Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
Pelo menos 44 pessoas morreram no país na atual época das chuvas, desde outubro.
Uma criança de sete anos morreu no domingo, após ser arrastada pela água da chuva na sequência de mau tempo no distrito de Montepuez, em Cabo Delgado, norte de Moçambique, disse esta terça-feira fonte oficial.
"Registamos o arrastamento, pelas águas da chuva, de um menor de sete anos que estava a brincar nas zonas ribeirinhas e acabou perdendo a vida", disse a administradora do distrito de Montepuez, Isaura Máquina, citada pela Rádio Moçambique.
Segundo a responsável, além da morte da criança, a chuva que se regista no distrito está também a condicionar algumas vias de acesso.
Pelo menos 44 pessoas morreram em Moçambique na atual época das chuvas, desde outubro, devido ao mau tempo, das quais 19 na província da Zambézia, centro do país, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD).
A presidente do INGD, Luísa Meque, advertiu em novembro que as calamidades naturais ameaçam 1,2 milhões de pessoas no país, enfrentando a instituição um défice de financiamento equivalente a 143 milhões de euros.
O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, apelou no final de setembro à preparação da população e das entidades para os previsíveis efeitos do fenómeno 'El Ninõ' no país nos próximos meses, com previsões de chuvas acima do normal e focos de seca.
Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, que decorre entre outubro e abril.
O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas dos ciclones Idai e Kenneth, dois dos maiores de sempre a atingir o país.
⛲: Correio da manhã
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