A Frelimo, partido no poder em Moçambique, considerou que Daviz Simango, líder do MDM, terceiro partido moçambicano, e autarca da Beira, que morreu ontem vítima de doença, foi "um dirigente destacado na consolidação da democracia no país".
"Perdeu a vida um dirigente destacado na arena política nacional, que vinha desenvolvendo um papel profundo na consolidação da democracia moçambicana", declarou Roque Silva, secretário-geral da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo).
Roque Silva falava durante uma conferência de imprensa convocada a propósito da morte do líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e autarca da Beira, centro do país.
Roque Silva assinalou que Daviz Simango foi protagonista em vários processos políticos do país, contribuindo para o engrandecimento da democracia moçambicana.
Roque Silva enalteceu o papel de Daviz Simango na qualidade de autarca da Beira e membro do Conselho do Estado, como marcos do compromisso do político com a pátria.
"A perda de um líder político é sempre uma preocupação para todos nós", destacou, assinalando que o MDM saberá "organizar-se para enfrentar" a perda do seu presidente.
O secretário-geral do MDM, José Domingos, disse à Lusa que o partido recebeu a notícia da morte de Daviz Simango, aos 57 anos, pelas 11:00 (09:00 em Lisboa), através de fontes familiares, que confirmaram o falecimento numa unidade de saúde da África do Sul, durante a última madrugada.
Daviz Simango "teve complicações quando alguns familiares da sua residência foram diagnosticados com o novo coronavírus", mas a causa da morte deve ser determinada por fonte médica, sublinhou.
"Já na África do Sul, estava a mostrar bons sinais, mas acabámos perdendo o nosso grande líder, o fundador do MDM e presidente do conselho autárquico da Beira", disse José Domingos.
Simango tinha sido transportado em 13 de fevereiro por via aérea para uma unidade de saúde da África do Sul devido a um problema de saúde súbito, segundo anunciaram familiares.
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