Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse que a qualidade de formação dos principais actores da educação, com realce para os professores, constitui um dos factores críticos que afectam negativamente a qualidade do ensino no país.
Nyusi falava nesta segunda-feira, na abertura da primeira conferência nacional sobre educação de qualidade em Moçambique. Na ocasião, o chefe do estado disse que, apesar de 92 por cento dos professores possuírem formação psico-pedagógica, apenas cerca de 40 por cento destes possuem diploma de bacharel, para além de um maior número de docentes que leccionam no ensino superior sem o nível de pós-graduação.
Dados mais recentes indicam que, de 2013 a 2016, os resultados de crianças com competências em literacia reduziram de 6.3 por cento para 4.9 por cento. Outro dado que revela a baixa qualidade do ensino no país são as reprovações em massa.
Segundo Nyusi, estima-se que o número médio de anos que uma criança leva no nível básico para concluir a educação primária é cerca do dobro do que seria esperado e no ensino superior, a taxa média dos graduados está abaixo de 30 por cento.
"Este atraso na conclusão dos níveis aumenta os custos para as famílias, para a sociedade e também compromete a redução do rácio aluno-professor. Entretanto, apostar na formação contínua do professor pode ser um dos caminhos", frisou.
Por outro lado, o Presidente Nyusi mostrou-se preocupado pelo facto de quase 40 por cento da população moçambicana ser analfabeta, com maior enfoque para as mulheres.
"Actualmente a taxa de analfabetismo entre as mulheres é de 49,4 por cento e 27,2 por cento nos homens. É preciso reflectirmos porque é que isso está a acontecer, porque estes dados fazem com que a taxa de analfabetismo global no país seja de 39 por cento".
As províncias da Zambézia e Tete, no centro do país, e de Nampula, Cabo Delgado e Niassa, no norte, são as que apresentam a maior taxa de analfabetismo no país.
⛲ CARTAMOZ
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