Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Berlim decidiu entregar tanques de batalha Leopard à Ucrânia, avançam vários meios de comunicação alemães. Deverá também autorizar a reexportação dos Leopard.
Berlim terá cedido à pressão dos parceiros e vai fornecer à Ucrânia tanques Leopard para combater as forças russas, avançaram esta terça-feira (24.01) vários meios de comunicação alemães, incluindo a revista Spiegel e a agência de notícias dpa.
A decisão já foi saudada por
Mateusz Morawiecki: "Não querem ajudar a Ucrânia"Foto: Nicolas Landemard/Le Pictorium/MAXPPP/picture alliance
Zelensky adotou uma linha especialmente dura, dizendo que a hesitação de Berlim estava a custar vidas ucranianas políticos, inclusive dos Verdes e liberais, do FDP, partidos que integram a coligação governamental. No entanto, o Governo ainda não confirmou a informação.
Segundo a imprensa, Berlim também vai autorizar que países como a Polónia e a Finlândia reexportem os tanques de fabrico alemão para a Ucrânia, revelaram fontes próximas do Governo.
Anteriormente, um porta-voz do Executivo federal confirmou apenas a receção de um pedido da Polónia para enviar tanques Leopard para Kiev. Os contratos estipulam que a Alemanha deve autorizar todas as exportações para países terceiros.
Medo de enviar tanques?
O chanceler alemão, Olaf Scholz, resistiu durante meses contra o coro internacional que o incitava a enviar os tanques para Kiev - não só do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, mas também de aliados da NATO e membros do seu próprio Governo de coligação.
O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, apelou esta terça-feira à Alemanha que desse uma resposta urgente ao seu pedido de fornecimento de tanques à Ucrânia.
"Espero que esta resposta da Alemanha venha mais depressa, porque a Alemanha está a atrasar, está a ser vaga e a agir de uma forma difícil de compreender", comentou Morawiecki.
"Vemos claramente que não querem ajudar a Ucrânia, que se está a defender. Significa medo? Ou uma apreensão incompreensível? Ou que acredita que é possível voltar a ter relações normais com a Rússia?", acrescentou.
"Apontar o dedo não é solução"
A chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, alertou, no entanto, que apontar o dedo aos parceiros não é solução.
"Sim, temos de fazer mais na defesa da Ucrânia; sim, temos de fazer mais na questão dos tanques. Mas o mais importante, e o crucial, é que o façamos em conjunto e que não entremos numa troca de acusações na Europa, porque estamos a combater numa guerra contra a Rússia e não contra nós próprios."
A Alemanha é um dos maiores fornecedores de armas da Ucrânia. Mas existe algum ceticismo na sociedade alemã quanto ao envio de tanques Leopard - muitos cidadãos temem o agravamento do conflito e que a Alemanha seja arrastada para a guerra.
O chanceler Olaf Scholz argumentou também que o envio de tanques deveria ser feito em sintonia com os Estados Unidos. Esta terça-feira, a imprensa norte-americana noticiou que a administração do Presidente Joe Biden está prestes a aprovar a entrega à Ucrânia de tanques M1 Abrams.
O porta-voz do Departamento de Defesa norte-americano, Pat Ryder, afirmou, no entanto, que, "de momento", os EUA não têm qualquer anúncio para fazer sobre as notícias do envio dos Abrams".
Na semana passada, o ex-Presidente russo, Dmitri Medvedev, alertou o Ocidente contra o envio de tanques para a Ucrânia, evocando a possibilidade de uma "guerra nuclear".
Quem mais deverá enviar tanques?
Entre os 14 Estados europeus que têm tanques Leopard, apenas a Finlândia e a Polónia manifestaram, até agora, publicamente a sua vontade de os entregar à Ucrânia.
Nenhum tanque pesado de concepção ocidental foi entregue à Ucrânia para combate defensivo contra as forças russas. Mas o Reino Unido comprometeu-se a entregar 14 tanques Challenger
Até agora, a Ucrânia recebeu apenas tanques de fabrico soviético que constavam do inventário dos países da NATO no leste europeu.
Fonte:Dw
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