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terça-feira, 2 de julho de 2024

SERNIC anuncia apreensão de uma quantidade impossível de cocaína em Mavalane

 


O Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) de Moçambique afirmou sexta-feira que a polícia apreendeu quase uma tonelada e meia de cocaína no Aeroporto Internacional de Maputo, proveniente de Guarulhos, no Brasil. Foram detidos três funcionários da Autoridade Tributária (AT) de Moçambique e um funcionário da MHS, empresa que presta serviços de movimentação de carga no aeroporto.

O porta-voz do Sernic, Hilario Lole, disse numa conferência de imprensa em Maputo que a cocaína estava escondida numa remessa de 120 caixas de pirulitos. Quando os funcionários da alfândega abriram as caixas, descobriram que continham um pó branco que se revelou ser cocaína.

Lole estimou o peso da remessa em 1,4 toneladas. “Alguns são verdadeiros doces”, disse ele, “mas a maioria são drogas disfarçadas de doces”.No entanto, os números fornecidos por Lole são completamente impossíveis. 1,4 toneladas de cocaína seriam, de longe, a maior apreensão de drogas em África nos últimos anos.

Embora o valor da cocaína varie enormemente de país para país, um transporte desta dimensão certamente valeria dezenas de milhões de dólares. Por exemplo, o valor de rua de 1,4 toneladas de cocaína em Londres em 2021 era de 154 milhões de dólares.

A maior apreensão recente de cocaína na África do Sul ocorreu no porto de Durban, em Dezembro de 2023, e valia 8,29 milhões de dólares.

O SERNIC quer que acreditemos que as caixas de pirulitos falsos descarregadas no terminal de carga do aeroporto de Maputo valiam quase 20 vezes o valor do maior transporte recente de drogas na África do Sul.Os números impossíveis de Sernic foi repetidos sem crítica na maior parte dos meios de comunicação social moçambicanos.

Os números divulgados pelo SERNIC referiam-se claramente a uma das recentes apreensões de drogas mencionadas num comunicado, de sexta-feira, do Gabinete Central de Luta contra o Crime Organizado e Transnacional (GCCCOT). No seu comunicado, este gabinete disse que as 120 caixas de pirulitos apreendidasem Mavalane na quinta-feira continham, cada uma, drogas pesando 1.356 quilos. Isso dá um total de 168 quilos, o que é grande, mas não impossível

A confusão parece surgir da forma diferente como os números são escritos nas línguas portuguesa e inglesa. As duas línguas usam vírgulas e pontos finais de maneiras diametralmente opostas. Os “1,356” quilos de chupa-chupas falsos mencionados no comunicado do GCCCOT podem ser arredondados para 1,4 toneladas, se for utilizada a notação portuguesa e se se presumir que o GCCCOT está a falar de toda a remessa e não de cada caixa.

Confusão semelhante aconteceu em relação a uma apreensão de drogas anterior. No dia 19 de Junho, dois cidadãos moçambicanos foram detidos na posse de 446 caixas contendo cocaína disfarçada de desodorizantes roll-on. O comunicado do GCCCOT dava c o peso destas caixas como “90,806” quilos.

Na notação portuguesa, esse seria o número claramente impossível de quase 91 toneladas de cocaína. É, portanto, seguro presumir que, neste caso, o GCCCOT utilizou a notação inglesa e que a apreensão foi um pouco inferior a noventa e um quilos.

segunda-feira, 1 de julho de 2024

Eleições 2024: Listas da CAD continuam indisponíveis

 


Vinte e um (21) dias depois do encerramento da fase de entrega das candidaturas a deputado da Assembleia da República, a Coligação Aliança Democrática (CAD), que suporta a candidatura de Venâncio Mondlane à Presidência da República, ainda não viu as suas listas publicadas no lugar de estilo pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Segundo o mandatário da coligação, o advogado Elvino Dias, a CNE continua a insistir que aquele movimento político não supriu as irregularidades alegadamente detectadas durante a entrega das candidaturas. No entanto, em conversa com “Carta”, Elvino Dias garante que a CAD provou, à CNE, ter toda a situação regularizada.

“Submetemos à CNE comprovativos da inscrição da coligação, da sua legalização e remetemos novos nomes para o preenchimento dos lugares vagos em resultado da alteração dos mandatos em alguns círculos eleitorais”, explicou Dias, para quem a CAD está a ser sabotada por estar a apoiar a candidatura do ex-deputado da Renamo.

Lembre-se que, na quinta-feira, Elvino Dias concedeu uma conferência de imprensa a denunciar tentativas de sabotagem da candidatura da CAD, protagonizadas pela CNE. “Não faz sentido que uma Comissão Nacional de Eleições, composta por vogais com mais de 20 anos de experiência, venha nesta altura do processo eleitoral notificar-nos sobre a questão relacionada com a inscrição dos partidos políticos, quando eles têm consciência de que esta fase terminou no dia 7 de Maio. A própria CNE publicou na sua página quais são os partidos que estão regularmente inscritos e, no rol desses partidos, a CAD está lá”, defendeu o advogado.

Refira-se que, há dias, o Partido Congresso dos Democratas Unidos (CDU) submeteu, à CNE e ao Conselho Constitucional, pedidos de impugnação às candidaturas da CAD e de Venâncio Mondlane, devido ao uso indevido dos símbolos da CAD pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane “sem deliberação do órgão para o efeito”.

Em resposta ao pedido da CDU, os juízes do Conselho Constitucional decidiram, em Acórdão nº 8/CC/2024, de 26 de Junho, não dar provimento ao pedido de impugnação da candidatura de Venâncio Mondlane por ilegitimidade.

“Compulsados os autos, constata-se que o partido CDU não faz parte da coligação CAD nas presentes eleições, inclusive inscreveu-se isoladamente para concorrer às eleições de 9 de Outubro, nos termos da Deliberação n.º 51/CNE/2024, de 22 de Maio, consequentemente o Partido Congresso dos Democratas Unidos (CDU), ora requerente, não faz parte da Coligação Aliança Democrática (CAD), por isso, parte ilegítima”, disse o Conselho Constitucional, baseando-se em documentos fornecidos pela própria CNE.

A CAD, na voz do mandatário, espera que as listas sejam divulgadas esta semana pela CNE e que a Coligação seja notificada em relação ao facto por entender haver condições para a CNE encerrar o processo sem mais entraves.

domingo, 30 de junho de 2024

“Homens-bomba” matam 18 pessoas na Nigéria

 


Em Gwoza, nordeste da Nigéria, atacantes suicidas mataram 18 pessoas. Entre as vítimas estão mulheres grávidas e crianças.

Barkindo Saidu, diretor-geral da Agência de Gerenciamento de Emergências do Estado de Borno, disse que o primeiro “homem-bomba” fez a detonação de um dispositivo explosivo durante a celebração de um casamento, por volta das 15 horas de sábado.

“Minutos depois, outra explosão ocorreu perto do Hospital Geral”, disse Saidu. Depois dos dois primeiros ataques, houve um terceiro em funeral, provocado por uma “mulher-bomba” disfarçada de enlutada.

Entre os mortos, estão adultos do sexo masculino, feminino e crianças, segundo a emissora de rádio.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelos ataques, mas Gwoza fica no Estado de Borno, que foi fortemente afectado por uma insurgência lançada, em 2009, pelo Boko Haram, um grupo extremista islâmico.

Desde as suas origens no Estado, o grupo tem ameaçado a segurança da Nigéria e desestabilizado a região do Lago Chade.

No passado, o Boko Haram usou mulheres e meninas em atentados suicidas, por essa razão, o ressurgimento de atentados suicidas em Borno levanta preocupações significativas sobre a situação de segurança na região.

Acidente mata duas pessoas na Beira

 


Condução em estado de embriaguez e excesso de velocidade são apontados pela Polícia de Trânsito, na cidade da Beira, como as principais causas de um acidente de viação, ocorrido na noite de ontem, que resultou em morte. Duas pessoas foram carbonizadas.

As vítimas são uma senhora e um menor de idade, que seguiam na viatura ligeira carbonizada. Opaís soube no local dos factos que o automobilista da viatura sinistrada foi detido e outras duas pessoas que seguiam no seu interior foram socorridas para o hospital a fim de receberem o tratamento, dado os ferimentos que contrairam durante o acidente.

O acidente ocorreu devido a despiste. A viatura em causa seguia a alta velocidade de Dondo para Beira e ao chegar na zona de Cerâmica, o motorista perdeu o controle da mesma, e foi embater em duas viaturas estacionadas na berma da Estrada Nacional Número seis e depois foi bater um poste, onde ficou imobilizada e ardeu.

sábado, 29 de junho de 2024

Empresário escapa rapto em Maputo

 


Houve mais uma tentativa de rapto na cidade de Maputo. A vítima foi o proprietário das bombas de combustível localizadas próximo a praça da OMM. A acção resultou na morte de um dos meliantes, de origem sul-africana, bem como no baleamento de um agente da PRM, no torax.

É mais um crime na cidade de Maputo. Na noite de sexta-feira, quando eram 20h30, um indivíduo de origem sul-africana entrou no estabelecimento de venda de combustível, concretamente na loja de conveniência, e tentou raptar o seu proprietário. Um acto que foi impedido pela Polícia da República de Moçambique.

De acordo com o porta-voz da PRM, a nível da cidade de Maputo, o suposto raptor entrou na loja de conveniência alegadamente para adquirir rebuçados. Os bombeiros desconfiaram da sua presença na loja, bem como de uma viatura que rondava a área e acionaram a polícia, que prontamente fez ao local.

“O seu movimento suscitou desconfiança e imediatamente foi acionada esta força que fiz referência. E quando chega para fazer a primeira abordagem, este indivíduo sacou a arma de fogo e disparou contra o agente da autoridade, tendo-o alvejado na zona do tórax. Em resposta, os agentes abriram fogo e conseguiram alvejá-lo”, explicou Leonel Muchina.

Ora, alvejado, o cidadão sul-Áfricano ainda tentou fugir. Percorreu, sagrando, cerca de 100 metros e caiu aqui, próximo a paragem de transporte público, jogando dinheiro ao chão para criar agitação.

“Em socorro para o hospital Central de Maputo, acabou (o criminoso) perdendo a vida. Temos a confirmar que é um indivíduo sul-africano, que fazia-se portar, portanto, de uma arma de fogo de pistola, esta que vocês podem verificar, e trazia consigo três munições, dos quais dois foram disparados contra os agentes e um teria sido disparado para o ar”, referiu-se, tendo acrescido que o dinheiro usado para manobra, é uma estratégia dos meliantes na terra do rand. Aquele (o dinheiro) não foi entregue à polícia, por aqueles que o apanharam, no caso, populares.

Pelo relato da polícia, o criminoso não chegou a manter contacto com o proprietário do estabelecimento, o que levanta a questão de se tratar de tentativa de rapto ou assalto à loja. Mas Leonel Muchina tem uma explicação técnica.

“Nós, na cidade de Maputo, não temos registros de assaltos com arma de fogo a lojas de conveniência. Este pode ser um testemunho apresentado, mas não se pode ignorar este facto, de ter sido uma tentativa de rapto, que teria sido frustrada. Sobre roubos a lojas de conveniência com recurso a arma de fogo, não tem sido um crime registrado na cidade de Maputo. Daí que esta hipótese pode se descartar e analisarmos com mais profundidade a questão de tentativa de rapto que teria sido frustrada”.

A morte do meliante retira das mãos da polícia uma grande pista para esclarecer o caso.

“Com a morte deste indivíduo, as pistas reduzem, porque seria naturalmente este que poderia nos levar ao conhecimento de outros cenários que poderíamos destacar e trazer-nos os demais envolvidos. Mas o trabalho de investigação vai continuar, pode haver se calhar o reconhecimento facial a partir das câmaras, se é um indivíduo que frequenta o território nacional com alguma frequência, porque se é um indivíduo de nacionalidade sul-africana, para estar em Moçambique e cometer este tipo de delito, certamente que houve premeditação e isso significa a sua frequência no território”.

O gerente deste estabelecimento recusou-se a dar declarações à imprensa, bem como proibiu que os seus colegas o fizessem, em resposta a uma recomendação da Polícia da República de Moçambique, que diz estar a investigar o crime.

“Próximo chefe de estado não deve focar-se no antecessor”, diz Filipe Couto



O antigo reitor da Universidade Eduardo Mondlane, Filipe Couto, diz que o próximo Presidente da República deve ser um líder focado e não uma figura que fará críticas ao seu antecessor. O padre falava à margem da reunião anual da UEM.

O fim do último mandato do Governo liderado por Filipe Nyusi está cada vez mais próximo assim como as eleições presidenciais, por esta razão, o antigo reitor da Universidade Eduardo Mondlane e Padre Missionário da Consolata, Filipe Couto disse que espera um candidato jovem. “Seria bom que fosse um candidato dos seus 50 anos”, disse.

Além de considerar que o país precisa de ter um candidato jovem, também alertou que o mesmo deve ter maturidade de não crticar o seu antecessor.

Além disso, o Padre Couto diz que o próximo presidente moçambicano deve ser alguém que saiba trabalhar em cooperação e respeito pelo passado.

E, sobre as críticas lançadas ao actual Presidente da República, Couto diz que chegam tarde e vêm de pessoas que não tiveram coragem quando era altura de o fazer.

Questionado sobre a actual postura dos candidatos à presidência, Filipe Couto disse que a invenção de regras onde já existem, cria confusão e abre espaço para que estes façam acções da campanha eleitoral antes do tempo.

Padre Filipe Couto participou esta sexta-feira da reunião anual da Universidade Eduardo Mondlane que além do corpo académico, contou com a presença de diplomatas.

⛲ INTEGRITY 

Gabriel Júnior salva vidas no Hospital Central da Beira

 


O carismático apresentador e empresário moçambicano, Gabriel Júnior, carinhosamente chamado por “Filho do povo” salvou vidas de pacientes que estavam à beira da morte, por falta de insumos médicos no Hospital Central da Beira, província de Sofala.

Para o feito, fez, na quinta-feira, 27 de Junho, a de entrega de meia tonelada de suplementos hospitalares que correspondem 42 caixas.

De acordo com empresário, está acção altruísta surge como resposta após tomar conhecimento de que grupo de pacientes no Hospital Central da Beira sofrem de problemas renais por falta de kits de consumíveis hemodiálise.

“Ouvimos o clamor dos nossos irmãos, sobre a escassez que havia aqui, de material para eles fazem o seu tratamento que é a hemodiálise. Tudo que é necessário para fazer tratamento, o procedimento está nas caixas” disse

Em termos numéricos, os suplementos médicos custaram cerca de 600 mil meticais, angariados em suas campanhas com o povo moçambicano e, espera ainda fazer entrega de segundo kit.

“Começámos uma campanha com o povo e, nesta campanha conseguimos perto de 600 mil meticais e, hoje, estamos a trazer o primeiro kit de equipamentos. Acredito que brevemente, na próxima traremos o segundo kit de medicamentos” assegurou o PCA da TV Sucesso.

Face a esta iniciativa, o Hospital Central da Beira, através da Directora Clínica, Ana Nicolau, agradeceu profundamente o empresário e considerou esta acção “mais um acto de amor do que oferta” pois só com esta iniciativa seria possível salvar a vida dos pacientes. 

⛲ Evidências 

CAD denuncia tentativa de sabotagem da candidatura de Venâncio Mondlane

 


A Coligação Para a Aliança Democrática (CAD) foi notificada pela Comissão Nacional de Eleições para sanar algumas irregularidades na candidatura de Venâncio Mondlane. Para Elvino Dias, advogado da CAD, a instituição liderada por Dom Carlos Matsinhe, está a tentar a tudo custo sabotar a candidatura de Mondlane.

O advogado que se notabilizou por defender Venâncio Mondlane no diferendo com a Renamo e Ossufo Momade jura de pês juntos que a Coligação Para a Aliança Democrática (CAD) cumpriu todos os procedimentos, daí que considera que a exigência da CNE é infundada.

“Eles ligaram-nos a notificar que tínhamos irregularidades por suprir no processo das candidaturas, o que não constitui verdade. Nós temos expedientes submetidos à CNE, com carimbo de protocolo e tudo”, declarou.

Ainda no rol dos argumentos para provar que aquela instituição da Administração Eleitoral está a tentar sabotar a candidatura de Venâncio Mondlane apoia-se no princípio de aquisição progressiva dos actos eleitorais, referindo que a Comissão Nacional de Eleições não tem competências para impugnar a mesma, uma vez que já foi aprovada pelo Conselho Constitucional.

“Não faz sentido que uma comissão Nacional de Eleições, composta por vogais com mais de vinte anos de experiência, venha nesta altura do processo eleitoral, notificar-nos sobre a questão relacionada com a Inscrição dos partidos políticos, quando eles têm consciência de que esta fase terminou no dia sete de maio. A própria CNE publicou na sua página quais são os partidos que estão regularmente inscritos e no rol desses partidos, a CAD está lá”, declarou.

⛲ Evidências 

Apreendida uma tonelada e meia de cocaína camuflada em doces

 

SERNIC

O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) apreendeu ontem cerca de tonelada e meia de cocaína “disfarçada” em doces no Aeroporto Internacional de Maputo. Segundo o SERNIC as drogas são oriundas Brasil.

A cocaína foi enontrada em caixas, embalada e camuflada em doces para driblar as autoridades. Apesar da camuflagem aparentemente “bem feita”, não foi suficiente para enganar o SERNIC.

“Fez-se mais uma na mercadoria que aparenta tratar-se de rebuçados, mas após uma inspeção minuciosa, descobriu-se que não eram simplesmente rebuçados, porque no interior da embalagem estava la um pó branco que feito o teste preliminar constatou-se tratar-se de uma droga do tipo cocaína”, explicou Hilário Lole, porta-voz do SERNIC na cidade de Maputo.

Sem avançar a quantidades exacta, o SERNIC estima que seja cerca de uma tonelada e meia de droga cujo destino final ainda é desconhecido. “Estamos a falar de cerca de cerca e 120 caixas de rebuçados contendo um peso bruto de cerca uma tonelada e quatrocentos quilos de cocaína, proveniente do Brasil” disse Lole.

Sem revelar os rostos, Hilário Lole revelou que foram detidos três indivíduos, “dentre eles funcionários do MAHS, uma empresa que presta serviços ao Aeroporto internacional de Maputo, assim como funcionários da Autoridade tributária, que facilitaram a entrada deste produto no território nacional assim como outro produto que já foi apreendido no dia dezanove ” concluiu o Porta-Voz.

Para travar esta droga, o SERNIC iniciou um trabalho de investigação na semana passada, após ter apreendido no local cerca 95 quilos de cocaína, disfarçada de desodorante e óleo de pele.

⛲ O país 

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Cabo Delgado: Secretário de Estado admite não ser oportuno o regresso de funcionários deslocados aos distritos

 


O Secretário de Estado em Cabo Delgado, António Supeia, defende não ser aconselhável o regresso de funcionários deslocados aos distritos, enquanto não existirem condições de infra-estruturas e de segurança. Supeia reagia sobre a obrigatoriedade do regresso dos Funcionários e Agentes do Estado aos distritos afectados pelo terrorismo.

Aquele dirigente argumentou que os Funcionários e Agentes do Estado estão deslocados em busca de segurança e o seu regresso está condicionado à reposição das infra-estruturas. A fonte afirmou ainda que o governo tem consciência de que os funcionários deslocados não saíram bem das suas zonas e há casos em que alguns estão traumatizados.

"Estamos a lidar com seres humanos, estamos a lidar com pessoas que tal como qualquer um de nós a primeira prioridade é segurança, então peço para encontrarmos um meio-termo com os funcionários", realçou, admitindo que nenhum funcionário nega regressar ao distrito.

Acrescentou que na interação com os Funcionários deslocados ficou evidente a vontade de regressar, mas não podem devido a questões de segurança, anotando que muitos se encontram enquadrados nos distritos onde estão acolhidos.

Os pronunciamentos do Secretário do Estado em Cabo Delgado surgem duas semanas depois de o Administrador do distrito de Muidumbe, João Bosco Casimiro, ter ameaçado tomar medidas administrativas contra os funcionários e Agentes do Estado que ainda não regressaram aos seus postos de trabalho, tal como reportou este Jornal.

Refira-se que, actualmente, os distritos de Macomia e Quissanga estão completamente abandonados pelos funcionários e agentes do Estado. No caso de Macomia, apresentaram-se pela primeira vez no dia 23 de Junho por ocasião do Dia Africano da Função Pública e depois do acto regressaram à cidade de Pemba. Os funcionários abandonaram a vila depois do ataque de 10 de Maio. 

⛲ Cartamoz