Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Ele estava no seu dia de folga num transporte público a caminho da casa para visitar a família
MOCÍMBOA DA PRAIA — A organização internacional de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) confirmou a morte de um dos seus membros no distrito de Mocímboa da Praia, província moçambicana de Cabo Delgado, na sequência de um ataque de insurgentes no sábado.
“Hoje estamos de luto. Perdemos um colega que, como todos os profissionais, estava totalmente empenhado em ajudar famílias deslocadas, muitas vezes enfrentando riscos significativos”, escreve a coordenadora-geral de MSF em Moçambique numa nota divulgada no site da organização.
Federica Nogarotto acrescenta que "hoje é um dia muito triste para nós e para as nossas equipas" e assegura que "estamos dando todo apoio à família do nosso colegaʺ.
A nota conta que "no último sábado durante um ataque na estrada entre Macomia e Pemba, perto de Mitambo, em Moçambique, um profissional de Médicos Sem Fronteiras (MSF) foi ferido durante seu dia de folga enquanto viajava em transporte público para visitar a família em Pemba".
Poucas horas depois, "o nosso colega faleceu enquanto recebia cuidados médicos, deixando sua mulher e cinco filhos".
A organização não revelou o nome do profissional que era motorista no projeto de MSF em Macomia e fazia parte da organização desde agosto de 2019.
Apesar da alegada melhoria da situação em Cabo Delgado, a organização diz na nota que temos vindo a citar que "está preocupada com a violência contínua no norte de Moçambique e ataques indiscriminados que matam e ferem civis em Cabo Delgado regularmente".
Os MSF lembram que desenvolvem "atividades em Cabo Delgado desde 2019, incluindo cuidados primários de saúde, saúde mental e apoio psicossocial, distribuição de itens básicos e atividades de promoção da saúde" e que, apesar deste incidente fatal, continuarão o seu trabalho.
Recorde-se que Mocímboa da Praia foi o primeiro local a ser alvo dos insurgentes, que mais tarde assumiram-se como estando ligados ao autodenominado grupo Estado Islâmico, a 4 de oububro de 2017.
Desde então, devido aos ataques, mais de quatro mil pessoas morreram e cerca de um milhão deixaram as suas casas.
Para enfrentar a insurgência, Moçambique pediu a ajuda do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral que enviaram tropas para a Cabo Delgado.
Nos últimos tempos, vários residentes têm regressado às suas áreas de residência, mas ainda registam-se ataques.
Apesar da organização dizer queo ataque aconteceu no sábado, há informações que terá sido na sexta-feira, 5.
⛲: VOA
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