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"Acabou, estamos deixando o Parque dos Príncipes"



O PSG está pensando em mudar de estádio. Nasser Al-Khelaïfi respondeu assim à prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que incluiu o estádio no patrimônio da cidade há alguns dias, o que dificulta a venda do mesmo.

Rodada 21

O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaïfi, anunciou nesta quinta-feira que o clube deixará o Parque dos Príncipes, cansado da recusa da prefeitura da capital em vender o histórico estádio onde a equipe joga.

"Acabou. Vamos sair do Parque dos Príncipes", afirmou Al-Khelaïfi após o Congresso da UEFA realizado em Paris, onde foi reeleito à frente da Associação Europeia de Clubes (ECA) e como membro do Comitê Executivo da UEFA.

Dois dias depois de a prefeita de Paris, a socialista Anne Hidalgo, conseguir aprovar uma moção inscrevendo o estádio no patrimônio da cidade, o que dificulta a sua venda, Al-Khalaefi aumentou o tom e considerou as negociações com a prefeitura encerradas.

"É muito fácil dizer agora que o estádio não está à venda. Nós sabemos o que queremos, perdemos anos querendo comprar o Parque dos Príncipes. Agora acabou, estamos indo embora", disse o mandatário.

Em declarações à ´France Info´, Al-Khelaïfi rebateu Hidalgo por terem perdido "8 anos", já que na época, pouco depois da compra do PSG por um fundo do Catar, ela não era tão contrária à venda do estádio.

"Se a prefeita tivesse esse discurso 8 anos atrás, o clube já teria procurado sair do Parque dos Príncipes", insistiu.

Fontes do clube indicaram que, a partir de agora, deixarão de trabalhar em qualquer projeto de reforma ou remodelação do estádio, construído em 1972 e com capacidade para 45.000 espectadores, o que afasta o PSG de outros grandes clubes europeus.

Acrescentaram que o projeto do PSG é para um século e não para os anos que dura um mandato de prefeito.

Desde a sua chegada a Paris, os catarianos buscaram expandir essa capacidade, pelo menos para 60.000 lugares, mas para investir no Parque dos Príncipes, colocaram como condição a possibilidade de adquirir o estádio, algo que inicialmente Hidalgo estava aberta, antes de mudar de ideia e mostrar o seu veto mais rigoroso.

A prefeitura é favorável a que o Catar pague pela expansão do estádio localizado a oeste da cidade, mas dentro de uma concessão plurianual, como a atual, pela qual paga 2 milhões de euros anuais até 2044.

As negociações entre as duas partes têm sido turbulentas e com numerosas declarações públicas interpostas. Não é a primeira vez que Al-Khelaïfi ameaça sair do Parque dos Príncipes, embora nunca tenha sido tão enfático.

O clube manifestou interesse em adquirir o Stade de France, localizado fora de Paris, na cidade vizinha de Saint-Denis, ao norte da capital, com capacidade para 80.000 espectadores, mas no final não participou do concurso aberto pelo governo francês.

Os meios de comunicação têm noticiado nos últimos meses que o PSG explorou terrenos nos arredores de Paris para construir um novo estádio.

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