessam o Mar Vermelho. Muitas embarcações-tanque continuaram usando a rota.

⛲ Cartamoz 

Morreu o magnata Iskandar Safa, o dono da Privinvest (Dívidas Ocultas)

 


O magnata dos estaleiros franco-libaneses Iskandar Safa, proprietário do semanário de extrema direita "Valeurs Acteurs" (Valores Correntes), e principal mentor do calote de 2 mil milhões de USD contra Moçambique, morreu nesta segunda-feira, 29 de janeiro, anunciou o diretor desta publicação.

“Estamos tristes esta noite em informar a morte de nosso proprietário, Iskandar Safa. Sai com a dignidade do cavaleiro que ele era", escreveu Tugdual Denis na rede social X.

Muito reservado, o empresário franco-libanês, nascido em 1955, era dono de vários estaleiros. Sucumbiu a uma “doença grave”, especifica um comunicado da revista que comprou em 2015.

“Guerreiro até o fim, ele enfrentou uma doença grave nos últimos meses, mas isso prejudicou sua coragem. Morreu em pé, no dia 29 de janeiro de 2024, em Mougins, rodeado pelo calor da sua família”, especifica um comunicado redigido pela redação do semanário e publicado no seu site.

Nascido em 1955, numa família cristã, o empresário foi um dos negociadores da libertação, em 1988, de reféns franceses no Líbano. Tornou-se conhecido do grande público em 1992, ao comprar os estaleiros de obras mecânicas da Normandia.

Muito secreto, Iskandar Safa controlava estaleiros em Cherbourg (CNM), na Grécia, em Abu Dhabi e no norte de Hamburgo, na Alemanha (GNYK para grandes navios militares e Nobiskrug, de onde saiu em 2017 o maior iate à vela do mundo). 

Tinha seis grandes fuzileiros navais nacionais como clientes. Comprou a "Valores Correntes" em 2015 por 9,2 milhões de euros, segundo as contas da holding criada para a ocasião.

Em maio de 2020, foi anunciado que os estaleiros navais alemães em Kiel, de propriedade e administrados pelo grupo Privinvest Holding SAL de Safa, estavam a celebrar um acordo de cooperação de longo prazo com a empresa de estaleiros Lürssen, com sede em Bremen. 

A ideia por trás da parceria era melhorar o sector o geral da construção naval alemã e melhorar a sustentabilidade e a eficiência. 

Como Safa era cristão maronita, ele ofereceu suprimentos ilimitados de mármore da pedreira que possui no sul da França para ajudar na reconstrução da Catedral de Notre Dame, de Paris, devastada por um incêndio em abril de 2019.

Na wikipédia, que já registou a sua morte, lê-se, hoje, que Safa “foi um empresário francês de origem libanesa. Juntamente com seu irmão Akram Safa, ele é proprietário da Privinvest Holding, um importante grupo internacional de construção naval. Além disso, Iskandar Safa e seu irmão Akram controlam, através do P.I. Dev SAL, empresa francesa FIMAS SA especializada na promoção e gestão imobiliária no Sul de França. Iskandar e Akram estão a ser processados em Londres pela República de Moçambique na sequência do escândalo de corrupção de 2 bilhões de USD".

Iskandar Safa foi, na verdade, o principal mentor das "Dívidas Ocultas", como mandante, que através do seu vendedor de barcos Jean Boustani, arrastou Moçambique, subornando uma figuras da elite política e burocrática, para um calote de 2 bilhões de USD. 

Sua morte tem algumas implicações directas nos processos judiciais em curso, através dos quais nosso Estado quer ver-se ressarcido do calote. Entre os casos em aberto está o processo de Londres, cível, contra o universo das empresas de Iskandar Safa, onde globalmente Moçambique exigia uma indemnização de 11 bilhões de USD. 

Esse valor baixou consideravelmente, porque a PGR fez acordos com o Credit Suisse (UBS) e os titulares dos empréstimos sindicados. Por outro lado, depois de chegar a acordo extrajudicial com o Grupo UBS, dono da Credit Suisse, a PGR decidiu deixar cair uma parte substancial da queixa contra a Privinvest e Iskandar Safa, ou seja, abandonando o processo por perdas econômicas.

O advogado do Governo moçambicano no julgamento das dívidas ocultas no Tribunal Comercial de Londres, Jonathan Adkin, justificou que a decisão de suavizar a queixa contra a Privinvest deriva das preocupações sobre a capacidade de pagamento da empresa libanesa caso fosse considerada responsável.

Mas Duncan Matthews, advogado da Privinvest, referiu perante ao Tribunal que Moçambique decidiu deixar cair uma parte substancial da queixa contra a Privinvest e Safa porque não tinha esperança de ganhar o processo e o julgamento seria profundamente embaraçoso para as suas testemunhas.

Refira-se que os documentos judiciais tornados públicos em Setembro de 2023 apontavam que o Governo moçambicano estava a pedir cerca de 830 milhões de dólares por perdas sofridas entre 2016 e 2018.

No caso da acusação da PGR contra a Privinvest e companhia, Iskandar Safa já tinha registado em tribunal suas declarações essenciais, em Londres. Na súmula, ele dizia que a Privinvest não pagava subornos. Sua defesa tentou de várias maneiras arrastar o Presidente Nyusi para a barra em Londres, mas isso foi descartado por causa da imunidade inerente ao cargo presidencial. Seja como for, o caso está na lista de espera para ser julgado. Quem poderá respirar de alívio são os acusados dos processos autônomos em Moçambique. Iskandar Safa seria a principal testemunha da acusação, mas sua voz calou. Resta agora Boustani.

⛲ Cartamoz