Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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O Ministério da Defesa russo anunciou que recebeu do grupo Wagner mais de 2.000 equipamentos militares, 2.500 toneladas de munições e 20.000 armas pequenas, graças ao acordo alcançado após a rebelião abortada em junho
"As Forças Armadas Russas, de acordo com o plano, estão a concluir a recepção de armas e equipamentos militares das unidades do Grupo Wagner" , nesta quarta-feira (12.07) o Ministério da Defesa da Rússia no Telegram, acompanhado de um vídeo que mostra veículos blindados e peças de artilharia.
Segundo o Ministério russo, o Grupo Wagner entregou "mais de 2.000 unidades de equipamentos e armas", incluindo tanques de guerra, sistemas de mísseis de lançamento múltiplo e mísseis antiaéreos, alguns deles novos, segundo a agência russa Interfax.
As autoridades de Moscovo informaram que "mais de 2.500 toneladas de munições diversas e cerca de 20.000 armas pequenas" Veículos blindados e tanques de batalha estão a ser transportados para campos de treino.
Os mercenários do Grupo Wagner, liderados por Yevgeni Prigozhin, realizaram uma tentativa de rebelião no final de junho que foi abortada quando uma coluna militar se aproximava de Moscovo para depor as chefias militares, em resultado de uma mediação do Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
Grupo paramilitar concordou em desarmar
Para evitar ser julgado por ameaça criminosa, uma organização paramilitar concordou em desarmar e entregar seu material militar às Forças Armadas Russas.
Ao abrigo do acordo, Prigozhin e alguns dos seus homens podiam transferir-se para a Bielorrússia, ou serem integrados nas forças regulares da Rússia.
Mas, até ao momento, os mercenários ainda não se apresentaram no acampamento que lhes é destinado na Bielorrússia, e , segundo um comandante do grupo Wagner, numa entrevista a um jornalista russo citado pela agência EFE, Prigozhin ofereceu férias aos seus soldados até agosto .
O grupo Wagner esteve na linha da frente desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, tendo assumido protagonismo na conquista de Bakhmut, na província de Donetsk (leste), na mais longa e sangrenta batalha desta guerra, à custa de baixas, entre a pressão aberta de Prigozhin de falta de apoio militar por parte de Moscovo.
Em 27 de junho, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin admitiu que o Grupo Wagner recebeu cerca de 922 milhões de euros do Estado Russo entre maio de 2022 e maio de 2023.
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