Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Ação enquadra-se nos esforços de reconstrução de infraestruturas críticas destruídas no contexto da violência armada protagonizada por grupos armados na província de Cabo Delgado.
Os Estados Unidos da América (EUA) estão a financiar a construção de uma escola secundária com capacidade para 4.100 alunos, incluindo deslocados, na cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.
"Iniciamos oficialmente a construção de uma escola secundária que dará acesso à educação a 4.100 estudantes por ano", afirmou o embaixador dos EUA em Moçambique, Peter Vrooman.
Vrooman falava durante o lançamento da primeira pedra para a construção da infraestrutura, no bairro de Maringanha, na cidade de Pemba.
"Estamos empenhados em melhorar e reforçar o setor da educação na província de Cabo Delgado e apoiar o regresso de mais crianças moçambicanas à escola", realçou.
A ação enquadra-se nos esforços de reconstrução de infraestruturas críticas destruídas no contexto da violência armada protagonizada por grupos armados na província de Cabo Delgado, desde outubro de 2017.
A futura escola secundária terá 30 salas de aula, quatro blocos e espaços administrativos e recreativo.
"O distrito de Pemba tem sido um dos acolhedores [de pessoas deslocadas pela guerra], tendo atualmente cerca de 10 mil alunos deslocados internamente", afirmou a ministra da Educação e Direitos Humanos, Carmelita Namashulua.
Namashulua avançou que mais duas escolas secundárias serão construídas este ano na província de Cabo Delgado, no âmbito de um plano que prevê a edificação de 27 estabelecimentos deste nível, em todo o país.
"O Plano Económico e Social 2023 tem como meta a construção de 27 escolas secundárias em todo o nosso país", enfatizou a governante.
Carmelita Namashulua frisou que os grupos armados destruíram 104 escolas na província de Cabo Delgado.
A província enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul de região e na vizinha província de Nampula.
O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.
⛲ CM
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