Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Três pessoas foram mortas em Cabo Delgado confundidas com terroristas. Trata-se de agentes de educação cívica eleitoral interpelados por “naparamas”, grupo que presta auxílio no combate ao terrorismo.
Não demorou muito para os acontecimentos mostrarem o contrário do que a porta-voz do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, Regina Matsinhe, prometera na manhã do passado dia 05 de Março de 2024, quando, em conferência de Imprensa, disse que havia condições para a educação cívica eleitoral e para o recenseamento em Cabo Delgado, província que se debate com ataques terroristas.
inco dias depois do início da campanha de educação cívica, três pessoas foram mortas, confundidas com terroristas, em Catupa, no distrito de Chiúre, como deu a conhecer o director do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral em Cabo Delgado, Cassamo Camal, que de imediato visitou o local.
“Sim, confirmo. Por acaso, estive lá esta manhã, para tentar perceber o sucedido, falar com as autoridades locais, nomeadamente o chefe do posto e a polícia local. Os agentes em serviço, lamentavelmente, foram interditados e depois mortos. Foram os “naparamas” que protagonizaram o acto e confundiram os agentes com insurgentes”, disse Cassamo Camal.
A direcção do STAE em Cabo Delgado afirma tratar-se do primeiro caso de género, desde que a província passou a registar ataques armados em 2017. Cassamo esclarece que “no passado, todos os processos que ocorreram não tiveram nenhum problema desta natureza”.
O director provincial do STAE em Cabo Delgado, Cassamo Camal, defende mais coordenação entre os educadores e as estruturas locais, de modo a evitar cenários idênticos.
“O apelo que nós gostaríamos de deixar às comunidades, ao Governo, aos chefes das aldeias, aos presidentes das aldeias, chefes de postos e localidades é que apoiem os jovens educadores cívicos, bem como brigadistas, recenseadores, porque, a partir do dia 15 de Março, vão entrar no terreno”, pediu.
É que sem o apoio destes agentes e líderes locais, nesta comunidade onde eles vão trabalhar e residir, “o trabalho deles não vai andar conforme a expectativa ou o esperado para poder recensear o universo pretendido ao nível dos distritos ou da província”, segundo Camal. Por isso, “pedimos muita colaboração, muita compreensão, para que não haja cenários do género”, apelou Cassamo Camal.
O distrito de Chiúre tem sido, nos últimos dias, palco de agitação, dada a alegada presença de terroristas, tendo forçado o encerramento de 40 estabelecimentos de ensino, seis deles reabertos depois.
Fonte: o pais
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