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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Há deputados na Assembleia da República que não pensam – observa VM

 


O antigo relator da bancada parlamentar da Renamo, Venâncio Mondlane, revelou, na quarta-feira, 17 de Abril, que há deputados na Assembleia da República que pensam, tendo referido que o único pensamento que tem é o salário. Relativamente ao actual estágio da perdiz, Mondlane aponta que o problema mais saliente é liderança.

O cabeça – de – lista da Renamo nas VII Eleições Autárquicas aponta que esta situação deriva da falta de investimento no Sistema Nacional da Educação o que, de certa, criou uma cultura de pedinte.

“Alguns deputados pensam. Outros, a maioria só está ali, o único pensamento que devem ter é o salário. Temos um problema neste país que é culpa do regime que investiu muito pouco na formação das pessoas. Investiu quase nada no ensino técnico profissional e foi criando uma cultura de pedinte”, atirou Venâncio Mondlane durante o CIPCAST

Numa altura que se caminha a passos largos do Congresso da Renamo, evento em que serão realizadas as eleições internas para escolher o novo líder do partido, Mondlane considera que a perdiz tem vários problemas, referindo que o mais evidente é a liderança.

“O problema mais saliente, falado e evidente, neste momento, é a liderança da Renamo, sobretudo na liderança máxima do partido. O povo, neste momento, está a clamar que a Renamo deve mudar de liderança”

⛲ Evidências 

Maleiane diz que o aumento da força ruandesa não está ligada a saída da SAMIM

 


O Primeiro-ministro, Adriano Maleiane diz que a permanência e incremento da força ruandesa em Cabo Delgado não está vinculada à saída da Missão Militar da SADC, mas sim, se fundamenta com base nas boas relações existentes entre os dois países.

No segundo e último dia da sessão de perguntas ao Governo, a bancada da Renamo insistiu em saber do futuro da província de Cabo Delgado, com a saída das tropas do bloco regional da SADC. E, Ruanda se predispõe a assistir Moçambique no preenchimento de zonas já recuperadas pelas tropas da amigas, situação que para o Primeiro-ministro, Adriano Maleiane se enquadra nos acordos de cooperação entre os dois países.

“O importante é que nós temos um acordo bilateral com Ruanda, e há necessidade deles reforçarem, e eles vão fazer isso, não pela saída dos outros, mas sim, porque, precisamos da ajuda dos nossos irmãos ruandeses.”, avançou o Chefe do Governo à saída do Parlamento.

Relativamente à quantidade de tropas a ser destacada para o teatro operacional norte, Maleiane entende que vai depender da realidade no terreno.

“Essa tática militar é em função das necessidades no terreno e se eles trouxerem mais gente, para nós será melhor”, afirmou Maleiane.

Quanto ao pedido de cerca de vinte milhões de euros, formulado pelo Governo moçambicano à União Europeia, para a assistência financeira para o reforço da logística militar em Cabo Delgado, o governante diz não ter informações sobre o montante que o executivo terá solicitado, porém, julga ser relevante.

“Nós temos vindo a trabalhar com a União Europeia em várias áreas, incluindo a formação das nossas forças e não seria estranho o pedido. Até porque, é uma assistência justa. Agora, quanto ao valor solicitado, não posso precisar”, disse o Chefe do Governo.

Importa referir que o Governo afirma que a missão militar das forças da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral sai da Cabo Delgado depois de ter alcançado o objectivo pelo qual foi criado, ao reassumir o controlo das zonas que estavam nas mãos dos terroristas.

Black Bulls apontado como possível campeão do Moçambola A Associação Black Bulls é apontado




  pelos adeptos como o possível campeão da edição 2024 do Moçambola. Faltando dois dias para o arranque da maior prova futebolística nacional, a Liga Moçambicana De Futebol (LMF) está a realizar um inquérito para medir as expectativas dos adeptos sobre quem vai conquistar a prova.

A Black Bulls lidera, até aqui, as sondagens, seguida pelo Costa do Sol. Os “touros”, que não vencem o Moçambola desde 2021, já contabilizam, este ano, dois troféus.

A equipa orientada pelo técnico português, Hélder Duarte, conquistou o Campeonato Provincial de Futebol da Cidade de Maputo, vencendo na final o Maxaquene por 4-3, na lotaria das grandes penalidades. Esta é a segunda vez que a Black Bulls conquista esta prova.

Além desta prova, a formação de Tchumene conquistou também a Supertaça Mário Esteves Coluna, derrotando o campeão em título do Moçambola, Ferroviário da Beira, por duas bolas sem respostas, com os golos a serem apontados por Kadre e Samuel.

A Associação Black Bulls já conquistou todas provas nacionais, no caso um campeonato nacional, uma Taça de Moçambique, duas taças provinciais e uma Supertaça. O Costa do Sol também é apontado como um dos favoritos para a conquista da maior prova futebolística nacional.

Os “canarinhos”, que apostaram novamente no técnico português Horácio Gonçalves, fizeram uma remodelação no seu plantel justamente a pensar em atacar todas as provas em que estarão envolvidos na presente temporada. Sublinhe-se, o Costa do Sol foi a primeira equipa das que vão militar no Moçambola, a abrir as suas oficinas, tendo efectuado, primeiro, um estágio, na capital provincial de Gaza, Xai-Xai.

A equipa orientada por Horácio Gonçalves efectuou também um estágio pré-competitvo fora de portas, concretamente na África do Sul, fechando o ciclo de preparação em Maputo. O campeão Ferroviário da Beira também segue numa boa posição nas sondagens da Liga Moçambicana de Futebol.

Os “locomotivas” de Chiveve, agora orientado pelo luso-moçambicanao, Daúto Faquirá, não tiveram um bom arranque da época, facto que leva os adeptos a serem reticentes quanto à revalidação do título. Recorde-se que o Moçambola arranca este sábado, com a abertura oficial cujas cerimónias serao na capital da província de Cabo Delgado, Pemba.

Ataque terrorista mata membros das FADM em Macomia

  


A posição das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), localizada na aldeia Napala, posto administrativo de Mucojo, distrito de Macomia, foi atacada por terroristas na última terça-feira (16), resultando em mortos e feridos.

Fontes na vila de Macomia disseram à "Carta" que o ataque terrorista ocorreu pelas 15h00, três dias depois da localização de três corpos de civis num local não muito distante da referida posição. Algumas pessoas suspeitam que os civis foram mortos pelos militares.

"Houve um ataque contra os militares em Napala. Vimos muitos militares a chegar aqui na vila a pé e também notamos uma movimentação de viaturas a irem ao hospital saindo de Mucojo", contou uma residente local

A mesma fonte suspeita que depois da morte de civis, supostamente por forças governamentais, parece que a população pediu socorro aos terroristas e estes, por sua vez, foram atacar de surpresa a referida posição.

"É verdade. Vimos uma viatura militar, aparentemente, proveniente de Mucojo, a ir a zona do hospital, mas não temos informação detalhada porque este é um assunto exclusivamente deles. Para ser sincero, aqui em Macomia, a situação não está boa", revelou outra fonte.

Contudo, as nossas fontes estranham o suposto ataque à posição das FADM em Napala, quando recentemente o administrador de Macomia, Tomás Badae, informou que estava em curso uma ofensiva contra bases terroristas em Mucojo e Quiterajo.

⛲ Cartamoz 

quarta-feira, 17 de abril de 2024

FDS acusadas de capturar ilegalmente quatro comerciantes informais na ilha Quirambo

 


Quatro (4) agentes económicos residentes na ilha Quirambo, distrito do Ibo, em Cabo Delgado, foram capturados na semana passada por agentes das Forças de Defesa e Segurança (FDS), supostamente pertencentes à Unidade de Intervenção Rápida (UIR), por razões até aqui desconhecidas.

"São nossos comerciantes aqui, fornecem-nos produtos diversos aqui na comunidade, e só os vimos a serem capturados por quatro agentes da UIR uniformizados e mascarados", disse um residente local, acrescentando: "além dos quatro havia outros dois agentes à paisana".

Outro residente avançou: "as pessoas só os viram a serem capturados sem explicação, talvez para a ilha do Ibo, que é a sede do distrito, e nem chegaram às estruturas locais para explicar a sua missão". Apesar de tudo, a vida em Quirambo, segundo as fontes, decorre normalmente, mas o medo prevalece no seio da população, que ainda não conhece os motivos de captura dos comerciantes informais locais.

Em Março passado, a Marinha de Guerra foi acusada de disparar contra pescadores também da ilha Quirambo, causando ferimentos graves e ligeiros, além da danificação da embarcação.

⛲ Cartamoz 

Autoridades sul-africanas prendem um indivíduo na fronteira de Lebombo com mais de 10 passaportes

 


Um indivíduo na posse de 13 passaportes foi preso pela Autoridade de Gestão de Fronteiras (BMA) no posto de entrada do Lebombo em Moçambique, quando tentava subornar um especialista em imigração com algumas notas que foram colocadas entre as páginas daqueles documentos. O indivíduo, cujo nome não foi divulgado, foi detido durante o período pascal.

A informação foi prestada no último domingo (14) pelo Comissário da Autoridade de Gestão de Fronteiras (BMA), Mike Masiapato, durante a apresentação do relatório sobre o balanço da última Páscoa, que durou 10 dias, de 26 de Março a 4 de Abril de 2024.

Além disso, cerca de 641 Kg de dagga no valor de R2 602 500 foram apreendidos e destruídos nos postos de entrada de Grobler's Bridge para o Botswana como no de Caledonspoort para o Lesotho.

Outra operação conjunta levada a cabo por agentes da Polícia Sul-Africana (SAPS), do Serviço de Reserva Sul-Africano (SARS) e da BMA incluiu a apreensão de 217 caixas de cigarros contrafeitos no valor de R3 351 690 no posto de entrada do Lebombo provenientes de Moçambique a caminho da África do Sul.

Outras operações incluem a intercepção de 573 bebidas falsificadas, 272 pares de roupas falsificadas e peças de um Toyota Hilux 4x4 no valor de R$ 150 mil.

“Como BMA, continuamos empenhados em enfrentar de forma robusta os desafios complexos associados à gestão das fronteiras em todas as modalidades, desde marítimas, terrestres e aéreas”, afirmou o Comissário Masiapato.

Durante o período pascal, a BMA facilitou 1 136 250 viajantes nos 71 postos de entrada da África do Sul. Este foi um aumento de 24%, com mais 222 391 viajantes facilitados e registados em comparação com o ano passado.

Revelou também que 3 841 pessoas que tentavam entrar ilegalmente na África do Sul foram interceptadas, avançando que houve uma diminuição do número de menores indocumentados e não acompanhados que chegaram aos postos de entrada durante o período da Páscoa de 2024.

Embora este tenha sido um desenvolvimento positivo, a agência interceptou cinco crianças no posto de entrada de Beitbridge, no passado dia 28 de Março de 2024. As crianças foram entregues ao Departamento de Desenvolvimento Social e, posteriormente, devolvidas ao seu país de origem.

Ele também partilhou sobre o incidente envolvendo uma criança no posto de entrada da Ponte Grobler, onde uma mulher tentava sair da África do Sul para a República Democrática do Congo (RDC) através do Botswana.

“A suposta 'mãe' não tinha passaporte, mas trazia um Documento de Viagem de Emergência, emitido pela embaixada da RDC e a criança estava completamente indocumentada. Ambas foram entregues aos colegas do Departamento de Desenvolvimento Social que os processaram e levaram para um local seguro dentro do Limpopo.”

Além disso, foram aplicadas oito sanções a algumas empresas de transporte de passageiros encontradas a transportar imigrantes ilegais em vários postos de entrada, no valor de R270 000.

“Neste momento, gostaríamos de lançar um aviso severo a todos os transportadores para que desistam de transportar imigrantes ilegais para dentro ou para fora da África do Sul”, advertiu o Comissário da BMA.

Os guardas de fronteira também conseguiram interceptar e negar a entrada a cerca de sete remessas de carne no valor de cerca de R9 294 551, que se destinavam a entrar na África do Sul através da Cidade do Cabo devido ao incumprimento das formalidades exigidas. Também apreenderam cerca de 748 kg de produtos agrícolas em vários postos de entrada.

No período de 10 dias, os especialistas de saúde da BMA rastrearam cerca de 91 743 viajantes para detecção de diversas doenças infecciosas e ou transmissíveis e apreenderam cerca de 120 comprimidos, 57 658 mg de medicamentos, 59 530 ml de cosméticos e cerca de 50 injecções de insulina.

Os guardas que trabalham com a Polícia sul-africana (SAPS) prenderam cerca de 143 indivíduos pela prática de diversos crimes e transgressões nos postos de entrada e na área fronteiriça de aplicação da lei.

“A maioria destes indivíduos serviam como facilitadores de actividades ilegais em torno dos postos de entrada e foram acusados de ajuda e cumplicidade.

Cerca de 300 mil pessoas interceptadas por entrada ilegal na África do Sul nos últimos doze mese

A Autoridade de Gestão de Fronteiras (BMA) interceptou e impediu com sucesso que mais de 281 000 pessoas entrassem ilegalmente na África do Sul desde o destacamento inicial de guardas de fronteira no ano passado.

“É deste modo que celebramos os 30 anos de democracia, juntamente com o primeiro aniversário da BMA, que nos é dada a oportunidade de reflectir sobre os benefícios de passar de uma abordagem multiagência para uma plataforma integrada de gestão de fronteiras sob um comando e controlo único”, disse o Comissário da BMA, Mike Masiapato.

A BMA comemorou seu primeiro aniversário no passado dia 1 de Abril deste ano.

“Com este propósito, a BMA assumiu o controlo total de todas as funções de imigração, saúde, agricultura e ambiente em todos os pontos de entrada, mantendo os departamentos a responsabilidade pela política e legislação”, disse Masiapato numa conferência de imprensa realizada no último domingo (14).

No entanto, a função de controlo de acesso através dos postos de entrada continua a ser co-implementada pelos guardas de fronteira e a Polícia Sul-Africana (SAPS) devido aos desafios de capacidade enfrentados

 pela BMA. 

⛲ Cartamoz 


Director da Escola Internacional de Maputo, Lukas Nkuti, acusado de gestão danosa

 


O Director da Escola Internacional de Maputo, Lukas Nkuti, é acusado de transformar a instituição num cenário de desespero e desesperança. Sob a tutela do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) e do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MINEC), a escola foi concebida como uma ferramenta de diplomacia e relações internacionais, destinada a filhos de diplomatas, pessoal de organizações internacionais e cooperantes.

De acordo com um documento a que "Carta" teve acesso, Lucas Nkuti é acusado de agir de forma arrogante, priorizando os seus interesses em detrimento dos interesses do Estado, apesar das queixas dos professores, pais e encarregados de educação.

Segundo o documento, o comportamento autoritário do director atingiu proporções inaceitáveis quando este ordenou a polícia que agredisse funcionários de manutenção, incluindo os colegas Ramandam e William, por alegado furto, no lugar de procurar soluções internas.

O documento diz que, para além disso, o director ignora abertamente a hierarquia institucional, humilhando alguns membros da gestão pedagógica e administrativa que discordam das suas acções infundadas.

No rol das acusações consta ainda uma clara falta de respeito pela dignidade profissional, com decisões a serem tomadas por ele e por indivíduos da sua confiança que não ocupam cargos administrativos, como Philip Monye e Henry Hlongwane, chegando ao extremo de organizar clandestinamente eventos como o Dia de África, causando embaraço às empresas parceiras.

Na carta, lê-se que o director da Escola Internacional de Maputo tem estado a favorecer professores estrangeiros em detrimento dos nacionais, demonstrando uma falta de patriotismo, apesar de ter recebido do Estado a missão de salvaguardar o Património Moçambicano.

"A maioria dos professores estrangeiros contratados carece de qualidade e está ilegalmente em Moçambique, sem vistos de trabalho, com contratos assinados há menos de três semanas. Há casos de trabalhadores que ainda não assinaram os seus contratos de trabalho, mas já estão a trabalhar, indicando que o director decide pessoalmente se os seus supostos inimigos ficam ou saem".

Há também relatos dando conta que os professores experientes estão a ser injustamente perseguidos e dispensados sob o pretexto de reestruturação, levantando questões sobre os reais motivos do director.

"A má gestão financeira é generalizada, com milhões de fundos escolares gastos em multas devido ao desprezo e desconhecimento do director pelos procedimentos legais. Atrasos salariais e discrepâncias agravam ainda mais a insatisfação dos funcionários, com tratamento preferencial para certos indivíduos que ele contratou". A denúncia também não poupa outras acusações ao director Lucas Nkuti, como por exemplo, despesas extravagantes em itens não essenciais como cortinas e veículos, incluindo a sobrefacturação, uma vez que ele tem o cartão da escola e faz pessoalmente as compras.

Refira-se que Lukas Nkuti já foi Vice-Reitor da Universidade Joaquim Chissano (UJC) e foi exonerado pelo Presidente Filipe Nyusi em Fevereiro do ano passado.

Para ouvir a versão do Director da Escola Internacional de Maputo, “Carta” ligou para a Direcção daquele estabelecimento de ensino e, em resposta, fomos aconselhados a abordar a Secretária para marcar uma entrevista. Em contacto com a funcionária, esta cortou as chamadas e pediu que enviássemos uma mensagem a expor a nossa preocupação. Feito isto, e mesmo com muita insistência, manteve-se em silêncio até ao fecho desta matéria. 

⛲ Cartamoz

Chume critica actores políticos que politizam terrorismo em Cabo Delgado

 


O ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, criticou, nesta quarta-feira, 17 Abril, os actores políticos que, ao invés de se sensibilizarem com as populações afectadas, tentam politizar a situação de terrorismo na província de Cabo Delgado.

O titular do pelouro da Defesa Nacional referiu que não percebe a racionalidade de correlacionar a situação do terrorismo com uma eventual inviabilização das eleições em alguns pontos da província de Cabo Delgado.

“O Governo lamenta o facto de alguns actores políticos para além de apoiar os esforços nacionais do combate ao terrorismo tentarem amiúde politizar a situação do terrorismo na província de Cabo Delgado numa clara demonstração de insensibilidade para com o sofrimento das populações afectadas. Não se percebe a racionalidade de correlacionar de forma viciosa a situação do terrorismo que é uma ameaça global a uma eventual inviabilização de eleições com recurso a uma platônica declaração de Estado de Emergência”, criticou Cristóvão Chume.

Por outro lado, Chume lembrou que o país realizou, recentemente, as VII Eleições Autárquicas para tranquilizar aos moçambicanos que, mesmo com a situação de insegurança, vão exercer o seu direito cívico

“Ademais, a que recordar que, recentemente, decorreram eleições autárquicas no país o que espelha o compromisso do nosso Governo com os princípios democráticos que guiam a Republica de Moçambique, sendo que as próximas eleições não seriam excepção apesar dos desafios de segurança prevalentes em alguns distritos da província de Cabo Delgado”.

⛲ Evidências 

Ministro da Defesa diz que orçamento das FADM ainda é insuficiente para acabar com o terrorismo

 


Para fazer face ao terrorismo, o Orçamento das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) foi reajustado de 800 milhões de meticais em 2018 para 22 mil milhões em 2022. No entanto, o ministro da Defesa Nacional referiu que, apesar do incremento, o orçamento continua insuficiente para o estado final desejado, ou seja, colocar um ponto final a situação de insegurança na província de Cabo Delgado.

Entre 2018 e 2022, o Executivo viu-se obrigado a fazer um incremento orçamental significativo no Exército. O reajuste do orçamento até melhorou as condições dos militares no Teatro Operacional Norte, mas o ministro da Defesa adverte que o mesmo é escasso para acabar com o terrorismo.

“O orçamento foi reajustado embora ainda seja insuficiente para o estado final desejado, nomeadamente, a garantia da operacionalidade plena das Formadas armadas da Defesa de Segurança de Moçambique. Numa conjuntura marcada por desafios orçamentais, sendo a erradicação do terrorismo na província de Cabo Delgado uma prioridade nacional as Forças Armadas de Defesa de Moçambique empenhadas no Teatro Operacional Norte têm merecido um tratamento prioritário através do reforço na canalização de recursos para a sustentação das operações e pagamentos de subsídios de empenhamento para a elevação da moral das nossas tropas”, declarou Cristóvão Chume.

O ministro da Defesa Nacional reconheceu igualmente as limitações financeiras que o país enfrenta, porém, aponta que é imperioso melhorar a capacidade letiva das Forças de Defesa e Segurança.

“Embora seja aumento o orçamento, o mesmo continua aquém das necessidades para uma sustentação logística, robusta e capacidade combativa impetuosa, situação que está inerente as limitações financeiras que o país enfrenta. Actualmente o maior desafio é incrementar ainda mais o investimento nas FDS para melhorar as condições e a capacidade letiva das forças para melhor fazer face as ameaças existenciais e potenciais do país”.


 ⛲ Evidências 

Obras de requalificação de drenagens em Maputo arrancam em Julho

 


O ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, em representação do ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, diz que as obras de requalificação do sistema de drenagem na Cidade de Maputo terão início em Julho deste ano.

Moreno explicou que decorre, neste momento, a elaboração do projecto, em parceria com uma empresa chinesa. 

O ministro diz que estas são algumas actividades movidas pelo Governo, com vista a combater as inundações urbanas, sendo parte desta a requalificação dos bairros Chamanculo e Maxaquene, cujo projecto pode estar finalizado em Junho do ano em curso.