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domingo, 10 de setembro de 2023

Lula garante que Putin não será detido no brasil

 


O Presidente russo, Vladimir Putin, não será detido se participar na próxima cimeira do G20, que se realizará no Rio de Janeiro em 2024. A garantia foi dada hoje Lula da Silva, Presidente do Brasil.

Lula da Silva garantiu, numa entrevista a uma televisão indiana, que Putin vai ser convidado para visitar o Rio de Janeiro, mesmo com um mandado de prisão contra o líder russo, que Moscovo considera nulo e sem efeito.

Os alegados crimes, como deportação de crianças ucranianas, que terão sido cometidos no âmbito da guerra que a Rússia iniciou com a invasão da Ucrânia, em 24 de Fevereiro de 2022.

Apesar de Lula da Silva ter afirmado estas palavras, o Brasil é signatário do Estatuto de Roma de 1998, o tratado internacional que levou à criação do TPI em 2002, pelo que, teoricamente, deveria deter o Presidente russo se este entrar no território brasileiro.

O G20 reúne a Alemanha, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Turquia, Reino Unido, a União Europeia e a União Africana que foi admitida no grupo no sábado.

⛲ O País 

Filipe Nyusi destaca papel do povo no sucesso dos Mambas

 


O Presidente da República, Filipe Nyusi, destacou, sábado, o papel do povo moçambicano na qualificação dos Mambas para o Campeonato Africano das Nações. Filipe Nyusi diz que os moçambicanos mostraram, uma vez mais, que estavam unidos por uma causa.  

“Primeiro, quero felicitar o povo moçambicano porque, afinal, a presença deles é fundamental não só aqui no campo, por aquilo que vimos. Eu vi este campo cheio quando o Papa Francisco chegou. Isto significa que o nosso grito até ao último segundo foi determinante. Hoje foi o dia em que o Estádio Nacional do Zimpeto mais encheu”, começou por se expressar Filipe Nyusi.

O Chefe de Estado reiterou ainda o trabalho desenvolvido pelos jogadores e equipa técnica dos Mambas nesta fase de qualificação ao CAN. “Felicito os próprios Mambas, não só aqueles que estiveram em campo mas também os que representaram a equipa que se qualificou ao longo deste tempo. Não são todos que jogaram. Outros também fizeram a sua parte. Quero dar os parabéns a estes jovens.”

O trabalho do seleccionador nacional de futebol, Chiquinho Conde, não podia passar despercebido aos olhos de Filipe Nyusi.

É o primeiro moçambicano a estar numa posição de treinador que evoluiu no CAN, e depois como treinador a qualificar a selecção nacional,.

“Incontornável é a própria equipa técnica dirigida por Chiquinho Conde. Portanto, uma pessoa persistente que trabalhou debaixo de todas as pedras que nós lançámos quando a equipa não estava bem. Mas também cantamos alto quando tudo resulta bem. A persistência é importante para o desporto não só aqui mas em todo o lado”, observou o Chefe de Estado.

O Campeonato Nacional de Futebol, o Moçambola, mereceu também destaque por parte do Presidente da República, Filipe Nyusi.

“Há uma coisa que não podemos esquecer e agradecer: o próprio Moçambola. O Moçambola é que faz esta equipa. Os treinadores de todas as gerações, aqueles treinadores antigos que treinam e os que não treinam são os que constroem as nossas vitórias.”

Nyusi gostaria de ter sugerido à Federação Moçambicana de Futebol (FMF) um “slogam” para as camisetas dos Mambas no momento da consagração. “ Eu ostento a camisola dos Mambas que vem escrito ‘já está’ mas eu teria sugerido a ‘fase já iniciou’. Portanto, ainda temos muitos quilómetros por percorrer. Mas para percorrer estes quilómetros todos era preciso passar por essa fase. Eu quero, mais uma vez, felicitar a população moçambicana que está a vibrar. Gostaria de apelar à calma e nada de emoções. Não vamos exceder.”

⛲ O país 

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

DETIDO INDICIADO DE VIOLAR UM RAPAZ DE 12 ANOS EM XAI-XAI

 


Um jovem de 21 anos de idade encontra-se detido na segunda esquadra da Polícia da República de Moçambique em Gaza, indiciado de ter violado um menino de 12 anos numa residência.

O indiciado foi surpreendido pelos vizinhos no acto e terá se colocado em fuga. Diante das acusações o jovem confessa o crime, mas nega ter se colocado em fuga após o flagrante. 

A vítima era vizinho do jovem agora detido na cidade de Xai-Xai 

O Serviço Nacional de Investigação Criminal em Gaza avança como causa do crime o consumo de droga pelo jovem indiciado de violação, que tem passagens pela Polícia por consumo de drogas e vandalização de uma igreja.

Nas últimas semanas, a Miramar tem reportado casos de violação sexual, sobretudo de menores.


Fonte: TV Miramar

A entrevista que Rogério Zandamela nunca deu sobre gestão da politica monetária

 


O Governador do Banco de Moçambique deu, esta semana, uma aula inaugural aos doutorandos em estudos de desenvolvimento da Universidade Politécnica. O tema era “os desafios da política monetária num contexto de gestão decrises”, mas Rogério Zandamela acabou por responder às grandes questões que se levantam sobre a sua actuação enquanto gestor da política monetária na economia moçambicana, bem como os seus impactos na vida dos cidadãos. A seguir, colocaremos os tópicos e o que ele disse sobre eles.

Os motivos por detrás da acção antecipada e retristiva do Banco de Moçambique sobre a política monetária no país em caso de iminência de choques internos e externos

Primeiro, importa referir que, independemente do choque que origina a inflação, se é da procura ou da oferta, não importa, o impacto no poder de compra do cidadão é praticamente o mesmo. As camadas mais baixas não querem saber, só sabem que estão a empobrecer. Isso gera barulhos que, em alguns casos, os governos caem por não conseguirem gerirem o barulho.

No nosso caso, a política monetária é gerida de forma proactiva para conter os impactos desses choques sobre a inflação. No caso dos choques da oferta, a nossa actuação visa conter os efeitos de segunda ronda, ou seja, a repassagem dos seus efeitos para preços de outros bens e serviços na economia. O papel da política é justamente de evitar que os impactos da guerra não se expandam.

Quando o choque é da procura, a actuação da política monetária corresponde ao cenário padrão e visa conter o excesso de procura sobre a oferta.

Segundo, importa também referir que, maioria dos casos, a nossa economia está a ser afectada por múltiplos choques.

Perante situações do género, o Banco de Moçambique não deve permanecer indiferente, ou seja, ter uma postura passiva sob o risco de a inflação atingir níveis insustentáveis. Não é fácil. É um debate contínuo mesmo entre nós: “agimos agora ou agimos depois”. Não é uma coisa fácil, quando olhamos para os indicadores.

Entretanto, temos a consciência de uma coisa: a cada atraso da nossa actuação, o custo de correcção fica mais elevado. Por isso, é importante que o banco central seja proactivo, tomando, antecipadamente, as medidas correctivas, ajustando os isntrumentos de política ao seu dispor, de modo a ancorar as expectativas das famílias e dos agentes económicos.

Exemplos de choques que sem a resposta do Banco de Moçambique o país teria sucumbido

O primeiro foi o de 2016, onde se assistiu a uma rápida depreciação do Metical, atingindo 65% em Novembro, em termos acumulados no ano, que, por seu turno, se traduziu numa inflação anual de 26%, em igual período.

A rápida depreciação do Metical deveu-se ao elevado recurso do Estado ao financiamento bancário doméstico, gerando uma espiral de liquidez na economia, para compensar o corte da ajuda externa ao Orçamento, no âmbito das dívidas não declaradas. O choque das dívidas não declaradas foi antecedido de um choque dos preços externos das mercadorias em 2014 e 2015.

A resposta do Banco de Moçambique à aceleração da inflação foi o incremento da taxa de juro directora em 600 pontos-base, tornando a taxa de juro real positiva. O Banco de Moçambique também aumentou o coeficiente de reservas obrigatórias para os passivos em moeda nacional e estrangeira para 15,5% em finais de 2016.

Como resultado, a inflação anual desacelerou para um dígito emmenos de um ano, passando para 5.6% em Dezembro de 2017, contra 17% em igual período.

O segundo exemplo, é mais recente, onde se notou uma aceleração da inflação anual para ummáximo de12.1% em Agosto de 2022, vinda de uma média de 3% entre 2018 e 2020.

Conforme largamente comentado, tal resultou da ocorrência simultância de dois choques externos, com impacto inflacionário a nível mundial.

O défice na oferta de mercadorias, decoreente dos constrangimentos impostos pela COVID-19 e pelo conflito Rússia-Ucrânia, resultou numa escalada dos preços a nível globale também da inflação.

No caso de Moçambique, aos dois choques externos referidos acima, acresceu-se uma exemplo clássico de choque da procura… é mesmo, parece destino. Este foi consubstanciado no súbito aumento dadespesa pública decorrente da implementação daTabela Salarial Única, sem o correspondente aumento na receita pública. Esta despesa adicinal gerou uma pressão suplementar no financiamento interno e um aumento da liquidez bancária.

Perante esta multiplicidade de choques eos riscos que se impunham à dinâmica da inflação, o Banco de Moçambique teve de aumentar,não só a taxa de juro de política monetária, como também o coeficiente dereservas obrigatórias.

Com efeito, a taxa de juro de política monetária foi incrementada em 400 pontos-base cumulativos, entre Janeiro e Setembro de 2022, ou seja, de 13,25% para 17,25%,mantendo a taxa de juro real positiva.

Entretanto, a liquidez excessiva no sistema bancário,não só representava um risco para a eficácia do uso da taxa de juro como instrumento de política monetária, mas também um risco a estabilidade macro-financeira no geral. Era a liquidez que era maioritariamente apçlicada em títulos públicos, gerando liquidez adicional.

Foi assim que, para resolver o problema de excesso de liquidez, o Banco de Moçambique aumentou, igualmente, o coeficiente de reservas obrigatórias, que se situa actualemnte em 39,0% para os passivos emmoeda nacional e 39,5% para os passivos em modea estrangeira.

A inflação, por seu turno, desacelerou para 5.7% em Julho de 2023, de um pico de 12.1% em Agoosto de 2022.

Tabela Salarial Única é um choque?

Esse é um choque de procura, é um choque interno, que se está a associara choque externos de oferta. Tudo isso traz-se à mesa das dicussões sobre a nossa actuação. (Aconteceu num contexto em que) não havia o corresponde aumento dareceita pública em alguns casos,até com uma redução da receita. Essa é que éa realidade dos números, ninguém pode esconder e já se falou mito sobre isso?

A Tabela Salarial Única é implementada no contexto de outras reformasque se estãoa fazer na economia nacional que são a exigência do Fundo Monetário Internacional para que este voltasse ao apoio directo ao Orçamento. Entre estas reformas, inclui-se, por exemplo, a reformulação da dívida pública. O que dizer destas reformas?

A capacidade de implementar reformas de forma sustentável depende de ter recursos abundantes para sustentar esse crescimento. Neste momento, o país não estáa receber esses recursos. Estamos a receber recursos que são extremamente baixos. Não são, de modo nenhum, nem perto do que seria necessário para podermos alavancar o investimento que nos tire dessa armadilha.

Não temos controlesobre isso, mas temos de contar sobre sobre nós, rezando e esperando que aqueles que têm essa poupança, que estao cada vez mais relutantes a dipo-la para os outros, estejam connosco nesta parceria.

Porque isso liga-se facilmente a cansaço de reforma. “Estamos cansados de ser ajustados. Quando é que chegam os benefícios que vocês falam?”. Quando há esse financiamento, começa-se a ver esses benefícios. Então é essa mensagem que tentamos transmitir.

Eu disse, em Washington, nos Estados Unidos da América, aos colegas (do FMI) que o país está a implementar reformas com pouco financiamento, dançamos, investimos muito tempo esem isso é muito difícil implementarmos reformas, há uma responsabilidade colectiva nesse elemento.

Como é que pensa que o país deveria proceder para lidar com futuras crises?

Precisamos de poupar. Isso depende de nós. Uma coisa é que precisemos de ser ajudados,como falei agora, pedindo ajuda fora e é bom. Entretanto, temos de mostrar que, ao pedir ajuda, também estamos a poupar, isso é um sinalizador importante.

Num contexto em que, desde a indpendência, o país tem o défice, que o próprio governador referiu nesta palestra, um défice gémeo, consistente nas situação de o Estado não ter dinheiro para financiar o orçameento, o que causa défice também na conta corrente. Os dois “défices” andam juntos. De onde, então, virá o dinheiro para essa poupança?

As receitas esperadas da exploração do gás natural da Bacia do Rovuma e de outros minérios constituem uma oportunidade soberana que o país tem de acumular poupanças para fazer frente à ocorrência de choques na economia e contribuir para estabilizar o Orçamento do Estado. Isto pode ser feito coma criação de um Fundo Soberano com regras bem definidas e uma estrutura de governação transparente e funcional.

Temos fazer a nossa parte! Não basta andarmos aí nas capitais e pedir apoio. Eles vão querer ver de nós que estamos a fazer um esforço para sair desta armadilha e que precisamos de apoio com a poupança de outros países.

Falou aqui de quatro licções aprendidas ao longo deste tempo todo, nomeadamente, que i) a política monetária é eficaz, que ii) o ónus da política monetária é elevado quando outras políticas não actuam ou não são criadas as condições para se tornarem complementares, falou da iii) complementaridade e da iv) poupaunça. O Banco de Moçambique sente-se acompanhado por outros actores que intervêm na estabilidade macro-económica?

Apesar da tendência de se atribuir maior ónus à política monetária para resolver os problemas do crescimento económico, ela não pode ser vista como uma panaceia para todos os desafios.

Por exemplo, numa economia em que a dinâmica do sector privado está ancorada à actividade do sector público, como é o caso danossa, quando o sector público enfrenta em honrar seus compromissos com as famílias e empresas, todas a família ressente-se. O papel da política monetária em estimular a economia é limitado.

Um outro exemplo relaciona-se com os nossos padrões de consumo e investimento. A criação de capacidade de produtiva ao longo do tempo está associada a um maior investimento. Nosso caso, metade dos empréstimos concedidos pela banca são para o consumo.

Não é o Banco de Moçambique que vai resolver esses desafios. Porque muito tem a ver com equilíbrios políticos, decisões de natureza política e isso está claramento fora do âmbito de actuação do Banco de Moçambique. Outras instituições estão melhor equipadas (em termos legislativos) para lidar com estas situações. Elas têm de ser chamadas para assumir a sua responsabilidade perante esse grande desafio do país.

Especificamente, o que devia ser feito?

Resumindo, um crescimento duradoiro e abrangente depende da implementação de reformas estruturais profundas que possam complementar e fortalecer a actuação da política monetária, com destaque para: i) combate à corrupção, ii) fortalecimento das instituições, incluindo melhoria do regime de prestação de conta, iii) boa governação, iv) melhoria do ambiente de negócios e v) diversificação da base de crescimento da nossa economia.


Fonte:O país

OMS despede especialista em biossegurança por má conduta sexual


É o segundo especialista a ser demitido este ano por alegações de má conduta sexual que surgem na sequência de inquéritos internos levados a cabo pela Organização Mundial de Saúde.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) demitiu um especialista em biossegurança depois de um inquérito interno por má conduta sexual. No entanto, a defesa do trabalhador demitido a 6 de setembro, considerou a investigação uma campanha difamatória.

Os detalhes das acusações não foram revelados, avança a Reuters. Num e-mail enviado à agência de notícias, a porta-voz da OMS, Márcia Pole, disse apenas que o especialista foi “despedido da OMS após alegações de má conduta sexual contra ele”.

Não se conhece a identidade do especialista visado, uma vez que a lei suíça impede a identificação de pessoas acusadas de delitos, a menos que sejam muito conhecidas e haja uma necessidade real de o público conhecer os detalhes dos alegados atos.

A advogada do especialista disse à Reuters, esta quinta-feira, que o seu cliente já contestou as acusações de que está a ser alvo e que contestará também a demissão.

“Os processos contra o meu cliente foram ilegalmente baseados em alegações vagas e boatos, sem declarações factuais apoiadas em datas ou supostas palavras ou comportamentos que correspondam à definição legal de conduta imprópria”, referiu.

“Isto mostra o verdadeiro objetivo da campanha – difamar o meu cliente sem um acusador visível”, continuou.

Questionada pela Reuters, a porta-voz da OMS indicou que o funcionário foi despedido depois de uma investigação completa

Este não é o primeiro caso em que um funcionário da Organização Mundial de Saúde é demitido após acusações de má conduta sexual. Em abril deste ano, o médico Temo Waqanivalu, alto funcionário da OMS, foi demitido pelas mesmas razões. Em maio, soube-se também que Peter Ben Embarek, principal investigador da origem da Covid-19, tinha sido despedido no ano anterior por má conduta sexual.

⛲ Integrity 

Moçambique assina acordo de 500 milhões de dólares com agência norte-americana MCC

 


O Governo moçambicano vai assinar em 21 de setembro, em Washington, com a Millennium Challenge Corporation (MCC), o segundo compacto de financiamento, de 500 milhões dólares, na presença do chefe de Estado, Filipe Nyusi, anunciou aquela agência norte-americana.

De acordo com informação da MCC consultada hoje pela Lusa, a cerimónia de assinatura do Pacto de Conectividade e Resiliência Costeira de Moçambique está agendada para a capital norte-americana no dia 21 de setembro e contará ainda com a presença da presidente daquela agência de apoio externo do Governo dos Estados Unidos da América (EUA), Alice Albright, e do ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Ernesto Max Tonela.

“O Pacto de Conectividade e Resiliência Costeira de Moçambique é uma tentativa ambiciosa e inovadora de abordar os riscos multifacetados das alterações climáticas para os investimentos do Compacto da MCC. Único na conceção do ‘pacto’ é o foco em infraestruturas resistentes ao clima, no financiamento climático e no desenvolvimento costeiro, que visa fortalecer as economias locais dependentes da agricultura e das pescas, mas limitadas pela conectividade e pelo acesso fiável”, lê-se na mesma informação.

Acrescenta que este compacto de financiamento contará com “três projetos inter-relacionados que cumprem todos os critérios abrangentes de investimento da MCC”, promovendo “uma forte inclusão social, de género, juventude”, além de alavancar o investimento privado.

O conselho de administração da Millennium Challenge Corporation (MCC, agência de apoio externo norte-americana) aprovou em 28 de junho novo um compacto de financiamento, de 500 milhões de dólares (465,7 milhões de euros) para o Pacto de Conectividade e Resiliência Costeira de Moçambique.

A aprovação segue-se ao memorando assinado com o Governo em janeiro e “reafirma o compromisso da MCC em enfrentar diretamente as restrições ao crescimento económico através de soluções inovadoras”, anunciou na altura a organização.

O programa vai incidir no desenvolvimento da província da Zambézia, centro do país.

"Em Moçambique, estamos a implementar o pacto mais climático da MCC, uma combinação de infraestruturas de transporte resilientes, oportunidades de economia verde, economia azul e reformas políticas e institucionais para permitir um crescimento mais eficaz e a longo prazo”, detalhou a agência.

Est é o segundo pacto da MCC com Moçambique, depois de um outro no valor de 506,9 milhões de dólares (472,9 milhões de euros), concluído em 2013, e que apostou no abastecimento de água e saneamento, em questões de propriedade da terra, transporte e agricultura.

Desta vez, a aposta recai na melhoria das redes de transporte em áreas rurais, incentivar a agricultura comercial através de reformas políticas e fiscais e melhorar os meios de subsistência costeiros através de iniciativas de resiliência climática.

A MCC é uma agência financiada pelo Governo dos Estados Unidos da América que providencia subsídios por um período determinado a países em desenvolvimento.

⛲ Lusa 

Combatentes do ISIS em Moçambique estão a contrair HIV/SIDA das suas esposas e escravas


Em 16 de Agosto deste ano, o canal anti-ISIS publicou o que alegou ser uma circular interna do ISIS discutindo medidas tomadas para lidar com 'mulheres escravas' que sofrem de HIV⁄SIDA "na província do estado islámico de Moçambique". O documento foi emitido pelo Gabinete Al-Karrar, que faz parte da Direcção-Geral das Províncias do Estado Islâmico (ISIS), no servidor Rocket Chat operado pela Al-Qaeda, "O canal para expor os adoradores de Al-Baghdadi e Al-Hashemi".

O documento, que data de 9 de Janeiro do ano passado, foi reconhecido por um canal pró-ISIS Telegram e indica que os combatentes do ISIS em Moçambique estão a contrair HIV/SIDA das suas esposas e escravas.

Do Gabinete de Al-Karrar ao Governador de Moçambique

Dirigindo-se ao Wali ("Governador") da Província do Estado Islâmico de Moçambique, o documento em árabe apresenta respostas da liderança do ISIS a questões religiosas enviadas pelo wali e enviadas originalmente à liderança do ISIS em língua não árabe.

Diz: "Para: o honorável Xeque Al-Fadil, Wali do Estado de Moçambique, que Allah Todo-Poderoso o proteja.

Assunto: Respostas.

Que a paz, as bênçãos e a misericórdia de Allah estejam com você.

Louvamos a Allah, além de Quem não há Deus, e pedimos a Ele Todo-Poderoso que você esteja bem, saudável e satisfeito com Ele, Glória a Ele.

Tentamos traduzir as suas perguntas para árabe e escrevemos a tradução aqui para que você não entenda mal e, se cometermos um erro, [por favor] nos esclareça.

A primeira pergunta: 'Qual é a decisão sobre javalis e há alguma diferença entre ela e [a decisão sobre] suínos domésticos?" lê-se na primeira parte da primeira página. O resto da página foi desfocado digitalmente para ocultar a resposta à pergunta.

Prevalência do HIV/SIDA entre os membros do ISIS

Outra página da circular indica que alguns combatentes do ISIS em Moçambique e as suas esposas contraíram o Síndroma da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). O documento indica ainda que o grupo em Moçambique está a escravizar mulheres e a entregá-las aos combatentes como recompensa.

Discutindo sobre as medidas tomadas pela Província de Moçambique para lidar com os casos de SIDA entre os seus combatentes e residentes no território que controla, o documento diz: "Realizamos testes [médicos] às pessoas e descobrimos que algumas têm SIDA. O tribunal [do ISIS] decidiu que se o vírus for detectado num dos cônjuges, então deverá ser detectado no outro. Assim, o tribunal decidiu separar os cônjuges por um período de três meses antes de fazer novamente o teste. Se o [novo] teste der um resultado positivo para um dos cônjuges, o casamento é invalidado. No entanto, a mulher ainda deve observar o período de espera de três meses [que segue o divórcio de acordo com as leis islâmicas]. Depois disso, ela pode casar-se novamente com outra pessoa que tenha contraído a doença."

O wali salientou na sua pergunta que a decisão acima ainda não foi implementada e que está à espera de uma resposta da liderança do ISIS.

Abordando sobre escravas que sofrem de HIV/SIDA, ele disse: “Da mesma forma, estamos aguardando os exames [médicos] para as escravas, portanto ainda não os dividimos entre os irmãos”.

Todos deveriam fazer testes de HIV

Na sua resposta, a liderança do ISIS explicou: “Parece, e Allah sabe melhor, que esta doença chegou até você através das mulheres que vocês escravizam, por isso é necessário examiná-las antes de dividi-las entre os irmãos. Também deve aplicar-se aos irmãos e irmãs imigrantes, se você puder fazê-lo, e a divisão das escravas deve ser adiada até que você tenha certeza absoluta de que elas estão livres dessas doenças."

“Escravas com HIV/SIDA deveriam ser oferecidas como resgate ou mortas se se recusarem a converter-se como muçulmanas”.

A resposta explica ainda que as mulheres escravizadas deveriam ser convidadas a converter-se ao Islão e, se recusarem, “deveriam ser mortas”.

“Aquelas que se converterem ao Islão e forem confirmadas livres da doença podem ser oferecidas [aos membros do ISIS].”

Afirmou também que as escravas que contraíram o SIDA e concordaram em converter-se ao Islão podem ser libertas em troca de um resgate. Quanto às escravas que têm a doença, que se recusam a converter-se ao Islão, e nenhum resgate é pago por elas, a directiva da liderança do ISIS diz que “devem ser mortas”.

Observou que todas as mulheres não virgens deveriam fazer testes antes de serem entregues como escravas aos membros do ISIS.

“Quanto às virgens, a questão é diferente e não há nada de errado em casá-las e possuí-las”, afirmou.

A última página do documento mostra o selo da Direcção-Geral das Províncias do escritório Al-Karrar

⛲ Cartamoz 

Acidente de viação provoca 20 mortos queimados e fere outras três em CATANDICA

 

Acidente

O acidente de viação ocorreu às 16h de ontem, Dia da Vitória, no distrito de Báruè, na província de Manica. Da tragédia, 20 pessoas perderam a vida carbonizadas no interior de um minibus. Das vítimas mortais, duas eram crianças, dez homens e oito mulheres.

Além de mortes, o sinistro feriu três pessoas. A informação foi avançada, ontem, pelo administrador de Báruè.

“O carro capotou e pegou fogo, muitas pessoas focaram carbonizadas no carro e neste momento vimos 20 corpos que foram transportados para a morgue do hospital distrital de Catandica”, disse à Lusa, em declarações por telefone, o administrador distrital de Barué, naquela província, David Frank.

O acidente terá sido provocado por uma nuvem de fumo, resultante de queimadas descontroladas, que ao invadirem a estrada inibiram a visibilidade do condutor, que chocou com um camião de carga que circulava no sentido contrário, contou um sobrevivente.

⛲ O país 

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Mulher grávida morre carbonizada numa ambulância em Nhamatanda

 


Uma mulher com gestação complicada e na fase final, morreu carbonizada, na noite de ontem, no distrito de Nhamatanda, província de Sofala, quando a ambulância em que se fazia transportar incendiou e feriu outros pacientes e técnicos da saúde, que estão fora de perigo de vida

As primeiras horas da noite da última quarta-feira, foram trágicas no distrito de Nhamatanda em Sofala. Os técnicos de saúde do hospital local estavam a manusear a botija que continha oxigénio para auxiliar uma paciente com gestação complicada , dentro desta ambulância, e a botija explodiu. O fogo rapidamente propagou pela viatura onde já estavam acomodadas outros doentes com destino a Beira.

Os bombeiros locais foram acionados prontamente, mas a ineficiência dos mesmos não ajudou a salvar a gestante. Desesperados os familiares e funcionários do hospital tentaram com recurso a força humana apagar o fogo mas foi em vão. Os técnicos de saúde não conseguiram socorrer todos os doentes e a senhora gravida prestes a ser transferida para o HCB morreu carbonizada.

Dentro da ambulância estavam mais dois doentes e dois técnicos de saúde. O administrador do distrito de Nhamatanda, Adamo Ossumane, garantiu que os mesmos contraíram ferimentos ligeiros e estão no convívio familiar. O administrador afirmou que nesta quinta-feira será criada uma comissão para averiguar as causas do incendiado.

⛲ O País 

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Margarida Talapa submete queixa-crime contra edil de Nampula

 


O Edil de Nampula, Paulo Vahanle acusou, em viva voz, a ministra do Trabalho e Segurança Social, Margarida Talapa, de ter delegado alguém para o assassinar. Por entender que as acusações de Vahanle são pura provocação, Talapa decidiu submeter uma queixa – crime contra o mesmo.

A titular do pelouro do Trabalho e Segurança Social tornou público, na terça – feira, 05 de Setembro, que o presidente do Conselho Municipal de Nampula será chamado pelas instâncias jurídicas para provar as acusações contra si.

“Não respondo porque é provocação, vocês sabem muito bem que eu não sou esse tipo de pessoa e coloquei o caso às instâncias jurídicas. Esperemos que eles respondam e tragam a verdade”.

De lembrar que a Polícia da Republica de Moçambique (PRM) ao nível da província de Nampula jurou, através do seu porta-voz, Zacarias Nacute, que não houve nenhuma tentativa de assassinar o Edil de Nampula.

⛲ Evidências