Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
Três haitianos-americanos e um colombiano foram extraditados nesta terça-feira para os Estados Unidos, por suspeitas de participação no homicídio do presidente haitiano Jovenel Moïse, em julho de 2021, anunciaram as autoridades norte-americanas.
Os quatro homens, que foram detidos no Haiti, serão apresentados na quarta-feira a um juiz federal em Miami, que apresentará as acusações contra estes, de acordo com um comunicado de imprensa do Departamento de Justiça.
Antes, outros três homens já tinham sido transferidos para os Estados Unidos, também associados ao homicídio.
Jovenel Moïse, de 53 anos, foi morto a tiro por um grupo armado na madrugada de 06 para 07 de julho de 2021, na sua residência particular em Porto Príncipe, sem a intervenção dos seus guarda-costas.
A sua morte agravou ainda mais o caos naquele pequeno e pobre país das Caraíbas.
A polícia haitiana deteve rapidamente cerca de quarenta suspeitos, incluindo cerca de vinte ex-soldados colombianos, recrutados segundo estes por uma empresa de segurança com sede na Florida, a CTU. A investigação esbarrou, depois, nas deficiências do sistema judiciário local.
A justiça norte-americana, competente para julgar as conspirações organizadas no seu território, assumiu a investigação.
Depois dos três primeiros suspeitos, foram agora acusados dois haitianos-americanos James Solages, de 37 anos, e Joseph Vincent, de 57 anos, bem como o colombiano German Rivera, de 44 anos, de "conspiração para cometer assassinato ou sequestro fora do solo americano".
Numa acusação separada, a justiça norte-americana acusou Christian Sanon, um homem de 54 anos que também tem dupla cidadania e detinha "ambições políticas" no Haiti, por "exportação ilegal de mercadorias dos Estados Unidos".
Em concreto, as autoridades norte-americanas acusam James Solages e Christian Sanon de terem discutido, durante uma reunião na Florida em abril de 2021, uma mudança de regime no Haiti.
No final da reunião, uma lista de armas, incluindo espingardas, metralhadoras ou granadas, foi partilhada e um mês depois, Christian Sanon encomendou os equipamentos para sua "milícia privada", uma força de cerca de vinte colombianos liderada por Rivera e que deveria garantir a sua segurança no Haiti.
Em junho, Sanon enviou cerca de vinte coletes à prova de balas para o Haiti sem cumprir as formalidades da alfândega norte-americana, irregularidades de que é agora acusado.
Ainda segundo o comunicado da justiça norte-americana, James Solages, Joseph Vincent e German Rivera encontraram-se em 06 de julho de 2021 perto da casa do Presidente para uma distribuição de armas e o primeiro anunciou que o objetivo da missão era matar Jovenel Moïse.
Christian Sanon incorre numa pena de 20 anos de prisão, enquanto os outros três homens podem ser condenados a prisão perpétua
Folha de Maputo
0 Comentários