Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

terça-feira, 25 de julho de 2023

“Fraca formação dos professores influencia na qualidade do ensino no país” – diz Filipe Nyusi



O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse que a qualidade de formação dos principais actores da educação, com realce para os professores, constitui um dos factores críticos que afectam negativamente a qualidade do ensino no país.

Nyusi falava nesta segunda-feira, na abertura da primeira conferência nacional sobre educação de qualidade em Moçambique. Na ocasião, o chefe do estado disse que, apesar de 92 por cento dos professores possuírem formação psico-pedagógica, apenas cerca de 40 por cento destes possuem diploma de bacharel, para além de um maior número de docentes que leccionam no ensino superior sem o nível de pós-graduação.

Dados mais recentes indicam que, de 2013 a 2016, os resultados de crianças com competências em literacia reduziram de 6.3 por cento para 4.9 por cento. Outro dado que revela a baixa qualidade do ensino no país são as reprovações em massa.

Segundo Nyusi, estima-se que o número médio de anos que uma criança leva no nível básico para concluir a educação primária é cerca do dobro do que seria esperado e no ensino superior, a taxa média dos graduados está abaixo de 30 por cento.

"Este atraso na conclusão dos níveis aumenta os custos para as famílias, para a sociedade e também compromete a redução do rácio aluno-professor. Entretanto, apostar na formação contínua do professor pode ser um dos caminhos", frisou.

Por outro lado, o Presidente Nyusi mostrou-se preocupado pelo facto de quase 40 por cento da população moçambicana ser analfabeta, com maior enfoque para as mulheres.

"Actualmente a taxa de analfabetismo entre as mulheres é de 49,4 por cento e 27,2 por cento nos homens. É preciso reflectirmos porque é que isso está a acontecer, porque estes dados fazem com que a taxa de analfabetismo global no país seja de 39 por cento".

As províncias da Zambézia e Tete, no centro do país, e de Nampula, Cabo Delgado e Niassa, no norte, são as que apresentam a maior taxa de analfabetismo no país.


⛲ CARTAMOZ

Indonésia e Timor-Leste registam sismo de 5,5 na escala de Richter

 


Indonésia e Timor-Leste registaram, esta terça-feira, um sismo de magnitude 5,5 na escala de Richter. As autoridades, citadas pela RTP, dizem não ter conhecimento de vítimas ou danos materiais.

O epicentro situou-se a 54 quilómetros (km) da cidade timorense de Pante Macassar, onde vivem cerca de 12 mil pessoas.

De acordo com a informação do Serviço Geológico dos EUA, que mede a actividade sísmica em todo o mundo, o sismo ocorreu a uma profundidade de 88,6 km abaixo do fundo do mar.

O Serviço Geológico da Indonésia avaliou em 6 a magnitude do sismo, afirmando não existir risco de tsunami.

A ilha de Timor-Leste está localizada no chamado Anel de Fogo do Pacífico, zona de grande atividade sísmica e vulcânica, onde são registados milhares de sismos por ano, na maioria de magnitude fraca a moderada.

⛲ O País 

Quase 40% da população moçambicana é analfabeta



"Taxa entre as mulheres é de 49,4% e 27,2% nos homens", referiu o Presidente de Moçambique.

Quase 40% da população moçambicana, dos 30 milhões de habitantes, é analfabeta, avançou esta segunda-feira o Presidente de Moçambique, referindo que a maioria são mulheres.

"Nota-se que atualmente a taxa de analfabetismo entre as mulheres é de 49,4% e 27,2% nos homens, é preciso refletirmos porque é que isso está a acontecer", disse Filipe Nyusi, durante a abertura da conferência nacional da educação, que decorre em Maputo, precisando que uma taxa de analfabetismo global no país é de 39%.

Segundo o chefe de Estado moçambicano, as províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula, no norte do país, e as províncias de Tete e Zambézia, no centro de Moçambique, são as que apresentam os maiores índices de analfabetismo.

Filipe Nyusi referiu ainda que o problema atinge 50,8% da população rural e 18% da população urbana, sugerindo que os governantes das províncias mencionadas identifiquem e corrijam as deficiências na educação que estejam a contribuir para as baixas taxas de alfabetização.

O Presidente moçambicano manifestou ainda preocupação sobre os atrasos na conclusão dos níveis académicos, fazendo menção às estatísticas que revelam que uma criança leva em média o dobro de anos para concluir o ensino primário e que a taxa média de graduados em Moçambique está abaixo de 30%.

"Estes atrasos na conclusão dos níveis aumentam os custos para as famílias, para a sociedade e também comprometem o rácio aluno/professor", vincou.

Ainda de acordo com o chefe de Estado, há uma "grande disparidade" no número de estudantes universitários distribuídos pelo país, sendo que cerca de 100 mil (42,4%), dos mais de 237 mil matriculados no ensino superior, estão concentrados na capital, Maputo.

Moçambique conta com um total de 56 instituições de ensino superior, das quais 22 públicas e 34 privadas, de acordo com dados avançados pelo Presidente.

⛲ Cm

Angola com 45 mil casos de desnutrição aguda infantil no primeiro semestre

 


Doença está associada a cerca de 50% da mortalidade infantil no país

As autoridades sanitárias angolanas registaram, no primeiro semestre deste ano, cerca de 45 mil casos de desnutrição aguda de crianças, doença que está associada a cerca de 50% da mortalidade infantil no país.

Os dados, citados pela Rádio Nacional de Angola, foram divulgados pela coordenadora do Programa Nacional de Desnutrição, Natália da Conceição, durante uma ação de formação e capacitação de supervisores nacionais de nutrição, em cooperação com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Por sua vez, o médico da Sociedade Angolana de Pediatria, César Freitas, referiu que, em Luanda, capital de Angola, morreram cerca de 2.6000 crianças por desnutrição no ano passado.

"Nós aqui em Luanda, durante o ano 2022, registamos mais de 26.000 crianças com desnutrição e dessas, mais de 4.000 tinham a forma grave e cerca de 10% faleceram. Com relação à morte dessas crianças em função das unidades que temos, os óbitos variam de 17% a 40%, o que é considerado inaceitável", sublinhou.

De acordo com a oficial de nutrição do Unicef em Angola, Joana Abraão, o seminário visou formar supervisores de nutrição angolanos que avaliarão se o sistema "para tratar corretamente a criança desnutrida, curar, registar os dados e reportar ao nível superior" está a funcionar.

"Nós temos 38% das crianças sofrendo de desnutrição crónica em Angola e, das crianças menores de 5 anos, 5% delas padecem de desnutrição aguda", informou Joana Abraão, reforçando que o objetivo da formação é dar ferramentas, capacitar, para se realizar uma supervisão com qualidade.

Joana Abraão referiu que o próximo Inquérito de Indicadores Múltiplos de Saúde está a ser realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), e vai fornecer dados mais recentes sobre a situação nutricional.

"O Unicef tem apoiado o Governo de Angola com trabalho comunitário, garantindo que haja capacitações como esta que estamos a fazer aqui hoje, que o Governo tenha os produtos para tratar a desnutrição. Temos feito isso já há muitos anos e vamos agora verificar com o próximo.

⛲ CM

Albano Carige confirmado cabeça-de-lista do MDM no “Chiveve”


Estão dissipadas todas as dúvidas sobre o trio que irá, no próximo dia 11 de Outubro, lutar pela gestão do segundo maior centro urbano do país, a Cidade da Beira. Este fim-de-semana, o MDM (Movimento Democrático de Moçambique) confirmou o nome de Albano Carige como cabeça-de-lista do partido para as VI Eleições Autárquicas na capital provincial de Sofala.

O actual Edil do “Chiveve”, que chegou ao cargo em Março de 2021, em substituição do falecido Edil da Beira, Daviz Simango, terá a concorrência de Geraldo de Carvalho (da Renamo) e de Stela Pinto Novo Zeca (da Frelimo), numa batalha que servirá de teste à resiliência do MDM na Beira, assim como à sua capacidade de sobrevivência após a morte do seu fundador.

Para além de Carige, o MDM confirmou o deputado Silvério Ronguane como seu cabeça-de-lista para a autarquia da Matola-Rio, na província de Maputo. Ronguane, lembre-se, foi candidato derrotado nas eleições de 2013 e 2018, no município da Matola, tendo perdido as duas eleições para Calisto Cossa.

Com Silvério Ronguane a transferir-se para o novo Município da Matola-Rio, Augusto Pelembe foi confiado a missão de liderar a lista do MDM no Município da Matola, onde terá a concorrência de Júlio Parruque (da Frelimo) e António Muchanga (da Renamo).

Já Augusto Mbanzo, que em 2018 liderou a lista do MDM na cidade de Maputo, volta a ser aposta do partido de Lutero Simango na capital do país, devendo enfrentar Venâncio Mondlane (da Renamo), Razaque Manhique (Frelimo) e Eunice Andrade (da Nova Democracia).

Para recuperar a autarquia de Quelimane das mãos da Renamo, o MDM apostou em Bruno Dramusse, enquanto para a recuperação do Município de Gurué a escolha recaiu sobre Teixeira Natoto. Lembre-se que o MDM esteve a gerir o Município de Quelimane de 2011 a 2018, antes de Manuel de Araújo regressar à Renamo. Gurué também já esteve sob gestão do MDM entre 2013 e 2018, com Orlando Janeiro, agora membro da Nova Democracia.

Até ao fecho desta edição, não eram conhecidos os cabeças-de-lista do MDM para as autarquias das províncias de Nampula e Niassa e de alguns municípios das províncias de Manica, Gaza, Tete e Sofala.


⛲ Cartamoz

São Tomé e Príncipe quer aprender de Moçambique gestão de processos eleitorais

 


O Presidente da República, Filipe Nyusi, recebeu, ontem, o ex-Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, que disse que vem buscar a experiência na gestão de processos eleitorais em Moçambique.

O político e académico são-tomense Jorge Bom Jesus está de vista a Moçambique e reuniu-se, hoje, com o Chefe de Estado moçambicano, tendo partilhado várias informações sobre a política doméstica, mas o foco do ex-Primeiro-Ministro são-tomense é a experiência de Moçambique sobre os processos eleitorais.

“O MLSTP, neste momento, depois de governar os últimos quatro anos, está na oposição e está, neste momento, a preparar-se para as próximas eleições gerais que vão acontecer em 2026. E estamos a solicitar apoio e também intercâmbio”, referiu Jorge Bom Jesus.

Jorge Bom Jesus encoraja o Presidente da República a continuar com os esforços de pacificação de Cabo Delgado: “Ficamos de alguma forma satisfeitos por saber que a situação em Cabo Delgado está mais estabilizada para o bem-estar das populações e para o desenvolvimento de Moçambique”.

Nesta intervenção, Jorge Bom Jesus agradeceu o apoio que Moçambique tem prestado ao seu país na formação de quadros, destacando-se o sector da saúde.

Em Moçambique, o político são-tomense vai visitar locais de interesse social e político

⛲ Opais 

“Modelo do ensino secundário no país está desactualizado"


O antigo reitor da Universidade Eduardo Mondlane, Brazão Mazula, diz que o actual modelo de ensino secundário em Moçambique está ultrapassado. No seu entender, o ensino secundário já devia ser profissionalizante.

Na qualidade de orador principal, num painel de debate da Conferência Nacional sobre a Qualidade da Educação em Moçambique, o Professor Catedrático e antigo reitor da UEM lançou duras críticas ao actual modelo de ensino secundário no país.

Segundo ele, é preciso haver mudanças profundas e urgentes, para que o esforço em trazer qualidade no processo faça sentido.

“Perante os desafios da globalização, com o ritmo acelerado da digitalização do país, ousaria propor que todo o sistema secundário fosse profissionalizante, embora diferenciado com o ensino técnico-profissional, que tem uma vocação própria. A percepção é que o modelo do ensino secundário geral em vigor está já ultrapassado pela dinâmica de desenvolvimento e pelas exigências de trabalho que o país coloca. As indústrias de exploração de gás, carvão e outros minerais, por exemplo, já exigem habilidades e competências técnicas especializadas que não se adquirem no actual modelo do ensino”, defendeu Mazula.

“É frustrante que um indivíduo que passou 12 anos a estudar na sala de aula, para em seguida ser rejeitado pelo mercado de trabalho, porque o sistema não lhe conferiu competência de trabalho e saber-fazer. O mesmo se pode dizer do ensino técnico-profissional que deve incluir, nos seus currículos, algumas disciplinas humanas, incluindo filosofia e ética. Uma escola técnico-profissional sem humanidades produzirá um bom técnico-máquina, um profissional robótico e como tal uma escola não pode ser formativa. É um ensino que não satisfaz as necessidades da sociedade”, disse.

Mazula defende que os currículos sejam adequados às necessidades actuais do país e do mundo.

Para o antigo reitor da UEM, a qualidade do ensino deve ser avaliada a partir das competências adquiridas pelos estudantes e não apenas pelo cumprimento dos programas sectoriais.

Já o reitor da Universidade Pedagógica de Maputo, Jorge Ferrão, diz que a baixa qualidade de alguns professores é resultado de um sistema com superlotação das salas de aula.

“Há alguns anos, nós fizemos uma educação com alguma qualidade e depois começámos a sofrer do facto de termos um volume populacional muito superior às capacidades da própria educação. As escolas começaram a abarrotar, era necessário ter espaço para todos, o paradigma é não deixar ninguém de fora, então o fenómeno da massificação não pode ser de imediato acompanhado de muita qualidade”, disse Jorge Ferrão.

Para o antigo ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, nem o melhor professor do mundo conseguiria garantir qualidade numa sala de aulas com 70, 80, 100 ou ainda 120 pessoas, então “a formação de professores sofre porque quem está a ir à formação de professores já é o resultado deste grupo grande que não teve a devida atenção”.

Ferrão diz haver necessidade urgente de investir mais na educação para melhorar a qualidade.

⛲ O País 

segunda-feira, 24 de julho de 2023

PR felicita Samo Gudo pela eleição à presidência do CDC-África



O Presidente da Republica (PR), Filipe Nyusi, felicita o director-geral do Instituto Nacional de Saúde (INS), Eduardo Samo Gudo, pela sua eleição ao cargo de Presidente do Conselho Consultivo do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças - CDC-África.

O Conselho Consultivo é um órgão importante na estrutura de governação do CDC-África, tendo como principal atribuição aconselhar o Director-Geral da agência em referência e emitir recomendações na área de Saúde Pública para os Estados-membros da União Africana.

"Esta eleição para o cargo tão prestigiante deve, pois, orgulhar-nos como Nação pelos quadros qualificados que produzimos", escreve o Chefe do Estado na sua página do facebook.

domingo, 23 de julho de 2023

Professor moçambicano recebe título de “Doutor Académico”

 




O Professor Celestino Joanguete foi distinguido como Doutor Académico pelo Colégio Oficial Internacional de Doutores.

A distinção é baseada na produção científica e profissional do académico moçambicano na área de comunicação.

Joanguete foi também convidado a fazer parte do Colégio Internacional de Doutores.

A entrega do título académico vai acontecer nos dias 5 e 6 de Outubro, em Lima, capital do Peru.

Sênior sul-africano diz que decisão dos EUA sobre bomba de fragmentação afetará a África

 


Uma figura importante na Assembleia Nacional da África do Sul condenou a decisão dos Estados Unidos de enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia.

Segue-se a confirmação pela Casa Branca de que as controversas munições cluster fornecidas pelos Estados Unidos à Ucrânia foram implantadas no campo de batalha contra as forças russas.

Mas o vice-presidente da Assembleia Nacional da África do Sul, Solomon Lechesa Tsenoli, disse que a medida foi equivocada.

"Acho que o uso de armas, como os Estados Unidos estão preparados para usar, independentemente das objeções daqueles que as supervisionam, é errado. Não é apropriado", disse ele.

"Você não pode agir de uma maneira que ameace toda a comunidade em todos os tipos de explosões subsequentes no país. Isso leva a ainda mais danos do que teria acontecido."

Tsenoli disse que as ações não serviriam apenas para prolongar a guerra, mas representariam uma ameaça de longo prazo devido à tendência das munições cluster não detonadas de prejudicar civis anos após o término do conflito.

Ele acrescentou que isso não afetaria apenas a Europa Oriental, mas também teria um sério impacto na África.

Em fevereiro, a China divulgou um documento de 12 pontos declarando sua posição sobre a solução política da crise na Ucrânia. Segundo Tesnoli, a estratégia proposta é muito preferível à forma como os Estados Unidos e outros países ocidentais têm lidado com a crise.

“É incrível, o presidente Ramaphosa e o restante da liderança com quem ele esteve, dirigir-se aos dois países para pedir a paz, por assim dizer, é um passo crucial na política mundial e no próprio continente africano, porque é o que mais sofre, mesmo não estando ele mesmo na guerra, por causa das rotas de abastecimento bloqueadas por questões relacionadas à guerra. 

"Portanto, é importante que a iniciativa de paz, na minha opinião, liderada pela China em primeiro lugar, o plano de paz de 12 pontos da China e o dos sete ou mais líderes do continente africano com nosso presidente fazendo parte dele, são passos cruciais que devem ser levados a sério."

Líderes africanos visitaram Kiev e Moscou em junho, onde ofereceram uma proposta de paz que incluía exportações de grãos desimpedidas através do Mar Negro, desescalada em ambos os lados e ajuda humanitária reforçada.

⛲ África news