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Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos

Governo promete pagar horas extras aos médicos a partir de Agosto

 


Em protesto contra as irregularidades detectadas na implementação da Tabela Salarial Única, atrasos nos pagamentos das horas extras e falta de melhores condições de trabalho, os médicos, encabeçados pela Associação Médica de Moçambique, iniciaram, no dia 10 corrente mês de Julho, uma greve nacional de 21 dias. No segundo dia da greve, Manuel Macabe, director adjunto dos Recursos Humanos no Ministério da Saúde, garantiu que o Executivo vai pagar as horas extras referentes aos anos 2022 e 2023 a partir de Agosto do corrente ano.

O Governo cumpriu apenas das 15 inquietações levantadas pelos profissionais da saúde. Face a falta de seriedade do Executivo, a Associação Médica de Moçambique (AMM) decidiu retomar à greve após suspensão em Dezembro para responder a demanda da quadra festiva.

Na qualidade de representante do Governo, o director adjunto dos Recursos Humanos no Ministério da Saúde, citado pela RM, reconheceu os atrasos no pagamento das horas extras e garantiu que a partir de Agosto “serão pagas as horas extras referentes a 2022 e 2023”.

Manuel Macabe entende, por outro lado, que ao invés da greve os médicos devem trabalhar com o Executivo e o Ministério da Saúde para que em conjunto se “ultrapasse as questões que foram colocadas na mesa de negociações pelos profissionais de saúde”

De lembrar que em Dezembro de 2022, os médicos que aderiram à greve foram alvos de processos disciplinares, sendo que alguns até sofreram cortes nos seus ordenados. Na presente greve, Milton Tatia advertiu que possíveis incumprimentos podem levar a classe a mudar de alguns pontos no seu caderno de reivindicações.

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