Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
Os funcionários públicos, em Angola, iniciam, hoje, a primeira fase da greve geral convocada pelas três centrais sindicais, que terá a duração de três dias, reivindicando aumentos salariais e redução dos impostos.
A greve geral vai decorrer em três fases, sendo a primeira de três dias, entre 20 e 22 de Março, a segunda de sete dias, entre 22 e 30 de Abril, e a terceira de 11 dias, entre 03 a 14 de Junho de 2024.
Segundo escreve a Lusa, após a auscultação aos trabalhadores, a Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), a União Nacional dos Trabalhadores Angolanos – Confederação Sindical (UNTA-CS) e a Força Sindical – Central Sindical (FS-CS) concluíram que o governo angolano não respondeu de forma satisfatória ao seu caderno reivindicativo e decidiram, em assembleia geral, avançar para uma paralisação total.
As centrais sindicais exigem, também, o reajuste do salário da Função Pública, na ordem de 250 por cento, e a redução do Imposto de Rendimento de Trabalho (IRT) em 10 por cento.
Os sindicatos garantem que os serviços mínimos serão cumpridos e mostram-se disponíveis para continuar com as negociações.
O MPLA, partido no poder desde 1975, manifestou-se solidário com os trabalhadores, mas contesta a aplicação de uma tabela salarial que coloque problemas à solvabilidade do Estado e às famílias, alertando para o aumento do desemprego.
As centrais sindicais começaram por exigir o aumento do salário mínimo dos actuais 32 mil kwanzas, equivalente a cerca de 2 mil 429 meticais, para 245 mil kwanzas, cerca de 18 mil 619 meticais, proposta “flexibilizada”, entretanto, para 100 mil kwanzas, ou seja, valor equivalente a 7 mil 599 meticais, redução do Imposto sobre o Rendimento de Trabalho para 15 por cento.
Diante destes dados, um representante, no conselho de administração do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) angolano, afirma que as “exigências” foram recusadas pelas autoridades em seis rondas negociais.
⛲ Folha de Maputo
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