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Preços dos alimentos são os mais caros em 10 anos, países africanos em dificuldade.

 


Os preços globais dos alimentos têm vindo a subir consecutivamente e atingiram o pico mais elevado de dez anos, informou a agência de alimentos da ONU.

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), publicou, nesta quinta-feira, 11 novembro 2021, na sua sede em Roma, as “Perspetivas Mundiais da Alimentação” com os fatores que devem impulsionar o aumento dos preços dos cereais, transportes e abastecimentos agrícolas.

O relatório destaca que o comércio global de alimentos acelerou 14% em relação ao ano anterior 2020 e que a subida esteve 12% acima da previsão feita em junho 2021.

Apesar de uma “notável resiliência às interrupções durante a pandemia, a rápida subida de custos de produtos alimentícios e da energia são desafios significativos para os países e consumidores mais pobres”, já que estes gastam grande parte dos seus rendimentos neste campo de necessidades básicas.

A FAO ressalta que a alta é impulsionada pelos preços triplicados nos custos de transporte.

Nos países de baixos rendimentos espera-se um déficit alimentar causado pelos custos mais elevados de importação de alimentos, o que poderá causar ume menor importação.

O preço de alimentos básicos deve subir de forma acentuada em cereais, gorduras animais, óleos vegetais e oleaginosas, frutas e vegetais, produtos pesqueiros e bebidas.

As Perspetivas Alimentares da FAO indicam a alta prevista para os principais produtos alimentares, incluindo cereais, óleos vegetais, açúcar, carne, laticínios e peixes.

O relatório também alerta para um número crescente de países – agora 53 – onde as famílias gastam mais de 60 por cento dos seus rendimentos em necessidades básicas como alimentos, combustível, água e habitação.

A FAO adverte que o aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis pode ter um impacto altamente regressivo sobre os consumidores pobres e recomenda uma especial “vigilância” a esse respeito.

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