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quinta-feira, 2 de maio de 2024

“Banco de Moçambique está a fugir das responsabilidades de regulador”

 


Comentadores do Noite Informativa dizem que o Banco de Moçambique é quem deve vir a público e explicar as razões das falhas de um sistema por ele sugerido. A situação está também a afectar quem faz transações no estrangeiros.

Os comentadores do programa Noite Informativa da STV dizem que há problemas de comunicação entre os Bancos comerciais e o Banco Central e não é de hoje. Esaú Cossa, que chama a responsabilidade ao Banco Central de se explicar perante os moçambicanos, que se veem aflitos por não conseguirem usar as contas, diz que é urgente um esclarecimento.

“É preciso pôr o dedo acusador neste silêncio do banco regulador”, defende Cossa, e acrescenta que quem deve vir a público é o dedo acusador e o Banco de Moçambique, mas “parece que o banco regulador não quer vir falar para não se entrar em contradição consigo mesmo, mas toda a gente sabe que, há alguns meses, quando alguns bancos comerciais não tinham feito esta migração, veio e apontou o dedo dizendo que os problemas derivam da falta desta migração”.

As explicações devem ser exigidas também, de acordo com Cossa, a Associação Moçambicana de bancos e a Sociedade Interbancária de Moçambique, SIMO, mas estes temem represálias.

“Por um lado, era necessário que houvesse comunicação destas instituições, mas sinto que estas associações ficam preocupadas em trazer informações que, muitas delas ainda são de consumo interno, até para não entrar em choque com o regulador. Já vimos situações de instituições que quiseram dar explicações ou informações antes do BM e teve as implicações que conhecemos (multas e outras sanções).

Para Job Fazenda, também comentador, o Banco Central está a fugir das suas responsabilidades como regulador, pois tem inclusive implicações internacionais.

No seu entender, olhando para a organização do sistema financeiro nacional, que tem o BM no centro das operações, “se o problema tivesse sido causado pela inoperância de algum banco comercial, no dia seguinte, o Governador do BM já teria mandado aplicar multas duras a este banco, ou até seria retirada a licença”.

Por isso, diz, quando chega a hora da responsabilidade, o Banco Central não pode aparecer como menino bonito do sistema comercial. Daí que “queremos que o Governador do Banco de Moçambique venha também responsabilizar-se.

Mas não é só.

Há que chamar à colação os poderes executivo e legislativo, através do Ministro da Economia e Finanças, Max Tonela e os deputados da Assembleia da República. “Acho que o ministro Max devia vir nos esclarecer a nós, como cidadão, sobre o que está a acontecer. E mais, o parlamento moçambicano, enquanto nossos

representantes devem chamar estas entidades do Governo para explicar em sede do parlamento para explicar o que está a acontecer.

Da África do Sul, o economista Mukhtar Abdulcarimo fala de constrangimentos para realizar alguns pagamentos com recurso a POS. Conta episódios de dificuldades de alguns amigos, tendo até que se socorrer a terceiros para emprestar dinheiro para efectuar pagamentos simples.

O economista acredita que o Banco de Moçambique conhece a raiz do problema, por isso deve solucionar para o bem da imagem do país.



FONTE: O PAÍS 

Dia do Trabalhador, mais reivindicações do que respostas maio 01, 2024

 

Manifestante exibe cartaz dizendo "Se há mínimo que haja salário máximo", durante marcha em Maputo pela democracia e melhores condições de vida. 24 junho 2023

Em Moçambique o dia dos trabalhadores é assinalado em meio a greve dos profissionais de saúde.

O Dia Internacional do Trabalhador é assinalado no dia 1 de maio em todo o mundo, à exceção dos Estados Unidos que o celebra na primeira segunda-feira de setembro, com marchas por melhores condições de vida e de trabalho.

Em Angola, ao contrário do que tradicionalmente acontece, os trabalhadores não saíram às ruas num protesto de silêncio e reflexão pela falta de resposta do Governo às exigências das centrais sindicais que realizaram uma segunda greve de 10 dias que terminou ontem, 30 de abril.

Está prevista outra paralisação, de 11 dias, entre 3 e 14 de Junho.

O porta-voz das centrais sindicais, Teixeira Cândido, afirmou à imprensa que a decisão unânime da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos- Central Sindical (UNTA-CS), Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA) e a Força Sindical Angolana (FSA-CS) de não sair às ruas visa promover um momento de reflexão.

Contraproposta do Governo não agrada

Aquelas centrais sindicais, como vêm defendendo desde a primeira paralisação em março, exigem um salário mínimo para 100.000 kwanzas (108 dólares), redução do Imposto sobre o Rendimento de Trabalho para 15%, atualização salarial na função pública e a presença de um representante dos trabalhadores no Instituto Nacional de Segurança Social.

O Governo tem apresentado como contraproposta um salário mínimo em função da dimensão da empresa, nomeadamente 48 mil kwanzas (57 dólares ) para as pequenas empresas, 70 mil kwanzas (83 dólares) para médias empresas e 96 mil kwanzas (108 dólares) para as grandes empresas.

Entretanto, ontem, um comunicado do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social alusivo ao Dia Internacional do Trabalhador, afirma que o Salário Mínimo Nacional é "um dos objetivos do Executivo angolano" e que acontecerá a curto prazo, mas não indicou nem data nem valores.

Luto em marcha pacífica em Nampula e greve de profissionais da saúde

Em Moçambique, a data é assinalada com as tradicionais marchas e também celebrações por parte de grupos de trabalhadores.

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style="text-align: justify;">Entretanto, no município de Nacala, na província de Nampula, uma funcionária do Banco Comercial e de Investimentos (BCI) foi atingida mortalmente por uma máquina que terá perdido o sistema de freio.

Duas pessoas ficaram ferimentos e estão internadas no hospital local.

O dia dos trabalhadores é assinalado quando os profissionais de saúde entram no seu terceiro dia de uma greve de um mês que, segundo a porta-voz da Associação dos Profissionais de Saúde, Rossana Zunguze, já tem uma adesão na ordem de 75%, ou seja, mais de 50 mil profissionais de saúde, que desafiam ameaças das autoridades.

Aumento dos salários mínimos

style="text-align: justify;">Os profissionais de saúde queixam-se da falta de medicamentos, camas e ambulâncias, equipamento de proteção individual não descartável, além da resolução das irregularidades no pagamento de subsídios.

O porta-voz do Conselho de Ministros disse que a realização da greve surpreendeu o Governo, uma vez que está a decorrer um diálogo cordial para a resolução das reivindicações dos profissionais de saúde.

O Executivo aprovou novos salários mínimos para os oito sectores de atividade, excluindo a Função Pública, após um consenso alcançado entre as três partes que compõem a Comissão Consultiva do Trabalho, nomeadamente, o Governo, trabalhadores e empregadores.

PR de Cabo Verde pede "pacto para o crescimento e o emprego"

Em Cabo Verde, organizações sindicais realizam manifestações na Praia e no Mindelo, as principais cidades do país, para reivindicar direitos trabalhistas, entre os quais a reposição do poder de compra e a melhoria das condições laborais e salariais.

No pacote de reivindicações estão a reposição do poder de compra dos trabalhadores, a redução da excessiva carga fiscal, a redução do desemprego, sobretudo o jovem, o fim à precariedade laboral, fim da retenção abusiva dos descontos dos trabalhadores, falta de cobertura da previdência social, mais comparticipação do Instituto Nacional da Previdência Social nos exames complementares de diagnóstico e nas consultas de especialidade.

Numa mensagem à nação para assinalar o dia, o Presidente da República defende um diálogo produtivo entre os parceiros sociais, no sentido de estabelecerem um "pacto para o crescimento e o emprego".

José Maria Neves pediu soluções para responder às “reivindicações justas” dos diferentes grupos profissionais e propos, através de um diálogo produtivo entre todos.

"Situação difícil", diz central sindical de São Tomé e Príncipe

A Organização dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe-Central Sindical realiza a tradicional manifestação pacífica num ano que o seu secretário geral considera de "muito difícil para os trabalhadores" no arquipélago.

O secretário-geral João Tavares aponta um quadro em que "a inflação que no ano passado foi cerca de 17 por cento e no ano anterior foi de 24 por cento", a falta de "atualização salarial e o IVA que veio complicar ainda mais a situação socio-laboral das pessoas".

Os preços da cesta básica continuam a ser "outra dor de cabeça para os trabalhadores", segundo aquele sindicalista, num país "que não tem feito investimentos públicos para garantir empregos".

Governo sem resposta aos sindicatos guineense

Na Guiné-Bissau, são esperadas marchas de trabalhadores.

Para marcar o dia, na terça-feira, 30, a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau Central Sindical (CGSI-GB) exigiu o aumento de salários dos funcionários na Função Pública para garantir que os servidores públicos tenham poder de compra e corresponder às suas expectativas, uma vez que os preços dos produtos da primeira necessidade disparam no mercado nacional.

Em conferência de imprensa, o secretário-geral Malam Li Baldé, sublinhou como exigências da organização a "definição urgente de uma nova tabela salarial reajustada para os trabalhadores públicos e privados, do salário mínimo nacional, o fim do nepotismo, do clientelismo e filiação partidária no quadro da função pública, substituindo todos esses males pelo concurso público".

Baldé criticou "o silêncio do atual governo de iniciativa presidencial, liderado por Rui Duarte Barros, em relação aos problemas dos trabalhadores guineenses face à subida de preços dos produtos da primeira necessidade no mercado nacional, entrega do caderno reivindicativo, ameaças de greves por parte de vários sindicatos nacionais como os da saúde e da educação”.




FONTE: VOA PORTUGUÊS 

Frelimo e MDM elegem candidatos este fim-de-semana

 


A Frelimo e o Movimento Democrático de Moçambique elegem, em menos de 72 horas, os seus candidatos para as eleições presidenciais de 9 de Outubro. Os dois partidos vão aos encontros decisivos sem pré-candidatos ainda conhecidos.

Quase 30 dias depois de o Comité Central da Frelimo se ter reunido em sessão ordinária na Matola, sem eleger o candidato às presidenciais, os membros do órgão voltam a sentar-se, esta sexta-feira, no mesmo local com um único ponto de agenda: a eleição do candidato.

No entanto, diferentemente de 2014, há 10 anos, 48 horas antes do encontro decisivo, os membros do Comité Central ainda não sabem, oficialmente, de entre que nomes vão eleger a sua aposta para a ponta vermelha. Mas já manifestaram disponibilidade de entrar na corrida Samora Machel Jr., filho do primeiro Presidente de Moçambique, António Hama Thay, general na reserva, e Gabriel Júnior, deputado da Assembleia da República.

O candidato a ser eleito deve ter capacidade de criar condições para resolver problemas como o terrorismo, raptos, corrupção, situação financeira e pagamento aos funcionários públicos, defende o analista político Dércio Alfazema.

Dércio Alfazema advoga que o candidato à Presidência da República deve estar à altura de “trabalhar para unir os moçambicanos e olhar para agendas estruturantes que têm a ver com segurança”, como é o caso da situação de Cabo Delgado, dos raptos e “consolidar os ganhos do DDR e da agenda de reitegração e reconciliação”.

O jornalista e comentador Fernando Lima, que acompanha atentamente o desenrolar das eleições internas na Frelimo e noutros partidos, entende que o mais importante, agora, é a capacidade de liderança.

“Basicamente, tem de ser uma pessoa com capacidade de liderança. Não é preciso ser um PhD. Não é preciso ter muitos cursos universitários, como muita gente pensa. Aliás, temos Lula da Silva, que, apesar das controvérsias que o rodearam, quer me parecer que seja alguém que fez muito pelo seu país”.

Depois da Frelimo, na sexta-feira, no sábado, o MDM reúne-se em Conselho Nacional na cidade da Beira, considerada seu bastião. Do encontro, também deverá sair o candidato do partido para a corrida à Ponta Vermelha. No entanto, no chamado partido do galo, nenhum membro mostrou, até agora, disponibilidade para se candidatar ao desafio. Será que haverá surpresas?

“Não me parece que haverá muitas surpresas. Será uma grande surpresa se o presidente Lutero Simango não for candidato do MDM, o que não afasta a possibilidade de haver outros candidatos (…)”, disse Fernando Lima.

Dércio Alfazema concorda, mas também acredita que tudo é possível. “Parece que o presidente do partido, Lutero (Simango), vai, pela primeira vez, concorrer como presidente do MDM. Na política, tudo é possível. Nada será estranho se, à última hora, o MDM optar por trazer alguém que tenha um outro capital (…)”.

Já do lado da Renamo, ainda será necessário aguardar, pelo menos, duas semanas para saber que, efectivamente, irá entrar, pelo partido, na corrida à Ponta Vermelha.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Governo diz que greve dos médicos foi uma surpresa

 


O governo diz que a greve dos profissionais de saúde foi uma surpresa, uma vez que acontece em um período em que já haviam consensos entre as partes na ronda de negociação. Depois de adiamentos, os profissionais de saúde decidiram esta segunda-feira, paralisar as actividades como forma de reivindicar melhores condições de trabalho, pagamentos de subsídios e de horas extras.

Entretanto, esta decisão teria pego o governo em “contrapé”, dado que, assegura que já haviam sido alcançados alguns consensos. Falando durante o habitual briefing do conselho de ministros, após a décima terceira sessão ordinária desta terça-feira, o porta-voz do encontro Filimão Suaze, lamentou o facto.

“O entendimento que temos é que o diálogo que corre é cordial, é só lembrarem que há bem pouco tempo, a classe dos profissionais de saúde teria vindo ao público a dizer que boa parte das suas exigências já tinham sido atendidas, portanto, não era esta a expectativa que tínhamos, mas como é apanágio do governo, ao nível do ministério de tutela, estão a ser tomadas as medidas para mitigar os impactos”, disse Suaze.

Há três dias que os profissionais de saúde decidiram colocar em prática as ameaças que se estendem desde o mês de outubro do ano passado, quando estes decidiram suspender a greve para dar lugar às negociações com o governo, que segundo a classe, nunca foram respondidas.

Entretanto, o governo diz ter esperança na retoma da normalidade no sector, e apela a compreensão das partes na busca de uma solução equilibrada.

“Nós temos crença e expectativas de que a breve trecho, o assunto poderá merecer o seu fecho e as actividades voltarão a decorrer normalmente, por isso exortamos desde já, a compreensão de todos que aderem a greve para retomarem aos postos ao mesmo tempo que abraçamos aos que, por amor a pátria, decidiram em não aliar-se aos grevistas”, apelou.

Sobre a situação dos professores, o governo diz que neste momento decorre um trabalho que implica a actualização das listas dos não contemplados, para posterior pagamento das horas extras a breve trecho.

Na mesma sessão, o conselho de ministros avançou também, que foi criada uma comissão de inquérito para apurar os detalhes do naufrágio que fez 98 mortes, no distrito de Lunga na província de Nampula.

1° de Maio de luto em Nacala




Uma funcionária do BCI foi atingida mortalmente por uma máquina do Município de Nacala durante os desfiles alusivo ao dia internacional dos trabalhadores. Na sequência do mesmo acidente há duas pessoas que contraíram ferimentos e estão internadas no hospital local.

Informação preliminar indica que a máquina do Município perder o sistema de freio e atingiu a caravana do BCI.

A direcção do Município de Nacala está reunida e poderá reagir ao sinistro.

A vítima é de Maputo e perdido o pai há sensivelmente 40 dias.

Lei eleitoral vai a debate na Assembleia da República

  


A Assembleia da República (AR) reúne-se, hoje, em plenário, para apreciar a revisão pontual do pacote eleitoral na generalidade e especialidade.

Trata-se da Lei n.º 8/2013, de 27 de Fevereiro, alterada e republicada pela Lei n.º 2/2019, de 31 de Maio, que estabelece o quadro jurídico da eleição do Presidente da República e dos deputados da Assembleia da República.

Pretende-se ainda rever a Lei n.º 3/2019, de 31 de Maio, que estabelece o quadro jurídico de eleição dos membros da Assembleia provincial e do governador de província e a Lei n.º 4/2019, de 31 de Maio, que estabelece os princípios, normas de organização, competências e funcionamento dos Órgãos Executivos de Governação Descentralizada Provincial.

Com efeito, a bancada parlamentar da Frelimo afirma que apoia a revisão deste instrumento jurídico desde que não fira a Constituição da República e garanta a transparência do processo eleitoral.

Moçambique: Governo aprova reajustes nos salários mínimos

 


O Governo moçambicano aprovou reajustes salariais mínimos no país, com uma taxa que varia entre 3% e 10,53%, anunciou o vice-ministro do Trabalho e Segurança Social, Rolinho Manuel Farnela.

O reajuste, a vigorar a partir de abril, abrange oito setores de atividades, resultando de uma proposta da comissão consultiva de Trabalho, avançou Rolinho Manuel Farnela, após uma reunião do Conselho de Ministros, em Maputo.

"Os mínimos pontos tornados públicos não são os desejáveis, mas sim os possíveis, tomando em conta a atual conjuntura económica e social do nosso país", declarou o vice-ministro.

Entre os setores que registaram aumento, destaca-se o segmento que inclui a pesca, com os valores mais baixos, que, após o aumento de 3,3%, passa para 4.941 meticais (72 euros).

Também se destaca o setor que inclui a agricultura, pecuária, caça e silvicultura, onde o salário foi reajustado com uma taxa de 9,27%, passando para 6.338 meticais (93 euros).

Há também o segmento da indústria e semi-industrial, em que a taxa de reajuste é de 5%, passando para 6.531 meticais (95 euros).

Na indústria de extração de minérios de grandes empresas e microfinanças, entre os que têm os salários mínimos mais altos, a taxa de reajuste foi de 8%, passando para 14.183 meticais (208 euros), e 10,53%, subindo para 15.741 meticais (231 euros), respetivamente.

O último reajuste do salário mínimo em Moçambique ocorreu em abril de 2023.

Vulcan apoia Futebol Nacional como patrocinador Oficial dos Mambas



A Vulcan Mozambique e A Federação Moçambicana de Futebol (FMF) rubricaram nesta quarta-feira, de 30 de Abril, um acordo de patrocínio histórico, destinado a fortalecer e promover o desenvolvimento do futebol no país.

A cerimónia de assinatura, realizada no Campo 25 de Setembro em Moatize, província de Tete, marcou o início de uma parceria visionária entre ambas as entidades, com o objectivo principal de apoiar a Selecção Nacional de Futebol AA – Mambas.

Sob o lema inspirador “Juntos a crescer com os Mambas”, esta parceria representa um compromisso conjunto para impulsionar o crescimento e o sucesso do futebol em Moçambique.

Mukesh Kumar, Director-Geral da Vulcan Mozambique, enfatizou os objectivos ambiciosos desta parceria: “Nesta jornada conjunta, não apenas buscamos promover o futebol profissional ao mais alto nível, mas também aspiramos criar um impacto duradouro na vida dos moçambicanos. Ao investirmos nos Mambas, construímos um legado e perseguimos o progresso que transcende as quatro linhas do campo de futebol.”

Já o Presidente da Direcção Executiva da FMF, Fezal Sidat, expressou a sua convicção na capacidade desta colaboração para promover mudanças significativas afirmando: “Acreditamos que, ao unir nossos esforços e recursos, podemos não apenas fortalecer o desenvolvimento do futebol, mas também contribuir para o crescimento e prosperidade da nossa sociedade como um todo.”

A cerimónia de assinatura foi marcada por momentos históricos que contou com uma presentação cultural com dança local, demostração de exercícios de futebol em campos reduzidos com crianças e um dos pontos mais altos, o jogo entre executivos e staffs da Vulcan e equipa da FMF composta pelos Mambas e lendas do futebol moçambicano, contou ainda com a presença de distintas autoridades e figuras influentes, incluindo a Directora do Fundo de Promoção Desportiva, Amélia Chavana, em representação do Secretário de Estado do Desporto, Carlos Gilberto Mendes, membros do governo local, jogadores e seleccionador dos Mambas, lendas do futebol, representantes da Vulcan, e diversos membros da comunidade de Moatize.

Este acordo de patrocínio representa um marco significativo no desenvolvimento do futebol em Moçambique, contribuindo para a melhoria das condições para a equipa técnica e jogadores dos Mambas e dos projectos de desenvolvimento do futebol a nível nacional e comunitário.

Lembramos que, este feito da Vulcan não é isolado é mais um grande passo em prol do crescimento do desporto nacional, que no âmbito da sua responsabilidade social voltada a este pilar, a empresa vem levando a cabo várias acções de apoio como é o caso de Projecto de Desporto Comunitário, que abrange cerca de mil adolescentes e jovens, apoio em equipamentos e material desportivo a equipas locais, entre outras iniciativas.

A FMF e a Vulcan Moçambique estão comprometidas em trabalhar em estreita colaboração para alcançar os mais altos padrões de desempenho, enquanto inspiram e capacitam os jovens talentos do país a perseguir os seus sonhos e a desenvolver o país.

⛲ INTEGRITY 

Reino Unido deporta primeiro requerente de asilo para Ruanda em troca de 3000 libras



Acordo de deportação entre Reino Unido e Ruanda

O Reino Unido deportou, segunda-feira, o primeiro dos 5.700 requerentes de asilo para o Ruanda, em troca de 3000 libras, 237450.00 meticais, no câmbio actual. A informação não foi confirmada pelo Ministério do Interior Britânico, contudo, segundo o Notícias ao Minuto, a revelação foi feita por fontes governamentais.

O deportado, que por sinal é africano, é parte do programa voluntário para imigrantes a quem foi recusado asilo. Segundo relatos da comunicação social britânica, o mesmo terá concordado em ser deportado para o Ruanda depois do seu pedido de asilo ter sido rejeitado no final do ano passado.

Em contacto com a agência France-Presse (AFP), o Ministério do Interior apenas explicou que a medida vai benificiar a todos imigrantes ilegais no Reino Unido, que no Ruanda poderão ter proteção e direito a um recomeço como cidadãos.

“Agora podemos enviar requerentes de asilo para o Ruanda como parte da nossa parceria para a migração e o desenvolvimento económico. Este acordo permite que pessoas sem estatuto de imigração no Reino Unido sejam realocadas para um terceiro país seguro, onde serão ajudadas a reconstruir as suas vidas, destacou um porta-voz do governo brtitânico.

A medida é tomada na sequência do plano do Governo britânico, que permite deportar requerentes de asilo para o Rwanda, assinado na quinta-feira última pelo rei Carlos III, permitindo a organização dos voos de repatriamento, ainda que pendentes de possíveis recursos judiciais.

⛲ O pais 

Aumento dos salários mínimos no sector privado varia de 150 a 2.183 meticais

 


O Governo anunciou, esta terça-feira, os novos salários mínimos nacionais para o sector privado. Os aumentos variam de 150 a 2.183 Meticais. As variações foram anunciadas logo após a sessão desta terça-feira do Conselho de Ministros

Depois de analisar as propostas saídas das discussões entre a OTM-Central Sindical e os “patrões”, no caso concreto a CTA, o Governo aprovou nesta terça-feira a nova tabela de salários mínimos.

Dos oito sectores de actividade analisados, o da pesca, mais concretamente da Kapenta, foi o que teve menor aumento. O salário mínimo do sub-sector aumentou em apenas 150 Meticais, tendo passado dos anteriores 4.791 para 4.941 Meticais.

É um aumento que está muito longe da proposta dos trabalhadores que era de um salário mínimo de pelo menos 30 mil Meticais, como forma de garantir a cesta básica, mas a realidade trouxe outros números, bem abaixo do desejado.

Outro dos sectores que tiveram, igualmente, aumento de salários mínimos relativamente baixos é o da indústria de extracção mineira, no qual encontramos as pessoas que trabalham nas salinas. O aumento do salário mínimo foi de 301 Meticais, passando assim de 6.034 Meticais para 6.335 Meticais.

Já o sector da pesca marítima, industrial e semi-industrial viu o seu salário mínimo a aumentar em 311 Meticais, tendo passado de 6.220 para 6.530 Meticais.

O sector que teve maior aumento do salário é o da indústria de extracção mineira, não para os que trabalham na exploração mineira, mas sim para os das grandes empresas, que têm um aumento do salário mínimo de 2.183 Meticais, ou seja, recebiam 12.020 Meticais e passam a receber, agora, 14.183 Meticais.

Para além da indústria de extracção mineira para as grandes empresas, outros sectores também foram bafejados pelos aumentos dos salários mais altos. Dentre eles contam-se quem trabalha no banco e nas seguradoras, que viram o seu salário subir em cerca de 1.820 Meticais, ou seja, passam dos anteriores 16.061 Meticais para 17.880 Meticais.

Nos outros sectores, os aumentos dos salários mínimos variam de 320 Meticais a 1500 Meticais.

Esses salários são apenas para os trabalhadores de empresas privadas. Lembre-se que na Função Pública, o salário mínimo aprovado recentemente é de cerca de 8.700 Meticais, quase duas vezes o salário mínimo mais baixo do sector privado que é de cerca de 4.900 Meticais.

O porta-voz do Governo diz que os salários ora anunciados são os possíveis no contexto actual do país.

Os novos salários mínimos começam a ser pagos no presente mês de Abril.

⛲: O país