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Quando Moçambique recua, Tanzânia avança em projectos de GNL



Quase três meses depois da suspensão, por força do terrorismo em Cabo Delgado, do projecto Mozambique LNG, pela Total, e numa altura em que o Projecto Rovuma LNG, liderado pela ExxonMobil, não tem data para a Decisão Final de Investimento, o Governo Tanzaniano recupera o projecto de Gás Natural Liquefeito (GNL) avaliado em 30 biliões de USD e que tinha sido colocado em banho-maria.


Citado a 05 de Junho corrente, pela Pumps Africa, o Ministro de Energia da Tanzânia, Medard Kalemani, afirmou que as obras de construção do referido projecto de GNL devem começar em 2023. O Governante Tanzaniano explicou que a decisão vem após a retoma das negociações com empresas, incluindo a Equinor ASA.


De acordo com o periódico, o Projecto Tanzânia LNG fora colocado de lado sob a administração do ex-Presidente da República, o falecido John Pombe Magufuli, com sua administração priorizando o Oleoduto de Petróleo da África Oriental para levar petróleo de Uganda ao porto de Tanga na Tanzânia.


“Esperamos concluir as negociações para um número de acordos governamentais e revisar os acordos de partilha de produção até Junho do próximo ano. O processo de compensação foi finalizado para abrir caminho para o projecto”, disse Kalemani, citado pelo jornal.


Para além do Projecto Tanzânia LNG, que vai explorar gás natural em alto mar, no sul daquele país, Kalemani disse ainda haver outro projecto de GNL a ser instalado.


“Estão em andamento as discussões sobre outra planta de GNL, que envolverá a construção de dois trens em terra que exportarão gás do país. Outros parceiros do projecto incluem Royal Dutch Shell Plc, Exxon Mobil Corp., Sophi Energy Ltd. e Pavilion Energy Pte Ltd. Uma rede de gasodutos para conectar e distribuir gás para mais de 10.000 casas e fábricas em Dar-es-Salaam também está sendo desenvolvida pelo Governo, disse Kalemani ao Pumps Africa


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