Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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O adolescente, de 15 anos, foi alegadamente torturado até à morte, depois de ser encontrado numa residência supostamente a roubar, ao longo da madrugada desta quarta-feira , no bairro de Sangariveira, na cidade de Quelimane. O proprietário da residência acabou detido depois de se entregar à Polícia, negando as acusações de tortura contra o finado.
O detido, indiciado de morte do adolescente, tem 45 anos de idade. A imagem do finado, vista no local logo após ao sucedido, é chocante: Corpo todo sujo de areia, sem roupa, o que levanta muitas interpretações sobre as reais motivações da morte. O proprietário da residência onde adolescente de 15 anos foi encontrado sem vida no bairro é tido pela Polícia como principal suspeito de homicídio agravado. Mais ainda, o adolescente foi achado amarrado com sinais de tortura depois de alegadamente pretender assaltar a residência deste, de acordo com Sidner Lonzo, porta-voz da Ppolícia na Zambézia.
Segundo explica, quando as diversas equipas de perícia foram ao local, ficou difícil perceber se foi mesmo o cão que matou o adolescente. “Tudo indica que o adolescente foi torturado, basta ver que o corpo estava amarrado e apresentava sinais neste sentido, nomeadamente areia por todo o corpo, sem roupa etc, a incursão de um cão na acção ficou difícil de apurar”, disse o porta-voz.
A família do finado lamenta o facto de o corpo do seu familiar ter sido encontrado amarrado, sujo e sem vida. Eduarda Dinheiro, irmã da vítima, fez saber que, pelas indicações vistas no local, “o corpo amarrado é do meu sobrinho sem vida; sem se ter provado que roubou, embora tenha estado no quintal do senhor, é desolador. Esperamos que os que lidam com a justiça, façam o seu devido trabalho para o esclarecimento deste caso”, disse a irmã do finado.
O proprietário da residência em causa está detido e já foi lavrado o auto criminal que vai seguir às estâncias de administração da justiça. Falando ao nosso jornal, fez saber que em nenhum momento torturou o adolescente.
“O que acontece é que, quando me apercebo da situação, saí de casa para o quintal, vejo o adolescente a ser maltratado pelo cão de casa. Na sequência, procurei retirar o cão com ajuda do guarda, que também estava no local. Na sequência, o menino contou a que família pertencia e, de seguida, amarrei para não fugir e fui ao encontro da família do adolescente por sinal irmã. Quando chegámos à casa, deparámos com o finado sem naquelas circunstâncias e imediatamente tratei de vir me entregar à Polícia e por isso cá estou”, disse.
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