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quinta-feira, 11 de abril de 2024

Jovem de 24 anos apanhado a passar-se por médico no maior hospital de Moçambique

 


Aquando da detenção, o homem "fazia-se acompanhar por uma das suas vítimas", a quem teria prometido uma consulta de urologia.

Um jovem de 24 anos foi apanhado em flagrante a passar-se por médico no serviço de urgências do Hospital Central de Maputo (HCM), o maior de Moçambique, depois de ter feito o mesmo noutras unidades, foi esta quinta-feira divulgado.

"A neutralização deste falso médico só foi possível graças à pronta intervenção da equipa em serviço, que tratou de comunicar de imediato as autoridades policiais locais, que o detiveram em flagrante. Foi apurado que o mesmo já fazia as suas incursões nos Hospitais da Polana Caniço e do Chamanculo", explicou o HCM, em comunicado.

Aquando da detenção, na terça-feira, o homem "fazia-se acompanhar por uma das suas vítimas", a quem teria prometido uma consulta de urologia.

"As caraterísticas do uniforme que trajava na altura, bem como as suas movimentações e deficiente articulação com a equipa de saúde escalada no local, levantou suspeitas por parte dos profissionais de saúde que trataram de averiguar de imediato, a sua real identidade", acrescentou o HCM.

Quando neutralizado, o falso médico encontrava-se uniformizado e tinha na sua posse um estetoscópio, "instrumento utilizado por diversos profissionais de saúde, carimbo e livro de receitas".

"O jovem de 24 anos de idade, já a contas com as autoridades e que afirma possuir a décima classe, será responsabilizado pelos seus atos, não se sabendo quantas vítimas já fez", afirmou o hospital.

⛲ Cm

Alberto Vaquina lança nas entrelinhas duras críticas ao Governo de Nyusi

 


Médico de profissão, ex-Primeiro-Ministro no segundo mandato do antigo presidente Armando Guebuza, Alberto Vaquina, quebra o silêncio e diz que o Governo anterior teria tido uma reacção atempada em relação ao recente naufrágio de Nampula, no qual morreram cerca de cem pessoas.

A tragédia ocorreu no último fim-de-semana ao largo da Ilha de Moçambique e Alberto Vaquina faz uma comparação entre o Governo do Presidente Guebuza e o actual, liderado por Filipe Nyusi, que está quase à porta de saída da Ponta Vermelha.

Vaquina, por coincidência natural de Nampula, reagia ao comunicado emitido tardiamente pela Presidência da República sobre o naufrágio na Ilha de Moçambique, contendo erros em relação ao número de mortos e o trajecto tomado pela população que naufragou.

Numa conversa exclusiva ao CIPCAST, um programa do Centro de Integridade Pública (CIP), liderado pelo Jornalista Raul Massingue, o antigo Primeiro-Ministro declarou: o que tenho a dizer é que o processo de coordenação na tomada de decisões é muito importante. E é por isso que é mais fácil dar alguma autonomia a quem está no terreno como é o caso do chefe da Localidade, do chefe do Posto Administrativo, do Administrador, do Governador, do Secretário do Estado e mesmo membros da Frelimo, que poderiam rapidamente, ligando para Lunga, saber o que aconteceu e dizer, olha, aqui aconteceu uma tragédia e ainda não temos os números, mas oportunamente havemos de comunicar-vos.

“A Frelimo já fez melhor do que isso e existem experiências, não precisamos de importar experiências nem de passados duvidosos, nem experiência dos outros, antes de esgotarmos a nossa própria experiência”.

Vaquina foi mais assertivo: “Nós somos a Frelimo e a mesma vem de uma grande experiência de governação que tem que servir de inspiração para que nós os mais novos, os que agora assumem os destinos do país, saibamos como lidar com as matérias mais sensíveis”.

Acompanhe a seguir os excertos da conversa em que Vaquina, apontado nos bastidores como candidato presidencial, comenta sobre os dois governos, o do anterior presidente Armando Guebuza e o actual de Filipe Nyusi, assim como a forma como os assuntos do povo são tratados pelos dirigentes.

Raul Massingue (RM): Doutor Vaquina está a fazer críticas abertas aos seus colegas do partido Frelimo. Como membro do partido, como pode ser recebida essa crítica?

Alberto Vaquina (AV): Raul não entendeu aquilo que eu disse. Eu disse que as nossas estruturas locais do partido, provavelmente, não tiveram as instruções para agir. O problema é estar à espera de instruções.

RA: Quem devia dar instruções?

AV: Não precisavam de instruções. O partido está na célula. Quem sabe como a Frelimo está organizada, a Frelimo está ao nível da base, bastava um telefonema para dizer: vejam o que se passou, nós queremos fazer uma reacção preliminar, que essas informações chegariam. É preciso dar poder a quem está lá, em vez de perder tempo a ver quem governa mais, quem enriquece mais. O que nos interessa é tomar conta do povo moçambicano

RM: De certa forma, está a falar sobre o modelo de centralização, a questão do poder local que não tem o poder que devia ter?

AV: Não foi isso que eu disse. Eu disse que o poder local tem que ter os instrumentos que lhe permitam tomar as decisões, e quem dá esses instrumentos é o Governo da República, o Conselho de Ministros, no caso daquilo que se diz a gestão do Estado. No que diz respeito à gestão do partido, é o Secretário-Geral da Frelimo e o próprio Presidente da República que poderiam ter dado essas instruções ao nível mais baixo. Não no momento em que as coisas aconteceram, na forma como as estruturas do nosso partido estão a trabalhar no dia-a-dia, porque se no dia-a-dia não estamos devidamente organizados, no dia em que precisarmos da nossa organização para salvarmos vidas, ou para nós próprios, estaremos numa situação complexa que pode pôr em perigo a nossa vida, e nessa altura seremos obrigados a improvisar.

RM: Dr. Vaquina está a dizer que há uma instrução que deveria ter sido dada e não foi dada?

AV: O que eu estou a dizer é que, na organização normal na tua família, as pessoas sabem que quando acontece qualquer coisa, o fulano é que irá avisar o beltrano, porque as famílias funcionam normalmente.

RM: E neste momento não está a funcionar normalmente?

AV: Olha para os resultados e diz-me se funcionam. Porque Raul também é moçambicano e tem olhos para ver. Porque tem que ser o Vaquina a dizer aquilo que é óbvio para todos ou porque teria que ser o CIP a dizer aquilo que é óbvio para todos. A questão é que, do meu ponto de vista, as coisas não estão a ser feitas de modo que se possa sugerir que há uma organização prévia que está habituada a lidar com situações difíceis.

RM: Foi nomeado Primeiro-Ministro no segundo mandato do Presidente Guebuza. Encontra diferenças entre o anterior Governo em que foi Primeiro-Ministro e este?

AV: No tempo em que fui Primeiro-Ministro, eu sabia que havia entre os membros do Governo um entrosamento tal que, em muito pouco tempo, éramos capazes de obter as informações desejadas. Não estamos a dizer que éramos perfeitos, mas o que estamos a dizer é que este país está habituado a melhor organização, e se está habituado a isso, é tempo de dizermos que nós não merecemos este tipo de desorganização.

RM: Em outras palavras, o Dr. Vaquina está a dizer que no anterior governo havia mais organização e neste não?

AV: Estou a dizer para olhar para os resultados. Da forma como as coisas acontecem, sou levado a acreditar que há muitos aspectos da nossa vida pública, como cidadãos, como comunidades, que poderiam ser geridos da melhor forma, com muito mais cautela e não de forma atabalhoada, e nem de forma a colocar as pessoas de forma periférica em relação aos seus direitos e deveres.

RM: Acha que o país progrediu ou não desde que saiu do Governo em 2015, como Primeiro-Ministro?

AV: Vendo os planos económicos e sociais que havia na altura e analisando os actuais, é fácil concluir que nós deixamos o dólar valendo cerca de 30 Mts. Nós deixamos os combustíveis a serem subsidiados pelo Governo, de modo que o peso dos choques externos não incida sobre o pobre cidadão, que já em si é vulnerável a essas políticas que têm vindo a ser adoptadas, que espezinham a sua vontade de criação e não dão vontade a que a economia possa desabrochar e ser uma economia verdadeiramente robusta, através da qual se possa encontrar meios, tendo em conta as várias necessidades que existem para podermos aliviar o sofrimento das pessoas mais empobrecidas.

RM: Em suma, o Dr. Vaquina está a dizer que o país estava melhor no tempo do seu Governo que agora?

AV: Em suma, estou a dizer que qualquer leitor que saiba interpretar números pode pegar nos anteriores e nos actuais para verificar se no meu Governo havia mais produção do que no actual, ou se no actual haverá mais produção. Isso não precisa de nenhum cientista e nem perito de estatística, é só uma comparação de números, que qualquer cidadão pode fazer. E nas páginas do Governo existem vários planos económicos e sociais e o cidadão tem o direito de visitar e ler e fazer comparações com o que se produzia e o que se produz agora.

RM: Falou que no Governo em que foi Primeiro-Ministro havia mais coordenação. A descoordenação que alega existir agora é uma questão de liderança ou sabotagem, como é que explica?

AV: De uma forma geral, sempre que há um problema, temos de perguntar de onde vem o problema, e se há um problema que acontece apenas no local e não acontece nos outros locais, podemos dizer que a culpa é de quem lá está. Mas se os problemas acontecem mais ou menos de forma sistemática em todo o lado, é preciso ver o que essas entidades têm em comum. Têm em comum a fonte de onde vem o seu poder. Portanto, devem estar a beber da mesma fonte que pode estar inclinada.

RM: Em outras palavras, o Dr. Vaquina está a dizer que é um problema de liderança?

AV: Eu não vou ser directo por uma questão de respeito pessoal pela sua inteligência. Eu prefiro que veja os dados e compare. Eu não posso estar a fazer tudo para entregar a um adulto, quando este pode ter sua própria opinião.

⛲ Cartmoz

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Município de Maputo sem condições para reassentar vítimas das inundações

 


O Conselho Municipal da Cidade de Maputo ainda não tem datas nem locais identificados para reassentar as vítimas das inundações que estão a fustigar a capital do país. O edil de Maputo, Rasaque Manhique, diz que o foco, agora, são as acções primárias que visam, essencialmente, a remoção das águas através de motobombas.

As chuvas que caíram nos últimos dias e inundaram grande parte dos bairros da capital colocaram, uma vez mais, milhares de famílias em situação de vulnerabilidade, uma vez que as suas casas ficaram alagadas.

As intempéries provocaram, ainda, a destruição de vias de acesso e outras infra-estruturas públicas.

Diante do “caos” instalado, o presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Rasaque Manhique, diz que a edilidade não dispõe ainda de condições para reassentar as vítimas das chuvas.

“Nós pensamos que a solução acertada seria o reassentamento. No entanto, não basta pegarmos nessas famílias e, simplesmente, dizermos a elas que o local para viver é naquele ou noutro ponto sem criar as devidas condições. A chuva ainda está a cair. O que temos de fazer é ir atrás dessas condições para aliviar o sofrimento”, explicou o edil de Maputo.

E o alívio ao sofrimento das pessoas afectadas pelas fortes chuvas passa, segundo Rasaque Manhique, pelo escoamento das águas em zonas mais críticas.

“Estamos a fazer intervenções. Como sabe, há dias fizemos a aquisição de motobombas industriais. Esta é a solução do problema? Não é, mas precisamos de aliviar o sofrimento das pessoas para que, na fase seguinte, possamos ter intervenções concretas”, esclareceu Rasaque Manhique.

Por agora, o processo de intervenções abrange outras áreas críticas, com é o caso das barreiras da Marginal, que estão a ser vencidas pela fúria das chuvas.

“Há, ali, muitos problemas. Estamos a fazer uma intervenção primária, que passa pela limpeza das valas do talude e, também, a manutenção de valetas de crista que ali estão e que vão permitir que a água encontre o seu caminho”, acrescentou o dirigente.

Rasaque Manhique falava na tarde desta terça-feira, durante um encontro de apresentação de propostas de intervenção para estabilização e manutenção de taludes, evento que juntou o município, ambientalistas, arquitectos e engenheiros

⛲ O país 

Vladimir Putin envia condolências pelo naufrágio na Ilha de Moçambique

 


O Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, enviou uma mensagem de condolências ao homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, pela morte de 98 pessoas no naufrágio do último domingo.


“Aceite profundas condolências pelas trágicas consequências do naufrágio ocorrido ao largo da costa da Ilha de Moçambique, no vosso país”, disse Putin na sua mensagem.


O Presidente russo transmitiu também palavras de compaixão e apoio às famílias e parentes das vítimas.

⛲ O país 

Zuma vai concorrer às eleições sul-africanas

 


O ex-Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, vai concorrer nas eleições de 29 de Maio próximo, como cabeça de lista do recém formado partido Umkhoto We Sizwe.

Esta terça-feira, o Tribunal Eleitoral da África do Sul anulou a decisão da Comissão Eleitoral Independente de desqualificar Zuma como candidato a membro do Parlamento.

A Comissão Eleitoral Independente tinha reprovado a candidatura de Zuma, alegando que a Constituição impede de concorrer ao Parlamento os que foram condenados a 12 meses de prisão e sem direito ao pagamento de multa.

Zuma foi condenado a 15 meses de reclusão, em 2021, por desobediência a ordens judiciais.

⛲ O país 

terça-feira, 9 de abril de 2024

“Últimas chuvas caem dentro do período”, INAM



O Instituto Nacional de Meteorologia afirma que as chuvas dos últimos dias não estão a ocorrer fora da época chuvosa e, por isso, não há necessidade de se alterar o calendário. Já o especialista em Ambiente defende a redefinição do período chuvoso para que as pessoas possam preparar-se.
A época chuvosa em Moçambique começa em Outubro e termina em Março do ano seguinte.
Entretanto, na prática, acontece o contrário. Por exemplo, a época chuvosa de 2023–2024 já chegou ao fim, mas, há, ainda, a ocorrência de chuvas acima do normal na zona Sul do país. E isto tem uma explicação.
“Os fenômenos naturais não obedecem, exactamente, o calendário que nós temos, o administrativo ou o que se usa hoje. Eles obedecem aquilo que é a regra da natureza. Nós é que nos adequamos a perceber e entender o sistema todo como é que funciona, mas a realidade é esta. Não são chuvas fora de época. Fazem parte desta época e chamamos de chuvas tardias”, explicou Isaías Raiva, climatologista do Instituto Nacional de Meteorologia.
Ainda que estas chuvas sejam tardias, o climatologista diz que ainda não é altura de repensar o calendário da época chuvosa.
“Segundo as pesquisas que temos feito nos últimos dias, a época chuvosa não alterou o período. Não há evidências claras para se alterar. Esses inícios precoces e fins tardios fazem parte da variabilidade climática. Vamos continuar a fazer estudos e a actualizar toda a informação. Se assim o justificar ou tivermos evidências para tal, como INAM, iremos publicar essa informação”, concluiu.
Ainda neste período, alerta o INAM, poderá haver ocorrência de ciclones.
“Estamos dentro da época ciclónica. É, sim, possível, acontecer o surgimento de um ciclone fora da época ciclónica. Estamos a falar do início de Maio. É verdade que as águas já estão a começar a esfriar, mas é possível”, alertou Isaías Raiva.
Já o director da Faculdade de Ciência e Ambiente na UP-Maputo defende que se devia, sim, repensar o calendário da época chuvosa para preparar as pessoas.
“Eu creio que pode se repensar no calendário pluvioso de modo que possam se tomar as medidas de prevenção e tais consistem em nós olharmos, não só para a questão do ordenamento do território, mas naquelas áreas, onde existem valas de drenagem efectuar-se a limpeza, o desassoreamento para permitir o escoamento do excesso de precipitação. Então, um repensar do calendário pluvioso seria importante para ver e que momento do ano é que nós podemos implementar medidas que podem prever os danos futuros caso ocorra um excesso de precipitação”, sugeriu Gustavo Dgedge, director da faculdade de Ciência e Ambiente na UP-Maputo.
E, por falar em precipitação, a quantidade de chuva que cai em 24 horas ou menos é assustadora.
“A precipitação que se espera cair num mês é de cerca de 75 milímetros, mas nós temos chuvas de 50 milímetros num dia. Então, quer dizer que num único dia cai a metade do que podia cair num mês. Esse excesso é superior para a capacidade de infiltração e da drenagem. O que acompanhamos, agora, é que há uma grande quantidade de precipitação. Ou seja, cai muita água em pouco tempo e a quantidade que cai, não permite que ela seja evacuada ou escoada do território no tempo para permitir a não ocorrência de alagamentos”, concluiu o director da faculdade de Ciência e Ambiente na UP-Maputo.
Associadas à quantidade de chuva que cai, estão as construções desordenadas, que bloqueiam o caminho natural das águas, o deficiente sistema de saneamento e tudo isto vai culminar em inundações urbanas.
Os dois especialistas são unânimes ao afirmar que as mudanças climáticas estão, também, a influenciar para que a ocorrência das chuvas fora da habitual época chuvosa e o país, apesar de poluir menos, sofre as consequências.

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Nunca mais o nosso povo será deixado para morrer” – Kagame



Paul Kagame, presidente de Ruanda

O presidente de Ruanda, Paul Kagame, disse no domingo que seu país nunca mais experimentaria o que aconteceu no genocídio de 1994. Falando no 30º aniversário do genocídio contra os tutsis do país, Kagame afirmou enfaticamente: "Nunca mais o nosso povo será deixado para morrer."

Ele falava durante cerimônia de comemoração na BK Arena.

Embora apontasse abertamente o dedo à inacção dos países ocidentais para evitar ou parar o genocídio, Kagame elogiou os países africanos que apoiaram o Ruanda.

"Esses soldados não falharam com o Ruanda, foi a comunidade internacional que falhou com todos nós, seja por desprezo ou por covardia", disse ele.

Os visitantes estrangeiros na cerimónia incluíram os líderes da África do Sul, Congo, Etiópia, República Centro-Africana e Tanzânia, bem como o Presidente israelita Isaac Herzog.

Os ex-presidentes dos EUA e da França, Bill Clinton e Nicolas Sarkozy, também compareceram.

As mortes tiveram início quando um avião que transportava o então presidente Juvénal Habyarimana, um hutu, foi abatido sobre Kigali.

Os tutsis, acusados de derrubar o avião e matar o presidente, foram então alvo de massacres extremistas hutus que duraram mais de 100 dias em 1994.

Alguns hutus moderados que tentaram proteger membros da minoria tutsi também foram mortos. 

Estima-se que 800.000 pessoas foram mortas.

⛲ África News 

Rússia declara estado de emergência em mais regiões devido a inundações

 


As autoridades russas declararam hoje o estado de emergência devido às inundações nas regiões siberianas de Kurgan e Tyumen, juntando-se à região de Orenburg, onde este regime foi declarado a 04 de abril.

Rússia declara estado de emergência em mais regiões devido a inundações

"Estamos a implementar o regime de emergência a nível regional", afirmou hoje o governador da região de Kurgan, Vadim Shumkov, na rede social Telegram.

O governador afirmou que a situação "é imprevisível" e apelou à população para que abandone imediatamente as suas casas e não corra riscos desnecessários.

Segundo as autoridades locais, mais de 60 outras localidades podem ser inundadas pelos rios Tobol, Uy, Iset e Miass.

No início do dia, o governador da região de Tyumen, Alexandr Moor, anunciou o estabelecimento antecipado do estado de emergência devido a possíveis inundações dos rios Tobol e Ishim.

Na segunda-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, deu instruções ao governo para criar uma comissão especial para lidar com a situação nas regiões afetadas.

O número de casas inundadas na região de Orenburg (sul da Rússia), atingida pelas cheias do rio Ural desde sexta-feira à noite, aumentou para mais de 10.000, enquanto o número de pessoas evacuadas ultrapassa as 6.000, segundo as autoridades locais.

Só em Orsk, uma cidade com quase 200.000 habitantes, onde as autoridades descreveram domingo a situação como crítica, mais de 6.500 casas foram inundadas.

As autoridades advertem que o pico das inundações ainda não foi ultrapassado e que a normalização do nível das águas do rio Ural só deverá ocorrer no final do mês.

As cheias do Ural provocaram a rutura de uma barragem e a água inundou a parte antiga de Orsk, levando as autoridades a declarar o estado de emergência regional no dia 04, que foi aumentado domingo para o nível federal.

As três regiões russas fazem fronteira com o Cazaquistão, onde as inundações foram descritas no sábado como a pior catástrofe natural dos últimos 80 anos pelo Presidente cazaque, Kasim-Yomart Tokayev.

⛲ Ao minuto 

CC só vai se pronunciar sobre o caso Caifadine depois dos resultados da justiça

 


O caso Caifadine Manasse, que processou os seus colegas de bancada que o acusaram de ter implicado um quadro partidário em tráfico de drogas, constou dos debates da III Sessão Ordinária do Comitê Central da Frelimo. Contudo, a porta – voz do partido, Ludmila Maguni, referiu que o CC só vai se pronunciar sobre o assunto despois dos resultados da justiça.

Segundo Ludmila Maguni, o Comitê Frelimo sempre pautou por soluções pacificas em caso de conflitos entre os membros, mas em relação ao diferendo entre Caifadine Manasse e os deputados da Frelimo do círculo eleitoral da Zambézia prefere aguardar pelo desfecho do mesmo na justiça.

“O que Comitê de Verificação falou sobre esse caso, o caso está no sector da justiça e nós vamos aguardar para aqueles que serão os resultados. No partido sempre o primeiro passo é de buscar soluções pacificas. Entretanto este caso já está no sector da justiça. O que podemos esperar neste momento é o desfecho do mesmo”, disse Maguni.

Em relação a sucessão de Filipe Nyusi, Ludmila Maguni referiu que o partido pretende que seja um homem que reúna consenso dentro e fora do partido.

“Em relação a sucessão estamos a olhar para os desafios do país, como este sucessor pode dar continuidade aos programas de Filipe Nyusi e o seu Governo levaram avante. Basicamente é neste sentido que temos estado a discutir. Há pessoas que dizem que temos que fechar esse processo o mais breve possível, mas o camarada presidente aleta que é preciso ter bastante atenção a este processo porque queremos escolher um candidato que ao ser apresentado seja de consenso ao nível do partido e que o povo moçambicano se reveja”.

⛲ Evidências 

Osufo momade pede luto nacional em Moçambique por naufrágio que matou pelo menos 98 pessoas

 


Também o ex-Presidente de Moçambique Armando Guebuza mostrou-se "profundamente consternado" com o acidente.

Ossufo Momade, presidente da Renamo.

O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, oposição), Ossufo Momade, mostrou-se esta segunda-feira "profundamente consternado" com a morte de pelo menos 98 pessoas no naufrágio ao largo da Ilha de Moçambique de um barco de pesca, pedindo luto nacional.

"Exigimos que o Governo decrete luto nacional e que este momento seja reconhecido pelas autoridades como mais um sinal de negligência e falta de segurança públicas", escreveu Ossufo Momade, na sua conta oficial na rede social Facebook.

"Ficámos bastante comovidos e preocupados ao saber que a embarcação em causa é de pesca e não estava vocacionada para o transporte de pessoas o que nos leva a uma reflexão sobre a necessidade da segurança marítima", acrescentou o líder do maior partido da oposição moçambicana.

Também o ex-Presidente de Moçambique Armando Guebuza mostrou-se "profundamente consternado" com o acidente

"Às famílias enlutadas endereçamos os nossos mais profundos sentimentos de pesar", escreveu Guebuza, que esteve no cargo durante dez anos, até 2015.

As autoridades moçambicanas atualizaram esta segunda-feira para 98 o número de vítimas mortais na sequência do naufrágio ocorrido no domingo na província de Nampula, norte de Moçambique.

"Neste momento temos um total de 98 óbitos, 13 sobreviventes e os restantes estão desaparecidos. Era uma embarcação com cerca de 130 pessoas", disse à Lusa a porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na província de Nampula, Rosa Chauque.

De acordo com as autoridades marítimas moçambicanas, a embarcação de pesca não estava autorizada a transportar passageiros nem tinha condições para o efeito.

As pessoas que transportava fugiam, de acordo com a mesma fonte, a um surto de cólera no continente, com destino à Ilha de Moçambique.

As vítimas morreram na sequência do naufrágio de uma embarcação sobrelotada que saiu do posto administrativo de Lunga com destino à Ilha de Moçambique, avançou a porta-voz da PRM no balanço feito à Lusa.

"Trata-se meramente de um barco de pescadores, uma embarcação que não tinha capacidade para o número de pessoas que levava. Continuam a decorrer as buscas", acrescentou.

Relatos locais indicam que as vítimas, incluindo crianças e famílias completas, estão a ser enterradas de imediato, por falta de condições para a conservação dos corpos.

⛲ Cm