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sexta-feira, 3 de maio de 2024

Chissano e Guebuza estarão no Comité Central

  


É oficial! Joaquim Chissano e Armando Guebuza, Presidentes Honorários da Frelimo e ex-Chefes de Estado, estarão presentes na I Sessão Extraordinária do Comité Central, que decorre hoje na Escola Central do partido no poder, na autarquia da Matola, província de Maputo.

A informação foi confirmada na noite de ontem por Francisco Mucanheia, à saída da reunião da Comissão Política, momentos depois de “Carta” e outros órgãos de informação terem avançado a possibilidade de exclusão daquelas figuras em virtude de não serem membros do Comité Central.

“Os nossos Presidentes Honorários são praticamente nossos pais, donos da Frelimo, não há como não estarem presentes, embora a sessão seja destinada aos membros do Comité Central”, afirmou Mucanheia, descrevendo a informação como “não correcta”.

À luz dos Estatutos da Frelimo, os Presidentes Honorários não são membros do Comité Central, sendo que a sua participação na reunião é mediante convite, tal como acontece com os membros do Governo, Secretários de Estado, Governadores, entre outros membros influentes do partido.

No entanto, fontes da “Carta” garantiram que, até às 17h00 desta quinta-feira, os dois ex-Chefes de Estado ainda não haviam recebido quaisquer convites para participar da reunião, que terá a responsabilidade de eleger o candidato presidencial da Frelimo. O nosso jornal sabe que a participação das duas figuras históricas do partido foi decidida na reunião de ontem da Comissão Política.

Refira-se que a exclusão dos dois antigos Presidentes da República e do partido Frelimo podia ser um duro golpe à capacidade destes influenciarem a escolha final dos pré-candidatos da Frelimo à Presidência da República. Na reunião de Abril, Guebuza era um dos que defendia a eleição do candidato presidencial naquele encontro, entendendo que discutir o perfil do candidato era fugir da realidade. ⛲ Cartamoz

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Candidato presidencial da Frelimo conhecido amanhã

 


A Frelimo elege, amanhã, o seu candidato para as eleições presidenciais de 9 de Outubro. A sessão está marcada para às 13 horas.

A Comissão Política da Frelimo estava reunida, esta quinta-feira, para apreciar os nomes dos candidatos à presidência do partido e da República. A Sessão foi interrompida e será retomada amanhã, horas antes do início do Comité Central.

O Comité Central vai contar com a participação dos antigos Presidentes do partido, Armando Guebuza e Joaquim Chissano, além de outras figuras. De acordo com o artigo 86 dos Estatutos da Frelimo, os presidentes honorários participam do Comitê Central, quando convidados. 

⛲ Opais 

José Pacheco pede "escolha consciente e responsável" da Frelimo na sucessão de Nyusi

 


Moçambique vai realizar a 9 de outubro as sétimas eleições presidenciais e legislativas.

O membro do Comité Central da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) José Pacheco, potencial candidato à sucessão, pelo partido no poder, de Filipe Nyusi como Presidente da República, apelou esta quinta-feira à "escolha consciente e responsável" no processo interno.

"Aos membros do partido, o meu apelo é de que façam uma escolha consciente e responsável, que garanta que possamos consolidar os nossos feitos no campo político, no campo económico e no campo sócio cultural. Que possamos garantir que a juventude tome conta dos destinos do nosso país neste momento de passagem de testemunho", declarou José Pacheco, num vídeo disponibilizado hoje nas suas contas nas redes sociais.

José Pacheco, que até agora não assumiu publicamente a candidatura à sucessão de Filipe Nyusi, apesar de a candidatura ser apontada por vários setores - processo de eleição a decidir na sessão extraordinária do Comité Central desta sexta-feira -, já ocupou vários cargos ministeriais e em 2014 apresentou-se também como pré-candidato.

Nascido em 10 de setembro de 1958, no distrito de Búzi, província de Sofala, centro de Moçambique, José Pacheco já foi ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, entre 2017 e 2019, ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, entre 2015 e 2017, ministro da Agricultura, entre 2010 e 2014, e ministro do Interior entre 2005 e 2010.

"É chegado o momento de nos prepararmos para enfrentar os desafios das eleições gerais a ter lugar no dia 9 de outubro deste ano", afirmou Pacheco, na mesma mensagem vídeo, sublinhando que a Frelimo "tem a responsabilidade histórica" neste processo.

Recordou igualmente o papel da "liderança de Eduardo Mondlane", enquanto "arquiteto" da "unidade nacional e determinante para o desencadeamento da luta armada de libertação", de Samora Machel, enquanto "fundador da República de Moçambique", de Joaquim Chissano como "mentor da paz que veio para ficar em Moçambique" e os "grandes feitos e ideais" de Armando Guebuza, "o grande promotor da autoestima dos moçambicanos e o dinamizador do desenvolvimento económico e social acelerado para Moçambique".

"Os feitos de gestão da paz pelo Presidente Filipe Jacinto Nyusi merecem o seu destaque pela coragem de se dirigir ao campo de batalha para busca da paz", acrescentou, sublinhando que "os desafios não terminam por aí", face ao "cenário político-militar que se vive nalguns distritos da província de Cabo Delgado", que "exige" o "envolvimento massivo" de todos.

"A vossa escolha [Frelimo] certamente será certa para com o nosso país em particular. A Frelimo continua a honrar os ideais e os compromissos dos nossos heróis da luta de libertação nacional e os compromissos dos nossos combatentes na luta para o desenvolvimento económico e social sustentável, para o progresso de Moçambique e bem-estar de todos os moçambicanos", concluiu.

A reunião desta sexta-feira do órgão máximo entre congressos deverá definir o candidato da Frelimo às eleições presidenciais de 09 de outubro, às quais já não pode concorrer Filipe Nyusi, por ter atingido o limite constitucional de dois mandatos.

O também presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, anunciou a 6 de abril que a comissão política do partido iria apresentar nos próximos dias ao Comité Central a lista de candidatos à sua sucessão como Presidente da República.

"A comissão política submeterá ao Comité Central as propostas referentes às candidaturas da Frelimo a Presidente da República o mais breve possível, tendo em conta o calendário eleitoral", disse Filipe Nyusi, citando os estatutos, no discurso de encerramento dos dois dias da terceira sessão ordinária do Comité Central da Frelimo, partido que lidera o país desde a independência.

Moçambique vai realizar a 9 de outubro as sétimas eleições presidenciais e legislativas, as segundas para os governadores provinciais e as quartas para as assembleias provinciais.

⛲ Cm

Chamadas, SMS e dados mais baratos a partir de sábado

 


Passa a ser mais barato o acesso aos serviços de voz, dados e SMS nas três operadoras de telefonia móvel. O Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique diz que a medida visa permitir maior acesso aos serviços.


As novas tarifas entram em vigor a partir de sábado, 4 de Maio, e foram anunciadas em conferência de imprensa esta quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique. O custo das chamadas de voz, por exemplo, passa dos actuais 6.00 MT/ Min para 5.00 MT/Min.


O preço médio de serviço de dados baixou de 2.30 MT/MB para 1.08 MT/MB. 


O preço médio do serviço de SMS nacional baixou de 1,70/SMS para 1,10 MT/SMS. 


“A missão do INCM como regulador das telecomunicações é de garantir a disponibilidade de infraestruturas, serviços de qualidade, um ambiente competitivo e preços acessíveis aos consumidores, visando assegurar a estabilidade e sustentabilidade do mercado”, disse Thua Mote, Presidente do Conselho de Administração do INCM. 


São medidas que, segundo o regulador das telecomunicações, visam garantir acesso aos serviços de comunicações a mais utilizadores, sobretudo as populações mais desfavorecidas e acabar com a concorrência desleal. 


“O regulador das comunicações olha sempre para o interesse do público e também para as inovações e expansão das infraestruturas de telecomunicações. Os operadores continuam a expandir os seus serviços para aquelas zonas onde o poder de compra é baixo. Também queremos garantir a inclusão digital”. 


O regulador das telecomunicações adoptou igualmente novas medidas, com vista a permitir maior inclusão digital. 


“O INCM tomou novas medidas que concorrem para a inclusão digital, promoção de conteúdo local e universalização do acesso aos conteúdos educacionais através de acesso a custo zero, as plataformas de educação a nível nacional; redução em 90 por cento do custo de acesso a conteúdos locais hospedados em Moçambique”


A última revisão das tarifas de telecomunicações foi feita em 2021.

⛲ O pais 

Ambiente econômico promove fosso cada vez mais grande entre ricos e pobres – observa Momade

   


Num cenário desafiante e com futuro incerto, os trabalhadores moçambicanos festejam, nesta quarta-feira, 01 de Maio, o dia Internacional do Trabalhador. Para Ossufo Momade, a massa laboral em Moçambique comemora a efeméride numa pluralidade de adversidades, apontando, por outro lado, que ambiente econômico criado pela elite dominante promove fosso cada vez mais grande entre ricos e pobres.


De acordo com o presidente da Renamo, o trabalhador é o grande herói de qualquer pátria. No entanto, olhando para o contexto moçambicano, Momade diz que os trabalhadores estão condenados a infinitas atribulações, destacando a falta de transporte e segurança nos postos de trabalho.

“No nosso contexto, estamos a celebrar este 1° de Maio numa pluralidade de adversidades, desde a precariedade das condições de trabalho, até à violação do direito básico ao salário justo que permite o acesso ao cabaz condigno. Por outro lado, o ambiente econômico criado pela elite dominante promove um fosso cada vez maior entre ricos e pobres. Enquanto os ricos estão cada vez mais abastados, os trabalhadores estão condenados a infinitas atribulações, como a falta de transporte, má qualidade de serviços básicos de saúde, falta de segurança no posto de trabalho, entre outras”, referiu

O presidente do maior partido da oposição em Moçambique advertiu que o clima de insegurança afugenta os investidores o que, de certa forma, contribui para que mais trabalhadores reforcem o exercício de desempregados.

“Paradoxalmente, enquanto por um lado é propalado um discurso oficial de crescimento da economia nacional e do ambiente de negócio, por outro, a economia se encontra em derrapagem, os empresários são vítimas de raptos e sequestros e consequentemente, forçados a abandonar o país e a retirar os seus investimentos, deixando para trás mais trabalhadores que engrossam o exército de desempregos”.

Para melhorar as condições dos trabalhadores e dos moçambicanos no geral, Ossufo Momade encoraja os trabalhadores a continuarem a lutar pelos seus direitos e a ter esperança num amanhã mais risonho, reconhecendo ainda que esse desiderato exige um esforço colectivo para a mudança do paradigma de governação.

⛲ Evidências 

“Salário mínimo aprovado pelo Governo é miserável”, MDM



O Movimento Democrático de Moçambique diz que o último aumento do salário mínimo é um insulto aos trabalhadores. O MDM desafia o Governo e o empresariado nacional a fixar o salário mínimo em 16 mil meticais.

O Movimento Democrático de Moçambique chamou a imprensa, esta quinta-feira, para, dentre os vários assuntos, manifestar o seu descontentamento com o último reajuste do salário mínimo nacional.

“O MDM está, completamente, entristecido e envergonhado com o último aumento fixado pelo Governo de cerca de 150 Meticais, um insulto às famílias moçambicanas. Para o MDM, o salário mínimo justo é aquele que satisfaz é aquele que satisfaz as mais básicas necessidades dos trabalhadores e das suas famílias, garantindo que nada lhes falte, nomeadamente, o transporte, a saúde, a educação e uma cesta básica que garanta dieta equilibrada no dia-a-dia”, disse Ismael Nhacucue, porta-voz o Movimento Democrático de Moçambique.

E para que tal seja possível, a terceira maior força política do país avança com propostas. “O MDM quer desafiar o Governo e a classe empresarial moçambicana a fixar o salário mínimo nacional no valor mínimo de 16 mil Meticais, que embora não satisfaça as necessidades da sociedade, mas estamos convictos que vai atenuar o custo de vida que tende a crescer”, propôs Ismael Nhacucue.

O MDM aponta, igualmente, saídas para que o salário mínimo corresponda ao actual custo de vida no país.

“A intransigência do Governo resulta do facto de os vários políticos nacionais serem a elite econômica deste país e não estão confortáveis com o aumento significativo do salário mínimo nacional e com o bem-estar dos trabalhadores e das suas famílias, Urge eliminar este problema de os políticos terem uma influência significativa na economia nacional. É preciso separar a economia da política e permitir que a Comissão Consultiva do Trabalho tenha, de facto, um papel importante na discussão entre os trabalhadores e a classe dos empresários”, referiu o porta-voz do MDM.

O partido do “galo” solidariza-se com os profissionais de saúde em greve e apela para que garantam os serviços mínimos à população e com os professores que, apesar das queixas, pede que continuem a educação a nação.

⛲ O pais 

Quissanga: "Logística complexa" adia início de recenseamento

 


CNE disse hoje que o recenseamento eleitoral previsto para iniciar na quarta-feira em Quissanga, em Cabo Delgado, foi adiado face à violência armada. O processo só arrancou hoje face à "logística extremamente complexa".

"Devido a questões logísticas, trata-se de uma logística extremamente complexa, não foi possível o recenseamento arrancar ontem (...) Primeiro era preciso colocar contingente policial e depois trazer as brigadas juntamente com os polícias que vão fisicamente guarnecer os brigadistas e os equipamentos", disse Paulo Cuinica, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), durante uma conferência de imprensa em Maputo.

O inicio do recenseamento eleitoral em Quissanga, Cabo Delgado, estava previsto para quarta-feira (01.05), depois de concluído no resto do país, e ter sido adiado naquele distrito do norte de Moçambique face à insegurança provocada por ataques de grupos de insurgentes. 

Segundo a CNE, até às 19:00 de quarta-feira pelo menos 13 brigadas, das 15 previstas, tinham sido instaladas no distrito de Quissanga, faltando duas nas ilhas de Mefunvo e Arimba que aguardam a polícia lacustre e fluvial para fazer a escolta.

"Hoje as 13 brigadas instaladas arrancaram com o processo de registo e prevemos que este processo vá até ao dia 15, conforme a determinação do Conselho de Ministros", disse Paulo Cuinica, referindo que está prevista a inscrição de 28.930 eleitores em Quissanga.

O recenseamento eleitoral em Moçambique arrancou em 15 de março e terminou em 28 de abril. Mais de 7,6 milhões de eleitores foram inscritos para as eleições gerais de 09 de outubro em Moçambique, o correspondente a 102,30% do total previsto, avançou hoje a CNE.

OTM-CS diz que salários aprovados não satisfazem as necessidades dos trabalhadores

 


A Organização dos Trabalhadores Moçambicanos, OTM-Central Sindical, diz que os novos salários mínimos aprovados, na terça-feira, ainda não satisfazem às necessidades dos moçambicanos, tendo em conta o custo de vida, no país.

Um dos indicadores que é levado em consideração nas negociações dos salários mínimos é a cesta básica.

De acordo com os cálculos da OTM-Central Sindical, actualmente, a cesta básica em Moçambique custa cerca de 40 mil meticais e o salário mínimo do trabalhador moçambicano, cobre apenas 11 por cento deste valor.

Os dados foram apresentados, na praça dos Trabalhadores em Maputo, pelo Representante do Secretário-Geral da OTM Central-Sindical, Damião Simango, nas celebrações do Dia Internacional do Trabalhador que hoje se assinala.

O vice-ministro do Trabalho e Segurança Social, Rolinho Fornela, reitera que o reajuste salarial é feito de acordo com as condições macroeconómicas do país.

Falando na Praça dos Trabalhadores, em Maputo, no desfile dos operários no âmbito do Dia Internacional do Trabalhador, Rolinho Fornela disse que o governo tem ainda o desafio de ajustar a regulamentação da nova lei de trabalho, aprovada recentemente.

“Banco de Moçambique está a fugir das responsabilidades de regulador”

 


Comentadores do Noite Informativa dizem que o Banco de Moçambique é quem deve vir a público e explicar as razões das falhas de um sistema por ele sugerido. A situação está também a afectar quem faz transações no estrangeiros.

Os comentadores do programa Noite Informativa da STV dizem que há problemas de comunicação entre os Bancos comerciais e o Banco Central e não é de hoje. Esaú Cossa, que chama a responsabilidade ao Banco Central de se explicar perante os moçambicanos, que se veem aflitos por não conseguirem usar as contas, diz que é urgente um esclarecimento.

“É preciso pôr o dedo acusador neste silêncio do banco regulador”, defende Cossa, e acrescenta que quem deve vir a público é o dedo acusador e o Banco de Moçambique, mas “parece que o banco regulador não quer vir falar para não se entrar em contradição consigo mesmo, mas toda a gente sabe que, há alguns meses, quando alguns bancos comerciais não tinham feito esta migração, veio e apontou o dedo dizendo que os problemas derivam da falta desta migração”.

As explicações devem ser exigidas também, de acordo com Cossa, a Associação Moçambicana de bancos e a Sociedade Interbancária de Moçambique, SIMO, mas estes temem represálias.

“Por um lado, era necessário que houvesse comunicação destas instituições, mas sinto que estas associações ficam preocupadas em trazer informações que, muitas delas ainda são de consumo interno, até para não entrar em choque com o regulador. Já vimos situações de instituições que quiseram dar explicações ou informações antes do BM e teve as implicações que conhecemos (multas e outras sanções).

Para Job Fazenda, também comentador, o Banco Central está a fugir das suas responsabilidades como regulador, pois tem inclusive implicações internacionais.

No seu entender, olhando para a organização do sistema financeiro nacional, que tem o BM no centro das operações, “se o problema tivesse sido causado pela inoperância de algum banco comercial, no dia seguinte, o Governador do BM já teria mandado aplicar multas duras a este banco, ou até seria retirada a licença”.

Por isso, diz, quando chega a hora da responsabilidade, o Banco Central não pode aparecer como menino bonito do sistema comercial. Daí que “queremos que o Governador do Banco de Moçambique venha também responsabilizar-se.

Mas não é só.

Há que chamar à colação os poderes executivo e legislativo, através do Ministro da Economia e Finanças, Max Tonela e os deputados da Assembleia da República. “Acho que o ministro Max devia vir nos esclarecer a nós, como cidadão, sobre o que está a acontecer. E mais, o parlamento moçambicano, enquanto nossos

representantes devem chamar estas entidades do Governo para explicar em sede do parlamento para explicar o que está a acontecer.

Da África do Sul, o economista Mukhtar Abdulcarimo fala de constrangimentos para realizar alguns pagamentos com recurso a POS. Conta episódios de dificuldades de alguns amigos, tendo até que se socorrer a terceiros para emprestar dinheiro para efectuar pagamentos simples.

O economista acredita que o Banco de Moçambique conhece a raiz do problema, por isso deve solucionar para o bem da imagem do país.



FONTE: O PAÍS 

Dia do Trabalhador, mais reivindicações do que respostas maio 01, 2024

 

Manifestante exibe cartaz dizendo "Se há mínimo que haja salário máximo", durante marcha em Maputo pela democracia e melhores condições de vida. 24 junho 2023

Em Moçambique o dia dos trabalhadores é assinalado em meio a greve dos profissionais de saúde.

O Dia Internacional do Trabalhador é assinalado no dia 1 de maio em todo o mundo, à exceção dos Estados Unidos que o celebra na primeira segunda-feira de setembro, com marchas por melhores condições de vida e de trabalho.

Em Angola, ao contrário do que tradicionalmente acontece, os trabalhadores não saíram às ruas num protesto de silêncio e reflexão pela falta de resposta do Governo às exigências das centrais sindicais que realizaram uma segunda greve de 10 dias que terminou ontem, 30 de abril.

Está prevista outra paralisação, de 11 dias, entre 3 e 14 de Junho.

O porta-voz das centrais sindicais, Teixeira Cândido, afirmou à imprensa que a decisão unânime da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos- Central Sindical (UNTA-CS), Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA) e a Força Sindical Angolana (FSA-CS) de não sair às ruas visa promover um momento de reflexão.

Contraproposta do Governo não agrada

Aquelas centrais sindicais, como vêm defendendo desde a primeira paralisação em março, exigem um salário mínimo para 100.000 kwanzas (108 dólares), redução do Imposto sobre o Rendimento de Trabalho para 15%, atualização salarial na função pública e a presença de um representante dos trabalhadores no Instituto Nacional de Segurança Social.

O Governo tem apresentado como contraproposta um salário mínimo em função da dimensão da empresa, nomeadamente 48 mil kwanzas (57 dólares ) para as pequenas empresas, 70 mil kwanzas (83 dólares) para médias empresas e 96 mil kwanzas (108 dólares) para as grandes empresas.

Entretanto, ontem, um comunicado do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social alusivo ao Dia Internacional do Trabalhador, afirma que o Salário Mínimo Nacional é "um dos objetivos do Executivo angolano" e que acontecerá a curto prazo, mas não indicou nem data nem valores.

Luto em marcha pacífica em Nampula e greve de profissionais da saúde

Em Moçambique, a data é assinalada com as tradicionais marchas e também celebrações por parte de grupos de trabalhadores.

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style="text-align: justify;">Entretanto, no município de Nacala, na província de Nampula, uma funcionária do Banco Comercial e de Investimentos (BCI) foi atingida mortalmente por uma máquina que terá perdido o sistema de freio.

Duas pessoas ficaram ferimentos e estão internadas no hospital local.

O dia dos trabalhadores é assinalado quando os profissionais de saúde entram no seu terceiro dia de uma greve de um mês que, segundo a porta-voz da Associação dos Profissionais de Saúde, Rossana Zunguze, já tem uma adesão na ordem de 75%, ou seja, mais de 50 mil profissionais de saúde, que desafiam ameaças das autoridades.

Aumento dos salários mínimos

style="text-align: justify;">Os profissionais de saúde queixam-se da falta de medicamentos, camas e ambulâncias, equipamento de proteção individual não descartável, além da resolução das irregularidades no pagamento de subsídios.

O porta-voz do Conselho de Ministros disse que a realização da greve surpreendeu o Governo, uma vez que está a decorrer um diálogo cordial para a resolução das reivindicações dos profissionais de saúde.

O Executivo aprovou novos salários mínimos para os oito sectores de atividade, excluindo a Função Pública, após um consenso alcançado entre as três partes que compõem a Comissão Consultiva do Trabalho, nomeadamente, o Governo, trabalhadores e empregadores.

PR de Cabo Verde pede "pacto para o crescimento e o emprego"

Em Cabo Verde, organizações sindicais realizam manifestações na Praia e no Mindelo, as principais cidades do país, para reivindicar direitos trabalhistas, entre os quais a reposição do poder de compra e a melhoria das condições laborais e salariais.

No pacote de reivindicações estão a reposição do poder de compra dos trabalhadores, a redução da excessiva carga fiscal, a redução do desemprego, sobretudo o jovem, o fim à precariedade laboral, fim da retenção abusiva dos descontos dos trabalhadores, falta de cobertura da previdência social, mais comparticipação do Instituto Nacional da Previdência Social nos exames complementares de diagnóstico e nas consultas de especialidade.

Numa mensagem à nação para assinalar o dia, o Presidente da República defende um diálogo produtivo entre os parceiros sociais, no sentido de estabelecerem um "pacto para o crescimento e o emprego".

José Maria Neves pediu soluções para responder às “reivindicações justas” dos diferentes grupos profissionais e propos, através de um diálogo produtivo entre todos.

"Situação difícil", diz central sindical de São Tomé e Príncipe

A Organização dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe-Central Sindical realiza a tradicional manifestação pacífica num ano que o seu secretário geral considera de "muito difícil para os trabalhadores" no arquipélago.

O secretário-geral João Tavares aponta um quadro em que "a inflação que no ano passado foi cerca de 17 por cento e no ano anterior foi de 24 por cento", a falta de "atualização salarial e o IVA que veio complicar ainda mais a situação socio-laboral das pessoas".

Os preços da cesta básica continuam a ser "outra dor de cabeça para os trabalhadores", segundo aquele sindicalista, num país "que não tem feito investimentos públicos para garantir empregos".

Governo sem resposta aos sindicatos guineense

Na Guiné-Bissau, são esperadas marchas de trabalhadores.

Para marcar o dia, na terça-feira, 30, a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau Central Sindical (CGSI-GB) exigiu o aumento de salários dos funcionários na Função Pública para garantir que os servidores públicos tenham poder de compra e corresponder às suas expectativas, uma vez que os preços dos produtos da primeira necessidade disparam no mercado nacional.

Em conferência de imprensa, o secretário-geral Malam Li Baldé, sublinhou como exigências da organização a "definição urgente de uma nova tabela salarial reajustada para os trabalhadores públicos e privados, do salário mínimo nacional, o fim do nepotismo, do clientelismo e filiação partidária no quadro da função pública, substituindo todos esses males pelo concurso público".

Baldé criticou "o silêncio do atual governo de iniciativa presidencial, liderado por Rui Duarte Barros, em relação aos problemas dos trabalhadores guineenses face à subida de preços dos produtos da primeira necessidade no mercado nacional, entrega do caderno reivindicativo, ameaças de greves por parte de vários sindicatos nacionais como os da saúde e da educação”.




FONTE: VOA PORTUGUÊS