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terça-feira, 25 de junho de 2024

Porto da Beira atinge números recordes no manuseamento de cargas

 


Foram manuseados no Porto da Beira, de Janeiro a Maio deste ano, 161 mil contentores, contra 102 mil, em igual período do ano passado. Na carga geral, foram manuseadas 1.6 milhões de toneladas, contra 1.4, do primeiro semestre do ano passado, um crescimento considerado robusto pelo gestor do Porto da Beira, a Cornelder de Moçambique.

A conclusão da reabilitação da primeira fase da terminal de mineiros, aquisição de equipamentos modernos para transporte de cargas e uso de tecnologias de ponta e dos recursos humanos são factores que estão a contribuir na melhoria do manuseamento de cargas no Porto da Beira, que já atingiu números recordes, segundo Jan De Vries, Administrador delegado da Cornelder de Moçambique(CdM), entidade gestora do porto da Beira.

“A Cornelder de Moçambique estabeleceu um recorde de produtividade no manuseio de minério de crómio, por exemplo, alcançando uma produtividade bruta, com a média diária de 14.446 toneladas, uma melhoria de 40% em relação ao recorde anterior de 10.400 toneladas por dia”, garantiu Jan De Vries.

Acrescentou também que “a excelente produtividade é resultado do forte investimento na capacidade de manuseamento de minérios. A CDM acaba de concluir a primeira fase da construção do Terminal de Minérios que inclui 4 hectares de área de armazenamento para diversos minérios em à granel e ensacados, onde estes podem ser manuseados de forma eficiente”.

Como fruto destas melhorias, há novas linhas de navegação intercontinentais que escalam o Porto da Beira, que foi reconhecido, nos últimos dois anos, como a terminal mais eficiente.

Neste ano, haverá novos investimentos para responder a demanda dos países do Interland.

“No terminal de contentores, dentro de duas semanas, iremos iniciar a remoção de um dos antigos armazéns e, no seu lugar, garantir a expansão de quase 4 hectares de um novo parque. Ainda no âmbito da modernização das infra-estruturas, iremos adquirir 4 novas gruas modernas. As que temos actualmente são as maiores no país, mas não estamos satisfeitos dada a demanda dos nossos serviços na região e no mundo. Um estudo de engenharia realizado recentemente indicou-nos que temos capacidade para acomodar gruas para atender navios com capacidade para transportar, numa única viagem, 10 mil contentores”, referiu o administrador delegado da Cornelder.

Além disso, a CdM recebeu, este ano, uma nova frota de escavadoras de 35 toneladas e Pás, Carregadoras com baldes de 7m³ de capacidade, que servem para fazer o carregamento de banheiras para granéis, em tempo recorde, sendo transportados até ao cais por uma frota renovada e ampliada de tratores de terminal.

Toda a movimentação de equipamentos é monitorada pela organização reestruturada do Terminal de Carga Geral, fazendo uso do novo Sistema Operacional do Terminal, bem como do Sistema de Monitoramento de Equipamentos.

A Cornelder de Moçambique está, entretanto, preocupada com a melhoria dos acessos no Porto da Beira, que impactam de forma negativa na fluidez das cargas.

“Os volumes que temos hoje são dez vezes maiores em relação há 25 anos e, infelizmente, as estradas são as mesmas, o que cria um enorme constrangimento para a fluidez de cargas na entrada e saída do Porto da Beira. Acreditamos que uma maior articulação entre os vários utentes do Porto da Beira, incluindo o governo, sector privado e município, pode se encontrar uma solução a curto prazo”.

Refira-se que o município da Beira sempre defendeu a construção de uma estrada que dá acesso directo ao Porto da Beira, e que tem estado à procura de investimentos para a sua construção.

⛲ Opais 

Estados Unidos felicitam Moçambique pelos 49 anos de Independência Nacional

 


O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken (direita), e o Presidente de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi (esquerda)

Os Estados Unidos felicitam Moçambique pelos 49 anos de Independência Nacional e afirmam que eleições livres podem demonstrar o poder de uma forte democracia.

“Há muito por celebrar na parceria entre os nossos países”, diz o secretário de Estado americano na mensagem de felicitação aos moçambicanos pelos 49 anos de independência Nacional.

Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique (esq) e Ossufo Momade, líder da Renamo, na cerimónia de encerramento da base de Vunduzi, Gorongosa

Moçambique, 49 anos de Independência, Filipe Nyusi e oposição com visões diferentes do país

Antony Blinken acrescenta que, com Moçambique, “estamos a trabalhar juntos para enfrentar os desafios mais vitais da atualidade – saúde, alterações climáticas, desflorestação, segurança e educação”.

Blinken afirma que “este ano, durante o qual os cidadãos dos nossos dois países irão às urnas, o nosso compromisso partilhado com eleições livres e justas pode mostrar o poder de uma democracia forte na promoção do desenvolvimento e da prosperidade”.

Moçambique realiza eleições gerais a 9 de outubro e os Estados Unidos a 5 Novembro.

O país tornou-se independente de Portugal, a 25 de Junho de 1975.

Para Blinken “este é um dia e um marco importante, e estendemos os nossos calorosos votos e esperanças de um ano brilhante pela frente".

⛲ Boa português 

Pelo menos 24 mortos em inundações e deslizamentos de terra após fortes chuvas na Costa do Marfim

 


Tanzanianos atravessam uma estrada inundada após nova enchente em Dar es Salaam, Tanzânia, quarta-feira, 21 de dezembro de 2011.

Inundações e deslizamentos de terra na maior cidade da Costa do Marfim, Abidjan, deixaram pelo menos 24 mortos após uma semana de fortes chuvas, quatro vezes o volume normal em alguns casos, disseram as autoridades na terça-feira.

As mortes relacionadas com as cheias não são incomuns no país da África Ocidental durante a estação chuvosa, mas de acordo com a agência meteorológica da Costa do Marfim, as chuvas recentes foram particularmente violentas, com mais de 200 milímetros (8 polegadas) em alguns distritos, quatro vezes a quantidade habitual em um dia.

Os assentamentos informais são particularmente vulneráveis devido à má drenagem pluvial entre as casas, muitas vezes construídas rapidamente, sem regulamentos de zoneamento.

As inundações e os deslizamentos de terra também causaram danos “significativos” em toda a cidade, inundando casas e estradas, afirmou o Gabinete Nacional de Protecção Civil da Costa do Marfim. Pelo menos 271 pessoas que ficaram presas após as chuvas foram resgatadas com sucesso, disse.

As autoridades demoliram no ano passado casas construídas ao longo de uma lagoa em Abidjan como medida para evitar inundações mortais.

⛲ África News 

A campanha presidencial de Ruanda começa com Kagame enfrentando rivais familiares


A campanha oficial começou no sábado e terminará em 13 de julho. Os oponentes de Kagame são a figura da oposição de longa data, Frank Habineza, do Partido Verde Democrático de Ruanda, e o candidato independente Philippe Mpayimana – os mesmos oponentes que Kagame enfrentou em 2017.

Os eventos de campanha de Kagame costumam ser lotados e barulhentos, com apoiadores transportados de diferentes partes do país. Os seus adversários têm regularmente relações sombrias com poucas pessoas, sublinhando a percepção entre os ruandeses de que Kagame é imbatível.

Kagame assumiu o poder depois que suas forças detiveram o genocídio no qual cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados foram mortos por extremistas hutus em 100 dias de violência.

Ativistas de direitos humanos e outros dizem que Kagame criou um clima de medo que desencoraja a discussão aberta e livre de questões nacionais. Os críticos acusaram o governo de forçar os opositores a fugir, prendendo-os ou fazendo-os desaparecer, enquanto alguns são mortos em circunstâncias misteriosas.

⛲ África News 

Um morto em debandada enquanto Kagame, de Ruanda, inicia campanha para a reeleição


O presidente de Ruanda, Paul Kagame, chega ao aeroporto de Seul, em Seongnam, Coreia do Sul

Os participantes de um comício de reeleição do presidente de longa data de Ruanda, Paul Kagame, provocaram uma debandada que matou pelo menos uma pessoa e feriu 37, disseram autoridades na segunda-feira.

A debandada ocorreu em Rubavu, no remoto oeste de Ruanda, no domingo, quando os participantes pressionaram para se aproximar de Kagame quando ele estava prestes a deixar o evento. Quatro dos feridos estavam em estado grave, informou o governo local em comunicado na segunda-feira.

Kagame, que tem sido o governante ou presidente autoritário de facto do Ruanda desde 1994, é amplamente esperado que seja reeleito nas eleições de 15 de Julho. Ele venceu a última eleição com quase 99% dos votos.

O partido RPF-Inkotanyi de Kagame disse num comunicado que estava “profundamente entristecido” com a notícia da vítima em Rubavu, uma cidade na província ocidental de Ruanda.

A campanha presidencial de Ruanda começa com Kagame enfrentando rivais familiares

A campanha oficial começou no sábado e terminará em 13 de julho. Os oponentes de Kagame são a figura da oposição de longa data, Frank Habineza, do Partido Verde Democrático de Ruanda, e o candidato independente Philippe Mpayimana – os mesmos oponentes que Kagame enfrentou em 2017.

Os eventos de campanha de Kagame costumam ser lotados e barulhentos, com apoiadores transportados de diferentes partes do país. Os seus adversários têm regularmente relações sombrias com poucas pessoas, sublinhando a percepção entre os ruandeses de que Kagame é imbatível.

Kagame assumiu o poder depois que suas forças detiveram o genocídio no qual cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados foram mortos por extremistas hutus em 100 dias de violência.

Ativistas de direitos humanos e outros dizem que Kagame criou um clima de medo que desencoraja a discussão aberta e livre de questões nacionais. Os críticos acusaram o governo de forçar os opositores a fugir, prendendo-os ou fazendo-os desaparecer, enquanto alguns são mortos em circunstâncias misteriosas.

⛲ África News 

Manifestantes invadem o parlamento do Quénia enquanto deputados aprovam lei financeira

 


Manifestantes dispersam-se enquanto a polícia queniana os pulveriza com canhões de água no centro de Nairobi, Quénia, 25 de junho de 2024

Parte do edifício do parlamento do Quénia foi incendiado na terça-feira, quando milhares de manifestantes contra uma nova lei financeira entraram e os legisladores fugiram, no ataque mais direto ao governo em décadas. Os jornalistas viram pelo menos três corpos fora do complexo onde a polícia abriu fogo.

Os manifestantes exigiram que os legisladores votassem contra o polêmico projeto de lei que impõe novos impostos a um país onde as frustrações com o alto custo de vida fervilham há anos.

Os manifestantes enganaram a polícia para entrar no parlamento logo depois que os legisladores votaram pela aprovação do projeto. Os legisladores fugiram através de um túnel, mas os manifestantes permitiram que os legisladores da oposição que votaram contra o projeto de lei saíssem do edifício sitiado.

O gabinete do governador de Nairobi, membro do partido no poder, também estava em chamas. O escritório está localizado perto do parlamento. Canhões de água da polícia foram usados para extinguir o fogo.

Os manifestantes podiam ser ouvidos gritando: “Estamos vindo atrás de todos os políticos”.

Os agentes da polícia também dispararam munições reais e lançaram bombas de gás lacrimogéneo contra os manifestantes que procuravam tratamento numa tenda médica montada numa igreja perto do complexo do parlamento.

A Comissão de Direitos Humanos do Quénia partilhou um vídeo de agentes a disparar contra manifestantes e disse que estes seriam responsabilizados.

Duas pessoas morreram em protestos semelhantes na semana passada.

A presidente da Sociedade Jurídica do Quénia, Faith Odhiambo, disse na terça-feira que 50 quenianos, incluindo a sua assistente pessoal, foram “sequestrados” por pessoas que se acredita serem agentes da polícia.

Alguns dos desaparecidos incluíam aqueles que participaram nas manifestações e foram retirados das suas casas, locais de trabalho e espaços públicos antes dos protestos de terça-feira, segundo grupos da sociedade civil.

Os policiais não retornaram imediatamente as ligações solicitando comentários. O Presidente do Parlamento, Moses Wetangula, instruiu o inspector-geral da polícia a fornecer informações sobre o paradeiro daqueles que a oposição disse terem sido raptados.

O Presidente William Ruto estava fora da capital participando num retiro da União Africana. No domingo, ele disse estar orgulhoso dos jovens que vieram exercer o seu dever democrático e disse que iria envolver os jovens nas suas preocupações.

⛲ África News 

Mambas estreiam hoje no Cosafa frente a África do Sul

 


A selecção nacional de futebol, os Mambas, na versão dos sub-23, estreia esta quarta-feira no torneio Cosafa diante da África do Sul, a partir das 18h00, em partida do grupo A. A equipa técnica e os jogadores dizem estar preparados para vencer os Bafana Bafana e conquistar a prova.

É o arranque da edição 2024 do torneio Cosafa, prova que inicialmente estava marcada para decorrer de 14 a 22 de Junho em Durban, África do Sul, agora com pontapé de saída esta quarta-feira.

Os Mambas entram para esta competição como a quinta melhor selecção da região no ranking da FIFA, atrás da anfitriã, África do Sul, Zâmbia, Angola e Namíbia, mas também a quarta melhor, na classificação da prova do ano passado.

Para esta edição o objectivo passa por vencer todos os jogos da fase de grupos e chegar à final da prova, para depois procurar fazer a história com a conquista da prova. E o primeiro adversário são os Bafana Bafana, esta quarta-feira.

O seleccionador nacional, Victor Matine, garante que a equipa está preparada para este jogo e para toda competição. “Sabemos que vamos defrontar uma grande selecção, mas vamos tentar contrariar o favoritismo deles, jogar um pouco organizados e não facilitar”, disse, acrescentando que vai ajudar o facto de todos os processos trabalhados estarem patentes no combinado nacional.

Já o médio Gianluca Lorenzoni também considera que não será jogo fácil, mas a equipa tem um objectivo. “Nós estamos concentrados jogo após jogo, que é a vitória e vamos trabalhar para alcançar o objectivo”, disse Gianluca. 1ª

Para o jogador dos Mambas há outro objectivo principal do conjunto: “como grupo queremos vencer a prova”.

Para esta empreitada a equipa técnica nacional chamou 23 jogadores, dentre os quais três guarda-redes, oito defesas, dez médios e dois avançados. O maior reforço da selecção sub-23 é a integração de Edmilson Dove, que comunicou a Federação Moçambicana de Futebol da sua disponibilidade para integrar a equipa nacional que vai disputar esta competição.

Os Mambas integram o grupo A juntamente com Eswatini e Botswana, que fazem o jogo inaugural da prova, a partir das 15 horas desta quarta-feira.

Depois de defrontar a África do Sul, esta quarta-feira, os Mambas voltam a jogar três dias depois, desta feita pelas 15h00, defrontando o Eswatini, no Wolfson Stadium, também situado em Port Elizabeth. No mesmo dia a África do Sul mede forças com o Botswana.

A terceira e última jornada da fase de grupos terá lugar no dia 2 Julho, no qual Moçambique vai ter pela frente o Botswana, partida também agendada para o Wolfson Stadium, pelas 15h00, mesma hora em que a África do Sul jogará com Eswatine, no Estádio Nelson Mandela Bay.

Os primeiros classificados de cada um dos três grupos e o segundo melhor posicionado de todas séries apuram-se para as meias-finais da prova que terão lugar no dia 5 Julho, com os jogos agendados para o Estádio Nelson Mandela Bay.

A edição deste ano do torneio Cosafa terá lugar na cidade de Port Elizabeth, de 26 de Junho a 7 de Julho.

⛲ Opais 

“O sonho que temos para Moçambique está longe de ser realizado”, diz Chissano

 


Os moçambicanos ainda estão longe de ter o país que sonham, pois persistem os mesmos desafios de quando a independência foi proclamada. Quem o disse é o antigo presidente da República, Joaquim Chissano, durante as comemorações dos 49 anos da independência nacional.

O sonho “está longe”, mas a luta deve continuar e o investimento deve ser centrado no “homem e na mulher”. Parece um discurso filósfico mas o antigo dirigente explicou que o “homem e a mulher” devem acompanhar o desenvolvimento do tempo.

“Desenvolver o homem e a mulher é um desafio permanente, porque a ciência, a tecnologia, a forma da administração, de governação e tudo evolui com o tempo, portanto, o homem deve ser desenvolvido, queremos que o homem e a mulher moçambicana estejam ao nível mundial.”

Chissano entende igualmente que vencer o terrorismo é outra prioridade, visto que é também um dos factores que atrasam a “marcha do desenvolvimento”.

O “insucesso” nem sempre siginifica “fracasso”, portanto, Chissano também elogiou os moçambicanos e os chamou de “grandes”.

“Nós temos um grande povo, porque no meio das adversidades conseguimos resultados desejados por todo o mundo.”

O primeiro ministro que acompanhou o presidente nas cerimónias centrais, também considerou o terrorismo como uma “mancha negra” para o desenvoilvimento do país, e apelou a unidade nacional como forma de se alcançar o desenvolvimento e a paz.

⛲ O país 

Conselho Constitucional aprova quatro candidaturas a Presidente da República

 


O Conselho Constitucional (CC) aprovou ontem quatro candidaturas para o cargo de Presidente da República nas eleições de 09 de outubro, de um total de 11 submetidas ao órgão.

“O Conselho Constitucional delibera admitir como candidatos ao cargo de Presidente da República, para a eleição presidencial de 09 de outubro de 2024, os cidadãos Daniel Francisco Chapo, Lutero Simango, Ossufo Momade e Venâncio Mondlane”, lê-se no acórdão do CC divulgado ontem.

O Conselho Constitucional moçambicano recebeu um total de 11 candidaturas a Presidente da República e rejeitou sete porque não tinham, entre outros aspetos, o mínimo de 10.000 assinaturas exigidas, apresentavam fichas sem nenhuma assinatura, com nomes e supostas assinaturas sem nenhum número de cartão de eleitor, sem nenhum reconhecimento notarial e com evidências “flagrantes de terem sido assinadas por um mesmo punho no lugar de vários supostos cidadãos eleitores proponentes”.

“As irregularidades em alusão são invalidantes porque não constituem a expressão da vontade do eleitor manifestada em apoio a uma determinada candidatura. O Conselho Constitucional condena veementemente a prática destes atos que violam o direito fundamental de participação política dos cidadãos”, refere o CC no documento.

O CC aprovou as candidaturas de Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder, Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, e Venâncio Mondlane, apoiado pela Coligação Aliança Democrática (CAD), que congrega nove formações políticas.

Segundo o Conselho Constitucional, as quatro candidaturas aprovadas “preenchem o requisito substancial e os requisitos formais exigidos pela constituição e demais leis”.

O órgão rejeitou as candidaturas de Domingos Zucula, Feliciano Machava, Manuel Pinto Júnior, Mário Albino, Miguel Mabote, Rafael Bata e Dorinda Eduardo, esta última a única mulher a submeter candidatura.

Moçambique realiza em 09 de outubro eleições gerais, incluindo presidenciais, às quais já não concorre o atual Presidente e líder da Frelimo, Filipe Nyusi, por ter atingido o limite de dois mandatos previsto na Constituição, depois de ter sido eleito em 2015 e em 2019.

As eleições presidenciais vão decorrer em simultâneo com as legislativas e eleições dos governadores e das assembleias provinciais.

Cabo Delgado. Insurgentes "sofreram as maiores baixas" de sempre em maio

 


O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje que os grupos armados que protagonizam ataques na província de Cabo Delgado, norte do país, "sofreram as maiores baixas de todos os tempos" em confrontos com as forças governamentais, em maio.

Cabo Delgado. Insurgentes "sofreram as maiores baixas" de sempre em maio

"Os terroristas sofreram as maiores baixas de todos os tempos, centenas e centenas caíram no chão, ficaram fora de combate", afirmou Nyusi.

O chefe de Estado referiu-se aos "últimos desenvolvimentos" no teatro de guerra em Cabo Delgado, quando discursava nas cerimónias centrais do dia da independência nacional.

Os insurgentes sofreram grandes baixas, quando tentaram lançar um ataque de "alguma envergadura" à zona de Mbau, no distrito de Cabo Delgado, tendo sido travados por uma resposta conjunta das forças governamentais moçambicanas e do Ruanda.

"Mais uma vez, a nossa saudação a esses filhos que dia e noite trabalham para estabilizar a região", referiu o chefe de Estado moçambicano.

Filipe Nyusi referiu que os rebeldes tentaram atacar Mbau, depois de terem fracassado na tentativa de ocupar a vila de Quissanga e de alastrar a sua ação ao sul da província de Cabo Delgado e de invadir distritos da província vizinha de Nampula.

"Em março, os terroristas atacaram a vila de Quissanga, com alguma dimensão anormal, e as Forças de Defesa e Segurança tiveram contacto em resposta a esses atos, daí o inimigo abandonou a zona e passou a fazer ataques isolados", frisou.

O chefe de Estado apontou os ataques terroristas na província de Cabo Delgado, como um desafio à paz e segurança, defendendo a unidade nacional como instrumento para a vitória contra a violência armada naquela região.

"O grande desafio é controlar o terrorismo que perturba alguns distritos da província de Cabo Delgado, mas estamos convictos de que se estivermos unidos, vamos vencer", declarou o Presidente moçambicano.

Cabo Delgado enfrenta desde outubro de 2017 uma rebelião armada com ataques reclamados por movimentos associados ao grupo extremista Estado Islâmico.

O último grande ataque deu-se em 10 e 11 de maio, à sede distrital de Macomia, com cerca de uma centena de insurgentes a saquearem a vila, provocando vários mortos e fortes combates com as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique.

A população de outros distritos da província tem relatado a movimentação destes grupos de insurgentes, que provocam o pânico à sua passagem, nas matas, mas sem registo de confrontos, o que acontece numa altura em que os camponeses tentam realizar trabalhos de colheita nos campos de cultivo.

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou em 16 de junho que a ação das várias forças de defesa permitiu acabar com "praticamente todas" as bases dos grupos terroristas que operam em Cabo Delgado, que se limitam agora a "andar no mato".

⛲ Ao minuto