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Aluna da 10ª classe cria despertador automático para combater assaltos

 


Uma rapariga de 16 anos, aluna da 10 classe, criou um despertador automático, na cidade da Beira, que serve para detectar movimentos estranhos com vista a fazer face a onda de assaltos nas residências no bairro onde reside.

Chama-se Gizela Chimoio e é aluna da 10ª classe na Escola secundária Mateus Sansão Mutemba. Ela residente no bairro de expansão Ndunda II, onde tem sido palco de assaltos e roubos nas residências sem que os proprietários se apercebam.

Preocupada com a onda de assaltos no seu bairro, apesar de nunca ter passado por uma situação semelhante, Gizela criou o despertador.

De acordo com a criadora do aparelho, o sensor deve ficar montado num local estratégico da residência. Qualquer movimento estranho o despertador montado o mais próximo possível toca, chamando atenção para a existência de movimentos estranhos.

O desejo da criadora do dispositivo, cujo fabrico custou cerca de 1.300 meticais, usados para a aquisição de material, é a produção em massa e a venda na comunidade a preços bonificados.

A ideia de criar um despertador automático surgiu num clube de ciências da escola Mateus sansão Mutemba.

Para a escola Mateus Sansão Mutemba, a criação deste despertador por uma rapariga de apenas 16 anos de idade e da 10ª classe prova que as crianças têm conhecimento.

Na Sansão Mutemba existem outros clubes de actividades, nomeadamente de ambiente, cidadania, sociedade e de letras. E foi graças a estes clubes que na recente feira da cidade da Beira, ligada a ciências e tecnologia que quatro alunos desta escola foram apurados a fase nacional, incluindo Gizela Chimoio.

Humberto Esteves, um dos facilitadores do clube de ciência na Escola Secundaria Mateus sansão Mutemba, afirmou que os referidos clubes surgem para fazer face à problemática da qualidade de ensino.

Esteves terminou afirmando que a dedicação dos alunos desta escola demostra que os objectivos do processo de ensino e aprendizagem estão a ser alcançados.

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