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terça-feira, 25 de junho de 2024

Morreu a cantora moçambicana Chude Mondlane, filha do fundador da Frelimo

 


Chude Mondlane, cantora e filha de Eduardo Mondlane, fundador e primeiro presidente da Frelimo, partido no poder em Moçambique, morreu hoje vítima de doença, aos 66 anos, disse o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi.

"Lamento a perda de Chude Mondlane, que era filha de Eduardo Mondlane, estava doente, tentámos fazer o máximo para apoiar, mas ela não resistiu", disse Nyusi, falando durante um encontro com representantes dos funcionários do aparelho do Estado.

O chefe de Estado moçambicano manifestou solidariedade com a família Mondlane.

Chude Mondlane, 66 anos, era uma dos três filhos de Eduardo Mondlane e da norte-americana Janet Mondlane.

Eduardo Mondlane foi assassinado a 3 de fevereiro de 1969, ao abrir um livro armadilhado com uma bomba, em Dar es Salaam, onde a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) tinha a sua sede, durante a luta armada contra o regime colonial português.

⛲ Correio da manhã 

Presidente da República distingue a 851 antigos combatentes

 


Serão distinguidos hoje 851 cidadãos nacionais com a “Medalha Veterano da Luta de Libertação de Moçambique”. A distinção vai decorrer durante as cerimónias centrais alusivas aos 49 anos da independência nacional que também lançam as festividades dos 50 anos em 2025.

Segundo um comunicado, a distinção pelo chefe de Estado surge em reconhecimento da sua participação activa na luta de libertação da pátria moçambicana, nas frentes da luta armada ou clandestina, do combate diplomático e da informação e propaganda.

Será a última vez que Filipe Nyusi vai dirigir as cerimônias oficiais do dia da independência nacional uma vez que o seu mandato vai terminar em janeiro após posse do novo presidente que será conhecido nas eleições de 09 de outubro próximo.

Proclamado a 25 de junho de 1975, em Maputo, as cemimónias centrais do Dia da Independência, decorrem a partir da Praça dos Heróis e contará com a presença de titulares de órgãos de soberania, dirigentes superiores do Estado e altos dignitários.

Em outras províncias as cerimónias serão dirigidas pelos governadores provinciais.

⛲ O país 

Ossufo Momade lança duras críticas ao Governo da Frelimo

 


Ossufo Momade acusa o Governo da Frelimo de descredibilizar a Renamo perante os seus antigos guerrilheiros, abrangidos pelo processo de DDR. O presidente da Renamo falava por ocasião dos 49 anos da Independência Nacional.

Numa comunicação à nação, por ocasião dos 49 anos da Independência Nacional, em que ficou evidente a ideia de lançamento da pré-campanha rumo às eleições gerais, Ossufo Momade imitou-se a lançar duras críticas ao Governo.

“O Governo do dia, em 49 anos, nunca apresentou políticas sectoriais públicas exequíveis sobre a cultura, saúde, educação, segurança social e vias de acesso, por consequência, Moçambique continua a apresentar as piores vias de acesso, incluindo nas cidades, sobretudo em períodos chuvosos, em que o país fica paralizado.”

Para Ossufo Momade, a actual situação da pobreza, baixa qualidade de educação e saúde colorem negativamente os 49 anos da Independência Nacional.

“Era desejável que hoje estivéssemos a celebrar o bem-estar das nossas populações. De ver as nossas crianças em escolas condignas e sorriso nos rostos. Infelizmente, as nossas crianças debaixo de árvores, sentadas no chão e sem livro escolar.”

Num evento em que a imprensa foi impedida de fazer questões, Momade continuou a criticar o Governo de Nyusi, escalando, desta vez, a página de segurança e tranquilidade públicas.

“O resultado deste mal pernicioso para a sociedade moçambicana são os raptos e sequestros, envolvendo milionários, para além de assaltos nas residências, com maior destaque para a cidade de Nampula. E a pergunta que não quer calar é: quem são os mandantes desses sequestros?”, questionou.

O líder da Renamo denuncia ainda a existência de uma onda de chantagens aos desmobilizados do processo DDR, onde desconhecidos têm vindo a fazer promessas infundadas com o objectivo de descredibilizar a liderança do partido.

“Repudiamos qualquer tentativa de usar politicamente o sofrimento dos nossos combatentes… voltamos a exortar os nossos combatentes a não acatarem falsas promessas que põem em causa o nosso compromisso com o DDR.”

Perante os quadros e simpatizantes do partido, o líder da Renamo encontrou um ambiente para reactivar o seu exercício político, 38 dias depois de ter sido reeleito ao cargo de presidente, no sétimo congresso da “perdiz”, havido na província da Zambézia

⛲ O país 

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Eleições 2024: Conhecida amanhã lista definitiva dos candidatos à Presidência da República

 


Termina esta terça-feira, 25 de Junho, o prazo para o Conselho Constitucional analisar e julgar os processos de candidatura a Presidente da República, submetidos por 11 cidadãos moçambicanos, que têm o objectivo de substituir Filipe Jacinto Nyusi do Palácio da Ponta Vermelha.

De acordo com o artigo 140 da Lei nº 2/2019, de 31 de Maio, relativo à eleição do Presidente da República e deputados da Assembleia da República, o Conselho Constitucional tem 15 dias para proferir o acórdão de admissão das candidaturas, a contar da data-limite de apresentação das candidaturas.

Neste caso, o dia 10 de Junho foi a data-limite fixada pelo calendário eleitoral para que o Conselho Constitucional recebesse as candidaturas a Presidente da República, pelo que aquele órgão de soberania tem até amanhã, 25 de Junho, o prazo para tomar decisão sobre a admissão ou não das 11 candidaturas submetidas.

Refira-se que, no seu julgamento, o Conselho Constitucional toma em conta os aspectos legais e formais das candidaturas. São admitidas as candidaturas que tenham preenchido os requisitos estabelecidos no artigo 146 da Constituição da República e que também tenham seguido os procedimentos formais previstos no artigo 137 da Lei nº2/2019, de 31 de Maio.

De acordo com o artigo 146 da Constituição da República, podem candidatar-se a Presidência da República cidadãos com nacionalidade originária moçambicana e que não possuam outra nacionalidade; com idade mínima de 35 anos; que gozem plenamente dos seus direitos civis e políticos; que tenham apoio de um mínimo de 10 mil eleitores; e que não estejam a cumprir o segundo mandato consecutivo na Presidência da República.

Reunindo os requisitos constitucionais, os interessados em assumir os destinos da República de Moçambique devem apresentar, de acordo com o artigo 137 da Lei nº 2/2019, de 31 de Maio, uma ficha de identificação completa do candidato (adquirida no Conselho Constitucional); cartão de eleitor; certificado de nacionalidade originária; certidão de nascimento; certificado de registo criminal; declaração de aceitação de candidatura e de elegibilidade do candidato; fotografia colorida tipo passe; símbolo eleitoral do candidato; documento a designar o mandatário; ficha do mandatário; e fichas dos proponentes com fotografia do candidato impressa, contendo um mínimo de 10 mil e um máximo de 20 mil assinaturas de apoio, reconhecidas pelo Notário.

Admitidas as candidaturas, estabelece o artigo 141 da Lei nº2/2019, de 31 de Maio, o Conselho Constitucional procede, no dia seguinte à divulgação do acórdão, ao sorteio do posicionamento de cada candidato no Boletim de Voto, um acto que deverá ocorrer até quarta-feira, 26 de Junho, nas instalações daquele órgão de soberania.

Lembre-se que o Conselho Constitucional recebeu, entre os dias 07 de Maio e 10 de Junho último, 11 candidaturas a Presidência da República, submetidas pelos cidadãos Daniel Chapo, Domingos Zucula, Dorinda Eduardo, Feliciano Machava, Lutero Simango, Manuel Pinto Júnior, Mário Albino, Miguel Mabote, Ossufo Momade, Rafael Bata e Venâncio Mondlane.

Cinco meses depois, alunos da primeira classe começam a receber livros

 


Os alunos da primeira classe já começaram a receber os livros escolares. Os professores dizem que os manuais vão facilitar o seu trabalho e avançam que a leccionação dos conteúdos não vai começar pela primeira página. Já os alunos da segunda classe, ainda vão continuar a usar os cadernos de actividade.

Cinco meses depois do arranque das aulas, os alunos da primeira classe têm, finalmente, os livros escolares em suas mãos.

Os manuais começaram a chegar semana passada, depois de os professores terem trabalhado todo o primeiro trimestre e arrancado o segundo nas piores condições pedagógicas possíveis de se imaginar.

“Usávamos mais o caderno. Então, nós tínhamos de chamar a cada criança e dar o trabalho de escrever no seu próprio caderno e elas poderem copiar. É meio complicado, mas trabalhamos assim mesmo e conseguimos produzir alguma coisa”, explicou Fenias Saete, professor da primeira classe, na Escola Primária Completa Unidade 18.

Rosita Zeca, professora na Escola Primária Completa das FPLM, sublinha as palavras do seu colega de profissão: “Havia actividades, que eram difíceis de a criança perceber. Então, há necessidade de se ter o livro porque temos ali palavras e objecto, tendo em conta que estamos numa fase inicial e elas (as crianças) precisam de aprender a ver”.

E trabalhar com os alunos da primeira passa a ser mais fácil com a recepção dos livros escolares.

“Com o livro, tudo levamos a realidade do aluno. Cada um tem o seu material, onde vê, recebe a explicação do professor e, assim, acaba percebendo facilmente.

E mais: “Aquilo que o professor fala, mostramos no livro. Eles (os alunos) vêem no concreto. Que, afinal de contas, essa gravura ilustra o professor, as frutas e que muitas as crianças nunca viram”, acrescentou Florência Lázaro, professora da primeira classe.

E a recepção do material escolar não significa que os professores vão começar a dar aulas do zero.

“Nós vamos continuar com aquilo que eram as nossas actividades. Vamos começar o segundo trimestre. Então, as actividades que já passaram, eles vão exercitar com o novo livro. Vão servir como um conteúdo para consolidar aquilo que foram as aulas passadas, porque, de lá para cá, também tivemos algumas crianças que não desenvolveram bem as suas habilidades educativas e o livro poderá auxiliar nesta vertente”; explicou Rosita Zeca, professora da primeira classe.

As direcções das escolas confirmam a recepção dos livros escolares da primeira classe e que já foram distribuídos para todos os alunos. “Já recebemos os livros da primeira classe. Temos 290 alunos com igual número de livros de Potuguês e Matemática. Ainda aguardamos a recepção dos livros da segunda classe”, afirmaram Dulce Vilanculos, directora pedagógica da Escola Primária Completa das FPLM, e Alzira Basílio, directora da Escola Primária Unidade 18.

Estão matriculados para a primeira e segunda classes cerca de seis milhões de crianças. Os alunos da segunda classe vão continuar a usar o caderno de actividades impresso pela Académica Limitada.

domingo, 23 de junho de 2024

DETIDO POR TENTATIVA DE COMPRA DE MÁQUINAS DE BARBEAR COM RECURSO A NOTAS FALSAS DA NOVA SÉRIE


  

Um homem foi detido em Chimoio, província de Manica, por suspeita de falsificação de notas da nova série do Metical. O suspeito foi capturado quando tentava comprar máquinas de barbear.

O proprietário da loja percebeu que as notas eram falsas e imediatamente alertou as autoridades policiais. Após a chegada da polícia, o suspeito confessou o crime de falsificação de dinheiro.

A polícia de Chimoio conduz investigações adicionais sobre o caso, e o suspeito será apresentado à justiça nos próximos dias para responder pelas acusações.

África do Sul: Dez partidos assinaram acordo de coligação

 


Dez partidos assinaram um acordo para formar um Governo de Unidade Nacional (GUN) na África do Sul, anunciou sábado à noite (22.06) o secretário-geral do Congresso Nacional Africano (ANC).

"Após duas semanas de intenso envolvimento, dez dos 18 partidos com assento na Assembleia Nacional [Câmara Baixa do parlamento] assinaram a Declaração de Intenções da GUN, indicando a sua vontade de cooperar para colocar o povo da África do Sul em primeiro lugar", declarou o secretário-geral do ANC, Fikile Mbalula, num comunicado, no sábado (22.06).

"Os partidos que compõem o GNU obtiveram juntos mais de 70% dos votos nas eleições de [29 de maio de] 2024, garantindo uma ampla representação e um forte mandato para governar", sublinhou o secretário-geral do ANC, obrigado a fazer um pacto com outras forças políticas após perder a maioria absoluta na votação.

Mbalula acrescentou que "o compromisso com os partidos signatários do GUN sobre a formação do Executivo já começou" e que o Presidente do país e líder do ANC (centro-esquerda), Cyril Ramaphosa, vai anunciar as nomeações para o Governo nos próximos dias.

Os partidos da coligação, além do ANC, são a Aliança Democrática (DA), o Partido da Liberdade Inkatha (IFP), o GOOD, a Aliança Patriótica (PA), o Congresso Pan-Africanista da Azania, a Frente da Liberdade Plus (FF Plus), o Movimento Democrático Unido (UDM), o Rise Mzansi e o Al Jama-ah.

Ramaphosa foi empossado na quarta-feira (19.06) para um segundo e último mandato de cinco anos como Presidente da África do Sul, depois de o seu partido ter perdido a maioria absoluta nas eleições de 29 de maio.

A tomada de posse seguiu-se a uma primeira sessão maratona da Assembleia Nacional, a 14 de junho, na qual Ramaphosa, de 71 anos, foi eleito presidente por 283 votos.

Horas antes, John Steenhuisen, líder da Aliança Democrática (AD, centro-direita liberal), até agora a principal força da oposição (87 deputados) e tradicionalmente representante da minoria branca do país, anunciou que tinha chegado a um acordo com o ANC para formar um "Governo de unidade nacional".

O acordo pôs fim à incerteza desencadeada depois de oANC ter obtido 40,18% dos votos nas eleições, o que se traduz em 159 lugares na Assembleia Nacional de 400 lugares, perdendo a confortável posição de poder que detinha desde a instauração da democracia e o fim do sistema racista do "apartheid" em 1994.

Renamo contesta exclusão na inauguração do edifício do Município de Marracuene

 


O recém-criado município de Marracuene já tem instalações próprias, quase cinco meses depois de estar em funcionamento. Durante a inauguração, os membros da Renamo na Assembleia Municipal amotinaram-se do lado de fora para se queixar de exclusão no evento.

No edifício funcionava o tribunal distrital de Marracuene, na província de Maputo. Desde ontem, após reabilitação, o edifício hospeda a estrutura administrativa do Município de Marracuene, porém sem o gabinete do edil.

Enquanto a ministra da Administração Estatal e Função Pública orientava a inauguração, do lado de fora estavam os membros da Renamo na Assembleia Municipal a contestarem o facto de não tomarem parte da cerimónia. Araújo Araújo é presidente da bancada da Renamo na Assembleia Municipal de Marracuene.

“O que é que estão a esconder? Há adjudicação de concursos públicos entre eles, se dão benefícios entre eles, não nos respeitam. Nós tínhamos que ter acesso à sessão, que veio a ser cancelada pela A presidente da Assembleia. Com que autonomia cancela a sessão? Se nós, em sede da assembleia, aprovamos o calendário das sessões. Então alguma coisa não está bem, a ministra vem aqui inaugurar estas coisas, com que orçamento fizeram isto”?

pppQuestionado sobre o assunto, o edil de Marracuene, Shafi Sidat, explicou que quem faz os convites é a presidente da Assembleia Municipal. Ainda assim, negou que a Renamo não tenha sido convidada.

“O que eu saiba é que foram convidados os membros de todas as bancadas. Eu respeito a opinião do meu amigo o chefe da bancada da Renamo na Assembleia Municipal, o Araújo Araújo, com quem tenho excelente relação e com as três bancadas que nós temos aqui na Assembleia Municipal, que é muito equilibrada. Mas, quem formulou o convite às bancadas foi a Assembleia Municipal, mas percebi que todos foram convidados.”

Já a presidente da Assembleia Municipal de Marracuene explica que convidou a Renamo ao evento, mas, de seguida, desconvocou todos os membros porque a cerimónia começou antes da hora prevista. É que, no seu entender, não faria sentido chegarem depois do evento começar.

“De facto eu mandei um áudio a informar que a ministra já havia passado, porque o que estava plasmado no programa é que sua Excelência iria passar às 9h40 até 10h, o que quer dizer que a visita duraria vinte minutos. Também fui surpreendida com a ministra já no edifício muito cedo, mas foram todos convidados”.

Apesar da dirigente da Assembleia Municipal afirmar que descontou a todos os membros para a inauguração da sede da edilidade, alguns membros da Frelimo estiveram no evento.

Entre contestações e explicações, a nova sede do município foi inaugurada e acomoda todas as vereações. Espera-se que as instalações próprias para a edilidade possam dinamizar e melhorar o atendimento aos munícipes.

Dos 12 municípios recém-criados, Marracuene torna-se no primeiro a ter instalações próprias.

⛲ O país 

Erosão ameaça famílias e infra-estruturas na Matola

 


Moradores dos bairros São Dâmaso e Machava Bedene, no município da Matola, vivem em meio a erosão extrema, provocada pelas últimas chuvas. A situação arrasta a vedação de uma escola local e vias de acesso, colocando em perigo as residências.

Os sinais estão visíveis por todos os lados. Pequenas dunas no interior do bairro, murro da escola escavado, postes de energia eléctrica caídos são alguns dos danos provocados pelasúltimas chuvas que assolaram o município da matola, há três meses. Vários bairros foram afectados, dentre os quais temos os bairros de Machava Bedene e São Dâmasso, que meses depois vivem sequelas em meio a erosão extrema.

Os sinais da destruição lenta e dolorosa são visíveis a todos os níveis. Ângela Escarne viu o seu estabelecimento comercial escavado até desabar.

“Eu tinha no interior da minha residência um estabelecimento comercial que foi reduzido a nada pela erosão que advém das últimas chuvas. A minha vizinha quase que teria seu carro soterrado, no dia da chuva, a sua garagem desabou e recuperou o seu empreendimento por pouco. Neste momento, a única coisa que nos resta é esperar pela ajuda do município que nunca chega.” lamenta a cidadã.

Consternada e revoltada com a destruição provocada pelanatureza, Cecília Pelembe é outra munícipe que pede a intervenção do governo local para a busca de soluções. “Estamos praticamente abandonados, há três meses,reportamos esta situação inclusive à Empresa Electricidade de Moçambique para a retirada dos postes que caíram, porém continua com electricidade. Nem eles, nem o município pisaram neste local desde as últimas chuvas”.

Na ligação entre os bairros São Dâmaso e Machava Bedeneestão localizadas três escolas das quais uma é a Secundária de Machava Bedene 2001. Neste centro de ensino não faltam sinais de destruição. Um exemplo claro disso é a cantina daescola, não resistiu à erosão.

O Chefe do quarteirão 50 do bairro São Dâmaso afirma que, junto de outros líderes locais, já participaram o caso as estruturas superiores, mas até aqui o que houve é o trabalho de levantamento dos prejuízos, há três meses.

“Já houve uma equipa que veio para cá com objectivo de fazerem o estudo e avaliação da situação, chegado aqui tiraram fotografias e prometeram retornar na semana seguinte, mas nunca mais lhes vimos”, explica Artur Muculumad, Chefe do Quarteirão 50 no bairro são Dâmaso.

O Jornal O País entrou em contacto com a porta-voz do município da Matola tendo prometido pronunciar-se oportunamente. Entretanto, sem gravar a entrevista, uma fonte próxima à edilidade assegurou que há intervenções em curso em quase todos os bairros, e é mediante a gravidade da situação.

⛲ O país 

Português detido por mercenários russos na República Centro-Africana é acusado de terrorismo

 


Joseph Martin Figueira arrisca pena perpétua a trabalhos forçados

Joseph Martin Figueira, o investigador de naturalidade portuguesa e nacionalidade luso-belga, detido no final de maio por mercenários russos, na cidade de Zemio, na República Centro-Africana (RCA), foi formalmente acusado de seis crimes, entre eles terrorismo e atentado contra a segurança do Estado, diz o Ministério Público da RCA.

Arrisca uma pena perpétua a trabalhos forçados. Joseph Martin Figueira trabalhava para uma organização humanitária norte-americana e é agora acusado de ter acordos com líderes de grupos armados, a quem daria dinheiro e armas e transmitiria dados sobre as Forças Armadas centro-africanas. O cônsul português em Bangui já o visitou.

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