Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Está detido um agente da Polícia da República de Moçambique acusado de violar uma menor de 14 anos na província de Gaza. O comandante provincial da PRM diz que o indiciado poderá ser processado disciplinar, criminalmente e expulso da corporação.
O crime de violação de uma menor de 14 anos por um agente da Polícia afecto à Protecção de Altas Individualidades ocorreu no calor das festas do fim do ano, 01 de Janeiro, na província de Gaza.
Já a ver o sol aos quadradinhos, o agente conta como tudo terá acontecido. “Eu não posso mentir. Estava mal. Estava embriagado. Peço perdão. Falhei. Eu não esperava que fosse dar nisso. Eu não estava fardado. O erro que cometi é que trazia cinto”, narrou o agente acusado de violação.
O agente disse aos jornalistas que sequer sabia que a menina era menor de idade e nega que foi encontrado pela população no acto sexual, conforme relatos. “Nós estivemos juntos ali. Ela é que me levou até ao local onde ficámos. Pegaram-me e tiraram-me a roupa por pessoas que estavam ali. Depois levaram aquela moça, colocaram-lhe debaixo (para dar a entender que naquele momento estava a violar a menor). Eu nem conheço tais pessoas e queriam matar-me”, detalhou, contando a sua versão dos factos.
Pai de três filhos, o jovem polícia diz estar arrependido. “Estou muito arrependido porque perdi emprego e muitas outras coisas. Estou na cadeia e toda a minha vida está parada. Estou muito arrependido”, sublinhou o agente da Polícia, com um tom carregado de tristeza.
A PRM em Gaza distancia-se do comportamento desviante do agente e diz que o mesmo será responsabilizado disciplinar e criminalmente, processos que podem culminar com a sua expulsão da corporação.
“Este vai levar um processo disciplinar a nível da organização e depois um criminal que vai ser decidido pela justiça. Todos os indivíduos que são alvo desse processo disciplinar e tenham uma condenação acima de dois anos são dispensados da organização. Contudo, vamos aguardar para que os processos sejam instruídos e cheguem ao fim. Ele já vai ao banco dos réus com agravantes por ser um agente da Polícia”, explicou Carlos Macuácua, chefe de Relações Públicas da PRM na província de Gaza.
O agente em causa está na Polícia há cinco anos e foi fruto do trigésimo quinto curso de formação dos homens da lei e ordem.
Fonte: O país
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