Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Há ainda registo de 45 técnicos de educação afetos aos serviços distritais e 21 na direção provincial de Educação que também contraíram conjuntivite hemorrágica.
Um total de 544 professores de várias escolas da província de Sofala, centro de Moçambique, contraíram conjuntivite hemorrágica, surto que está a afetar o país, e uma escola teve de encerrar, anunciaram esta sexta-feira as autoridades locais.
"Nós temos uma plataforma em que todos os dias fazemos atualização de dados em todos os distritos (...). Temos 13.165 alunos infetados e 544 professores", disse hoje Sarita Chinai Fainde, Coordenadora do Departamento de Nutrição e Saúde Escolar da direção provincial de Educação de Sofala.
"No caso de uma escola que encerrou, temos uma equipe a trabalhar no assunto", avançou a responsável, em declarações aos jornalistas na Beira.
Há ainda registo de 45 técnicos de educação afetos aos serviços distritais e 21 na direção provincial de Educação que também contraíram conjuntivite hemorrágica.
"Como setor da educação, estamos cientes da existência deste problema de conjuntivite e a direção provincial tem participado em alguns encontros com o setor da saúde para debater como podemos prevenir este surto", frisou.
Também esta sexta-feira o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, alertou, em Maputo, que o surto de conjuntivite que afeta várias regiões do país está a condicionar a produtividade das empresas.
"A emergência do surto de conjuntivite está a afetar a produtividade laboral. As empresas têm estado a dispensar os funcionários afetados, que ficam mais de 15 dias em casa, afetando o desempenho das empresas", disse Vuma, ao intervir em Maputo na primeira sessão plenária ordinária da Comissão Consultiva do Trabalho, que também junta o Governo.
O Ministério da Saúde indicou recentemente que aumentaram para aproximadamente 17 mil os moçambicanos infetados pelo adenovírus que causa a conjuntivite hemorrágica, particularmente nas províncias de Nampula e de Sofala.
"As empresas são parte da sociedade, e como tal, têm responsabilidades, não somente pelo facto de o recurso mais precioso ser o trabalhador, mas também pelas famílias que são o garante do mercado para os produtos por si produzidos. Nesta senda, em jeito de solidariedade face à conjuntivite hemorrágica que está a afetar a nossa população, queremos apelar que a comunidade se una, e estejamos atentos às diretrizes emanadas pelas autoridades de saúde para mitigar a propagação deste mal e proteger a saúde de todos", apelou Vuma.
Em 11 de março, segundo dados oficiais, pelo menos sete províncias moçambicanas tinham casos de conjuntivite, a maior parte dos quais em Nampula, no norte de Moçambique. Entretanto, só no Hospital Central da Beira, província de Sofala, a maior unidade de saúde do centro do país, registava-se um acumulado de 2.800 casos de conjuntivite até 19 de março.
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